O que Bob Marley diria sobre a “Marley Natural”, marca que fatura milhões de dólares no Vale do Silício com uma série de produtos relacionados à maconha? Difícil responder essa pergunta, que integra os questionamentos feitos por fãs do cantor nas redes sociais. A associação entre o artista jamaicano e a erva (considerada uma droga) tem causado reações controvérsias: de um lado, defensores convictos e, de outro, aqueles que acreditam que Bob jamais permitiria isso!
No mercado, é possível encontrar quatro diferentes produtos para o usuário da erva. São eles: Green, Red, Gold e Black. A “maconha Marley” chega aos dispensários da Califórnia, onde é cultivada, e segue para outros estados que legalizaram o consumo da sustância. A empresa afirma que seus produtos são livres de pesticidas.
A família Marley (que detém todos os direitos ligados ao nome Marley) “cedeu” o licenciamento para estes produtos por 30 anos.
Parece então que o cantor e ativista jamaicano tornou-se uma marca lucrativa para a indústria da maconha. Bob, que pregou a paz e união da humanidade enquanto vivo e trazia através de suas músicas vários temas à reflexão, como a exploração capitalista, nunca imaginaria que seu nome acabasse nas mãos de empresa especializada no ramo.
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