“Happy”, de Pharrell Williams, vira livro infantil

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A nova empreitada de Pharrell Williams é o universo dos livros infantis. Ele vai lançar, em parceria com a editora norte-americana Putam Books for Young Readers, uma série de quatro obras literárias para crianças. A primeira delas se chamará “Happy” e é inspirada na música do cantor, vencedora de dois prêmios Grammy, feita para a trilha sonora do filme “Meu Malvado Favorito 2”.

Com tiragem de 250 mil exemplares, o livro terá fotos de crianças do mundo todo celebrando o significado de ser feliz e será lançada no dia 22 de setembro nos Estados Unidos. Williams é pai de um menino de seis anos.

Esta não é a primeira vez que a editora investe em livros infantis de autores musicais consagrados. É deles a publicação de “I Am A Rainbow” (“Eu Sou Um Arco-Íris”, em tradução para o português), da cantora country Dolly Parton.

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Autógrafo para o Livro “A Coleção Artur Azevedo”

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A Noite de Autógrafos do livro “A Coleção Artur Azevedo”, de Frederico Silva, ocorre nesta quinta-feira (15/1), a partir das 19h, no Chico Discos, rua dos Afogados, no Centro Histórico de São Luís.

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A Coleção Artur Azevedo – edição bilíngue (português/inglês) – é o desdobramento de uma pesquisa inédita que apresenta parte das obras – gravuras, pinturas, livros e álbuns – de um dos acervos de arte mais expressivos do país pertencente ao Governo do Maranhão e que hoje está sob a guarda da Curadoria de Bens Culturais do Palácio dos Leões.

O livro é a 25º edição da série Temas Maranhenses do Instituto Geia e teve o patrocínio das empresas Vale, Ambev e Internacional Marítima.

O autor Frederico Silva, maranhense radicado em São Paulo, atualmente é doutorando em História e Crítica de Arte pela Escola de Comunicações e Artes da USP. A publicação contou com a participação da designer Raquel Noronha, tradução de Sarah Bailey e fotografias de Albani Ramos.

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Polêmica: “racismo” na obra de Monteiro Lobato ?

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Já dizia um certo ditador popular que racismos e todos os ismos estão na cabeça de quem pensa. Será?

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Nilma Gomes, nova ministra do governo de Dilma Rousseff para a pasta de ‘Políticas de Promoção da Igualdade Racial’, pediu que o livro ‘Caçadas de Pedrinho’, do escritor Monteiro Lobato, seja banido do Programa Nacional Biblioteca na Escola por entender que a obra contém conteúdo racista.

Recentemente a mesma obra sofreu acusações do Instituto de Advocacia Racial, que entrou com um mandato de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal pedindo que a retirada do livro da lista de leitura obrigatória em escolas públicas. O caso foi indeferido pelo

Perfil da Ministra

Nilma Lino Gomes é pedagoga e mestra em Educação pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), doutora em Antropologia Social pela USP (Universidade de São Paulo) e pós-doutora em Sociologia pela Universidade de Coimbra.

Integra o corpo docente da pós-graduação em educação Conhecimento e Inclusão Social -FAE/UFMG e do Mestrado Interdisciplinar em Sociobiodiversidade e Tecnologias Sustentáveis da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Atualmente, é reitora Pró-Tempore da Unilab.

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Ator e poeta Dyl Pires lança livro nesta sexta-feira

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O ator e poeta maranhense Dyl Pires, lança nesta sexta-feira (9), a partir das 19h, no Chico Discos, o torcedor, seu terceiro livro de poesia. Fruto de sua relação com a cidade de São Paulo, onde mora há 6 anos, a obra mostra através de seus lugares e personagens, a metrópole confrontada a partir de suas fragilidades.

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Para o sociólogo Matheus Gato de Jesus, o torcedor revela um “andarilho que caminha sobre a utopia cotidianamente derrotada da conjunção entre progresso técnico, racionalidade e felicidade geral (…) O torcedor não pretende a fusão entre o instantâneo e o eterno com que Baudelaire nos revelou o poder estético da grande cidade, mas entre o espaço e a memória.”

Com programação musical do poeta e jornalista Eduardo Júlio e participação do cantor e compositor Marcos Magah, a noite de autógrafos terá ainda os lançamentos dos livros Manoel ama lembrar e Cão infância, de Samarone Marinho. O primeiro resultado de pós-doutoramento do escritor e o segundo, poesias.

Agenda:

O que: O Torcedor
Quem: Autor: Dyl Pires
Quando: Lançamento Livro – Sexta-feira, 9 de janeiro, às 19h
Onde: Chico Discos, esquina das ruas dos Afogados com a São João, Centro.

Perfil

Dyl Pires, nome artístico de Eldimir Faustino da Silva Júnior, nasceu na cidade de São Luís, Maranhão, no dia 1 de setembro de 1970. Formado em Teatro, Licenciatura, pela Universidade Federal do Maranhão, é ator e poeta.

Inicia sua carreira teatral em sua cidade natal, realizando performances com o ator Uimar Junior. A seguir, participa dos espetáculos: “A Bela e A Fera” (1995), “Morte e Vida Severina” (1996), “Viva El Rei D. Sebastião” (1999), “Paixão – Segundo Nós” (2000) e “Auto de Natal” (2001), todos com a Cooperativa Oficina de Teatro (Coteatro), sob direção de Tácito Borralho.

Em 1997, cria juntamente com o poeta Paulo Melo Sousa o grupo Graal de Performance e Poesia. Em 2002, integra o elenco do espetáculo “Auto do Boi”, direção de Américo Azevedo Neto, com a Cia. Cazumbá de Teatro e Dança.

Na universidade, foi co-fundador da Cia. Nós Cinco de Teatro, com a qual realiza três encenações: “Medeamaterial (Medeas Não Precisam de Auxílio)”; “Nós Filhos Medea”; “Nós, O Fragmento que nos Resta”. Além de atuar em “Torres de Silêncio”, dirigido por Cássia Pires, e “Baal”, sob direção de Gisele Vasconcelos.

Além do teatro, tem a atividade literária como expressão. Seus primeiros poemas foram publicados na “Antologia Poética Safra 90”, editada pela Secretaria de Cultura do Estado do Maranhão. Publica também no Jornal Rascunho de Literatura, Revista Literatura em Debate, Revista Pitomba, Germina Revista de Literatura e Arte e Revista Acrobata.

É autor dos livros: “O Círculo das Pálpebras” (1999), vencedor do Prêmio Sousandrade de Poesia, e “O Perdedor de Tempo” (2012).

Entre os anos de 1998 e 2008, escreve críticas teatrais nos principais jornais da cidade de São Luís; assim como exerce a função de comentarista no programa “Panorama Cultural” da Radio Mirante AM, apresentado pela jornalista e radialista Maria José Costa.

Em 2009, muda-se para a cidade de São Paulo. Começa a integrar o elenco da Cia de Teatro Os Satyros. Na companhia participa das seguintes montagens: “Roberto Zucco” (2010), vencedor dos prêmios Shell, APCA e Cooperativa Paulista de Teatro de melhor espetáculo e direção; “Satyros Satyricon” (2012), sob direção de [[Rodolfo García Vázquez), “Edifício London” (2012), de Lucas Arantes, (que permanece censurada), sob direção de Fabricio Castro e supervisão do [[Rodolfo García Vázquez]), “Édipo na Praça” (2013), de Sófocles, roteiro de Rodolfo García Vázquez, Óscar Silva e Reinol Sottolongo, com direção de Rodolfo García Vázquez.

Em 2013, desenvolveu com o Coletivo Mínimo, a intervenção EUPRESENTE, sob direção de Roberto Áudio.

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Ferreira Gullar: Acadêmico Brasileiro de Letras

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O poeta e dramaturgo maranhense Ferreira Gullar vai ocupar, nesta sexta-feira (5/12), a cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele será empossado a partir das 21h (horário de Brasília), no Salão Nobre do Petit Trianon, sede da Academia Brasileira de Letras, situada no Centro do Rio de Janeiro.

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Em nome da ABL, o Acadêmico e poeta Antonio Carlos Secchin fará o discurso de recepção. Antes, Gullar discursará na tribuna. Logo após, o Presidente da ABL, Acadêmico Geraldo Holanda Cavalcanti, convidará os Acadêmicos José Sarney, decano da Casa, para fazer a entrega da espada, o Acadêmico Eduardo Portella, para fazer a aposição do colar, e a Acadêmica Ana Maria Machado para entregar o diploma. O Presidente, então, declarará empossado o novo Acadêmico.

Fundada por Silva Ramos, a cadeira 37 tem como patrono oficial o poeta Tomás Antônio Gonzaga, e já foi ocupada por Alcântara Machado, pelo presidente Getúlio Vargas, pelo jornalista, empresário e político Assis Chateaubriand e também pelo poeta e diplomata pernambucano João Cabral de Melo Neto.

Eleição

Por 36 votos a favor e um nulo, o escritor Ferreira Gullar foi eleito na tarde de 9 de outubro o novo imortal da ABL (Academia Brasileira de Letras). Na sessão, que aconteceu na sede da instituição no Rio, estavam presentes 19 acadêmicos, e outros 18 votaram por correspondência.

Substituição

Com uma extensa e variada obra, Gullar foi eleito após a cadeira de número 37 ter ficado vaga, em decorrência do falecimento do jornalista e escritor Ivan Junqueira no começo de julho deste ano. Após um pleito, onde teve 36 dos 37 possíveis votos, o escritor maranhense foi eleito em primeiro escrutínio, membro da ABL, em uma votação que foi realizada no Petit Trianon, localizado no Centro da cidade do Rio de Janeiro.

Aos 84 anos de idade, Ferreira Gullar, um dos mais aclamados autores brasileiros vivos, é o pseudônimo José Ribamar Ferreira. O escritor que nasceu em São Luís no dia 10 de setembro de 1930 publicou seu primeiro livro intitulado “Um pouco acima do chão”, ainda aos 19 anos de idade.

Poemas

Dentre suas principais obras, destaque para “A luta corporal”, lançada em 1954, “Dentro da noite veloz”, do ano de 1975, “Poema sujo” de 1976 e “Na vertigem do dia”, que chegou ao mercado em 1980.

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Zeca Baleiro lança disco infantil na 8ª Félis

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O cantor maranhense Zeca Baleiro lançou seu primeiro álbum de músicas infantis nessa segunda-feira (3) durante a programação da 8ª Feira do Livro de São Luís (FeliS), realizada pela Prefeitura de São Luís, através da Fundação Municipal de Cultura (Func) e da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Em uma manhã de autógrafos para uma platéia lotada de crianças e adolescentes, Zeca conversou e apresentou as músicas do novo disco, no auditório Mundinha Araújo, na Fundação da Memória Republicana Brasileira, no Convento das Mercês.

Durante entrevista à imprensa, Zeca Baleiro declarou estar honrado em ter sua obra lançada na Feira do Livro, que traz como tema central “Literatura Infantil: aqui começa a magia da leitura”. “É sempre um prazer e uma honra voltar a São Luís, ainda mais num evento assim. São Luís tem vocação para esse tipo de evento e é bonito ver um projeto durando, virando uma tradição na cidade”, relatou o artista.

O curador da FeliS, Celso Borges, acompanhou o lançamento e destacou a presença do cantor. “A gente une o amor de Zeca pela língua portuguesa, o diálogo com universo da música para crianças e o afeto dele por São Luís e trouxemos aqui. E o objetivo é esse, conseguir equilibrar vários convidados importantes da língua nacional e maranhense”, explicou Celso.

Durante o bate-papo com a criançada, Zeca Baleiro relatou o processo criativo da obra Zoró. Inovador, o disco, que fala de bichos estranhos, reúne 28 canções em diversos ritmos musicais, como reggae e forró. Nas letras, é possível identificar uma girafa que gosta de dançar reggae, uma serpente que quer ser um pente e um ornitorrinco que vai ao otorrino tratar uma dor de garganta.

“São músicas que brincam com a língua, músicas com grau de dificuldade, como trava língua, coincidindo o lúdico com o aprendizado, a ter uma dicção mais elaborada. A ordem aqui é divertir”, disse Zeca. Interagindo com a platéia, ele respondeu a perguntas e ainda deu uma palhinha de algumas músicas de Zoró.

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Literatura na Aliança Francesa de São Luís

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– Segunda-feira 3 de novembro :
Café literário “Maupassant: le lire à la folie” e bate-papo
(em francês),
Eva Maria NUNES CHATEL, na Aliança Francesa, 18h30.
– Terça-feira 4 de novembro:
Conferencia “Literatura infantil francófona e brasileira: histórias para motivar”
(em português),
Eva Maria NUNES CHATEL, na Aliança Francesa, 19h00.
– Quarta-feira 5 de novembro:
– Lançamento do livro “Quando o azul não desbotava”
(em português),
Franck SANTOS, na Aliança Francesa, 17h00.
– Projeção do documentário “La mort du jeune aviateur anglais” (francês, legenda: pt-br), historia contada pela escritora Marguerite Duras,
Na Aliança Francesa, 19h00.
– Quinta-feira 6 de novembro :
Projeção do documentário “Ecrire” (francês, legenda: pt-br), historia contada pela escritora Marguerite Duras,

No Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, 19h00.

– Sexta-feira 7 de novembro:
Palestra Música e Futebol: Um Brasil que o Brasil não conhece com Lançamento do livro “Saudade” (em francês) e bate-papo,
Jean-Paul DELFINO (Convidado internacional), Na Aliança Francesa, 19h00.
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Mar de Gente palestra na Félis

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Os escritores Maurício de Sousa e Marina Colassanti foram as grandes estrelas da literatura brasileira a proferir palestras, no segundo dia da programação da 8ª Feira do Livro de São Luís (FeliS), realizada pela Prefeitura de São Luís, através da Fundação Municipal de Cultura (Func) e da Secretaria Municipal de Educação (Semed). As palestras foram marcadas pela grande público, que lotou o pátio interno do Convento das Mercês e o auditório Mundinha Araújo durante a apresentação dos escritores.

Este ano, a FeliS traz como tema central “Literatura Infantil: aqui começa a magia da leitura”. Os dois escritores, ícones da literatura infanto-juvenil, exaltaram a iniciativa da Prefeitura em promover o evento com temática totalmente voltada a esse público. “Ações como esta têm realmente que ser desenvolvidas como política pública de educação”, afirmou Marina Colassanti, que discorreu sobre o tema principal da Feira.

Vencedora do Jabuti-2014, maior premiação da literatura brasileira, na categoria Literatura Juvenil, a escritora Marina Colassanti relatou na palestra um pouco da sua trajetória no mundo das letras e a importância da literatura infantil como um instrumento capaz de formar bons cidadãos e de promover o desenvolvimento pessoal e cultural desde a infância.

“Os contos de fadas e outros escritos infantis estão recheados de símbolos e simbologias que buscam a linguagem do inconsciente e ensinam os jovens leitores a lidar com as intempéries da vida, a enfrentar seus ‘lobos maus’ e a se relacionar em sociedade”, comentou a escritora, que teve ainda um segundo momento na Feira, para o lançamento de seu novo livro de contos intitulado “Hora de Alimentar Serpentes”.

Outro convidado especial da oitava edição da Feira do Livro de São Luís foi o cartunista e escritor Maurício de Sousa, o criador da Turma da Mônica, gibi que conquista os leitores mirins há mais de 50 anos. Para uma plateia numerosa, no espaço Mundinha Araújo, o cartunista contou um pouco sobre sua inspiração em criar as personagens que começaram como tirinhas de jornal e se transformaram na história em quadrinhos mais conhecida do país.

Devido à grande quantidade de pessoas que compareceram à Feira para assistir à palestra do autor da Turma da Mônica, a coordenação providenciou um segundo momento com o escritor, de forma que todos pudessem participar do encontro. Maurício de Sousa se disse impressionado com a receptividade dos ludovicenses. “Já estive em muitos lugares do mundo, mas nunca tinha sido tão bem recebido como fui aqui. Vou ter de voltar outras vezes a São Luís”, disse ele, durante a palestra “O Mundo Mágico dos Quadrinhos”.

Nos dois momentos em que proferiu sua palestra na Feira, o cartunista falou sobre a busca para manter atuais os temas abordados nas aventuras de Mônica e sua turma. Ele informou que através do contexto das historinhas são transmitidos ensinamentos sobre respeito, amizade, cidadania, entre outros valores, sem fugir dos conflitos normais vividos na infância.

Sobre a realização da FeliS, Maurício de Sousa disse que o evento é uma importante ação de interesse governamental para estimular a formação de novos leitores, incentivar a literatura e promover a cultura de modo geral.

Durante a palestra, ele interagiu com as crianças da plateia, respondeu a perguntas e mostrou suas habilidades de cartunista ao desenhar alguns dos personagens da Turma da Mônica. A apresentação cativou o público, que atentamente ouviu o escritor, como a pequena Camila Soares Lima, 10 anos, que é aficionada pelas histórias do cartunista e coleciona dezenas de exemplares do gibi. “Eu aprendi a ler nos quadrinhos da Turma da Mônica e acho super divertidas as aventuras”, relatou.

A 8ª Feira do Livro de São Luís (FeliS) ocore até o próximo domingo (9), na Fundação da Memória Republicana Brasileira, no Convento das Mercês.

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Maurício de Souza e Marina Colassanti na FeliS 2014

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Neste sábado (1º), o evento terá como convidados os escritores Maurício de Souza e Marina Colassanti, que ministrarão palestra, respectivamente, às 16h e às 19h30, no auditório Mundinha Araújo, na Fundação da Memória Republicana Brasileira, no Convento das Mercês. A FeliS integra a política cultural da gestão do prefeito Edivaldo de valorização da literatura maranhense e de incentivo à leitura.

O mais famoso e premiado autor brasileiro em quadrinhos, Maurício de Sousa terá como tema da palestra “O mundo mágico dosquadrinhos”. Criador da Turma da Mônica e de vários outros personagens, o escritor conquistou importantes prêmios nacionais e internacionais. Entre os destaques está o Prêmio de Literatura Infantil da Academia Brasileira de Letras alcançado em 1999 e o Troféu Yellow Kid, conhecido como o Oscar dos Quadrinhos Mundiais, na Itália em 1971.

Entre quadrinhos e tiras de jornais, as criações de Maurício de Sousa chegam a cerca de 50 países. O autor já alcançou a marca de um bilhão de revistas publicadas. Os materiais produzidos incluem desde os quadrinhos aos livros ilustrados, revistas de atividades, álbum de figurinhas, CD-ROMs, livros tridimensionais e livros em braile.

Outra presença de grande relevância para o segundo dia da programação da 8ª FeliS é a escritora Marina Colassanti que discorrerá sobre o tema do evento: “Literatura Infantil: aqui começa a magia da leitura”. Marcada para às 19h30, a palestra também será ministrada no auditório Mundinha Araújo, no Convento das Mercês.

Escritora e jornalista ítalo-brasileira, Marina Colassanti estudou Belas Artes e trabalhou como jornalista e tradutora de importantes textos da literatura italiana. Como escritora, publicou 33 livros, entre contos, poesia, prosa, literatura infantil e infanto-juvenil. Seu livro de contos “Uma ideia toda azul” recebeu o prêmio O Melhor para o Jovem, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Em 2010, ela recebeu o Prêmio Jabuti pelo livro “Passageira em trânsito”.

As atividades da oitava edição da FeliS serão realizadas na região do Desterro, com um total de nove núcleos com programações diversificadas como seminários, palestras, oficinas, entre outras atividades. O principal núcleo das atividades será o Convento das Mercês, onde além da comercialização de livros, serão realizados shows acústicos, bate-papos, lançamentos de livros, exibição de filmes infantis e outras ações.

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Videoconferência em Café Literário

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A vigésima quarta edição do Café Literário do Odylo Costa, filho, aconteceu na noite desta terça-feira (23), na Praia Grande, e teve como convidado especial o professor, psicanalista e membro da Academia Maranhense de Letras, Agostinho Ramalho Marques Neto. O professor palestrou sobre o tema “Articulações em torno do julgamento de Zé Bebelo em Grande Sertão: Veredas”, da obra de Guimarães Rosa. Zé Bebelo é um dos personagens da obra que personifica o “chefe”, a astúcia e a sobrevivência.

cafeliterarioA novidade dessa edição do Café Literário foi a participação, por meio de videoconferência, de estudantes de dez municípios: Imperatriz, Codó, Carolina, Pedreiras, Caxias, Açailândia, São Luís, Pinheiro, Barra do Corda e Santa Inês.

– A iniciativa do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, é muito importante para a disseminação da cultura e ainda mais agora, com a participação de outras cidades, o que está contribuindo para a dinamização do projeto – destacou Olga Simão, que participou do Café Literário.

Os estudantes que participam por meio de videoconferência são ligados aos Centros de Educação Tecnológica, projeto da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia.

De acordo com o secretário-adjunto de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José de Ribamar Torres, que representou o secretário titular da pasta, José Costa, a idéia é que mais cidades participem das palestras do Café Literário. “Pelo menos mais 70 municípios serão agregados a este projeto via Centros de Educação Tecnológica”, disse José de Ribamar Torres.

O romance “Grande Sertão: Veredas”, publicado em 1956, é considerado uma das mais significativas obras da literatura brasileira. Reúne elementos do experimentalismo linguístico da primeira fase do modernismo e a temática regionalista da segunda fase do movimento. A obra é uma narrativa do pós-modernismo brasileiro.

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