O adiamento da estreia de “One Love”, a cinebiografia de Bob Marley, foi anunciado pelo Paramount Pictures. Anteriormente agendado para 12 de janeiro, o filme agora está programado para chegar aos cinemas em 14 de fevereiro, conforme informado pelo Deadline.
No filme intitulado “Bob Marley: One Love”, Kingsley Ben-Adir interpreta o papel do cantor, enquanto Lashana Lynch representa sua esposa, Rita Marley.
O primeiro trailer destaca a vida turbulenta e o legado de Bob Marley, incluindo momentos desde o início de sua carreira na Jamaica até sua ascensão à fama mundial. O trailer mostra o cantor durante apresentações e alguns dos conflitos que ele enfrentou nos bastidores, incluindo a tentativa de assassinato de Marley, da qual ele sobreviveu.
A produção, dirigida por Reinaldo Marcus Green, de “King Richard: Criando Campeãs”, e protagonizada por Kingsley Ben-Adir, de “Invasão Secreta”, explora a ascensão do artista jamaicano à fama e sua vida até sua morte em 1981, aos 36 anos, vítima de câncer.
O lendário ícone do reggae, Burning Spear, demonstrou sua generosidade ao estender uma mão amiga à Escola Infantil St. Ann’s Bay, que sofreu graves danos em um incêndio há dois meses. Através de sua representante na Jamaica, Mytania Samuels, Spear fez uma doação notável para apoiar a reconstrução da instituição.
A escola, que atende a 171 alunos com idades entre dois e seis anos, expressou sua sincera gratidão pelo gesto solidário de Burning Spear, que é nativo de St. Ann’s Bay. Os reparos já estão em andamento, e ela retomou suas atividades para o novo período letivo.
Burning Spear não é estranho a atos de generosidade em relação à sua comunidade. Ele tem consistentemente desempenhado o papel de filantropo, oferecendo apoio financeiro a escolas e outras instituições em St. Ann que necessitam de assistência. Seu compromisso com a melhoria da vida das pessoas em sua região é digno de aplausos.
Burning Spear virá ao Brasil em novembro para duas apresentações únicas, com São Paulo e Bahia sendo destinos em sua rota.
O renomado produtor de reggae e dancehall, King Jammy (Lloyd James), mergulhou em seu vasto arquivo de gravações e está ressuscitando o catálogo lendário de Gregory Isaacs dos anos finais das décadas de 1980 e 1990. Ele reuniu uma incrível mistura de veteranos, incluindo Shaggy, Sean Paul, Bounty Killer, Junior Reid, Alborosie e Ras Shiloh, junto com os novos talentos Projexx, Aza Lineage, Ras Demo e Flinix, para revitalizar as músicas atemporais de Isaacs.
O projeto estará disponível em todas as plataformas de streaming a partir de 6 de outubro de 2023. Além disso, os fãs têm a oportunidade de adquirir o LP em vinil e o CD, que já estão disponíveis para compra.
Prince Jammy, cuja carreira teve início na década de 1980, desempenhou um papel inestimável no desenvolvimento da música dub e na produção de reggae. Ele refinou suas habilidades de mixagem ao lado de seu mentor, King Tubby, nos anos 70.
Para King Jammy, Gregory Isaacs é um dos cantores mais notáveis e prolíficos da história da música jamaicana. O legado duradouro de Isaacs continuará a ecoar ao longo da história da música.
Bob Marley continua a ser uma figura musical incontestável no Brasil, mesmo 42 anos após seu falecimento prematuro aos 36 anos, em 11 de maio de 1981, vítima de câncer. De acordo com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), a música “Is The Love” mantém sua posição inabalável como a canção mais tocada do artista jamaicano no país, liderando esse ranking por uma década.
Além do sucesso contínuo de “Is The Love”, o Ecad revelou que Bob Marley é autor de 639 obras musicais e que seu legado é composto por impressionantes 1.894 gravações. Surpreendentemente, a música “Is The Love” também ocupa o segundo lugar entre as mais reinterpretadas de sua autoria, empatando com “Three Little Birds”, enquanto a canção mais reinterpretada é “I Shot The Sheriff”.
As músicas mais executadas no Brasil, de Bob Marley, incluem:
1. Is The Love 2. Three Little Birds 3. Don’t Matter 4. Get Up Stand Up 5. Could You Be Loved 6. I Shot The Sheriff 7. Redemption Song 8. Stir It Up 9. Waiting In Vain 10. Buffalo Soldier
As mais regravadas, de autoria de Bob Marley
1. I Shot The Sheriff 2. Is The Love e Three Little Birds 3. Redemption Song 4. Could You Be Loved 5. Jamming 6. Get Up Stand Up 7. Waiting In Vain 8. Lively Up Yourself e Duppy Conqueror 9. Natural Mystic 10. Stir It Up
Todas essas canções, sem exceção, fazem parte da programação dos programas Reggae Point e Vibe da Mirante FM.
Reggae, soul, funk e punk se unem para criar a sonoridade inconfundível do quinteto The Aggrolites, sediado em Los Angeles, EUA. Após um longo período, a banda está de volta ao Brasil em novembro deste ano, trazendo consigo sua energia contagiante. Dois shows imperdíveis já estão confirmados: dia 15/11 em São Paulo (SP), no Fabrique Club, e dia 19/11 em Curitiba (PR), no Basement Cultural.
Desde sua fundação em 2002, o The Aggrolites tem sido uma referência global no rocksteady e early reggae. Seu estilo único é conhecido como “dirty reggae” devido à habilidosa fusão de gêneros musicais.
A banda teve início como grupo de apoio do influente músico jamaicano Derrick Morgan, que desfrutou de grande sucesso nas décadas de 1960 e 1970 e ainda é uma figura proeminente no cenário musical. O legado de Morgan adiciona um peso adicional à história do The Aggrolites, enriquecendo sua trajetória musical.
Durante minha turnê pelo norte do Maranhão, acabei perdendo o show inédito da talentosa cantora JC Lodge. No entanto, mesmo estando distante, fiz questão de apoiar a divulgação do evento, pois acredito fortemente em iniciativas como essa. Gostaria de destacar a incrível atenção que recebi por parte dos membros da Resistência Reggae, que se esforçaram para manter-me informado sobre tudo o que estava acontecendo. Um agradecimento especial ao João Neto, que intermediou um breve encontro com a cantora em um hotel de São Luís.
Nesse encontro, tive a oportunidade de observar de perto tudo o que já tinha ouvido falar sobre June Lodge: uma pessoa simples e extremamente atenciosa, assim como seu marido, Errol O’Meally, que também é seu empresário e irradia um carisma impressionante. Apesar das várias perguntas que tinha em mente, para não prolongar muito o encontro, decidi questioná-la sobre sua experiência de trabalho com Peter Tosh, especialmente considerando que haviam se passado 36 anos desde a data de sua morte em 11 de setembro. A resposta de June Lodge foi reveladora:
Eu: Como foi trabalhar com Peter Tosh? JC Lodge: Peter Tosh era incrivelmente profissional e tinha uma visão musical precisa. Embora não fosse particularmente amigável e não sorrisse muito, era uma pessoa simples. Lembro-me de vê-lo comendo em uma cuia no estúdio, o que me impressionou; eu até quis uma cuia para mim também. No entanto, tivemos um pequeno contratempo relacionado ao pagamento, e meu gerente teve que ser muito firme para garantir que recebêssemos o pagamento alguns dias após o trabalho. Isso não foi tão positivo, mas era típico de Peter. Ele era um artista extremamente talentoso, e tenho grande respeito por ele.
Em seguida, perguntei a June Lodge sobre seu artista de reggae favorito:
Eu: Quem é seu artista de reggae favorito? JC Lodge: Eu não tenho um favorito específico. Tenho muitos artistas favoritos, e novos talentos continuam surgindo, então minha lista de favoritos nunca para de crescer.
Também quis abordar o sucesso de suas músicas “To Love Somebody” e “Someone Loves You Honey” no Maranhão:
Eu: “To Love Somebody” e “Someone Loves You Honey” são suas músicas mais tocadas no Maranhão. Como você recebeu essa informação? JC Lodge: Ficamos surpresos ao descobrir o quão popular minha música é no Maranhão. O entusiasmo de vocês significa muito para nós, e estamos considerando investir mais na promoção da música, até mesmo a possibilidade de criar um vídeo. Sua paixão pela nossa música é verdadeiramente inspiradora, e mal podemos esperar para compartilhar mais novidades com vocês. Fiquem atentos para atualizações emocionantes.
E para finalizar, uma mensagem de June Lodge para seus fãs em São Luís:
JC Lodge: Agradeço do fundo do meu coração por todo o amor que vocês têm demonstrado e pelo apreço pelo meu trabalho. É para isso que vivo, para criar música que as pessoas apreciem. É uma alegria saber que vocês estão gostando. Muito obrigada! E por favor, saibam que estou sempre trabalhando em novas músicas. Visitem JC Lodge Music no YouTube, onde encontrarão ainda mais canções minhas para amar, espero.
Durante nossa conversa, também tive a oportunidade de conversar com Errol O’Meally sobre sua canção “Make It To You” de 1983, que ele escreveu. Perguntei se a música se referia ao relacionamento dele com JC Lodge, ao que ele respondeu que não. Era apenas uma mensagem sobre como podemos ser melhores para alguém que amamos de verdade. Ao final, fui presenteado com um CD autografado da cantora e um LP contendo seu novo single, que vocês podem ouvir em primeira mão no Reggae Point da Mirante FM.
O reggae fez sua entrada em São Luís no início da década de 70 e gradualmente se tornou parte integrante da cultura maranhense. Inicialmente, encontrou um lar na periferia da cidade, onde desenvolveu características distintas na versão nacional, incluindo a dança coladinho e a sonorização pelas potentes radiolas (conhecidas como soundsystem na Jamaica).
Após mais de 50 anos desde sua chegada, São Luís conquistou oficialmente o título de Capital Nacional do Reggae, graças à promulgação da Lei 14.668, que foi publicada no Diário Oficial da União em 12 de setembro.
O reggae, originário da Jamaica no final dos anos 60, é conhecido por seu ritmo alegre e dançante, bem como por suas letras que abordam temas como discriminação racial, religião, problemas sociais, política e amor. Essas influências chegaram aos maranhenses através das ondas curtas das rádios caribenhas e por meio dos marinheiros que desembarcavam no Porto do Itaqui.
A história do reggae em São Luís é rica em detalhes fascinantes, muitos dos quais compartilham semelhanças com o país caribenho, principalmente em relação à sua origem africana.
É importante destacar que São Luís abriga uma próspera cadeia produtiva relacionada ao reggae, e a esperança é que esse reconhecimento oficial beneficie positivamente aqueles que realmente dependem desse movimento. Atualmente, muitas vezes, não se recebe o apoio necessário para fortalecer o movimento em sua totalidade.
São Luís já começa a se preparar para o evento anual que homenageia o lendário cantor jamaicano Gregory Isaacs, tão adorado na “Jamaica Brasileira” quanto o icônico Bob Marley, o rei do reggae. Indiscutivelmente, Gregory Isaacs é o cantor de reggae mais celebrado nas festas e nas rádios do Maranhão. Este ano, a 12ª edição do Tributo a Gregory Isaacs: Homenagem ao Papa do Reggae está marcada para o dia 12 de novembro e terá como palco a Choperia Marcelo, localizada no bairro da Forquilha. O evento disponibiliza uma camiseta personalizada que exibe imagens emblemáticas do cantor em diferentes fases de sua vida, bem como representações de singles que o consagraram em nossa região, acompanhadas das cores simbólicas do reggae. As camisetas já estão disponíveis para compra, e mais informações podem ser encontradas aqui.
O Tributo a Gregory Isaacs já deixou sua marca em algumas das casas de reggae mais icônicas da ilha e, este ano, encontra sua nova morada na Choperia Marcelo. Prometem-se 12 horas de homenagens ao “Cool Ruler” do reggae, com um repertório recheado de clássicos jamaicanos de outros artistas. O evento tradicional está agendado para começar às 14 horas e contará com a presença de atrações de destaque, incluindo DJ Waldiney, Dread Silver, Sandra Marley e a estreia no palco do Tributo Oficial das equipes de DJs: Super Memory Vinil e os Irmãos Metralhas. Uma estrutura de grande porte será montada para receber o público, que tem comparecido fielmente em todas as edições e contribuído para elevar ainda mais o status das homenagens ao artista jamaicano. O Tributo a Gregory Isaacs já contou com grandes atrações, como a extinta equipe Mega Vibes, Capital Roots e até mesmo o filho de Gregory, Kevin Isaacs.
Gregory Isaacs nos deixou aos 59 anos, após uma batalha de um ano contra o câncer de pulmão. Suas letras românticas o destacaram como uma figura proeminente no mundo do reggae. Iniciando sua carreira de gravação na adolescência, ele alcançou a fama nos anos 1970 com sucessos como “Love is Overdue” e “All I Have Is Love”.
Em 1982, lançou uma de suas maiores músicas, “Night Nurse”, que até ganhou uma versão pelo grupo “Simply Red”. Durante sua carreira, Isaacs enfrentou problemas legais devido ao vício em cocaína, uma droga que ele descreveu em entrevistas como “uma grande escola, mas que cobra o preço mais alto”.
Isaacs deixou um legado impressionante na cena do reggae, gravando dezenas de álbuns ao longo de sua carreira, com seu último lançamento em 2008, o álbum “Brand New Me”.
Seu último show em São Luís foi em 2009, ao lado de John Holt.
No último sábado, dia 09, a cantora JC Lodge realizou seu primeiro show no Brasil, e o público de São Luís foi incrivelmente receptivo no Resistência Reggae Festival. Não faltaram seus maiores sucessos, como “Make It To You”, “To Love Somebody” e “Someone Loves You Honey”, que emocionaram a todos.
June Lodge expressou sua gratidão pela calorosa recepção que recebeu em São Luís e pela incrível energia do público durante o show, onde todos se uniram para cantar suas músicas. Para ela, aquela noite foi simplesmente maravilhosa e não pode ser colocada em palavras.
A cantora foi acompanhada pela banda Capital Roots, que também brilhou, junto com a cantora Regiane Araújo.
João Neto, membro do Resistência Reggae, destacou que, apesar dos desafios enfrentados, o público valorizou o espetáculo, demonstrando a força do reggae na ilha e a viabilidade de realizar eventos desse porte.
Além disso, o Resistência Reggae Festival prestou uma comovente homenagem a DJ Junior Black, que nos deixou recentemente aos 60 anos, vítima de um infarto.
São Luís, com orgulho, recupera seu lugar no cenário de grandes shows internacionais, e essa experiência, sem dúvida, fortalecerá ainda mais a cena reggae na capital maranhense.
JC Lodge chegou a São Luís na tarde desta quinta-feira, 07, às 15h45, desembarcando no Aeroporto Internacional Hugo da Cunha Machado. A cantora britânica é a atração principal do Resistência Reggae Festival e marca presença de forma inédita na cidade.
A DJ Helena Melo, uma grande admiradora da artista, teve a honra de recepcioná-la nesta tarde e compartilhou suas emoções ao conhecê-la:
“Até agora estou em êxtase com a simplicidade e atenção dela com todos. Ela ficou muito feliz com a recepção, me chamou de ‘sister brasileira’. Com certeza, esse momento marcará minha vida como regueira. Foi mais um sonho realizado, e só tenho a agradecer a Deus pelas oportunidades!”
Helena Melo, que também é atração do Festival, está convencida de que o show de JC Lodge será emocionante:
“Estou muito feliz, e tenho certeza de que o show também será emocionante”, concluiu Helena Melo.
JC Lodge está no Brasil para uma breve turnê inédita, com seu primeiro show agendado para este sábado, 09, no Spazzio Cohatrac, a partir das 18h, e outro no dia 16 em Belém, ao lado do ícone Eric Donaldson.