Um festival de Jazz e Blues cuja a relação combina com a beleza da cidade balneária de São José de Ribamar.
Em três noites de evento, tive o privilégio de curtir a noite de encerramento com a Praça da Basílica, completamente tomada pela plateia plural, que se permitiu ao ouvir, logo no início da festa das misturas, o guitarrista maranhense Daniel Lobo não poupou energia, e fez um show muito bom, numa reverência aos clássicos do rock e, é claro, do blues, sua marca característica. Na apresentação, o público cantou, dançou e se divertiu em faixas como “Hoochie Coochie Man”, “Lay Down Sally”, “Miss You” e “Crocodile Rock”.
Depois foia vez de Chico Pinheiro e banda. Um dos artistas mais expressivos da atual cena brasileira, o músico com seu jeitão sensível e carismático, agregou com um ‘setlist’ animado e deixou o palco ovaciionado pelo público.
Antológico
A música brasileira esteve muito bem representada na terceira edição do São José de Ribamar Jazz e Blues Festival. Ocupando o mesmo palco, os músicos Zé Renato, Moacyr Luz, Guinga e Jards Macalé, que apresentaram o projeto Dobrando a Carioca para centenas de pessoas.
Sintonizados, o quarteto acertou em cheio no repertório e convidou o público para cantar junto em mais de uma hora de show. No setlist, clássicos como “Toada”, “Vapor Barato”, “Nega Dina” e “Saudades da Guanabara”.
Enfim, a terceira edição do São José de Ribamar Jazz e Blues se foi cumprindo a sua missão de levar música de graça, numa convergência perfeita entre a brisa do mar, uma lua quase crescente e a praça, que sempre será do povo.
Em duas noites, o 3º São José de Ribamar Jazz e Blues Festival foi uma mistura de ritmos, homenagens, versões inesquecíveis e com um público participativo. Eis alguns registros marcantes do festival nessa sexta-feira (4) e sábado (5), que se encerra na noite deste domingo (6).
Com atrações de peso do cenário musical mundial, a 3ª edição do São José de Ribamar Jazz e Blues Festival dá a largada nesta segunda-feira (31), às 15h, oferecendo a estudantes da escola estadual Centro de Ensino Estado da Guanabara, no município, a Oficina de Guitarra com Marcus Lussaray.
No dia seguinte, terça-feira, dia 1º/11, às 9h, será a vez da Oficina de Musicalização com Recursos Digitais, ministrada por Ivaldo Guimarães (Licenciado em música). As duas oficinas são gratuitas. A programação de shows ocorrerá no turno da noite, no período de 4 a 6 de novembro, na Praça da Basílica. Também será gratuita e esta aberta a visitantes e moradores de São José de Ribamar e dos outros municípios da região Metropolitana da capital (Raposa e Paço do Lumiar).
O coordenador de oficinas de música do festival, o músico Ivaldo Guimarães, destaca que “a parceria com uma escola de ensino fundamental e médio tem uma importância essencial para a formação musical de crianças e adolescentes, pois oportuniza a eles momentos de grande aprendizado. E esse é um grande legado deixado à cidade pelo festival anualmente”, disse.
Ivaldo Guimarães complementa que a realização das oficinas, também, traz outros benefícios. “Nós buscamos fomentar a formação de uma plateia inteligente, dotada de conhecimento básico para desenvolver uma sadia apreciação musical”, disse.
As oficinas – A Oficina de Guitarra será realizada no pátio da escola Centro de Ensino Estado da Guanabara onde todos os alunos terão, além de um processo de iniciação musical, a oportunidade de apreciar a performance e as explicações do guitarrista Marcus Lussaray sobre o universo da guitarra elétrica e seu uso com pedaleiras e efeitos.
Já a Oficina de Musicalização com Recursos Digitais ofertará 30 vagas, de acordo com a capacidade do laboratório de informática da mesma escola, onde os alunos terão acesso a um conteúdo introdutório de musicalização por meio da manipulação do software de edição de partitura – Musescore.
Os Shows – A programação de apresentações musicais será realizada entre os dias 4, 5 e 6 de novembro, na Praça da Basílica.
PROGRAMAÇÃO PARALELA: OFICINAS DE MÚSICA
DIA 31/10 – SEGUNDA-FEIRA:
15H – Oficina de Guitarra – Ministrada por Marcus Lussaray. Local: Centro de Ensino Estado da Guanabara (Rua 28 de Julho, nº99, Centro, próximo ao Cursinho Pré-Vestibular do município).
DIA 1º/11 – TERÇA-FEIRA
MANHÃ: 9H às 11H – Oficina de Musicalização com Recursos Digitais – Ministrada por Ivaldo Guimarães. Local: Laboratório de Informática do Centro de Ensino Estado da Guanabara (Rua 28 de Julho, nº99, Centro, próximo ao Cursinho Pré-Vestibular do município);
TARDE: 15H às 17H – Oficina de Musicalização com Recursos Digitais (continuação) Ministrada por Ivaldo Guimarães. Laboratório de Informática do Centro de Ensino Estado da Guanabara (Rua 28 de Julho, nº99, Centro, próximo ao Cursinho Pré-Vestibular do município).
A oficina com Chico Pinheiro, uma realização do Projeto Oficinas, vai ocorrer nos dias 4 e 5 de novembro, das 10h às meio-dia, e das 15h as 17h, na Escola de música do Maranhão Lilah Lisboa.
Na ocasião, o projeto oficinas vai oferecer ao público uma “Jam Session” no Sexta Musical 10 anos com os músicos locais: (Jayr Torres, Ronald Nascimento, Carlos Raqueth, Samuel Jafé) que terá como convidados Rui Mário ( Acordeon), Marcones Pinto (Guitarra) e Wesley Sousa( piano). A banda palco com Chico Pinheiro.
Além da oficina, o violonista/guitarrista Chico Pinheiro (NY), é uma das atrações do São José de Ribamar Jazz & Blues Festival.
Chico Pinheiro nasceu em São Paulo e iniciou seus estudos como autodidata, formando-se na prestigiada Berklee School of Music.
Celebrado como excepcional instrumentista e compositor, Chico é reconhecido por pares como Moacir Santos, Edu Lobo, Brad Mehldau, Dianne Reeves e Cesar Camargo Mariano como referência na música brasileira contemporânea. Foi diversas vezes premiado e tocou em grandes palcos e teatros pelo mundo.
Já dividiu projetos, gravações e apresentações com artistas como Brad Mehldau, Esperanza Spalding, , Eddie Gomez, Rosa Passos, Joyce, Cesar Camargo Mariano, João Donato, Johnny Alf, Ari Hoenig, Claudio Roditi, Mark Turner, Chris Potter, Orpheus Chamber Orchestra, Paris Jazz Big Band, dentre outros.
Vem se apresentando pelo mundo todo nos mais diversos e renomados teatros e Festivais de Jazz e Música Brasileira, além de ministrar oficinas por onde passa.
O projeto Oficinas conta com apoio da Satchmo Produções, Tutuca Viana Produções, Musika S.A, Instrumental Meneses, Livraria Maranata, EMEM e Fundação José Saraiva.
Oficializado. Saiba, por meio deste vídeo, quem participa da 3ª edição do São José de Ribamar Jazz e Blues Festival 2016, que vai acontecer entre os dias 4 e 6 de novembro, na Praça da Basílica, na cidade balneária de Ribamar.
A terceira edição do São José de Ribamar Jazz e Blues Festival vai ocorrer , entre os dias 4 e 6 de novembro de 2016. Em breve, será divulgada a programação do evento.
O festival tem como objetivos garantir a diversão de moradores e de pessoas que visitam a cidade balneária de São José de Ribamar.
A oitava edição do Lençóis Jazz Festival encerrou na noite desse sábado (13/8), na Praça Maria Aragão, no Centro Histórico de São Luís.
Foram dois dias de casa cheia e teve início na sexta-feira (12/8), com as apresentações de: Ademir Júnior e quarteto (formado ainda por Marcelo Corrêa no piano, Daniel Castro no baixo e Pedro Almeida na bateria) e o convidado especial, o saxofonista francês Baptiste Herbin; a dupla Filó e Felipe Machado (acompanhados do pianista Fábio Leandro; e o quarteto Boca Livre, que protagonizou um dos momentos mais emocionantes do festival, ao dividir a faixa “Diana” com Filó e Felipe no palco.
Encerrando o festival, no sábado (13/8), a norte-americana Whitney Shay e o paulista Igor Prado & Band, fizeram uma viagem pela música dos anos 1960 e 1970, com repertório cheio de jazz, rock e, é claro, muito blues.
Whitney Shay, que canta desde os três anos, mostrou aos maranhenses toda a sua larga experiência dos palcos estadunidenses. Em São Luís, a artista conquistou o público pelo carisma, versatilidade e, também, pelo alcance vocal impressionante, que rendeu grandes momentos ao lado do brasileiro Igor Prado, como em “Big Fat Mama”, “I Believe”, “Little Bird” e “Shake It Baby”.
Democratização
Pela segunda vez em território brasileiro, Whitney Shay foi só elogios ao Maranhão e, principalmente, ao festival. “O importante para um evento é levar música para todo mundo e saber integrar a sua comunidade. E este festival faz isto muitíssimo bem, oportunizando um festival de graça para todos”, comentou a cantora dos EUA.
Igor Prado, responsável pela vinda da estadunidense para o Nordeste, reforçou o crescimento do evento e a necessidade de mais atividades culturais como esta. “Cada vez que eu volto, eu vejo algo mais profissional. Eu fico muito feliz em ver o festival e a cidade crescerem coletivamente”, analisou.
Homenagem
Apresentaram-se também nesse sábado, Gilson Peranzetta e Trio. Considerado um dos nomes brasileiros de maior reconhecimento no país e no exterior, Peranzetta, acompanhado de Rômulo Gomes no baixo e João Cortez na bateria, provou para o público de São Luís porque é considerado um artista completo – ele é pianista, compositor, produtor, maestro e arranjador.
No palco do festival, o músico referenciou ícones da música brasileira, como Luiz Gonzaga em “Asa Branca”, João Bosco e Aldir Blanc em “Bala com Bala” e Edu Lobo com a primorosa “Casa Forte”. O show, contudo, não deixou de fora o repertório autoral do artista, com versões empolgantes de “Nós, as crianças”, “Paisagem Brasileira” e “Um Chorinho Pro Zé Américo”, uma composição em homenagem ao premiado músico maranhense e amigo de Peranzetta, Zé Américo.
Pela segunda vez na história do festival – ele se apresentou em 2011, no Circuito Barreirinhas –, Peranzetta comemorou mais uma edição de sucesso do evento. “Estou impressionado com a história do festival. As pessoas estão tomando gosto pela música apresentada aqui”, disse.
Abertura
A noite foi iniciada com a apresentação de Ronald Santos, que assim como Peranzetta, aproveitou o show do festival para mostrar as suas facetas musicais ao público da capital maranhense. Músico, guitarrista, produtor e arranjador musical, Ronald, acompanhado de quarteto, deu o tom do que seria a apresentação logo no começo da noite, quando afirmou no palco: “O objetivo é tocar música com simplicidade”.
E assim foi a apresentação, que trouxe algumas das faixas preferidas pelo músico, como “Hard To Go”, “Lembrança” e “Cancione” – esta última da cantora italiana Laura Pausini. O repertório teve, ainda, versões autorais e instrumentais que contagiaram a plateia, como “A Luz” e “Trilhas e Trilhos”.
Sucesso
O sucesso da 8ª edição do Lençóis Jazz & Blues Festival e o recorde de público foi comemorado pelo produtor do festival, Tutuca Viana. “O festival surpreendeu as nossas expectativas. Foi uma maratona maravilhosa. E deixamos um impacto muito grande nas duas cidades. Estamos todos muito felizes com mais este sucesso”, afirmou.
Itinerância
Em Barreirinhas, no primeiro dia de atrações, no dia 5 de agosto, a voz poderosa da cantora Camila Boeuri fechou a noite, com uma viagem pelo universo musical. Antes, o festival recebeu a voz doce de Liz Rosa, que fez referências à Elis Regina e cantou clássicos de Djavan, Gilberto Gil, entre outros – com direito à uma participação especial de Tássia Campos. Abrindo o evento, o talentoso músico Carlos Malta contagiou o público, o que rendeu uma homenagem a Barreirinhas, com uma faixa composta no palco, e inspirada pelo sopro dos ventos no Rio Preguiças, chamada “Lençóis”.
No sábado (6/8), o show em formato voz e violão do cantor e compositor carioca Paulinho Moska, conquistou as cerca de sete mil pessoas presentes na plateia, com canções autorais como “A seta e o alvo”, “Pensando em você”, entre outras. No mesmo dia, também se apresentaram o mineiro Rodrigo Nézio, com um repertório cheio de faixas rock n’ roll, e o brasiliense Sérgio Galvão, que levou o poder do saxofone para a cidade balneária.
A cidade de Barreirinhas se despediu do festival no domingo (07/08), com os shows: do guitarrista piauiense André de Sousa, que apostou no blues de raiz; o duo Nicolas Krassik e o grande Mestrinho, que mostraram a sintonia perfeita entre o poder da sanfona e a efervescência musical transmitida pelo violino “popular” do músico francês; e, ainda, a emocionante apresentação do cantor e compositor maranhense Marconi Rezende, com um setlist especial em homenagem a Chico Buarque.
Programação Paralela
Além dos shows, Barreirinhas recebeu, também, a programação paralela do festival, composta por oficinas e palestra. Na sexta-feira (5/8), foi realizada a oficina de canto ministrada por Liz Rosa, no salão paroquial da Igreja Nossa Senhora da Conceição (Igreja Matriz). No dia seguinte, no mesmo local, Sérgio Galvão conduziu a Oficina de Saxofone.
No período da tarde, dividida em dois dias, ocorreu a Oficina de Fotografia de Celular, comandada pela dupla Márcio Melo e Marco Aurélio Nogueira da Silva, do Clube de Fotografia Poesia do Olhar, também no salão paroquial da Igreja Matriz. Já no piso térreo, ocorreu a palestra Políticas Públicas do Ministério da Cultura, ministrada por Yuri Sampaio Cartellato Logrado, representante regional do Nordeste do Ministério da Cultura do Maranhão (MinC-MA).
Em São Luís, a programação paralela se repetiu, e recebeu, na quinta-feira (11), a Oficina de Violão, ministrada por Filó Machado e Felipe Machado (SP), no Auditório da Escola de Música do Estado do Maranhão – Lilah Lisboa, localizada na Rua da Estrela, 363 – Praia Grande, no Centro Histórico. No mesmo local, na sexta-feira (12), foi realizada a Oficina de Música e Canto, apresentada pelo grupo vocal Boca Livre.
De acordo com a organização, cerca de 300 pessoas participaram da programação paralela, entre oficinas e palestra.
Outra novidade da programação do festival em 2016 foi a exposição fotográfica gratuita “Música no Olhar”, que foi realizada durante todos os dias do evento em Barreirinhas, na Praça do Trabalhador.
Barreirinhas recebeu, também, três jams sessions que animaram as madrugadas no restaurante Terraço Gourmet – com a reunião de grandes artistas locais e nacionais, sempre após as apresentações principais.
Irreverência
Em São Luís, e pela terceira vez no festival, o cartunista Nuna Neto – que eternizou imagens do público na Praça Maria Aragão em divertidas charges.
Nuna comentou sobre a proposta de integração do festival da música com as demais artes. “O público gosta. As pessoas fizeram várias filas. Ver todos interessados pelas charges não tem preço”, comemorou.