Em sua origem no contexto ludovicense, o Reggae sofria fortes críticas. O ritmo foi fortemente incorporado pela população que vivia nas periferias e tal imagem prevalecia frente às camadas sociais mais favorecidas, as quais ignoravam a mensagem trazida por letras que falavam principalmente de libertação e amor. Com o tempo, foi-se imprimindo ao reggae em São Luís uma marca singular que vai desde a forma de cantar, até o modo de dançar. Somado a isso está a virada cultural que o coloca como um expressão da identidade maranhense e como base do turismo. Da história inicial até hoje é visível que houve a quebra de algumas das barreiras do preconceito associado ao ritmo, embora ainda seja um processo lento de respeito e conscientização. E aí alguém já te criticou por você afirmar gostar de Reggae? O que você pensa sobre isso? Deixe seu comentário aqui ou nas publicações compartilhadas em redes-sociais.

DJ Waldiney

Eles cresceram juntos pelos guetos da Jamaica e se tornaram grandes amigos. Gregory Isaacs e John Holt têm em comum a suavidade na interpretação de suas canções, que na maioria das vezes, falam de amor. Além disso, ambos tiveram longas carreiras que coincidentemente chegaram ao fim no mês de outubro: Gregory morreu em 25 de outubro de 2010. Já o seu amigo John Holt morreu no ano seguinte, em 19 de outubro de 2014. Os dois morrem no Reino Unido e foram enterrados na Jamaica. Um momento marcante para os maranhenses foi o encontro deles em São Luís, onde não se imaginava que seria a despedida dos seus fãs. Quando se fala em Reggae, vem logo a cabeça o nome Bob Marley, mas na Jamaica Brasileira é diferente, Gregory e John Holt são referências lembradas com carinho entre os regueiros da capital. Cada artista tem a sua particularidade e por isso fica a pergunta: Qual deles você gosta mais de ouvir: Gregory Isaacs ou John Holt? Deixe seu comentário aqui ou nas publicações que forem compartilhadas na redes sociais.

DJ Waldiney

No ano passado, uma boa parceria entre o estúdio inglês Rolling Lion e o cantor Lee Perry rendeu o álbum “Black on The Controls”. O financiamento do disco ficou por conta de uma campanha de arrecadação de dinheiro feita pela internet. O trabalho deu tão certo que foi indicado ao Grammy. Já este ano, o produtor musical Daniel Boyley também lança uma campanha de arrecadação para custear o lançamento do novo álbum. Desta vez, quem entra em estúdio é veterano Max Romeo, que já se pronunciou ao lado de Daniel.

A ideia é utilizar vários equipamentos usados no Black Ark Studio, do mestre Lee Perry, e até mesmo contar como os mais clássicos instrumentais. É possível que se gaste a quantia de £5,250 (cerca de 32 mil e setecentos reais).

Os idealizadores do projeto anunciaram que a capa do álbum será produzida por Tony Wright, mesmo artista que pintou a famosa capa War In Babylon, que retrata o sofrimento e dificuldades jamaicanas. Ficaremos na torcida para que possamos ter em mãos mais um grande trabalho do veterano Max Romeo, que continua realizando shows pela Jamaica e recentemente esteve em Israel.

DJ Waldiney

O reggae nasceu em bairros pobres da Jamaica e de lá ganhou fãs pelo planeta, graças ao talento e ao carisma de músicos como Bob Marley, falecido em 1981, e vários outros artistas. O surgimento do ritmo em São Luís ganhou suas particularidades, a forma de dançar por exemplo é diferenciada e singular. Nada se compara à música jamaica que chega deixar seus adeptos em estado de êxtase. Você gosta de ouvir e dançar reggae agarradinho? Deixe sua resposta aqui no Blog ou nas publicações nas redes-sociais.

DJ Waldiney

Após uma longa turnê que se entendeu pelo Brasil e Europa, o cantor Richie Stephens retornou ao seu estúdio na Jamaica e gravou “I Love Brazil” – homenagem ao país do futebol e aos amigos que o cantor fez por aqui. Modestamente, posso afirmar que a música teve minha sugestão em relação ao estilo musical que o povo maranhense gosta de ouvir e dançar.

Richie está gravando o mais novo CD que também sairá em Vinil. O álbum terá músicas inéditas e também algumas versões, também chamada de Old Style. Os seus fãs aguardam ansiosos pelas novidades e também pelo retorno do artista a São Luís, palco do videoclipe de Knock Knock Knock.

DJ Waldiney

Se você é apaixonado por Reggae, prepare-se para assistir ao show do Roots Circus em São Luís. A data confirmada é dia 18 de setembro (sexta-feira), na Casa dos Smiths, Calhau. Os suecos são bastante conhecidos na capital maranhense pelas canções: “There Is A Spell Over This City” e “Tell Me When”, que já lideram o Top 10 Reggae Point, da Rádio Mirante FM. A banda traz um reggae moderno, cheio de arranjos e batida forte, falando principalmente do otimismo em relação a um futuro melhor e feliz.

A vocalista Linda Glad afirmou o desejo de voltar a São Luís, que é o local onde teve o maior público na última turnê, ocorrida em outubro de 2014. Provavelmente duas faixas do novo CD farão parte do repertório, a exemplo de “Love Song” e “I Still Believe”.

O retorno do Roots Circus ao Brasil contará com duas apresentações: São Luís (dia 18) e Belém (19). Em São Luís, a produção do show convocou um elenco conhecido de DJs: Ademar Danilo, DJ Waldiney, Andresinho Vibration, Jorge Black, Nega Glícia, Spider Man, Jards Zue, Equipe Vibration, Amr Dan, Wagner Roots e Cássio Maluven.

Para você não ficar de fora, a Rádio Mirante FM irá sortear 1 par de ingressos para o show. Faça seu cadastro aqui. O sorteio será dia 17 (quinta-feira). Boa sorte e bom show!

DJ Waldiney

Apesar da procura por lugares mais calmos nesse último final de semana, que se prolongou com os feriados da independência e aniversário de São Luís, as festas de reggae tiveram seus maiores públicos o que levou-me a destacar alguns points: Bar do Nelson (sábado e segunda-feira), Celson Cliff (sexta-feira), Túnel do Tempo (sexta-feira), Porto da Gabi (sexta-feira e segunda), Patrimônio Show (domingo), Rotatória Roots (sábado, domingo e segunda-feira) e Climati Roots (terça-feira). Indiscutivelmente, o feriado foi regado a reggae nos bares e clubes da capital maranhense. Completamos 403 anos de fundação e quase não foi visto o ritmo jamaicano no contexto cultural do Estado. O Reggae em São Luís é um dos maiores identificadores da capital maranhense e a elevou ao título de Jamaica Brasileira. No Dia Municipal do Regueiro teve um dos piores públicos já registrados, por falta de informação. Mas o reggae sobrevive em meio aos “empecilhos” e isso deve-se, sobretudo, aos DJs, equipes, etc. Ainda há quem compare a nossa cidade a outras capitais brasileiras, porém a Jamaica Brasileira é única!

DJ Waldiney

Aos 12 anos, Junior Dread já se encantava pelo universo do reggae, com influência dos cantores e pioneiros Bob Marley e Peter Tosh. Em 2000, quando tinha 18 anos, começou sua carreira na música e se tornou um dos representantes do ritmo jamaicano no Brasil como líder da banda Reggae Style. Hoje, ele está prestes a lançar seu disco solo intitulado “Saiba Viver”. No trabalho novo, uma surpresa: a coprodução foi feita por Junior Marvin, lendário guitarrista do Bob Marley & The Wailers, que veio ao Brasil exclusivamente para trabalhar com Dread.

“Nesses 15 anos, sempre tive vontade de lançar um trabalho capaz de levar até as pessoas uma mensagem especial de amor universal. Esse é o objetivo desse disco. A ideia é lançá-lo em outubro”, diz o cantor em entrevista ao Gshow.

Sobre o prazer de poder trabalhar com um dos seus ídolos, Junior Dread é direto: “Me sinto privilegiado demais, pois tudo que faço é sempre de coração, sem visar dinheiro ou fama. Depois de tudo, Jr. Marvin acabou se tornando um grande amigo. Ainda vamos nos encontrar muito na estrada e fora dela.”

Da experiência no estúdio e nos shows com o guitarrista jamaicano, Dread levou consigo alguns conselhos. “Ele é uma pessoa muito iluminada. Me disse para nunca esquecer de onde vim e sempre fazer da minha música o veículo capaz de levar uma mensagem positiva a todos”, lembra o músico.

Outra surpresa do CD de Junior, que foi produzido pelo experiente produtor Alexandre Basa (A-BASA), é a participação da Negra Li, com quem é casado. “Ela gravou o backing vocal da maioria das músicas”, conta Dread, que ainda fala da parceria musical junto com a cantora renomada: “Nós temos diversas músicas juntos não lançadas. Sempre nos ajudamos”.

O disco “Saiba Viver” será lançado pela URK Music, que também é responsável pelo agenciamento do Junior Dread e gerenciamento da sua carreira.

Gshow

É como muita tristeza que divulgo a morte do músico Rico Rodriguez, conhecido em São Luís pelas músicas Jungle Beat (trilha de abertura do programa Bumba Beat, de Otávio Rodriguez) e Africa, de 1977. A morte da lenda do reggae foi confirmada nesta sexta-feira, 4, pelo cantor Dennis Alcapone.

Rico suavizou as melodias do trombone, bastante utilizadas no Ska, adaptando o instrumento para o reggae. Seu nome de batismo é Emmanuel Rodriguez, mas o mundo o conhece por Rico Rodriguez. Aprendeu a tocar trombone na memorável escola Alpha Boys School e, assim como muitos que passaram por lá, era órfão.

Nasceu em 17 de outubro de 1934 em Kingston, Jamaica, mas seguiu carreira para a Grã-Bretanha onde começou a tocar com as bandas de reggae inglesas, tornou-se popular e ganhou reconhecimento.

Meu amigo Greg Fernandes (da You And Me On A Jamborre) que conheceu o artista em 2013, em São Paulo, afirmara que o cantor já nesse ano encontrava-se debilitado e nem tocou seu trombone no show, sendo substituído por outro músico. A causa da morte foi um colapso pulmonar, além de outras infecções. Ele tinha 81 anos.

DJ Waldiney

A Rádio Mirante FM de São Luís (96,1 Mhz) dispõe das mais atuais e práticas ferramentas para você ouvir toda a programação em tempo real! É muito fácil! Basta você pesquisar e baixar o aplicativo da Mirante FM no Play Store e Apple Store para seu celular (smartphone), tablet ou iPad. Pelo portal mirantefm.com e Tune In você também curte tudo o que acontece nos programas em termos de informação e música. Costumo dizer: há conexão, há Mirante FM! Além do aplicativo e site, é possível ouvir a nossa equipe pelos canais de música da Net TV HD.

Para curtir o Reggae Point sintonize de segunda a sexta, das 20 às 22h e aos domingos das 8 às 10h. Já o Reggae Vibes somente nas noites de sábado das 22 às 0h. Os programas de reggae são os mais autênticos no segmento e buscam o reggae de raiz com doses de ska, rocksteady, loversrock, skinhead reggae, earlyreggae, reggae, dancehall, old style, riddim e news roots. Curta e tenha uma boa diversão!

DJ Waldiney