SÃO LUÍS – Mais do que um estilo musical, o reggae representa para muitas pessoas uma ideologia, um estilo de vida. Presentes no Maranhão Roots Reggae Festival 2012, muitos fãs do gênero jamaicano afirmaram que o reggae não é somente uma diversão, mas sim um modo diferente de ver o mundo.
É o caso do regueiro Jackson Maia, que esteve nos três dias do festival tremulando uma bandeira da Jamaica, país berço do reggae, autografada por diversos artistas oriundos do país da América Central. “Tem que vestir a camisa do reggae, seja aqui ou no Brasil todo. A música representa paz, calmaria, a batida forte traz harmonia a todos nós”, disse.
Mesmo quem já tem muitos anos de reggae, continua a ouvir o ritmo e a divulgar as mensagens positivas que ele passa. É o caso de Francisco Souza, de 52 anos, que acompanha o ritmo desde os 18 anos, quando ainda morava no interior do Maranhão e o ritmo era conhecido como “música internacional”, com destaque para as músicas de Jimmy Cliff, artista jamaicano tido como um dos grandes artistas do gênero. Sobre a importância do reggae no mundo, Francisco é categórico. “Se muitos ouvissem o reggae, a mensagem que ele quer passar, não haveria tanta violência e o mundo seria cheio de paz”, afirmou.
E se depender dos fãs, o reggae continuará se perpetuando e a mensagem que o ritmo passa chegará às novas gerações. A turista Olívia Miranda veio de Timon para curtir os três dias de festival, mesmo grávida de três meses. “Seja menino ou menina, vai ser regueiro, vai conhecer a cultura do Maranhão e a do reggae, de amor, paz e harmonia”, afirmou.
Gosto muito de reggae quero sempre curtir adorooo.
Amo o reggae! Sua batida e temas humanos me emocionam positivamente. Desperta amor, liberdade e solidariedade. Sua difusão é necessária por ser um legado de amor reconhecimento das injustiças e desejo de paz.
Amo reggae!