Confirmado pela Gajo Entretenimento do show dos Titãs, no fim da tarde desta sexta-feira (15), na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB).
Em nota, a produtora, informa que todas as medidas já foram tomadas para realização do evento.
– As licenças e liberações de entidades e órgãos fiscalizadores, referentes ao evento, estão em ordem e comum acordo com a Lei e com a segurança prescrita para o tipo de evento – assegurou a produtora.
Ajustamento de Conduta
A proibição do show na área externa da AABB foi determinada pelo Ministério Público.
A alegação é de que trata-se de um acordo judicial firmado, em 15 de setembro de 2009, e homologado por sentença entre a Promotoria de Justiça e do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural de São Luís e a AABB, na qual o estabelecimento se comprometeu a não realizar show musicais de qualquer natureza na área externa do clube.
O acordo foi firmado em razão de uma Ação Civil Pública, ajuizada pelo MP-MA em 1997, em decorrência da alta poluição sonora causada pelos eventos na área externa do clube AABB.
O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) informou na tarde desta sexta-feira (14), em nota divulgada no site da instituição, que uma sentença transitada em julgado (que não cabe mais recursos) impede a realização do show dos Titãs, previsto para a noite deste sábado (15), na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), em São Luís.
A sentença à qual se refere o MP-MA é um acordo judicial firmado em 15 de setembro de 2009 entre a Promotoria de Justiça do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural e a AABB. O documento, homologado pelo juiz Carlos Henrique Rodrigues Veloso, está subscrito pelo promotor Luís Fernando Cabral Barreto Júnior e pela Presidência e Assessoria Jurídica da AABB.
No acordo, o estabelecimento se comprometeu a deixar de “realizar shows musicais de qualquer natureza na área externa do clube”. No texto divulgado nesta sexta-feira, o órgão ministerial afirma que, “caso tal fato [show do Titãs] ocorra, o MPMA tomará medidas de execução”.
De acordo com o Ministério Público, o acordo judicial também previa que a associação deixasse de “alugar ou ceder o espaço externo para o mesmo fim, abstendo-se da armação de palcos, colocação de caixas de som ou equipamentos sonoros instalados em veículos, como trios elétricos”.
Justificativa
A multa diária em caso de descumprimento seria de R$ 5 mil, com possibilidade de reajuste ao juiz responsável.
A direção da AABB informou, por telefone, que o show vai acontecer normalmente. A assessoria ficou de encaminhar nota oficial sobre o assunto.
Por telefone, a produtora Gajo Entretenimento, que realiza o evento, disse que tem todas as licenças para a realização do show e que está trabalhando para liberar o local. Qualquer mudança será divulgada ao público.
Antes de arrumar as malas para adotar São Paulo como sua nova morada, Nathalia Ferro se despede dos fãs com dois shows para mostrar canções do “Alice Ainda”. O primeiro, chamado de “Despedida da Nath” será nesta quinta-feira (13/8), a partir das 21h, na Casa da Mãe Joana, na rua Godofredo Viana, próximo ao Teatro Artur Azevedo, Centro Histórico de São Luís. Participam Paulo Linhares, Lucas Maciel, Áurea Maranhão e discotecagem de Pupo Ico.
O outro show de Nathalia será no domingo, a partir das 17h, dia 16/8, na Praça do Pescador, na avenida Litorânea. Esse show faz parte da oitava versão do projeto Sesc Amazônia das Artes, que teve início nessa terça-feira (11/8) e vai até o próximo dia 3 de setembro, promovendo uma rede de intercâmbio das artes e da cultura, fora dos grandes centros urbanos.
Autoral
Além de Nathalia, o projeto recebe o show do paraense Félix Robatto, intitulado “Equatorial, Quente e Úmido”, às 18h. Em um repertório quase 100% autoral, o paraense promete um show dançante ao som dos hits que compõem seu primeiro disco solo, um trabalho pop com referência forte da música latina. Cúmbia, carimbó, guitarrada, cadance lypso e surf music são alguns dos gêneros musicais. A entrada é gratuita e a classificação livre.
O segundo lote de ingressos para o “Luau do Nando Reis” em São Luís já está sendo vendido. Os novos valores variam entre R$ 70 e R$ 120. A apresentação do cantor Nando Reis na capital maranhense será no dia 15 de agosto, na Casa dos Smiths, às 21h. O cantor Pandha S/A e o DJ Glaydson Botelho, também se apresentam no evento.
Um dos ícones da música brasileira, Nando Reis será acompanhando pelos “Os Infernais”, banda que o apoia na carreira solo, e fará um show emocionante com novos e antigos sucessos dos mais de 30 anos de carreira como cantor e compositor. Hits como “All Star”, “Relicário”, “O segundo sol”, “Por onde andei”, “Do seu lado”, “Para você guardei o amor”, “Sutilmente” e de “Janeiro a janeiro” estão garantidos na apresentação.
Os ingressos estão à venda nas Lojas da Claro (São Luís, Ilha e Rio Anil Shopping, Renascença – Planta Tower e Rua Grande) e Bilheteria Digital (Shopping da Ilha e Rio Poty Hotel).
O Lounge frente mar custa R$ 120, com direito a open food de Buffet havaiano (frutas, queijos, frios, salgados, pães, pastas, petiscos e doces), visão infinita de frente para o mar, acesso a frente do palco, atendimento bar Premium e banheiros privativos. Já o Front Vip, com acesso a frente do palco, decoração intimista, bares e banheiros privativos e acesso a área Chill Out, custa R$ 70. Todos os espaços parcelam em até 02 vezes sem juros.
#SERVIÇOS
O QUÊ: Luau do Nando Reis
ONDE: Casa dos Smiths (Calhau)
QUANDO: 15 de agosto, 21h.
ATRAÇÕES: Nando Reis, Pandha S/A e Glaydson Botelho.
O cantor e compositor Luiz Melodia faz show, acompanhado de banda, no dia 29 de agosto, no Ceprama, localizado no bairro da Madre Deus, Centro Histórico de São Luís. Além dele, tem Papete e Divinas Folias, como parte da programação do projeto “Mais Cultura e Turismo”, idealizado pelas secretarias estaduais de Cultura (Secma) e Turismo (Setur).
O evento ocorre nos fins de semana dos meses de julho e agosto, na Praça Nauro Machado e Espigão Costeiro. É a celebração dos ritmos e cores da cultura maranhense como presente para o turista e à comunidade local. O acesso é livre.
Disco
Luiz Melodia percorre o Brasil com a turnê do show do disco “Zerima”, o 14º da carreira do músico carioca. Destaque para a música “Dor de Carnaval”, com a participação da cantora Céu.
Nesta quinta-feira, 16/7, tem show com a banda paraense Lauvaite Penoso no Centro Cultural do Mestre Amaral, na Montanha Russa, Centro Histórico de São Luís. O Maratuque Upaon-Açu e as Afrôs também participam da festa.
O objetivo é a troca de experiências culturais entre o Maranhão e Pará. Na sexta-feira, dia 17/7, a banda Lauvaite Penoso se apresenta na sede do Boi de Pindaré, no Parque Amazonas. A oficina “O Tambor e o Corpo Soam” se encerra nesta quinta-feira, 16/7, na sede do Boi de Pindaré.
Em tempos de um mercado globalizado e um capitalismo cada vez mais selvagem, o discurso de progressistas, revolucionários de “plantão” e a realidade de mercado não combinam na maioria das vezes. Isso serve para todos os “nichos” profissionais, especialmente, para quem aposta na música como ferramenta exclusiva de trabalho. Pra quem quer viver de arte como uma profissão prazerosa, que pode lhe garantir uma estabilidade financeira, conforto, sobrevivência e liberdade de expressão com mais consistência, a iniciativa privada determina que é necessário deixar os rótulos, preconceitos de lado e aceitar, em algumas circunstâncias, as condições de que os opostos se atraem no mundo moderno. O que resta é cada qual compreender o discurso, sem perder a sua essência de ser. Embora com características pessoais e artísticas bem diferentes, Criolo e Ivete Sangalo entenderam o recado do projeto “Nívea Viva”.
Enfim, se a combinação a um primeiro momento soa inusitada e desagrada, principalmente, os fãs de Criolo e Ivete Sangalo, achando que os dois não têm algo em comum, a iniciativa privada afirma que no palco a parceria entre os dois funcionou bem. Ivete e Criolo reuniram no último show da turnê deste ano, do projeto Nívea Viva, cerca de 180 mil pessoas, no dia 28 de junho deste ano, na Praça Heróis da FEB, em São Paulo. No repertório dos dois, um tributo a Tim Maia (1942-1998). (uma sacada inteligente e mercadólogica). Saber se vai vingar ou depende da sua audição.
Retomada
A versão 2015 do projeto Nívea Viva foi apresentado em especial para convidados, no dia 31 de março deste ano, no Vivo Rio, no Rio de Janeiro. Depois de homenagear Elis Regina, Tom Jobim e o samba, chegou a vez da série de shows gratuitos relembrar os grandes sucessos do lendário soulman Tim Maia, através da cantora Ivete Sangalo e do rapper Criolo.
Intercalando duetos e números solo, os intérpretes trafegam pelas diversas fases da carreira do cantor e compositor carioca com performances vigorosas, porém respeitosas com o legado de Tim e capaz de agradar os fãs das duas vertentes principais da obra do “síndico” – seja com as canções “esquenta-sovaco”, prontas para colocar multidões para dançar, ou com as “mela-cueca”, ideais para embalar romances ou desilusões amorosas.
Os shows têm a direção Mônica Gardenberg. O projeto Nívea Viva Tim Maia passou, gratuitamente, por Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Infelizmente, não passou por São Luís, uma capital turística, sempre, fora de rota de eventos dessa natureza.
O Disco
O encontro entre Ivete Sangalo e Criolo rendeu o álbum de estúdio “Viva Tim Maia”, com lançamento previsto para agosto. Após a turnê com o repertório de canções de Tim, numa turnê que reuniu quase um milhão de expectadores, os artistas decidiram gravar algumas faixas que foram interpretadas nas apresentações.
O álbum tem a produção musical de Daniel Ganjaman, que também produziu o show, e será lançado no dia 7 de agosto. A partir de 10 de julho, os fãs poderão ouvir três faixas em serviços de streaming.
Os ingressos do show “Olhos de Onda”, referentes ao lote promocional, começam a ser vendidos na quarta-feira, 1° de julho, no site www.bilheteriadigital.com.br e nos quiosques da Bilheteria Digital no Rio Poty Hotel, Shopping da Ilha e Salomé Bar. Na mesma data, a partir das 14h, o público poderá adquirir ingressos de meia entrada apenas no Salomé Bar. Os ingressos do lote promocional são limitados.
O show de Adriana Calcanhoto será no dia 5 de setembro, no Centro de Convenções do Sebrae (Cohafuma). A cantora e compositora gaúcha traz para São Luís o show “Olhos de Onda – 30 anos de convivência com a música”.
Serviço
Show “Olhos de Onda” – 30 anos de carreira de Adriana Calcanhotto Data: 05 de setembro Local: Centro de Convenções do Sebrae (Cohafuma) Horário: 21h Classificação: 12 anos Venda de ingressos do Lote Promocional: a partir do dia 1° de julho (quarta-feira) Informações: 9 9126-6859 ou 9 8858-3641 (whatsapp) Produção e Realização: Salomé Bar
A cantora Anna Torres, acompanhada de banda, faz show neste sábado, dia 11, a partir das 21h, no Teatro Artur Azevedo, com produção de Guilherme Frota. Será o show de lançamento do mais recente CD Terra, de comemoração dos 25 anos de convivência com a música, e terá como convidados os músicos Erasmo Dibell, Marco Duaillibe, Mano Borges, Célia Sampaio, Samuel Jafé e Alessandra Queiroz. Indagada sobre essas participações, Anna diz que são artistas com as quais têm ligação. “São pessoas que eu conheço, tenho admiração e quero compartilhar esse momento no palco com todos eles”, complementou.
O disco
Anna Torres falou do CD “Terra” e da importância dele em sua trajetória de 25 anos.
– O Terra é um disco significativo, pois ele legitima a minha preocupação com o Meio Ambiente. É uma forma que encontrei para falar da Terra como o chão que nos alimenta. A Terra como sinônimo de ser latina, brasileira e ter nascido em Lago da Pedra, no Maranhão” – ressaltou.
O Terra traz quinze faixas com destaque para “Ilha do Amor”, de autoria de Anna Torres, em que ela reverencia São Luís, a cidade em que ela diz ter um contato mais amplo com a música.
Tem ainda, “Terra”, de autoria dela e Humberto Pereira, além de “Mãe”, dela e Christophe Baterry. “Essa música é dedicada a minha mãe Maria, que morreu há três meses. Foi uma grande perda em minha vida. No processo da criação dessa música, ao ouvi e cantá-lo sempre me emociono. Tenho a certeza que a minha mãe está em um bom lugar”. A música “Mãe” tem a participação da sua filha, Mariana de cinco anos.
Na canção “Latina”, Anna Torres faz uma homenagem à sua terra natal, Lago da Pedra.
Versão
Outra canção, que virou ‘single’ do disco, é a “Feliz”, uma adaptação feita por Anna Torres, para a música “Chandelier”, da cantora e compositora australiana Sia, e já toca na programação da Mirante FM.
Questionada sobre a versão feita para a música da Sia, Anna Torres foi categórica em dizer que o seu disco “Terra” é pop, passeia por várias texturas sonoras e timbres.
– Ouvi essa música da Sia e me toca muito. Resolvi fazer uma adaptação em portugues..falando de um sentimento universal em que todos querem ser felizes e temos o direito de ser felizes”, ressalta.
Celebração
Anna Torres disse estar feliz em voltar à ilha e dividir esse seu momento com o público local.
– Nesse disco eu fiz uma radiografia da minha vida, da minha história com a música. Fui buscar minhas origens que me fortaleceram como ser humano. Me deu a certeza para onde eu quero ir. Eu tenho a noção exata quando olho para trás e percebo que andei muito. Fico orgulhosa de mim. Deixei Lago da Pedra, uma cidade do Maranhão em que não tinha acesso à música. Cheguei em São Luís onde aprendi a conviver com a música. Hoje, eu vejo que sou uma das artistas brasileiras mais conceituadas na França. Isso me deixa orgulhosa, o fato de ter conquistado esse espaço. Foi uma missão difícil. Mas, fui perseverante. É um privilégio ! – declarou.
Anna Torres prometeu um show de uma hora e meia, mas afirmou que tudo vai depender do público.
– Se o público estiver a fim de festa, a gente estende – brincou.
Anna Torres mora em Paris, capital francesa, há quase 20 anos.
Depois de seis anos imerso na política, o músico paraibano Chico César retoma a música e lança “Estado de Poesia”, nome do seu primeiro disco em sete anos. O trabalho foi lançado em junho, e faz parte do projeto Natura Musical. Das 14 músicas do disco, apenas duas não são assinadas por Chico. É o caso de “Reis do agronegócio”, que teve a participação de Carlos Rennó, e a parceria-póstuma com o poeta Torquato Neto, “Quero viver”.
Como gestor, foi presidente da Fundação Cultural de João Pessoa em 2009 e Secretário de Estado de Cultura da Paraíba em 2010, no governo de Ricardo Coutinho. Saiu enfraquecido, segundo os críticos, principalmente, depois de disparar contra o que chamou de “bandas de forró de plástico”.
Sempre lúcido, ácido e político na essência, Chico César afirmou, em entrevista ao UOL, que a corrupção é uma prática inerente ao sistema, inclusive no meio artístico. “Há uma associação entre empresários de bandas, secretários de cultura, mulheres de prefeito. É uma clientela, diz ele”. “Essa coisa da corrupção, que está em todos os lugares hoje, nas empreiteiras, nos bancos, está em todos os níveis de administração. O mercado quer dizer ao governo como eles devem se comportar. O mercado da coleta de lixo, de quem constrói prédios, asfaltam ruas, eles querem dizer: “Sempre foi assim, você entraram dizendo que vão mudar, mas vai ser desse jeito. O mercado da indústria da música é a mesma coisa. O Estado tem que fazer o que o mercado não faz”, completou Chico César.
Em contrapartida, se diz otimista: “A política é uma atividade muito nobre. Não acho que seja o esgoto da sociedade”. Ao relembrar da série “Sex and the City”, [em que uma consome sapatos, outra consome homens — a Samantha consumia homens], que adorava assistir na TV, diz que a classe média vai precisar ser menos consumista no futuro, e sentencia: “Acho inevitável a volta de Lula”.
Embora critica em música a atitude conservadora em São Paulo, Chico César diz que Sampa é a sua preferida no mundo.
– São Paulo é a minha cidade preferida no mundo. Sempre que me encontra, o Djavan diz: “Pare de brincar de ser alternativo, venha para o Rio”. (risos). Sempre digo que Catolé do Rocha (cidade paraibana onde nasceu) é minha mãe, João Pessoa é minha namorada, e São Paulo, minha amante. É como os imigrantes europeus em Nova York, eles chegam e veem a Estátua da Liberdade. Aqui você chega e vê o rio Tietê, poluidaço, e diz: “Nego, a barra aqui vai ser pesada”. Tem que ter bom pulmão, boas pernas e bom coração. Essas contradições que explodem no país se manifestam de maneira mais radical aqui, mas se você pensar, São Paulo elegeu Luiza Erundina como prefeita, uma mulher paraibana, quando ela não seria eleita nem a vereadora em João Pessoa. Celso Pitta, preto e carioca –tudo bem que o Maluf elegeria até um poste. Mesmo com desgaste do PT, elegeu o [Fernando] Haddad, que faz uma administração interessante. Eu acho que as pessoas podem fazer seus panelaços, porque ao mesmo tempo aqui tem uma das maiores paradas gays do mundo. O panelão aqui ferve para todos os lados. E uma coisa interessante é a cultura na periferia. Tem sarau, teatro. A cidade transbordou, a periferia virou o próprio centro. Tem o pessoal do [selo musical] Laboratório Fantasma, lá na zona leste, com o Fiote e o Emicida, que reorganiza a cultura. As pessoas que pensam na redistribuição da música, hoje, olham para a periferia. Isso, para mim, é São Paulo – define.