Miguel Proença interage com estudantes do MA

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Cerca de 500 alunos da rede pública e particular de ensino do Maranhão tiveram a oportunidade de participar de um ensaio aberto do renomado Pianista Miguel Proença, realizado na tarde de terça-feira, 30/8 no Teatro Arthur Azevedo, em São Luís. O ensaio faz parte do projeto Piano Brasil, consolidado como uma das principais iniciativas da música erudita no Brasil. Este ano o projeto está sendo realizado em quinze cidades brasileiras, nas cinco regiões do país, com apresentação de recital, ensaio aberto e Masterclass.

Cerca de 500 alunos participaram do ensaio aberto, com Miguel Proença, realizado no Arthur Azevedo, Foto: Divulgação
Cerca de 500 alunos participaram do ensaio aberto, com Miguel Proença, realizado no Arthur Azevedo, Foto: Divulgação

Dez escolas da rede pública e particular de ensino participaram do encontro, que contou com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Sectur), e da Secretaria de Estado de Educação (Seduc): o Centro de Ensino Bernardo Coelho de Almeida, Centro de Ensino João Lisboa, Centro de Ensino Maria José Aragão, Unidade de Educação Básica Gomes de Sousa, Unidade de Educação Básica Josefina Serrão, Unidade de Educação Básica José Gonçalves do Amaral Raposo, Unidade de Educação Básica Zebrina Eugênia, Escola Comunitária Bom Pastor, Escola Comunitária Menino de Jesus e a Escola de Música Do Ré Mi da Banda da Polícia Militar do Maranhão.

Arte Educadora da Secretaria de Estado de Educação do Maranhão (Seduc), Ione Coelho disse que é uma oportunidade que os alunos da rede pública e particular de ensino têm para desenvolver o seu conhecimento musical e ter acesso a uma música que não chega fácil ao seu convívio social. “O Brasil possui uma riqueza cultural e artística que precisa ser incorporada, de fato, no seu projeto educacional. Isso só acontecerá se escola e espaços que trabalham com educação começarem a valorizar e incorporar, também, conteúdos e formas culturais presentes na diversidade da textura social. O projeto Piano Brasil aproxima a música clássica do pianista Miguel Proença com os alunos da rede pública e particular de ensino. É a valorização e apreciação da estética da música clássica. Às vezes essa música não chega até essas crianças e jovens, por conta de mecanismos que impedem este acesso. O projeto é uma oportunidade de democratizar e aguçar a audição”, assegurou.

Os alunos aproveitaram a oportunidade. Ítalo Rodrigues Maramal, de 18 anos, estudante do Centro de Ensino João Lisboa, elogiou a beleza do Teatro Artur Azevedo e o fato de estar ouvindo música clássica. “Estou vivendo uma tarde diferente. Reunidos com os meus amigos da escola estou tendo o privilégio de visitar o Teatro Artur Azevedo e ouvir uma música diferente ao que estou acostumado a curtir no dia-a-dia. É contagiante”, comentou.

Estudante da mesma escola, Roberto Micael, de 16 anos, comemorou a descoberta da música clássica, segmento artístico que ainda não havia sido apresentado a ele. “É uma sensação de paz que estou sentindo ouvindo música clássica”, admitiu.

Gabriel de Carvalho Silva, 12 anos, da Escolinha Do Ré Mi da Banda da Polícia Militar do Maranhão, definiu o projeto Piano Brasil e a presença de Miguel Proença como um momento único em sua vida. “Gostei muito do jeito que ele toca o piano. Gostei das músicas que ele tocou e da forma como a informação foi passada pra gente. Foi muito divertido e ao mesmo tempo importante pra mim que estou aprendendo na escolinha da Polícia Militar”, esclarece.

No encontro Miguel Proença interpretou clássicos de Heitor Villa-Lobos, “Valsa da Dor”, Chico Buarque/Cristóvão Bastos, “Todo Sentimento” além de encerrar o Ensaio Aberto interpretando o Hino Nacional. O músico agradeceu os estudantes. Ele recomendou para que os participantes ouvissem mais música clássica, interagiu pedindo para que subissem ao palco e tivessem um contato mais próximo com piano.

É Lei

A Lei 11.769, sancionada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva em 18 de agosto de 2008, estabelece a obrigatoriedade do ensino de música nas escolas de educação básica. “A aprovação da lei foi sem dúvida uma grande conquista para a área de educação musical no país. No Maranhão, existe uma preocupação do governo do Estado. Aos poucos está se cumprindo a lei federal, por meio de concurso para professores na área de educação artística. E logo será aberto concurso para professores, específicos, à música”, complementou a Arte Educadora Ione Coelho.

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Hoje é Dia “D” de combate ao Aedes Egypti na escola

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A EDUCAÇÃO (com letra maiúscula em que as pessoas, realmente, saibam interpretar o texto) é a arma mais eficaz para se combater as mazelas do mundo (inclusive a ignorância humana). E a escola como uma das instituições emblemáticas tem que desempenhar bem o seu papel social. Mas, não devemos esquecer que essa causa preocupante, não é apenas do Poder Público é, também, [nossa], sociedade civil.

Escola Pública no combate ao mosquito Aedes Aegypti. Foto: Divulgação
Escola Pública no combate ao mosquito Aedes Aegypti. Foto: Divulgação

Numa iniciativa louvável do governo federal, em parceria com os Ministérios da Educação e Saúde, governos estaduais, prefeituras e secretarias estadual e municipal de educação, determinou que “hoje” é o dia “D” de mobilização e combate ao mosquito Aedes Aegypti.

O Maranhão também aderiu a ação nacional de mobilização e combate ao mosquito Aedes aegypti. A concentração teve início às 8h da manhã desta sexta-feira (19/2), na Praça Sete Palmeiras, no bairro da Vila Embratel, em São Luís. A ministra da Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, veio à capital maranhense, representando o governo federal. Diversas autoridades locais se fazem presente ao evento.

A ação se estende com a coordenação da Secretaria de Estado da Educação. As 19 Unidades Regionais de Educação, a comunidade escolar, farão mobilização com panfletagem, caminhadas, palestras e atividades na sala de aula.

O enfoque da ação é conscientizar estudantes, professores, profissionais da escola e os pais sobre o ciclo de vida do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika. Uma das medidas é capacitar alunos do Ensino Médio e professores para que estes se tornem disseminadores em suas comunidades.

Em São Luís, a programação conta com caminhadas no entorno das escolas da rede pública estadual de ensino, com a participação de bandas e fanfarras, carros de som e distribuição de panfletos, além de visitação de casas para identificação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) participa da mobilização nas escolas, realizando capacitação com os professores e diretores para que eles repassem as informações aos alunos das formas de combater a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. A SES vai disponibilizar materiais educativos, como panfletos (duas mil unidades), cartazes (800 unidades) e filipetas (9 mil unidades).

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