O cantor Tarrus Riley é visto por muitos como um daqueles artistas que se destacam no cenário reggae por suas letras e performances incríveis. Tive o privilégio de entrevistá-lo no programa Reggae Point e, modéstia à parte, fui o primeiro a conseguir essa façanha no Brasil. Recentemente, ele lançou o videoclipe do single “1, 2, 3, I Love You”, que faz parte do seu álbum Love Situation. O cantor ficou conhecido na capital maranhense com o disco “Contagious” lançado em 2009 e distribuído pela VP Records. Este álbum contém os hits Love’s Contagious e Superman (um dos mais conhecidos pelo público), além da versão de Human Nature, de Michael Jackson. Tarrus Riley esteve em São Luís no dia 11 de julho de 2011, apresentando-se na segunda edição do Love Land Festival. O show contou também com a presença do saxofonista Dean Fraser, um dos maiores nomes da Jamaica. Assista ao novo videoclipe do artista aqui.

DJ Waldiney

A indústria fonográfica do reggae não para. As novidades impressionam cada vez. Eu tento divulgá-las de acordo com a tendência absorvida na capital maranhense, ou seja, tem que ser roots! Nesta semana, eu destaco o álbum “Natty Will Fly Again” produzido por Harrison Stafford, fundador da banda Groundation. O álbum está em processo de finalização e reúne “Winston Jerrett”, “Pablo Moses” e “Ashanti Roy”, membro do quarteto The Congos. Já é comum a presença de veteranos do reggae nos trabalhos de Harrison Stafford, a exemplo de “Madness”, lançado em 2011, que trouxe U Roy, Bernard Collins, Winston McAnuff e Ashantic Roy, onde ele assina como Professor. Codinome à parte, o álbum sairá pela Soulbeats Records e conta com faixas inéditas e os bastidores das gravações. Na última semana foi divulgado um vídeo com as performances dos legendários. “Natty Will Fly Again” é combinação de paixão, alma e energia, além de retratar a versatilidade de Harrison como produtor musical. A previsão de lançamento oficial é para o dia 3 de junho deste ano.

DJ Waldiney

Membros da banda de reggae “Third World” finalizaram o álbum “Under The Magic Sun”, em memória ao integrante William ‘Bunny Rugs’ Clarke, conhecido pelo clássico 96º In The Shade, de 1977. Bunny participava das gravações do novo disco quando teve que abandoná-las por problemas de saúde. Infelizmente foi diagnosticado um câncer que o tirou a vida no dia 2 de fevereiro, aos 65 anos. Segundo informações, o projeto “Under The Magic Sun” será lançado pela Cleopatra Music no dia 10 de junho de 2014 e conta com faixas inéditas e também covers. Além de Bunny, este trabalho tem a participação de AJ Brown, Stephen “Cat” Coore e Maurice Gregory. Em uma declaração, Stephen “Cat” Core afirmou: “Sinto-me honrado em trabalhar no projeto. Estamos muitos orgulhosos em dedicar este álbum ao nosso querido irmão Bunny Rugs. Sabemos que ele ficaria orgulhoso desta coleção de clássicos”. O disco é singular e, de acordo com o músico Bassist Richard Daley (músico), “este é o primeiro álbum que registra quatro vocalistas diferentes no grupo”. Antes do seu lançamento, haverá um show em homenagem ao Third World no dia 23 de maio, chamado “Under The Magic Sun” no New Bourbon Beach, em Negril, Jamaica.

DJ Waldiney 

O jamaicano Lloyd Parks acompanhou a cantora Barbara Jones em turnê pelo Brasil. Em entrevista concedida ao programa Reggae Point por ambos, Lloyd aproveitou para apresentar rapidamente seu novo CD “Fix It Back”. Com uma sonoridade inconfundível, o álbum traz 12 faixas, a maioria inédita, e a versão de “Hey Jude”, dos Beatles. Ele reúne grandes músicos, como Willie Lindo, Dean Fraser, Ansel Collins e o vocal de apoio de Pam Hall. O CD foi inteiramente gravado no Harmony House e mixado no Mixing Lab Recordings Studio. Após o assassinato do seu filho na Jamaica, Parks foi motivado pela família e a amigos a retornar aos estúdios e palco. A carreira musical de Lloyd Parks é uma das brilhantes, são dezenas de álbuns e centenas de participações como baixista e voz de apoio em produções. Em minha humilde opinião, ele integra o rol dos maiores e importantes músicos jamaicanos, pela humildade, tranquilidade e talento.

DJ Waldiney

“Quem não acompanha a tecnologia fica para trás”. Esta tem sido uma frase bastante recorrente no meio musical e pode ser atribuída aos artistas que não se atualizam em relação às vantagens propiciadas pelo uso da internet e os serviços disponíveis para a divulgação de suas músicas. O que não é o caso de Kenyatta Hill, vocalista do Culture, que nesta terça-feira (20) apresentou uma faixa inédita na internet, intitulada “Afrikan”. A música surgiu do contrato com o selo “Honest Music” e, pelo o que se sabe, será o título do novo álbum do artista. A empresa responsável publicou uma nota relacionada ao assunto: “Gostaríamos de apresentar o mais novo membro da Honest Music, o filho do saudoso Joseph Hill, do trio jamaicano Culture. Seu primeiro single chama-se “Afrikan”. O primeiro de uma sequência de novidades”. Antes mesmo da concretização da parceria, Kenyatta fez dueto com Christos DC, na faixa “Just Talk To Me”, lançada pela mesma empresa de entretenimento musical. Ela ficará responsável, portanto, pela divulgação do álbum de Kenyatta, ainda sem data oficial para lançamento. Desde o dia 21 de abril deste ano, postagens nas redes sociais mostram o entusiasmo e dedicação do cantor na finalização deste disco solo. A vantagem deste empreendimento é a interessante possibilidade de divulgação e venda de faixas musicais em primeira mão para os fãs e ainda a garantia dos direitos pagos ao artista. As novidades sobre o novo single estão nos site kenyattahillmusic e reggaeville, onde você encontrará outros artistas de reggae, new roots e dancehall.

DJ Waldiney 

Quem é fã de reggae e dos Beatles ganhou mais um presente. “HEMP!” é mais um tributo reggae aos garotos sensação de Liverpool feito pelos artistas mais renomados do reggae. O tributo busca trazer uma mensagem de consciência ambiental e informação sobre os benefícios da maconha industrial ou cânhamo – também conhecida, do inglês, por hemp. O nome “HEMP!” faz alusão ao álbum “HELP!”, lançado pelos Beatles no de 1965. Toda renda gerada pela comercialização do álbum irá para a construção de poços para uma pequena comunidade localizada em Pucallpa, no Peru. “HEMP!” conta com a participação de 56 artistas de todo o mundo. Da Argentina à Nova Zelândia, as releituras foram gravadas em 35 estúdios diferentes e conta com nomes como: Groundation, Cultura Profética, Don Carlos, Rebelution, Tribo de Jah e muitos outros. De fato, a união das pessoas que vivem e fazem o reggae fizeram a força desse belo trabalho.

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Saudada por uma voz marcante e conhecida em São Luís, principalmente, pelos sucessos “Midnight Blue”, “Slim Boy”, “Why Bird Fly”, “Doggie In The Window”, a cantora jamaicana Barbara Jones está em turnê pelo Brasil acompanhada do baixista Lloyd Parks. Fez show em Teresina e no próximo final de semana será a vez de Belém. A artista esteve ontem no programa Reggae Point e deu uma entrevista exclusiva para o público maranhense, contando um pouco da sua história musical. A sua passagem em São Luís foi específica para gravações, mas ficou feliz ao saber do carinho do público pelas suas canções na ilha e impressionada com a similaridade entre nossa capital e o seu país de origem, afirmou que desconhecia o “movimento de radiolas” daqui, tão parecido com a Jamaica. Confira detalhes.

A cantora jamaicana Barbara Jones surgiu no cenário musical na década de 70. O começo da sua carreira seguiu os presságios de uma amiga que, ao ouvi-la cantar, afirmou “você precisa entrar em um estúdio”. O passo seguinte foi o convite de Jimmy Cliff, que a integrou, como backing vocal, em sua banda The Oneness Band. Ainda nos anos 70, a artista gravou um dos seus maiores hits, “Slim Boy”, que nas palavras dela refere-se a uma resposta à música “Fattie Bum Bum”, uma “brincadeira” que fez muito sucesso em 75 na Jamaica. Ela gravou essa canção no GG Records, de Alvin Ranglin. E desde então, ela é dona de um estilo lovers rock, solo vocal, roots e dancehall. Outra curiosidade declarada por Barbara Jones é a sua aproximação bastante enfática com trabalhos de cunho gospel. Ao responder uma pergunta de ouvinte, ela revelou que gravou 3 discos: “Jesus is Calling”, “So Much to Thanks Him For” e “Thank You Lord For Your Blessing”.

DJ Waldiney

Através de uma petição online, artistas e bandas lançaram uma campanha para a volta do palco exclusivo de Reggae na edição da Virada Cultural deste ano, tal como em 2010. A direção ficou a cargo do Movimento Reggae Brasil e atingiu um resultado satisfatório (quase 4 mil apoiadores), frente à meta estabelecida (5 mil esperados). A Virada Cultural de 2014 terá, portanto, um palco que promete reunir 12 atrações que englobam não somente o reggae, mas a inspiração de outras vertentes caribenhas tal como a salsa. E, ainda, não esquecerá os ritmos afrobrasileiros e um espaço dedicado à percussão. Alguns nomes prometidos são Systema Solar, Bomba Estéreo, e Dengue Dengue Dengue. Lembrando que em 2010, o palco da Virada Cultural paulista contou com a participação de Djs, colecionadores e equipes de vinis maranhenses, que foram mostrar um pouco do reggae da Jamaica brasileira.

Neste ano, as apresentações terão como local a Alameda Barão de Limeira, na República. E as atividades dedicadas exclusivamente ao reggae iniciarão às 8h do domingo. O destaque fica para o show do cantor jamaicano Al Griffiths.

Confira a programação da Virada Cultural 2014 em São Paulo

DJ Waldiney

Mesmo passado alguns dias, não podia deixar de comentar sobre oaniversário da Banda Capital Roots no último domingo (04/04) no Patrimônio Show. Além da grande anfitriã da noite, a festa contou com a presença da Mega Vibes, dos Djs Dida Washington, os cantores Gil Enes (Raiz Tribal) e Nailton (Barba Branca). A chuva não tirou o brilho do evento e o público compareceu para curtir as sequências e repertórios de cada uma das atrações e também a homenagem feita a Bob Marley. O evento não foi apenas comemorativo da história da banda maranhense, mas também uma forma de visualizar e valorizar o trabalho destes músicos que fazem e vivem o reggae na capital. Algo que a Mega Vibes acredita, incentiva e apoia sempre! Mais uma vez Parabéns a banda Capital Roots e que os anos de estrada sejam longos!

DJ Waldiney

Como praticamente qualquer autor aspirante irá testemunhar uma das coisas mais difíceis para quem quer lançar um livro é encontrar uma editora. E isso tende a ser particularmente difícil em uma região como o Caribe, onde há um número limitado de livrarias. Mas este desafio foi aceito pela jamaicana Ceil Tulloch e o resultado vitorioso foi “Remembering Peter Tosh”, uma coleção de histórias e depoimentos sobre um dos grandes cantores e compositores que marcaram o mundo do reggae: Peter Tosh. O livro foi construído através de relatos de pessoas que conheciam, admiravam e, em muitos casos, tocavam com Tosh, incluindo seu ex-empresário Herbie Miller, guitarrista Donald Kinsey e o baterista Sly Dunbar. De acordo com a autora, são testemunhos impressionantes que revelam curiosidades da vida de um homem notável, muitas vezes incompreendido: “Fiquei espantada ao aprender sobre as proezas do Sr. Tosh; culinária, seu senso de aventura e amor por animais. Estas qualidades eram novas pra mim”. Peter, para os que desconhecem a história da música jamaicana, foi um dos membros originais dos Wailers e, depois de emplacar em carreira solo em meados dos anos 70, rapidamente se tornou uma estrela nacional. Mais de três décadas depois, os fãs de Tosh ao redor do mundo podem sentir-se presenteados com este tesouro de memórias e fatos sobre uma das lendas do reggae jamaicano.

A escritora Ceil Tulloch cresceu na comunidade central de Kingston, na cidade de Allman, estudou na Alpha Academy e depois migrou para os Estados Unidos. Ela possui graduação em educação e literatura inglesa na Universidade Estadual de Michigan e na Universidade Estadual de Nova York, respectivamente. Atualmente, leciona na Universidade de Nizwa, no Sultanato de Omã.

DJ Waldiney