Faz algum tempo que observo a crítica constante da “massa regueira” de São Luís em relação ao movimento de reggae. As questões discutidas são pertinentes e abrangem, principalmente, a falta do apoio que não é dado pelas autoridades competentes. São Luís adotou o ritmo jamaicano desde a década de 70 e, mesmo com todas as dificuldades, tornou-se principal atrativo e um dos identificadores da capital maranhense. Agora, falta melhorar muita coisa porque ele continua em expansão. Atento a isso, abro espaço no Blog para você sugerir “o que falta para mudar essa situação”. Juntos podemos refletir sobre a questão e mesmo encontrar respostas ou soluções, não importa qual vertente do ritmo você curte.

DJ Waldiney

O cantor Richie Stephens ficou muito feliz em saber que a sua música “Knock Knock Knock” lidera o Top 10 Reggae Point. Através de uma mensagem no facebook, o artista agradeceu a primeira posição e afirmou que tem esperança de se apresentar no Brasil um dia. Esta semana, ele enviou duas gravações da referida música para serem veiculadas no Reggae Point, da Mirante FM. Knock Knock Knock é a quarta faixa do álbum Real Reggae Music, lançado em 2013.

DJ Waldiney

O dia das mães (10 de maio) se aproxima e o cantor Richie Stephens lançou “For You Mama”, uma saudação universal para as mamães, inclusive para a dele, conhecida carinhosamente como Mama Carmen, com quem fez duetos em algumas canções, a exemplo de “Shine”. O cantor Richie Stephens nasceu em Westmoreland, na Jamaica, e permanece há três meses consecutivos liderando o Top 10 Reggae Point como “Knock Knock Knock”, contida no álbum Real Reggae Music, de 2013. O álbum traz participações especiais do veterano U Roy, do italiano Alborosie e o alemão Gentleman.

DJ Waldiney

Após superar muitas décadas de submissão ao homem, a mulher tem desempenhado vários papeis no contexto social atual. Ela é mãe, esposa, trabalhadora, dona de casa e DJ. No Dia Internacional da Mulher vale a pena enfatizar essa profissão que aos poucos ganha espaço entre os homens, ainda mais quando o assunto é Reggae.

O meu destaque vai para Sandra Borges de Sousa, a Sandra Marley, que adotou o sobrenome pela admiração pelo astro do reggae Bob Marley. Além de colecionadora de vinis de reggae, Sandra é conhecida por ser a primeira DJ do Estado a comandar as pick-ups com seus discos de vinil, fazendo parte da equipe Star Discos e do grupo de colecionadores Star Roots. Ela, também, é proprietária de um bar de reggae que funciona semanalmente em Imperatriz (sua terra natal). Todo carisma, já lhe rendeu vários contratos pela capital maranhense, inclusive nesta sexta-feira (6) irá se apresentar no Porto da Gabi (Aterro do Bacanga), amanhã no clube Rotatória Roots (Anel Viário) e domingo no Patrimônio Show (Centro Histórico).

Quando o assunto é reggae, Sandra é uma das grandes representantes do movimento que dá um tom feminino às festas. Desejo parabéns pelo dia a todas as mulheres, principalmente as DJs, que muito se empenham para buscarem seu espaço.

DJ Waldiney

O jamaicano Horace Andy realizará apresentações no Brasil e são muitas as expectativas para a confirmação de show em São Luís. Até o momento, foram divulgados apenas quatro apresentações dele no país, que incluem São Paulo, nesta sexta-feira (6); Mossoró (20/03); Fortaleza (21/03) e Recife (28/03). Na última semana houve uma enxurrada de comentários nas redes-sociais sobre o desinteresse dos produtores da capital maranhense em relação aos shows internacionais de reggae, o que virou uma verdadeira tribuna de pontos de vista distintos. De certa forma o repúdio é algo compreensível, mas antes de só “atirar a primeira pedra” é bom pensarmos alguns fatos que podem nos ajudar a entender porque São Luís fica muitas vezes fora da rota dos shows de reggae. O primeiro ponto é a falta de apoio, que gera o desinteresse, os altos custos e o trabalho que tudo isso gera e, lógico, a desvalorização do ingresso. Muitos mencionam discursos do tipo “show caro!”. Um exemplo é o show de Damian Marley, alguns perguntam “Damian não virá a São Luís?” Ora, vejamos: cada apresentação do referido artista custa mais de cem mil reais, fora passagem e hospedagem. Ingresso de 20 e 30 reais não pagam o show.

Outro fato é afirmar que São Luís não é mais a capital do reggae no Brasil. Quem fala isso, não conhece a história da Jamaica brasileira e nem o quanto o ritmo tem influenciado gerações aqui. A nossa história não se resume apenas em shows de reggae, mas pelas vertentes que o ritmo ganhou, abrangendo cantores e bandas maranhenses, grupos de danças, equipes de DJs, DJs solos, clubes, programas de rádio e TV, cantores e bandas maranhenses, lojas especializadas, colecionadores de vinis, etc. Não se tira algo que nem foi dado, foi construído. Cada cidade sustenta o ritmo como pode, algumas têm mais apoio cultural que outras, devemos nos fortalecer como podemos.

Quanto ao show de Horace Andy, ele já esteve na ilha ao lado de I Jahman, Kenyatta Hill e a banda Capital Roots. Foi um show inesquecível!

DJ Waldiney

Ao chegar a São Luís do Maranhão, é comum você ouvir algum reggae, seja em um pequeno barzinho ou clube de reggae. E quando o assunto é o ritmo jamaicano, nenhum nome brilha mais do que Marley. Tem sempre alguém fazendo referência ao rei do reggae, que já vendeu mais de 75 milhões de discos e é um dos nomes mais importantes da história musical. Por tocar nesse assunto, qual é a música de Bob Marley que você considerada a sua preferida? São muitas, eu sei, mas qual é aquela que faz parte da sua vida, como se fosse a tua trilha sonora, que lembra algo, alguém ou alguma situação? Então conte-me e estarei lendo os recados e tocando a sua música no Reggae Point, da Mirante FM, a partir de hoje.

DJ Waldiney