Marcos Magah lança single, sexta, no Odeon

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O cantor e compositor maranhense, Marcos Magah, lança o single ” Devolva Meus Discos do Odair José, nome do novo trabalho do artista, além da canção “Tito”, nesta sexta-feira, 21 de abril, no Odeon Sabor e Arte (Praia Grande).

Marcos Magah. Foto: Divulgação

No show, ele também vai apresentar sua nova banda, com Wellison Melo, produtor e arranjador de seu primeiro disco, Z de Vingança(Pitomba, 2012), no teclados e efeitos; Pablo Habibe, na guitarra; e Eré, na percuteria. O evento contará com a abertura da banda de blues Os Carabinas e o DJ Hugo Bodanski.

No novo single, Magah retorna à influência da sonoridade punk nas guitarras, misturada ao teclado que remetem ao brega de Adelino Nascimento, Ronaldo Adriano e Bartô Galeno.
A primeira faixa faz um “trocando em miúdos” abregalhado, com Odair José fazendo as vezes de Neruda. A faixa teve a benção de Odair, em recente encontro entre os dois em São Luís. Um clipe, produzido pela Carabina Filmes, está em fase de produção e contará com a participação de Odair, autor da emblemática canção, “Pare de tomar a Pílula”.

Segundo Magah, Tito (o que morreu esmagado por uma geladeira) “é uma espécie de “xaxado psicodélico sobre um amigo dele de Bacabal que trabalhava com mudanças e morreu esmagado por uma geladeira”.

A canção tem a parceria com o poeta Celso Borges.

O compacto marca a retomada da parceria do compositor com o produtor amazonense Wellison Mello, com quem trabalhou em Z de Vingança.

O disco terá versão digital (nos apps de música e para download) e física, com capa de vinil.

Marcos Magah nasceu em São Luís, mas morou até os 7 anos em uma fazenda no interior. Em 84, dentro de um efervescente movimento musical no bairro do Cohatrac, formou a banda de punk rock Amnésia, com a qual tocou por 18 anos. Editou fanzines e escreveu um livro de poesias (Música para antropofóbicos, inédito).

Morou em Pedreiras, onde trabalhou com diversos cantores de brega. Lançou Z de vingança e O inventário dos Mortos, ou Zebra Circular, ambos pela Pitomba! livros e discos.

Serviço:

Lançamento do disco “Devolva meus discos do Odair José”, de Marcos Magah

Sexta, 21/abril, 21h
Odeon Sabor e Arte (Praia Grande)
Participação de Os Carabinas e Dj Hugo Bodanski
Ingressos: R$ 15,00

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Mudança no Rico Choro com Vida na Praça

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Por motivo de força maior o compositor Chico Saldanha não poderá participar da próxima edição de RicoChoro ComVida na Praça.

ricochorocomvida750

Marcos Magah dividirá o palco com Claudio Lima, em encontro que promete. Ambos terão como anfitrião o grupo Urubu Malandro, em noite que terá ainda a discotecagem de Samir Ewerton. A terceira edição do Rico ChoroCom Vida ocorre neste sábado, (24/9), às 18h, na Praça da Fé (ou Praça da Praia Grande), em frente à Casa do Maranhão.

O próximo disco de Claudio Lima, o terceiro da carreira, ainda sem qualquer previsão de lançamento, deverá trazer, especula-se, ao menos uma composição de Marcos Magah: Salomé, parceria com o poeta Fernando Abreu.

A dupla será acompanhada pelo grupo Urubu Malandro, um dos mais tradicionais de São Luís, formado por Arlindo Carvalho (percussão), Domingos Santos (violão sete cordas), Fleming (bateria), Juca do Cavaco e Osmar do Trombone.

Atrações 

Claudio Lima estreou em disco em 2001 com o disco Claudio Lima, em que gravou compositores locais e nacionais, reprocessando músicas bastante conhecidas com timbres eletrônicos. Foi o primeiro a gravar o choro Ray-ban, de Cesar Teixeira, com uma pegada bluesy.

Dente de ouro, clássico de Josias Sobrinho puxado a tambor de mina, ganhou arranjo eletrônico para fazer bonito em qualquer pista de boate. Em 2006 lançou, com o pianista baiano Rubens Salles, radicado nos Estados Unidos, o álbum Cada mesa é um palco, onde registra canções de Bruno Batista, Tom Zé, Luiz Gonzaga e Herivelto Martins, entre outros. O título do disco é verso de Bis, bolero de Cesar Teixeira que abre o disco.

Marcos Magah ajudou a consolidar uma cena punk em São Luís entre o final da década de 1980 e o início dos anos 2000. Integrante da banda Amnésia, andava sumido, até que seu Z de vingança (2012) caiu nas mãos e ouvidos do escritor e editor Bruno Azevêdo.

Gravado em esquema punk — em apenas oito dias, fazendo valer a máxima “faça você mesmo” —, o álbum conquistou o coração do especialista em brega, autor de Em ritmo de seresta, que lançou-o por sua editora Pitomba Livros e Discos.

Z de vingança caiu nas graças do público, com sua mistura de punk, rock e brega. Marcos Magah passou a se apresentar constantemente em diversos palcos de São Luís, do interior do estado e até em Teresina, capital do vizinho Piauí. Em 2014 Magah lançou O homem que virou circo, segundo disco de uma trilogia sobre mágoa, solidão e morte.

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