Tulipa Ruiz disponibiliza ‘single’ para ‘download’

0comentário

Deu no UOL

A cantora Tulipa Ruiz disponibilizou gratuitamente nesta terça-feira (14) para download o single “Proporcional”, que estará em seu terceiro disco “Dancê. Clique Aqui e Baixe.

tulipa640

A faixa foi composta em parceria com Gustavo Ruiz, guitarrista da banda e irmão da cantora. O single fala sobre as diferenças de tamanhos padronizados, como P ou GG. “‘Proporcional’ fala das delícias de um encontro entre pessoas de diferentes formatos”, disse Tulipa em um texto distribuído à imprensa.

A canção contou com a participaçãod e Dudu Tsuda (sintetizadores), Stephane San Juan (afoxé e pandeirolas), Cuca Ferreira (sax alto), Daniel Nogueira (sax tenor), Amilcar Rodrigues (trompete), Odirlei Machado (trombone) e Mário Rocha (trompa), além da banda de Tulipa: Gustavo Ruiz e Luiz Chagas (guitarras), Márcio Arantes (baixo) e Caio Lopes (bateria).

Confira a letra:

Proporcional
(Tulipa Ruiz / Gustavo Ruiz)

Visto GG, você P. Você P, eu GG.
Visto GG, você P. Você P, eu GG.
Redondo, quadrado e reto.
Cada um tem seu formato.
Apertado, colado, justo.
Largo, folgado, amplo, vasto.
Cheio, graúdo, forte, farto.
Esguio, fino, compacto.

Visto GG, você P. Você P, eu GG.
Visto GG, você P. Você P, eu GG.
Redondo, quadrado e reto.
Cada um tem seu formato.
Apertado, colado, justo.
Largo, folgado, amplo, vasto.
Cheio, graúdo, forte, farto.
Esguio, fino, compacto.

Visto GG, você P. Você P, eu GG.
Visto GG, você P. Você P, eu GG.
Medida, forma, direção.
Proporcional aos fatos.
Gostar assim sem previsão.
É normal nesse caso.
Aconteceu de caber.
Coube em mim. Coube em você.
Calhou de encaixar legal.
Envergadura, estatura, peso e tal.
Visto GG, você P.

Música: Tulipa Ruiz e Gustavo Ruiz

sem comentário »

Tulipa Ruiz: “Indie Pop Nativo”

0comentário

Tulipa Ruiz tem tudo aquilo que se espera de uma grande artista. Técnica e timbre vocal consistente, postura cênica de palco envolvente e uma musicalidade modernosa e plural. Esses requisitos são notórios para quem foi ao show da última terça-feira (13/5), no Teatro Artur Azevedo, pelo projeto MPB Petrobras, produzido pela Caderno 2 Produções.

showtuliparuizemsaoluis640x480

Depois de ter passado por três capitais do Nordeste; Aracaju (SE), Maceió (AL) e Fortaleza (CE), a cantora paulistana fez o seu ‘Grand Finale’ em São Luís, e para relembrar a sua passagem por aqui há dois anos, onde fez show no mesmo teatro, em que ficou surpresa com a receptvidade do público local. Ela não tinha ideia de como a sua música era consumida na ilha. E o ‘feedback’ se consumou mais uma vez nesse outro encontro.

ticianavalentempbpetrobras640x480

Foi uma noite astral aberta pela cantora maranhense Ticiana Valente. Acompanhada do marido ao teclado, Rodrigo Valente, presenteando o público com um repertório de canções conhecidas, mas de forte influências na vida musical da artista. Ticiana passeou por Carinhoso (Pixinguinha e João de Barro), Gente Humilde (Chico Buarque, Garoto e Vinicius de Moraes), Proposta (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), Olha (Roberto Carlos), Gostoso demais (Dominguinhos e Nando Cordel), Brincar de viver (John Lucien e Guilherme Arantes) e Sá Marina (Tibério Gaspar e Antonio Adolfo) e o público e a anfitriã Tulipa Ruiz agradeceram a artista pela maranhense pela presença e a gentileza de ter em seu ‘set’ singelo canções antológicas da Música Popular Brasileira.

Tulipa Ruiz entra em ação se sentido em casa. Enfim, ela “chegou chegando” com um mix do repertório que a consagrou [Efêmera, álbum de estreia lançado em 2010, e do Tudo Tanto (2012)]. Abriu e fechou à noite com “É”. Durante uma hora e alguns minutos de show, Tulipa mandou ver e bem com as canções “OK”, “Quando Eu Achar”, “Pedrinho”, “Víbora”, “Megalomaníaca”, acompanhada pelos instrumentistas, Márcio Arantes (contrabaixo), Caio Lopes (bateria), Gustavo Ruiz (guitarra) e Luiz Chagas (guitarra), seu pai, ex-Isca de Polícia, imponente banda que acompanhou Itamar Assumpção, com direito ao coro da plateia nas canções de maior empatia.

Em meio a uma crise de identidade na Música Popular Brasileira, Tulipa Ruiz abre um precedente e se posiciona dentro do “mainstream” passeando por universo “Indie Pop Nativo”.

sem comentário »

Tulipa Ruiz: ‘a celebridade na nova ordem musical brasileira’

0comentário

A cantora paulistana Tulipa Ruiz se apresenta pela primeira vez em São Luís com a turnê “Efêmera”, no Teatro Artur Azevedo. A artista conversou com o portal imirante.com sobre a trajetória de apenas quatro anos mais bastante elogiada por David Byrne, pela crítica, especialmente, o jornal inglês “The Guardian”.  Para o períodico, a cantora tem todos os ingredientes para ser a próxima grande celebridade brasileira devido à graça de suas canções e poderosa presença de palco. Show conta com a participação do músico maranhense Djalma Lúcio.

Legado

– Eu gosto de tanto dos discos de cabeceira, que são discos que eu escuto desde pequeno. Impressionante como eles me inspiram, são sempre atuais, sempre frescos. O meu desejo é de fazer uma música assim. De repente uma velhinha, uma criança vai ouvir e fazer sentido daqui há vinte anos. Não pretendo inspirar, eu pretendo expirar. O meu desejo é permanecer fresca -.

Rótulo MPB

– Essa coisa de rótulos às vezes me incomoda um pouco. A gente pode ser tanta coisa. Eu posso fazer uma viagem para Pequim, na China, e conhecer uma galera de lá e fazer uma música que não seja em português. Enfim, o gênero de um artista é uma coisa tão em processo, tão mutante. Mas ao mesmo tempo eu entendo que essas categorizações são necessárias para as pessoas entender a gente. Eu não morro de amores, mas eu aceito -.

A Crítica: ‘The Guardian’

– É uma situação nova para o artista hoje, pois antigamente a palavra celebridade era direcionada para quem tinha muito dinheiro. Mas quem faz música hoje está na curva da indústria, numa curva dos meios de comunicação. Para mim tudo isso aí ainda é muito novo. Eu ainda estou tentando entender. Agora, essa situação não me incomoda. Não tenho medo, até porque o meu pai é jornalista e crítico musical. Essas coisas que saem na imprensa não me deslubram e tampouco me assustam.

Rock In Rio

– A projeção de tocar no Rock In Rio foi uma coisa absurda. Eu conseguiu aumentar o meu público. A gente tocou junto com a Nação Zumbi e muito gente que foi ao show passou a conhecer o meu trabalho nesse dia. E o palco Sunset foi interessantíssimo e espero que nas próximas edições do festival no Brasil ele esteja presente e até mais valorizado. Lá, rolaram encontros especiais e muitos preciosos. O encontro e os ensaios com a Nação Zumbi foram legais. Acabamos fazendo o show juntos. Participar do Rock In Rio foi um momento marcante para a minha carreira, pois era um festival que acompanhei quando criança em 84, no Brasil. E de repente lá estava como atração. Foi mais um circuito para que eu pudesse apresentar a minha música. Conquistei um público novo, um público de massa. O trabalho tem sido mostrado em trilhas de novelas e apresentado no Game da Fifa, no ano passado. Enfim, tudo isso é importante, pois novas pessoas chegaram ao meu trabalho –

Efêmera

– A gente está se despedindo da turnê Efêmera. O show em São Luís será o penúltimo show. O encerramento da turnê será em Natal (RN). Está todo mundo à flor da pele nesse momento de despedida. Estamos trazendo o show pela primeira vez a São Luís e a gente lamenta que ainda tem muitos lugares por onde a turnê não passou o que fica difícil de abandonar o “Efêmera”. Fizemos um show em São Paulo, na semana passada, onde brincamos ao mudar o setlist. Coisas novas foram apresentadas no palco. Até o último segundo estou aprendendo com essa turnê que chega a São Luís. A banda é formada por Márcio Arantes (baixo), Caio Lopes (bateria), o pai Luis Chagas (guitarra) e o irmão Gustavo Ruiz, que produziu os álbuns ‘Efêmera e ‘Tudo Tanto’ (guitarra) e um repertório direcionado ao “Efêmera”.

Tulipa Ruiz X Djalma Lúcio

– Estou ansiosa para conhecer o trabalho de Djalma Lúcio. Fiz um passeio por São Luís e encontrei alguns amigos daqui que conhecem o trabalho dele. E todos foram unânimes em dizer que iriam ao Teatro Artur Azevedo assisti a mim e ao Djalma –

Djalma Lúcio X Tulipa Ruiz

– É um privilégio, uma surpresa participar da abertura do show da Tulipa Ruiz. O convite surgiu de um jeito inesperado para mim e aceitei o desafio. Ao mesmo tempo é uma sincronia linda porque descobri há menos de um mês o CD “Efêmera”. Eu estou ouvindo o disco e achando tudo lindo. Descobri umas referências prováveis dela, de Caetano Veloso e de outros artistas que gosto. Isso me estimulou para que preparasse um show econômico, curto, solo e intimista para guitarra. Em um ‘set’ pequeno iremos mostrar canções do EP “Conforme Prometi no Reveillon”, de 2010, além de uma canção inédita que estará no meu próximo disco, e ‘Haicai’ feita no período da Catarina Mina, e que as pessoas pedem em show. E lógico iremos atender -.

Foto: David Fortes/Imirante.com

sem comentário »
https://www.blogsoestado.com/pedrosobrinho/wp-admin/
Twitter Facebook RSS