Quarta tem show de Núbia e o DJ Pedro Sobrinho

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A sua diversão, nesta quarta-feira, dia 6 de setembro, tem nome, endereço, atrações horário. Créole Bar, na Lagoa da Jansen, show com Núbia Rodrigues e banda, em formato acústico, além da discotecagem de Pedro Sobrinho, a partir das 18h.

Créole Bar. Foto: Divulgação

Você vai encontrar, ainda, uma gastronomia numa atmosfera rústica e uma “vibe” cheia de positividade.

Serviço:

O quê : Show com Núbia Rodrigues e banda, além da discotecagem de Pedro Sobrinho

Quando : Quarta-Feira Véspera de Feriado

Onde : Créole Bar (Lagoa da Jansen)

Horário : 18h

Ingresso : R$ 10,00 (preço único)

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Noite de Festa e Empoderamento na Nauro Machado

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O segundo dia do Festival BR-135 tem um sabor especial. Além do tambor de crioula do Mestre Felipe, representando muito bem o folclore maranhense, e abrindo os trabalhos por volta das 19h, temos na sequência quatro mulheres, sendo três maranhenses, e uma paulistana Lei Di Dai, no palco da praça Nauro Machado, na Praia Grande, para celebrar a música, numa noite de engajamento feminino.

Nathália Ferro, Tássia Campos e Núbia Rodrigues. Foto: Divulgação
Nathália Ferro, Tássia Campos e Núbia Rodrigues. Foto: Divulgação

Dentre tantas demonstrações de empoderamento da mulher que presenciamos desde a ebulição do movimento feminista no país e no mundo nos últimos dois anos, certamente as que têm mais visibilidade são as artistas mulheres, especialmente na música.

Ao meu ver as ativistas e não ativistas falam sobre feminismo como parte fundamental de quem elas são e do trabalho que fazem com a música.

Neste show que já está sendo chamado de “Noite das Pikenas”, as quatro mulheres vão subir no palco da Nauro Machado com suas propostas musicais distintas, mas com algo em comum: o engajamento social, político feito com alma e a sensibilidade feminina.

Inquietação Feminina

Morando em São Paulo, Nathalia Ferro retorna a ilha e chega chegando, cheia de gás, para ocupar e abrir a série de shows da segunda noite do evento.

– Uma coisa linda e oportuna. A gente tá passando por uma onda perigosa de ódio e retrocessos. Então nada melhor do que empoderar e dar voz a quem está na linha de frente desse combate. Fora isso, nesta sexta-feira, dia 25/11, é Dia Internacional de Combate à Violencia Contra a Mulher. O que torna esse palco e essa ideia ainda mais importante e contundente. Vai ser muito bom reverberar a nossa luta num dia tão oportuno, num evento de tanta força como esse – ressalta.

Nathalia aproveita para falar da importância do Festival BR-135 a partir da cena musical local.

– O BR-135 é fundamental nesse processo de redescoberta e fomento da cena maranhense. É incrível observar como em cinco anos ele cresceu e tomou essa proporção e importância. Mas nunca perdeu o foco de sua proposta inicial, que era fazer com que o público entrasse em contato com a música produzida no Maranhão. E que os agentes dessa cena pudessem elevá-la a outro patamar dentro do cenário nacional, através das trocas profissionais, palestras e rodas de conversas que rolam no festival. E o mais lindo é ver isso acontecer de maneira gratuita e extremamente organizada. E ainda tem a questão da valorização do Centro Histórico, da ocupação dessas praças com arte.. Eu acho genial – elogia.

Selvagem/Transcendental é o nome do show que Nathalia vai apresentar ao público.

– O meu show no BR-135 vai se chamar Selvagem/Transcendental. Ele é o resultado de um processo de desenvolvimento interno e observação externa. Fala da força selvagem que existe em nós, e do quanto ela é importante pra fazer a gente transcender as estruturas que atrapalham o nosso desenvolvimento. Tem muito foco no feminino esse show. E não poderia ser diferente, porque esse é talvez o espírito mais insinuante dos nossos tempos, muito responsável pelas revoluções que a gente está vendo acontecer nos seres – admite.

No show ela vai contar com as bases eletronicas feitas pelas PE.ACE, que estarão no palco, juntamente com (Rafael Paz, Ruan Paz e Jacksciene Guedes). Nathalia terá a alegria de novamente poder reunir a banda que fez o primeiro álbum dela, “Instante”. São eles: André Grolli, João Simas e Marlon Silva.

Alma Feminina

Tássia Campos sobe ao palco às 21h. Para a artista, participar do Festival BR-135 foi uma surpresa.

– Como profissional de música é deveras importante ocupar espaços nunca antes ocupado – complementa.

Indagada sobre o que acha do festival, Tássia afirmou que não acompanhou as edições passadas, mas elogia a iniciativa.

– Apenas participei da Mostra Cultura Ativa, no Ceprama, há anos. O Festival BR 135 ainda era uma semente. É bom ver iniciativas que visam dar visibilidade para artistas independentes criando corpo.

No que diz respeito ao show, Tássia revela que preparou um diálogo para o festival.

– Canto coisas que meu coração grita no momento. É a liquidez do tempo, a solidão, o amor, a falta dele, as relações com os homens e quem eu sou no tempo-espaço. Como me vejo. É o show de uma mulher que transborda – define.

A artista será acompanhada por João Simas (guitarra), João Paulo (baixo), Rui Mário (teclado) e Thiago Guerra (bateria).

Figura Feminina

E que vem logo em seguida, ou seja, às 22h, é a jovem cantora Núbia, de apenas 21 anos (que vai estar no Plugado, na Mirante FM, no domingo dia 27/11). Ela apresenta o show “Núbia” em que todas as músicas de autoria dela vão compor o ‘setlist’, acompanhada pela banda que levam o nome da artista “Núbia” e formada por: Carlos Silva (bateria), Rodrigo Nascimento (baixo), Jordão Otsuka (teclado), Felipe Lisboa (guitarra), Erivan Neri (flauta transversal) e Nathalia Rodrigues (backing vocal).

– Vou fazer um show literalmente autoral. Será um show especial em todos os sentidos. Queremos convocar a plateia para uma celebração cheia de sentimento, generosidade, engajamento, dança, libertação espiritual. Enfim, a força das mulheres. Noite das “pequenas”, quatro mulheres com estilos diferentes, mas concentradas com o mesmo propósito. Será um encontro de respeito a figura feminina – assegura.

Pelo fato de ter uma carreira ainda precoce, Núbia diz com humildade que participar pela primeira vez do Festival BR-135 é um marco em sua história com a música.

– São cinco anos e o festival já é uma referência e resistência cultural na ilha. Além do processo de cultura representativa no palco têm as manifestações das ideais disseminada de forma positiva. O festival dá uma visibilidade legal, formação de plateia, convivência com músicos locais e de outros lugares. É uma vitrine. Uma grande oportunidade para todos nós artistas e vem ganhando força nacional – finaliza.

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Banda paraense aquecendo o Festival BR-135

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Terça-feira, 11, é véspera de feriado e dia de som na estrada com o show Aquecendo os Motores para o Festival BR135, que apresenta a banda paraense The Baudelaires, a única de power pop do norte do país, e a maranhense Núbia, que transita no universo da música jamaicana, do jazz, blues e rap nacional. A festa começa às 18h, no Bangalô Gastrolouco, na avenida Litorânea.

A banda The Baudelaires foi criada em 2009 por Andro Baudelaire e Marcelo Kahwage (guitarra e voz), ambos saídos de bandas conhecidas no circuito rock de Belém (PA). Foto: Divulgação
A banda The Baudelaires foi criada em 2009 por Andro Baudelaire e Marcelo Kahwage (guitarra e voz), ambos saídos de bandas conhecidas no circuito rock de Belém (PA). Foto: Divulgação

O festival BR135 / Conecta Música, uma realização de Luciana Simões e Alê Muniz, que formam a dupla Criolina, vai ocupar o centro histórico de São Luís nos dias 24 a 26 de novembro com shows e intercâmbio de ideias sobre o mercado da música. A banda Nação Zumbi é a atração de abertura com um show histórico, que celebra os 20 anos do álbum Afrociberdelia e os 50 anos de Chico Science, o pai do manguebeat, morto aos 33.

Núbia Rodrigues. Foto: Divulgação
Núbia Rodrigues. Foto: Divulgação

Pará e Mará

A banda The Baudelaires foi criada em 2009 por Andro Baudelaire e Marcelo Kahwage (guitarra e voz), ambos saídos de bandas conhecidas no circuito rock de Belém, respectivamente Vinyl Laranja e Dharma Burns/La Orchestra Invisível, e conta ainda com Marcelo Damaso (baixo) e Bruno Oliveira (bateria). O primeiro álbum, School Days, saiu em 2010 pela Ná Music. Depois veio Charlie, pa rceria entre midsummer madness e Ná Music. Considerada a única banda de powerpop do norte, os Baudelaires dividiram palco com Nada Surf e tocaram com o ex guitarrista do Guided By Voices. Saiba mais em: http://mmrecords.com.br/baudelaires.

A atração maranhense da noite é a revelação dos palcos de São Luís, Núbia, que apresenta um repertório autoral, com características de militância feminina e negra. Ela leva ao palco suas músicas de protesto e empoderamento influenciadas pela música jamaicana e urbana, pelo rap nacional e inspiradas nas vozes femininas representativas do jazz e do blues.

Serviço:

O QUÊ: Show Aquecendo os Motores para o Festival BR135, com The Baudelaires e Núbia
QUANDO: Terça, 11, às 18h
ONDE: Bangalô Gastrolouco (Av. Litorânea, 64)
QUANTO: R$ 10,00 (couvert artístico)
MAIS INFORMAÇÕES: (98) 98837-4169

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Paulão e Núbia, dia 7/10, no Odeon

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paulaoenubia640

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Núbia Rodrigues: promessa e uma verdade musical

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Aproveitamos a data para parabenizar São Luís pelos 404 anos e dizer que moramos em uma cidade literalmente musical. E que está sempre nos presenteando com artistas talentosos. E uma das gratas surpresas da cena local chama-se Núbia Rodrigues.

Núbia Rodrigues. Foto: Divulgação
Núbia Rodrigues. Foto: Divulgação

Uma jovem cantora de 21 anos que busca se tornar uma “DIVA”, uma “LADY” da música produzida no Maranhão. Núbia surge cheia de personalidade, originalidade musical, um  vocal grave, firme e com muito ‘GROOVE”, além de um discurso afiado e desafiando o tempo de hoje, de tantas informações, tantos compromissos, tantos desejos e tantas pessoas pra se conversar no WhatsApp, Instagram, Facebook, entre outras ferramentas do universo virtual.

Foi um privilégio tê-la como atração da 9ª edição do “RÁDIO POCKET SHOW” itinerante, realizado no último dia 2, no PUB Cidade Velha e no L´Apero Bar e Restaurante, na noite dessa terça-feira, dia 6 de setembro, véspera do feriado, com direito a discotecagem de Pedro Sobrinho e a produção da SATCHMO PRODUÇÕES.

Se mostrando para dois públicos distintos, mas que tinham em comum: a música, Núbia Rodrigues chega chegando e marcando território. Ela hipnotiza com a alma, os olhos,  os gestos, a malemolência corporal e um ‘setlist’ cheio de “NAYAMBING”, em que cada música interpretada por ela ecoa como um “MANTRA”. Não importa se o reggae é autoral ou vem se vem com uma textura de releitura. O marcante é saber que Núbia encanta, emociona com uma verdade que é singela e própria, acompanhada de uma banda formada, também de jovens músicos, entre os quais, Carlos Silva (bateria), Rodrigo Nascimento (baixo e backing vocal), Filipe Lisboa (guitarra), Gustavo Bastos (teclado), Erivan (flauta) e Nathália Rodrigues (Backing Vocal). Bastante familiarizados no palco, a moçada entra em “TRANSE” embarca, se permite viajar no universo feminino e engajado de “NÚBIA”.

Como tudo na vida é uma aprendizagem, aprimorar o trabalho é necessidade vital. Agora, pra quem a carreira musical que teve início em outubro de 2015, Núbia deixa bem claro que não está para brincadeira. Ela veio a serviço, disposta a cantar em qualquer palco dialogando com o reggae em sua essência e outros gêneros quando for preciso.

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Overdose de Rádio Pocket Show com Núbia Rodrigues

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“OVERDOSE” de Rádio Pocket Show com Núbia Rodrigues e Quarteto com o show “NÙBIA”, além da discotecagem mundana de Pedro Sobrinho. Será nesta terça-feira, dia 6/9, véspera do feriado, no L’APERO BAR E RESTAURANTE (Praia de São Marcos). Armação da SATCHMO PRODUÇÕES [LEIA-SE CELIJON RAMOS E FAFÁ LAGO).

Núbia Rodrigues. Foto: Divulgação
Núbia Rodrigues. Foto: Divulgação

Para Núbia Rodrigues, que se lançou na estrada com banda em outubro de 2015, participar do projeto é uma forma de abrir portas e a conquista de um novo espaço para manifestar as minhas ideias, o meu som. “É muito importante para mim essa parceria, troca de ideias . Enfim, é gratificante fazer essa intervenção sonora”, complementa.

Atitude

Com uma voz marcante, Núbia imprime sua marca no cenário autoral de uma maneira bem peculiar. Suas músicas de protesto e empoderamento, trazem um diferencial em meios a tantos talentos maranhenses, principalmente, por compor sob influência de música jamaicana e urbana; inspirada por grandes nomes.

Iniciou na música durante a adolescência apresentando “covers” entre amigos e família. Enriqueceu seu repertório com vozes femininas representativas no jazz e blues; além de agregar influências do rap nacional. A artista aposta numa carreira autoral.

DJ Pedro Sobrinho

Festejando 20 anos de discotecagem e 30 de jornalismo, o DJ Pedro Sobrinho diz que os 50 anos somados define como ativismo cultural e representa a contribuição que tem dado à noite de São Luís. Com passagens por capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza, o “deejay” está sempre apertando o “play” para o som que ele acredita. Diz ele que faz gosta de misturar estilos, sem a preocupação de fazer uma mixagem, mas sim garantir a diversão de quem sai de casa em busca de tomar baile !

SERVIÇO:

O QUÊ: RÁDIO POCKET SHOW
QUEM: NÚBIA RODRIGUES & BANDA. DISCOTECAGEM PEDRO SOBRINHO
ONDE: L´APERO BAR E RESTAURANTE (PRAIA DE SÃO MARCOS)
QUANDO: 6/9/2016 (TERÇA-FEIRA)
HORÁRIO: 20H30
COUVERT: 15,00
PRODUÇÃO: SATCHMO PRODUÇÕES [FAFÁ LAGO E CELIJON RAMOS)

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Núbia Rodrigues faz barulho no Rádio Pocket Show

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A nona edição do Rádio Pocket Show, idealizado pelo jornalista Pedro Sobrinho, será no próximo dia 2 de setembro, sexta-feira, a partir das 21h30, com a cantora Núbia Rodrigues, no show “Núbia”, na Cidade Velha, nº 400, Praia Grande. À noite vai contar, ainda, com o DJ Pedro Sobrinho. Mais uma armação da Satchmo Produções [LEIA-SE CELIJON RAMOS E FAFÁ LAGO).

Com uma voz marcante, Núbia imprime sua marca no cenário autoral de uma maneira bem peculiar. Foto: Marcelo Cunha
Com uma voz marcante, Núbia imprime sua marca no cenário autoral de uma maneira bem peculiar. Foto: Marcelo Cunha

No ‘setlist’ do show, Núbia vai cantar músicas de autoria dela, além de fazer releituras de composições de Santa Cruz, do jamaicano Burning Spear, Humberto de Maracanã, Caetano Veloso e Chico César. Ela será acompanhada por Carlos Silva (bateria), Rodrigo Nascimento (baixo e backing vocal), Filipe Lisboa (guitarra), Gustavo Bastos (teclado) e Nathália Rodrigues (Backing Vocal).

Para Núbia Rodrigues, que se lançou na estrada com banda em outubro de 2015, participar do projeto é uma forma de abrir portas e a conquista de um novo espaço para manifestar as minhas ideias, o meu som. “É muito importante para mim essa parceria, troca  de ideias . Enfim, é gratificante fazer essa intervenção sonora”, complementa.

Atitude

Com uma voz marcante, Núbia imprime sua marca no cenário autoral de uma maneira bem peculiar. Suas músicas de protesto e empoderamento, trazem um diferencial em meios a tantos talentos maranhenses, principalmente, por compor sob influência de música jamaicana e urbana; inspirada por grandes nomes.

Iniciou na música durante a adolescência apresentando “covers” entre amigos e família. Enriqueceu seu repertório com vozes femininas representativas no jazz e blues; além de agregar influências do rap nacional. A artista aposta numa carreira autoral.

DJ Pedro Sobrinho

Festejando 20 anos de discotecagem e 30 de jornalismo, o DJ Pedro Sobrinho diz que os 50 anos somados define como ativismo cultural e representa a contribuição que tem dado à noite de São Luís. Com passagens por capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza, o “deejay” está sempre apertando o “play” para o som que ele acredita. Diz ele que faz gosta de misturar estilos, sem a preocupação de fazer uma mixagem, mas sim garantir a diversão de quem sai de casa em busca de tomar baile !

Histórico

O “Rádio Pocket Show”, com produção da SATCHMO PRODUÇÕES [leia-se Fafá Lago e Celijon Ramos], é um projeto musical idealizado pelo jornalista e DJ Pedro Sobrinho, em que ele faz um mix de uma programação de rádio com show em formato acústico, em que a finalidade é valorizar a cena local e de fora com trabalho autoral ou não, mas que tem talento e precisa de um palco soltar o seu canto.

O idealizador do projeto, Pedro Sobrinho, contou que a ideia surgiu em uma ida ao bar Leviano, na Lapa, no Rio de Janeiro, em outubro de 2012. Lá, tinha um projeto de apresentações musicais em formato ‘pocket’ e autoral chamado SARAU.

– Esse projeto foi produzido pelo músico maranhense, Glad Azevedo. Acontecia quinzenalmente, sempre, nas segundas-feiras, no Bar Leviano. Fui, acompanhado da amiga Célia Santos. Gostei e a partir daí, me veio a ideia de realizar algo semelhante, aqui, em São Luís. De repente, apareceu uma cantora chamada Anna Tréa, de São Paulo, que estava de passagem pelo Rio. E acabou baixando no bar e participando da JAM SESSION. Quando eu a vi cantando fiquei impressionado com a voz e performance dela no palco. Perguntei a ela se já conhecia o Maranhão ? Ela disse que não. Prometi que ela iria conhecer e no palco. Célia deu a ideia do título. E quando foi em janeiro trouxe a Anna Tréa, que hoje canta no disco do rapper paulistano Emicida. Unimos o show e a discotecagem, as duas receitas do projeto – explica.

Início

Tudo começou em 18 de janeiro de 2013, com show da cantora paulista Anna Tréa, no Barulhinho Bom (Lagoa da Jansen), por coincidência a retomada aconteceu no mesmo bar, situado em local diferente, ou seja, na Praia Grande.

Também aconteceram shows do projeto no L’ Apero (Avenida Litorânea), que recebeu a cantora alemã Andrea Canta, o paraibano Assis Medeiros, o projeto Loopcínico formado por Beto Ehongue e Lobo Siribeira, além da cantora paulistana Larissa Baq.

A festa passou pelo Amsterdam Music Pub, com o caboverdiano Hélio Ramalho. As cantoras Acsa Serafim e Milla Camões deram o ar da graça no projeto. Acsa com o seu violão “FOLK”. Milla Camões saudou o público com a musicalidade negra de Jorge Ben Jor, Simoninha, Tim Maia, Totó Mugabe, Gerson King Combo, James Brown, Banda Black Rio, Marvin Gaye, Sandra de Sá, Stevie Wonder, Jackson Five, Bebeto e Ed Mota.

Serviço:
O Quê: Rádio Pocket Show
Quem: Núbia Rodrigues e banda. Discotecagem Pedro Sobrinho
Quando: Dia 2 de setembro, (sexta-feira)
Onde: Cidade Velha, nº 400, Praia Grande
Horário: 21h30
Ingressos: R$ 20,00 (R$ 10,00 – meia entrada)
Produção: Satchmo Produções

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Núbia Rodrigues na 9ª edição do Rádio Pocket Show

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A nona edição do Rádio Pocket Show, idealizado pelo jornalista Pedro Sobrinho, será no próximo dia 2 de setembro, sexta-feira, a partir das 21h30, com a cantora Núbia Rodrigues, acompanhada de banda, no show “Núbia”, na Cidade Velha, nº 400, Praia Grande.

nubiarodrigues2640

À noite vai contar, ainda, com o DJ Pedro Sobrinho. Mais uma armação da Satchmo Produções [LEIA-SE CELIJON RAMOS E FAFÁ LAGO).

No ‘setlist’ do show, Núbia vai cantar músicas de autoria dela, além de fazer releituras de composições de Santa Cruz, do jamaicano Burning Spear, Humberto de Maracanã, Caetano Veloso e Chico César.

Serviço:
O Quê: Rádio Pocket Show
Quem: Núbia Rodrigues e banda. Discotecagem Pedro Sobrinho
Quando: Dia 2 de setembro, (sexta-feira)
Onde: Cidade Velha, nº 400, Praia Grande
Horário:  21h30
Ingressos: R$ 20,00 (R$ 10,00 – meia entrada)
Produção: Satchmo Produções

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Rádio Pocket Show com Núbia Rodrigues

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nubiarodrigues6401

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Núbia Rodrigues: “tem fome e sede de cantar”

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Núbia Rafaele Rodrigues Santos, conhecida no meio artístico como “Núbia Rodrigues”, natural de São Luís e com apenas 21 anos, já mostra que veio a serviço e quer fazer o diferencial na cena da música local com uma música própria e cheia de personalidade. Núbia Rodrigues será a próxima atração do Rádio Pocket Show.

nubiarodrigues2640

Idealizado pelo jornalista Pedro Sobrinho, com a produção da Satchmo Produções [leia-se Fafá Lago e Celijon Ramos], o projeto vai ocorrer em setembro.

Em bate-papo informal com o Blog, Núbia Rodrigues fala de suas influências, de como as pessoas perceberam a sua musicalidade e da conquista de uma legião de admiradores. Enfim, Núbia é uma artista cuja a vocação vem ‘desde a barriga da mamãe’ e que, aos poucos, vai conquistando o seu lugar ao sol. Como ela declara: “tenho fome e sede de cantar”.

PEDRO SOBRINHO: O que Núbia Rodrigues traz para a sua vida músical?

NÚBIA RODRIGUES: A forte influência da raiz afro, agregando o ritmo jamaicano atrelado a ritmos urbanos que servem de embasamento para a construção das frequências sonoras que trazem a minha intenção, marcas de protesto e empoderamento, com características de militância feminina e negra.

PEDRO SOBRINHO: Você já mostra, então, que veio na música a serviço ?

NÚBIA RODRIGUES: Sim ! agora com a música começo a me envolver mais nos movimentos sociais de luta, resistência. Faz parte do meu cotidiano. Não me permito fechar os olhos para isso. Tem sido uma experiência única, que me traz um aprendizado constante, diante das relações, pessoas envolvidas e situações. Espero me engajar mais com o passar do tempo.

nubiarodrigues1640

PEDRO SOBRINHO: Você acha que o artista não deve apenas cantar, compor, mas também ser um agente transformador mesmo percebendo um comportamento mais individualista da sociedade ?

NÚBIA RODRIGUES: Sim ! O artista está intrisicamente ligado ao processo de criar e apresentar seus manifestos para a sociedade, se for em prol de um bem comum. Ser um agente de transformação é algo super válido, ao passo que as pessoas começam a se reconhecer nesse processo e representam o mesmo ideal.

PEDRO SOBRINHO: Agora, você fala da sua relação com a música de raiz. E o reggae parece ser uma prioridade em seu trabalho. Como é essa sua relação com o ritmo jamaicano ?

NÚBIA RODRIGUES: Intimista, a sensação da proximidade e conectividade com esse ritmo advém de longas datas e histórias. Desde a minha infância ouço o reggae, influenciada por meu pai. Concateno os ideias trazidas por essa vertente, tentando assimilar e direcioná-las para o cotidiano. Permito sentir as emoções que o reggae me proporciona.

PEDRO SOBRINHO: Qual o balanço que você faz dessa sua curta trajetória musical ?

NÚBIA RODRIGUES: É marcada principamente pela introdução da banda no cenário autoral e alternativo maranhense de forma natural e vertiginosa, por meio de apresentações em eventos sociais, movimentos de contracultura e casas de show, além da conexão com os grupos artísticos.

PEDRO SOBRINHO: Como as pessoas perceberam a sua música em São Luís ?

NÚBIA RODRIGUES: Por meio de apresentações para amigos e posteriormente em bares e eventos. Foi um processo lento e gradual e transformador.

PEDRO SOBRINHO: Como é que o público tem encarado a forma de cantar as composições autorais ou releituras feitas por Núbia Rodrigues ?

NÚBIA RODRIGUES: O público é extremamente receptivo. Durante as apresentações há uma grande interação com o mesmo, fator que permite a conexão com as ideias cantadas e representadas. Sinto que há uma transferência de energia positiva mútua, consagrando a vivência e a união das pessoas envolvidas no momento.

PEDRO SOBRINHO: Você vive literalmente da música ?

NÚBIA RODRIGUES: Sim.

PEDRO SOBRINHO: A vocação pela música vem desde a barriga da mamãe ?

NÚBIA RODRIGUES: Creio que desde a barriga da mamãe (risos). Os caminhos foram abertos e aos poucos vou conquistando o meu espaço. Enfim, não tenho músicos na minha família.

PEDRO SOBRINHO: Você não acha que o seu timbre vocal está disponível para incursionar com outras vertentes musicais ?

NÚBIA RODRIGUES: Esse assunto tem se tornado corriqueiro nos últimos dias. Algumas pessoas falam a respeito. Acredito que a minha voz ainda tem adequações a fazer. Uma delas seria essa transposição para outras vertentes. A partir de outros projetos, não vejo nenhum problema em adentrar outros ritmos, desde que haja uma ambientação com o estilo musical e o sentimento de verdade se faça presente.

PEDRO SOBRINHO: Como é se manter firme na autoria das músicas tendo em vista ser uma jovem artista e ter que lidar com um público que gosta de ouvir o que já é conhecido e consagrado ?

NÚBIA RODRIGUES: O sentimento de liberdade é espontaneamente aguçado nesse caso. O importante é fazer as pessoas memorizarem a mensagem por meio de ações e inovações. Portanto continuo compondo e apresentando as canções para o público. Na minha opinião o palco deve ser um espaço aberto, dinâmico e universal, proporcionando a emancipação do ser, suas essências e manifestos.

PEDRO SOBRINHO: Você acha que vai conseguir se tornar uma cantora bem-sucedida, onde as pessoas vão comprar seus discos, escutar sua música, entender a sua proposta musical em qualquer canto do mundo ?

NÚBIA RODRIGUES: Tenho fome e sede. Eu anseio por isso. Mas quero continuar com os pés no chão , vivenciar um dia após o outro, prosseguir com o trabalho, a resistência e força pra essa jornada. A felicidade já está sendo ofertada, diariamente. A música chama, então tentarei atender.

PEDRO SOBRINHO: Você é uma cantora que gosta de escutar música ? E como isso ajuda na sua maneira de produzir ?

NÚBIA RODRIGUES: Sim ! Ouço diariamente. A música movimenta, pulsa e faz a minha alma vibrar alegremente. É um despertar, me permite expressar funções e emoções. Acho essencial esse processo de ouvir outras intenções e interpretações sonoras. Assim referencio e assimilo as ideias.

PEDRO SOBRINHO: Quem são suas fontes de inspiração no Maranhão e fora do Estado ?

NÚBIA RODRIGUES: As influências são inúmeras. No Maranhão, cito Célia Sampaio, Gerson da Conceição, Tribo de Jah e algumas manifestações culturais como os grupos de Boi de Zabumba e Matraca, tambor de crioula, entre outros. Na esfera nacional referencio João do Vale, que mesmo maranhense é universal. Tem, ainda, Céu, Sabotage, etc. No âmbito internacional, Bob Marley, The Gladiators, Burning Spear, The Congos, Gregory Isaacs, Etta James e Amy Winehouse.

PEDRO SOBRINHO: Você é uma artista disciplinada, detalhista no que vai fazer com a música ao subir no palco?

NÚBIA RODRIGUES: Não sou uma pessoa muito detalhista. Ainda estou na busca da disciplina (risos). Procuro obter um embasamento na música e sua história para apresentá-la. Mas, para mim o momento no palco é sempre uma surpresa e de tamanha excitação.

PEDRO SOBRINHO: Você acha que a beleza é fundamental também pra quem faz música ?

NÚBIA RODRIGUES: Acho que a beleza é fundamental para qualquer criatura, desde que seja verdadeira. E o segredo está na beleza interior.

PEDRO SOBRINHO: O que você espera da música ?

NÚBIA RODRIGUES: Um despertar pro bem e pra vida, com muitos aperitivos que expressem sentimentos bons.

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