O bandolinista Marco César Brito , responsável pela articulação e renovação da cena choro
em Pernambuco, é o convidado do próximo sarau de RicoChoro ComVida na Praça, que acontece na Praça Nauro Machado (Praia Grande), neste sábado (22), às 18h30.
No sábado, um sarau inteiramente dedicado à música instrumental. O pernambucano Marco César terá como anfitrião o mais longevo e um dos mais tradicionais grupamentos de choro do Maranhão: o Regional Tira-Teima, na ativa desde o final da década de 1970, quando foi fundado pelo multi-instrumentista Ubiratan Sousa – um choro de sua autoria dá nome ao grupo.
A formação atual do Tira-Teima é Serra de Almeida (flauta), Paulo Trabulsi (cavaquinho solo), Sadi Ericeira (cavaquinho centro), Francisco Solano (violão sete cordas) e Zé Carlos (percussão), além de Wendell de La Salles (bandolim). Após figurar, com outras formações, em fichas técnicas de discos de artistas como Chico Maranhão e Anna Cláudia, o Tira-Teima está prometendo para muito em breve o lançamento de seu disco de estreia, cujo repertório é todo formado por choros autorais ou de compositores maranhenses, a exemplo do pioneiro Choros maranhenses (2005), do Instrumental Pixinguinha.
O quinto sarau de RicoChoro ComVida na Praça terá ainda a discotecagem do DJ Marco Antônio, que levará à Nauro Machado o projeto Vinil Social Clube, em que ele acaba promovendo uma espécie de antecipação do que os músicos apresentarão no palco, ao vivo. A música mecânica em sintonia com a música orgânica.
Choro em discussão
Na sexta-feira (21), às 17h, Marco César apresentará a palestra “O Choro em Pernambuco”, a mesma que apresentou na inauguração da Casa do Choro, no Rio de Janeiro, espaço coordenado pelos músicos Luciana Rabello e Maurício Carrilho. A palestra acontecerá no auditório do jornal O Imparcial (Rua Assis Chateaubriand, nº. 1, Renascença), com mediação de Ricarte Almeida Santos, idealizador e coordenador de RicoChoro ComVida na Praça. Na ocasião, vai aproveitar para apresentar um breve panorama do Choro no Maranhão e falar da experiência da Chorografia do Maranhão – série de 52 entrevistas publicadas no jornal ao longo de mais de dois anos de trabalho, que virará livro a ser lançado numa das ediçõesvindouras do projeto. A palestra é gratuita.
Serviço
O quê: RicoChoro ComVida na Praça – 5º. Sarau
Quem: O bandolinista pernambucano Marco César Brito, o Regional Tira-Teima e o DJ
Marco Antônio (Vinil Social Clube)
Quando: sábado (22 de outubro), às 18h30
Onde: Praça Nauro Machado (Praia Grande)
Quanto: grátis
Maiores informações: facebook.com/ricochorocomvidanapraca
Por motivo de força maior o compositor Chico Saldanha não poderá participar da próxima edição de RicoChoro ComVida na Praça.
Marcos Magah dividirá o palco com Claudio Lima, em encontro que promete. Ambos terão como anfitrião o grupo Urubu Malandro, em noite que terá ainda a discotecagem de Samir Ewerton. A terceira edição do Rico ChoroCom Vida ocorre neste sábado, (24/9), às 18h, na Praça da Fé (ou Praça da Praia Grande), em frente à Casa do Maranhão.
O próximo disco de Claudio Lima, o terceiro da carreira, ainda sem qualquer previsão de lançamento, deverá trazer, especula-se, ao menos uma composição de Marcos Magah: Salomé, parceria com o poeta Fernando Abreu.
A dupla será acompanhada pelo grupo Urubu Malandro, um dos mais tradicionais de São Luís, formado por Arlindo Carvalho (percussão), Domingos Santos (violão sete cordas), Fleming (bateria), Juca do Cavaco e Osmar do Trombone.
Atrações
Claudio Lima estreou em disco em 2001 com o disco Claudio Lima, em que gravou compositores locais e nacionais, reprocessando músicas bastante conhecidas com timbres eletrônicos. Foi o primeiro a gravar o choro Ray-ban, de Cesar Teixeira, com uma pegada bluesy.
Dente de ouro, clássico de Josias Sobrinho puxado a tambor de mina, ganhou arranjo eletrônico para fazer bonito em qualquer pista de boate. Em 2006 lançou, com o pianista baiano Rubens Salles, radicado nos Estados Unidos, o álbum Cada mesa é um palco, onde registra canções de Bruno Batista, Tom Zé, Luiz Gonzaga e Herivelto Martins, entre outros. O título do disco é verso de Bis, bolero de Cesar Teixeira que abre o disco.
Marcos Magah ajudou a consolidar uma cena punk em São Luís entre o final da década de 1980 e o início dos anos 2000. Integrante da banda Amnésia, andava sumido, até que seu Z de vingança (2012) caiu nas mãos e ouvidos do escritor e editor Bruno Azevêdo.
Gravado em esquema punk — em apenas oito dias, fazendo valer a máxima “faça você mesmo” —, o álbum conquistou o coração do especialista em brega, autor de Em ritmo de seresta, que lançou-o por sua editora Pitomba Livros e Discos.
Z de vingança caiu nas graças do público, com sua mistura de punk, rock e brega. Marcos Magah passou a se apresentar constantemente em diversos palcos de São Luís, do interior do estado e até em Teresina, capital do vizinho Piauí. Em 2014 Magah lançou O homem que virou circo, segundo disco de uma trilogia sobre mágoa, solidão e morte.
O próximo sarau RicoChoro ComVida na Praça acontece dia 24 de setembro (sábado), às 18h, na praça da Fé (ao lado da Casa do Maranhão – Praia Grande).
Destaque para o encontro inusitado de Chico Saldanha e Marcos Magah, além do grupo Urubu Malandro e a discotecagem de Samir Ewerton.
Na edição realizada no último domingo (11/9), no Largo da Igreja de São João Batista, no Vinhais Velho, o ‘line up’ contou com o Trítono Trio formado por: Israel Dantas (violão), Robertinho Chinês (cavaquinho e bandolim) e Rui Mário (sanfona), Milla Camões e a discotecagem de Rádio Zion, comandada por Joaquim Zion.
Sábado, tem segunda edição do projeto RicoChoro Com Vida. A atração principal é Célia Maria, considerada a “voz de ouro” do Maranhão, acompanhada pelo Trítono Trio. Noite terá ainda discotecagem de Pedro Sobrinho.
É grande a expectativa para a segunda edição do projeto. Com edições mensais até o fim do ano no Barulhinho Bom (Rua da Palma, 217, Praia Grande) e produção de Ricarte Almeida Santos, o projeto pretende repetir o sucesso da edição inaugural, quando o restaurante ficou completamente lotado.
Desta vez os convidados são o Trítono Trio, a cantora Célia Maria e o DJ Pedro Sobrinho. O primeiro é formado pelos virtuoses Israel Dantas (violão), Robertinho Chinês (bandolim e cavaquinho) e Rui Mário (sanfona). A eles somam-se o talento de Mauro Sérgio (contrabaixo) e Ronald Nascimento (bateria). Sim, o trio vira um quinteto nesta ocasião.
– Na verdade, eles são nossos convidados. Junto deles podemos explorar mais sonoridades para nossa música, pelo fato de compartilharem de ideias iguais às nossas”, explica Robertinho Chinês. “Somos três solistas, precisaríamos de outros instrumentos que dessem uma cor diferente para nosso trabalho. Assim decidimos que teríamos a opção de eventualmente esse trio se tornar um quinteto, dando até uma dinâmica nas nossas apresentações. Então os convidamos, dois grandes e maravilhosos músicos – completa Rui Mário.
O repertório promete: composições próprias e releituras de clássicos do choro e da música brasileira. Dominguinhos, Hermeto Pascoal, Ivan Lins, João do Vale, Zequinha de Abreu, Egberto Gismonti, Tom Jobim e Sivuca estão no cardápio do grupo.
Discotecagem – Antes, o DJ Pedro Sobrinho aquece o público. Antenado, “plugado”, como se chama o programa de rádio que apresenta, ele é um dos mais requisitados “dejotas” – como ele mesmo brinca de aportuguesar a sigla de disc jockey – da ilha. Na ocasião, em sua seleção sempre calcada em pesquisa, samba rock dos anos 1960 e 70, remixes de bossa nova, samba e choro, sem fugir da essência do RicoChoro ComVida.
– Pela grandeza, é um evento de que tenho o maior prazer de participar. Agradeço o convite do seu idealizador Ricarte Almeida Santos. Espero que a plateia ouça e se divirta com esse repertório, criado especialmente para aquecer esse projeto mensal que valoriza o músico maranhense e o choro, esse patrimônio genuinamente brasileiro – declarou Pedro Sobrinho.
Voz de ouro – Formada na escola dos programas de auditório de rádios do Maranhão, Célia Maria ganhou o nome artístico justamente ao se apresentar em um pela primeira vez: com medo de ser reconhecida, Cecília Bruce dos Reis usou o nome artístico que a acompanha até hoje. Chegou a cantar nas rádios Nacional e Mayrink Veiga, nos programas de César de Alencar e Abelardo Barbosa, o Chacrinha.
No mítico Zicartola conheceu e cantou ao lado de figuras como Zé Kéti, João do Vale, Paulinho da Viola e Jackson do Pandeiro, entre outros. Conhecida como “a voz de ouro” do Maranhão, Célia Maria tem um disco gravado, o homônimo Célia Maria (2001). Naquele ano, deu ao compositor Joãozinho Ribeiro o prêmio Universidade FM de melhor composição, pelo choro Milhões de uns, com arranjo de Ubiratan Sousa.
Atualmente prepara seu segundo disco, inteiramente dedicado a sambistas da Madre Deus. O trabalho tem produção e direção musical do violonista Luiz Jr. Participou das coletâneas Memória – Música do Maranhão (1997) e Antoniologia Vieira (2001), este último lembrado entre os 12 discos mais importantes da música do Maranhão, em enquete do jornal Vias de Fato junto a produtores, radialistas, jornalistas, djs, escritores e pesquisadores. Em Milhões de uns – vol. 1, estreia fonográfica de Joãozinho Ribeiro, interpreta o choro Saiba, rapaz.
Os músicos do Trítono Trio derretem-se em elogios à diva. “Já tive a honra de acompanhá-la algumas vezes e gravar no seu cd que está em fase de elaboração. Dona Célia é uma grande dama da música, é sempre uma satisfação e um aprendizado acompanhá-la”, revelou Robertinho Chinês. “Ficamos muito felizes em saber que iríamos acompanhar essa grande cantora, grande intérprete, de uma sensibilidade rítmica e melódica incrível. A responsabilidade é imensa, mas também, vai ser um encontro maravilhoso, onde vamos fazer de tudo para que o show seja um grande espetáculo”, prometeu Rui Mário.
RicoChoro ComVida tem patrocínio da Fundação Municipal de Cultura (Func) e Gabinete do Deputado Bira do Pindaré, apoio do Restaurante Barulhinho Bom, Calado e Corrêa Advogados Associados, Sonora Studio, Clube do Choro do Maranhão, Gráfica Dunas, Sociedade Artística e Cultural Beto Bittencourt e Musika S.A. Produções Artísticas e produção de RicoMar Produções Artísticas.
Serviço
O quê: RicoChoro ComVida Quem: Trítono Trio, Célia Maria e DJ Pedro Sobrinho Quando: 5 de setembro (sábado), às 18h Quanto: R$ 20,00 (metade para estudantes com carteira e demais casos previstos em lei). R$ 120,00 (mesa para quatro lugares. Venda antecipada pelo telefone (98) 988265617) Onde: Barulhinho Bom (Rua da Palma, 217, Praia Grande) Patrocínio: Fundação Municipal de Cultura (Func) e Gabinete do Deputado Bira do Pindaré Apoio: Restaurante Barulhinho Bom, Calado e Corrêa Advogados Associados, Sonora Studio, Clube do Choro do Maranhão, Gráfica Dunas, Sociedade Artística e Cultural Beto Bittencourt e Musika S.A. Produções Artísticas Produção: RicoMar Produções Artísticas Maiores informações: (98) 988265617, 981920111 e/ou 991668162