Criançada vai se divertir com “Música de Brincadeira”

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Destaque no cenário da musica infantil no estado do Acre, o Grupo Capim Limão, apresenta nesta sexta-feira, 13 de maio, “Música de Brincadeira”, um musical que integra a programação da 9ª edição da Mostra Sesc Amazônia das Artes. Programação gratuita com início às 14h, no Teatro João do Vale. Os ingressos são adquiridos na bilheteria do teatro com uma hora de antecedência.

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Voltada para o público infantil, o show lúdico traz uma proposta interativa com artistas que brincam e divertem os expectadores. Num cenário que remete a sala de aula, o artista representa um professor que, com indumentárias coloridas, alegra com caráter educativo.

Temas como a educação e musicalização são evidenciados no “Música de Brincadeira” que, por meio da leveza do brincar conquista as crianças, apresenta uma sabia pedagogia. A animada trupe interage diretamente com a plateia, num cenário informal e aconchegante.

Criado em 2010 no Acre, o grupo já é notório no cenário musical infanto-juvenil no estado de origem. Formado por músicos, contadores de histórias, atores e arte educadores, o grupo enfatiza a ludicidade em suas produções, explorando o imaginário e preservando a memoria.

 

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São Luís recebe o espetáculo “As Mulheres de Aluá”

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São Luís recebe nesta quinta-feira (12), o espetáculo de dança “As Mulheres do Aluá”, com o grupo rondoniense “O Imaginário”. A apresentação faz parte da circulação do Projeto Sesc Amazônia das Artes 2016 que reúne trabalhos dos nove estados que integram a Amazônia Legal e pelo Piauí. O enredo pode se apreciado gratuitamente a partir das 19 horas, no Teatro João do Vale. Os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria.

Mulheres de Aluá. Foto: Divulgação
Mulheres de Aluá. Foto: Divulgação

Com duração de sessenta minutos, o público que comparecer no teatro será envolvido pela história de mulheres de diferentes épocas que foram condenadas, num período em que o pensamento-homem determinava a condição de cada uma delas. Com histórias marcadas pela violência, elas foram rés em processos judiciais que revelam a dificuldade em um ambiente hostil e opressor do passado na Amazônia, influenciado pelo ciclo da borracha e construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.

O roteiro nasceu da pesquisa cênica que coloca em foco a relação de gênero e o universo feminino. Essas histórias registradas transformadas em dramaturgia e posteriormente espetáculo são referentes à época do apogeu da economia local, e especificamente a história das mulheres com a opressão de gênero da época.

A construção da encenação estética usa elementos que estabelecem um ritual de quatro mulheres — Bebé Robert, Josefa Cebola, Elisa e Catharina — condenadas e trancadas em celas que ficam numa cidade abandonada no interior da floresta que com o passar do tempo se transformaram em “mulheres de pedra” e uma vez por ano saem desta condição para beber o “Aluá” e festejar relembrando suas memórias e os mitos amazônicos. Depois voltam à condição de mulheres de pedra.

Outro aspecto significativo é a trilha utilizada que alude aos costumes e mitos ribeirinhos. Alguns objetos cênicos também causam impacto, pois concentram em sua significação toda a violência representada por essas personagens.

Com autoria do dramaturgo sergipano Euler Lopes Teles, a linha do espetáculo é resultado de um processo colaborativo com a pesquisadora Nilza Menezes e com encenador Chicão Santos. A encenação usa elementos que estabelecem um ritual de quatro mulheres, com suas memórias em que a realidade é gerada pelos processos de confecção do aluá e é banhada pelas memórias e pelos mitos amazônicos.

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