No pré-carnaval de São Luís quem faz acontecer é o Bloco Só Safados. Uma brincadeira que reúne juventude, alegria, irreverência na fantasia, muita música carnavalesca autoral e cheia de “groove”.
A galeria de fotos de Márcio Vasconcelos define muito bem como se define o bloco na rua…
Com o tema “Lava Jato da Imprensa”, o Bloco da Imprensa inicia a temporada pré-carnavalesca em 2017. A concentração tem início neste sábado (4/2), a partir das 19h, na Praça dos Catraieiros, Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís.
As outras concentrações acontecem nos dias 11 e 18 de fevereiro. E o Baile da Imprensa, no dia 16 de fevereiro (quinta-feira), na Casa do Maranhão.
Para a primeira concentração, estão confirmadas as apresentações de Grupo de Tambor de Crioula, CarnaBoi, Bateria da Favela do Samba, Bloco Tradicional Os Feras, Grupo Madrilennus e Bloco Jegue Folia, entre outras atrações da nossa rica diversidade cultural.Também confirmaram passagem, os cordões carnavalescos ‘Só Safados” e a “Bicicleta do Samba”, para sacudir ainda mais a primeira noite da folia do Bloco da Imprensa.
Como sempre acontece ao longo dos últimos capítulos da folia do Bloco da Imprensa, na primeira concentração, serão homenageados os sonoplastas das nossas emissoras de rádio AM e FM. Na lista constam nomes que estão a décadas contribuindo com o sucesso do rádio maranhense, entre os quais: Francisdo Barbosão, Antônio José (Totó), Gilson Araujo, Antônio Carlos, Carlito Internacional, Nonato Costa, Toinho Rocha, Magno Silva, dona Edileuza,Pedro Amaral, Paulo Henrique, Amadeu Oliveira entre outros. E serão feitas duas homenagens póstumas, aos jornalistas Jota Alves Filho e Rimundo Filho, que nos deixaram no ano de 2106.
O Bloco da Imprensa chega a sua 19ª edição, já que reúne desde o ano de 1998, com concentrações na Litorânea, Madre Deus, Abrigo da João Lisboa – Largo do Carmo. Na área da Praia Grande, é a nona vez que rola em frente ao Bar do Porto. A primeira ocorreu no ano de 2009. A brincadeira faz parte da programação do governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Sectur).
Baile da Imprensa
Outra novidade será a volta do tradicional Baile da Imprensa, que há tempo não rolava, e já tem data para acontecer, no dia 16 de fevereiro (quinta-feira), na Casa do Maranhão, com atrações artísticas a serem confirmadas. Foliões e convidados terão acesso por meio de pulseiras e com fantasias.
O Bloco do Baleiro para animar o Carnaval de Rua de São Luís. Na Terça-Feira Gorda do Carnaval, 28 de fevereiro, Zeca Baleiro reúne no ‘cast’ Chico César, Fafá de Belém, além dos DJs Ademar Danilo, Jorge Choairy.
Você folião tem mais é que cair no arrastão do “Bloco do Baleiro”, cuja concentração será na praça da Casa do Maranhão, na Praia Grande, Centro Histórico de São Luís.
Após a concentração, o Bloco do Baleiro percorrerá o circuito oficial (a ser divulgado em breve). A participação no bloco é gratuita. Para adentrar o seu cordão, a única exigência da produção é que o folião esteja fantasiado (a seu critério).
Espaços culturais e de lazer surgem fora do circuito da Praia Grande, mas integram o polo do Centro Histórico de São Luís, tombado pela Unesco.
Um deles é o Re(o)cupa ou Resistência Cultural Upaon-Açu. O sobradão fica na rua Afonso Pena, próximo ao antigo Ferro de Engomar. Lá, funciona como uma casa de cultura feita para agregar o sonho coletivo de artistas locais ávidos por transformar o mundo fazendo arte.
No espaço rola filmes, intervenções artísticas, feiras criativas, oficinas, recitais, mesa redonda, exposições e Djs.
Passeando pela rua 13 de Maio, esquina com a rua dos Afogados, está situado o Chico Discos, uma espécie de Sebo, com uma vasta coleção de vinis, livros, brechó com direito a festinhas temáticas para um público divertido e limitado.
Já, na avenida Beira-Mar, em frente à Praça Manoel Beckman, foi inaugurada na última sexta-feira (13/1), o Fanzine Rock Bar. Uma garagem transformada em PUB. O conceito é de uma casa concebida para shows em formato pequeno agregando todo tipo de bicho.
O que resta é atravessar as pontes sem medo de ser feliz.
Preto Nando festeja 25 anos de movimento Hip Hop reunindo vários artistas e Dj´s, no próximo dia 28 de janeiro, no Bar Contraponto, na Praia Grande, Centro Histórico de São Luís.
Na lista de convidados do músico estão: Fauzy Beidoun, Alê Muniz, Dicy Rocha, Nairon da banda Raja, além dos Djs Pedro Sobrinho e Charles Adaga.
Histórico
Em 1992, o Rapper Preto Nando começou a sua carreira na música, em meio a cultura de rua. Foi quando ele começou a esboçar seus primeiros arranjos e composições na cena da cultura Hip Hop local. Formou seu primeiro grupo de Rap chamado de Discípulos de X, uma referência ao maior líder Afro Americano da história, Malcolm X.
Em 1994 a banda acabou e ele passou a integrar o Navalhas Negras, fazendo história na cena local. Muitos shows, viagens, discos experimentais na época e polêmicas, por que não ? Haja visto que o rap é dedo na ferida do sistema até hoje.
Em 1999, Preto Nando, juntamente, com os seus amigos da banda Navalhas Negras mudaram de nome, e formaram com o mesmo propósito o ClãNordestino, que tornou-se a mais conhecida banda de rap dentro e fora do Maranhão.
Receberam prêmios como o “Hutús Rap Fest”, no Rio de Janeiro, em 2003, no palco de umas das mais tradicionais casa de show do Rio, o Canecão. A banda foi eleita a revelação do ano na época. Depois veio as viagens para Europa em países como França e Itália, viagens pelo Brasil, além de parcerias com artistas como Zeca Baleiro, Gerson da Conceição, Mv Bill, Kl Jay (Racionais mc´s), Rappin Hood, entre outros. O Clanordestino durou 11 anos.
A partir de 2011 Preto Nando deu inicio em sua carreira solo, participando de grandes festivais de músicas por todo o Brasil com o seu projeto Eletro Acústico Preto Nando. 2017 começa a gravar seu álbum solo com diversas participações, entre elas: L.F (NY), Zeca Baleiro, MV Bill, Edi Rock (Racionais mc´s), e parceiros da cena local entre outros.
Compartilho com o furo e a denúncia feita pelo jornalista Reginaldo Cazumbá, em seu Blog. Repercuto e repúdio o ato de vandalismo praticado na recém-reformada praça Valdelino Cécio, na Praia Grande.
Há cinco dias da reinauguração da praça, seis luminárias foram roubadas por vândalos que atuam na área. E a pergunta que não quer calar: onde está a polícia, as câmeras de monitoramento e as pessoas que residem e têm seus empreendimentos nas proximidades da praça ?
Já que tem um segmento da sociedade que não entende o significado do patrimônio arquitetônico existente em São Luís, e prefere depredá-lo por falta de educação ou qualquer outro tipo de revolta, é necessário o Poder Público entrar em ação com uma campanha de conscientização. Caso haja flagrante na prática do crime, o que resta é uma punição rigorosa a estas pessoas sem noção e dignas de pena.
Um domingo diferente em São Luís. Assim foi o último dia 11/12. Um pequeno e seleto grupo se reuniu no Odeon, situado no Beco da Pacotilha, na Praia Grande, para curtir um projeto, uma festa, sei que o título era “BOCA”.
No ‘line up’, discotecagem Eletronic, Pocket Sow com Peacemakers com PE.ACE, além de Nathalia Ferro com uma intervenção antropofágica e cheia de empoderamento. Fechando tudo a cantora paulistana Cibelle com a performance Unbinding Live PA.
Enfim, uma noite em que não faltou música, vídeo, fotografia, intervenções e muita diversão por quem saiu de casa em busca de fugir sempre do lugar comum.
Confirmado o Bloco da Imprensa, dias 4, 11 e 18 de fevereiro de 2017. As três concentrações do bloco vão acontecer na Praça dos Catraeiros, na Praia Grande, Centro Histórico de São Luís.
O Bloco da Imprensa sempre vem com temas que geram polêmica. O tema deste ano, ainda, não foi definido pelos organizadores.
No repertório, segundo os organizadores, somente músicas de carnaval: marchas, frevos, sambas, pagodes, sambas enredos e sambas temas dos Blocos Tradicionais, e de Blocos de Rua.
Curada a ressaca do Festival BR-135, tem início nesta sexta-feira (2/12), a 11ª edição da Aldeia SESC Guajajara de Artes reunindo diversas linguagens artísticas e uma programação com apresentações de artes cênicas, visuais, música, cinema, literatura, performances, intervenções, oficinas e por aí vai.
É mais um evento para fomentar a cultura alternativa em diversas nuances, mobilizando a cena artística local e uma juventude ávida por novidades, além da troca de informação com a presença de pessoas de fora. E, ainda, tem como cenário a Praia Grande, local este que ficou constatado que precisa é de gente e não de polícia para dar vida a ele.
Os problemas sociais existem. Mas, em primeiro lugar, o povo quer: “comida, diversão e arte”.
Pegando carona nas frases do jornalista Eduardo Júlio, ao comentar sobre o Festival BR-135, no Blog do professor universitário e também jornalista, Ed Wilson: “é necessário ocupar permanentemente o Centro Histórico com atividades de arte: música, dança, teatro, circo, cinema etc.
A área é destinada para isso, não tem outra vocação. E sabemos: as linguagens artísticas têm a capacidade de harmonizar qualquer comportamento social sem virtudes, ou seja, têm poder preventivo de sensibilização, transgressão e superação”.
Portanto, Salve ! Salve ! e vida longa ao Festival BR-135 e ao Aldeia SESC Guajajara.
A décima edição da Feira do Livro de São Luís – FÉLIs – vai ocorrer entre os dias 6 e 13 de novembro, em vários pontos do Centro Histórico, na Praia Grande, além da programação itinerante nos museus da cidade. Neste ano, o poeta Gonçalves Dias será o homenageado como patrono do evento.
A Feira do Livro de São Luís completa 10 anos e nesta edição vai abrir espaço para contar a história da capital maranhense e do próprio evento a partir do tema “Feira do Livro de São Luís: ler a cidade e suas memórias”.
A feira se define como um espaço de leitura, de divulgação da produção literária, oportunidade de intercâmbio e troca de experiência.
O evento é uma iniciativa da Prefeitura de São Luís em parceria com o governo do Estado, Sesc e instituições públicas e privadas.
Literatura & Cinema
Nesta edição, serão exibidas sessões de cinema em homenagem aos patronos das feiras anteriores. O público poderá curtir filmes infantis, infantojuvenis e adultos; mostras lembrando a memória cinematográfica de premiados no Festival Guarnicê; filmes de produtores maranhenses inspirados na literatura, além da participação em debates sobre o tema.
Estão nesta lista, Josué Montello, Ferreira Gullar, José Louzeiro, José Chagas, Nauro Machado, Wilson Marques e Lourdinha Lacroix.
Outros espaços
A programação conta ainda com atividades nos principais espaços culturais do Centro Histórico, entre eles, o Centro de Criatividade Odylo Costa, filho; Teatro João do Vale; Praça Nauro Machado; Casa do Maranhão; prédio do Instituto de Educação do Maranhão (IEMA); além de programações nas ruas Trapiche, Portugal, Beco Catarina Mina e o prédio de História da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). O Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM), de Arte Sacra e de Artes Visuais serão parceiros do evento com programação específica.
A Feira do Livro de São Luís terá 40 estandes de livreiros, 10 estandes institucionais, quatro espaços onde será oferecida uma vasta programação infantil, espaço para ações da Casa do Escritor, lançamento de livro e ainda o espaço da juventude. A Galeria Trapiche e o Cine Teatro da Cidade serão outros espaços de programação da Feira.
Credenciamento
Artistas e produtores interessados em inscrever propostas artísticas na Feira do Livro de São Luís – a FÉLIs – o edital de credenciamento já foi lançado.
