Morre Ronnie ‘Bop’ Williams, aos 78 anos

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No dia 18 de abril, aos 78 anos de idade, faleceu o renomado guitarrista, compositor e produtor jamaicano Ranford Williams, conhecido artisticamente como Ronnie ‘Bop’ Williams. A notícia do seu falecimento só foi divulgada recentemente, em 10 de julho, pelo jornalista Nicholas Jennings.

Ronnie ‘Bop’ Williams sucumbiu devido a complicações do diabetes e infecção generalizada, após ser internado. Nascido em Spanish Town, Jamaica, em 8 de novembro de 1942, ele deixou uma marca indelével na história da música ao contribuir para a evolução e popularização do reggae em todo o mundo.

Sua carreira musical foi marcada por colaborações significativas, incluindo trabalhos com ícones como Bob Marley, Jimmy Cliff, Johnny Nash e Toots And The Maytals. Além disso, ele desempenhou um papel crucial nos estúdios, trabalhando para figuras proeminentes como Duke Reid, Bunny Lee e Lee Perry, assim como para gravadoras notáveis, incluindo Trojan e Treasure Isle. A guitarra de Ronnie ‘Bop’ Williams fez parte de várias composições de sucesso, notavelmente em músicas como “Small Axe”, “Kaya”, “Trenchtown Rock”, “Sun Is Shining” e “Don’t Rock My Boat”, de Bob Marley.

Seu legado musical também se estendeu à icônica faixa “The Liquidator”, de Harry J All Stars, que se tornou um hino do futebol inglês. Em São Luís, suas contribuições foram aclamadas, com singles como “Cecilia”, “Tenderness” e “Little Boy”, presentes na coletânea “I Can’t Resist Your Tenderness”, de Ginger Wiiliams, com sua assinatura.

Até sua partida, Ronnie ‘Bop’ Williams residia em Toronto, Canadá, junto com sua esposa e cinco filhos. Sua influência perdurará através de sua música e das marcas que deixou na cena musical global.

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“Reggae Agarradinho” pode virar Patrimônio Cultural Imaterial do Maranhão

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Há quatro décadas atrás, Bob Marley, já considerado sem esperança pelos médicos, regressava da Alemanha para a Jamaica, visando passar seus derradeiros momentos ao lado da família. No entanto, em seu percurso de regresso, ele acabou sendo hospitalizado de forma urgente em um centro médico de Miami, onde veio a falecer em 11 de maio de 1981, aos 36 anos, vítima de um câncer.

No contexto brasileiro, o dia 11 de maio foi designado como o Dia Nacional do Reggae, uma homenagem à memória do músico. Desde os anos 1970, a música reggae originária da Jamaica influenciou diversos estilos musicais, comportamentos e estéticas por várias regiões do país. Entre essas localidades, São Luís do Maranhão é frequentemente comparada à “Jamaica brasileira”, devido à concentração de espaços onde se ouve o ritmo jamaicano e se pratica a dança em par, conhecida como “agarradinho”.

A tradicional dança do reggae no Maranhão, um aspecto distintivo da cultura local, está em vias de ser reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial. No Dia Nacional do Reggae, o Museu do Reggae do Maranhão apresentou a proposta para o tombamento dessa tradição no Livro de Registro das Formas de Expressão, conforme previsto na Lei nº 10.514, datada de 05 de outubro de 2016.

A avaliação da proposta caberá ao secretário de Estado da Cultura, Anderson Lindoso, que decidirá se a encaminha para aprovação junto ao governador Flávio Dino. Lindoso ressaltou que o estilo de dança do reggae no Maranhão é autêntico e fortemente enraizado na identidade maranhense.

A relação de São Luís com o reggae teve início na década de 1970, quando marinheiros traziam consigo discos da Jamaica, os quais acabavam sendo distribuídos nas zonas de prostituição como forma de pagamento pelos serviços. Além disso, a sintonização de ondas de rádio do Caribe também contribuiu para a difusão desse gênero musical. Com o passar do tempo, o reggae conquistou território na periferia da cidade e ganhou uma base fiel de adeptos. Durante a década de 1980, São Luís já contava com uma considerável quantidade de clubes, salões e programas de rádio dedicados exclusivamente a esse ritmo. A influência jamaicana também deixou sua marca no modo de falar e no vestuário das pessoas.

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Rusty Zinn mostra em live a grandeza de “She Comes From Nothing” no formato voz e violão

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Durante o sombrio período da pandemia, Rusty Zinn e Clinton Fearon trouxeram um pouco de entretenimento ao público através de uma live no Instagram, onde o foco principal foi a música reggae.

Durante a transmissão, que teve duração de aproximadamente uma hora, Rusty encantou a audiência com uma versão voz e violão de seu maior sucesso em São Luís, “She Comes From Nothing”.

Em uma breve conversa, Rusty expressou a importância de cuidarmos de nós mesmos e deu permissão para compartilhar o vídeo em meu perfil. Para conferir, acesse aqui.

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