Blocos de reggae fortalecem a cultura no carnaval maranhense
O reggae tem sido uma parte fundamental do Carnaval em São Luís e em outras partes do Maranhão, como em São José de Ribamar, Rosário e Cururupu. No entanto, é evidente que a cultura reggae precisa de mais apoio e reconhecimento. São Luís é conhecida como a Jamaica brasileira e a capital do reggae no Brasil, refletindo a forte presença desse movimento no estado.
Um dos blocos mais tradicionais é o GDAM, que completou 18 anos de história, tradição e atividades sociais nas comunidades. Com grandes atrações como Ronny Green e Sly Foxx, o GDAM celebrou a diversidade musical do reggae.
Este ano, São Luís viu pela primeira vez o Bloco Jamaica Brasileira, um sonho realizado por George Castro, com atrações internacionais e locais, incluindo Honey Boy, DJs e bandas maranhenses.
O Bloco Somente Roots, fundado em 2017 por Gerson Andrey e Araci Silva, é um dos destaques do Bairro da Fialho, reunindo grandes nomes do reggae de São Luís a cada ano.
Fora de São Luís, o Bloco Personalidades do Reggae, criado em 2019, ganhou destaque em São José de Ribamar, apesar das restrições da pandemia, e em 2023 saiu às ruas credenciado pela prefeitura, comandado por Ailson Massarona.
Para encerrar, o Bloco Afro Reggae, com 20 anos de tradição, tem sido um sucesso em Rosário (MA), arrastando multidões desde 2004.
Apesar desses esforços, a falta de apoio é evidente. São Luís tem ficado de fora de shows internacionais, e os produtores locais lutam para promover eventos sem patrocínio, como eu mesmo já experimentei ao enviar projetos sem receber resposta. A cultura reggae merece mais atenção e suporte para continuar prosperando no estado.