Uma pura coincidência o meu encontro com o poeta maranhense Luís Augusto Cassas, na Augusta, na tarde dessa segunda-feira (8/8), no meu último dia em São Paulo.
Ele vai lançar o livro “A Poesia Sou Eu, Nossa Poesia Reuninda”, no próximo dia 17, às 19h30, na Casa das Rosas, na avenida Paulista, nº 37, .
A cantora Nathalia Ferro e a atriz Áurea Maranhão serão integrantes da celebração lírica na qual outros artistas vão ler poemas de Luís Augusto Cassas.
A obra, que é dividida em dois volumes, reúne o trabalho do poeta ao longo dos últimos 30 anos.
A AKADEMIA DOS PÁRIAS – A POESIA ATRAVESSA A RUA será lançado dia 19 de maio, às 20h, na Livraria Poeme-se, na Praia Grande, com direito a recital de poesia com os integrantes da Akademia, entre eles, Fernando Abreu, Guaracy Jr, Paulo Melo Sousa, Garrone, Paulinho Nó Cego, Rezende e Celso Borges.
O que é quem são os Párias?
Nos anos 1980 uma geração de jovens poetas, em sua maioria da Universidade Federal do Maranhão, reúne-se em torno da revista Uns & Outros e formam a Akademia dos Párias. Vestem a roupa da irreverência e assumem uma linguagem que dialoga com a prosa de Charles Bukovski e John Fante, o reggae de Bob Marley e Peter Tosh, a poesia de Leminksi, o rock brasileiro e a geração marginal nascida na zona sul do Rio de Janeiro na década anterior.
Politicamente o Brasil vive a agonia da ditadura militar, o fim da censura e o surgimento da geração coca-cola, conforme leitura do compositor Renato Russo (Legião Urbana), que forma, ao lado de Cazuza (Barão Vermelho) e Arnaldo Antunes (Titãs), o triunvirato do melhor da poesia nascida das letras e atitudes incorporadas ao rock e ao mundo pop daqueles anos.
Entre 1985 e 1989, principalmente, realizam recitais regados a vinho barato, catuaba e diamba, e espalham pelas ruas, becos e bares da ilha, uma dicção poética até então inédita na cidade. Akademia dos Párias: a poesia atravessa a rua reúne quase 100 poemas dos mais de 420 publicados nas oito edições da revista Uns & Outros, porta voz da Akademia. Na obra estão versos de 25 desses poetas, entre eles Ademar Danilo, Antonio Carlos Alvim, Celso Borges, Fernando Abreu, Garrone, Guaracy Brito Jr, Joe Rosa, Mara Fernandes, Marcelo Silveira (Chalvinski), Paulinho Nó Cego, Paulo Melo Sousa, Rezende, Ronaldão, Ribamar Filho e Suzana Fernandes.
– Esta antologia não é um acerto de contas com os Párias. Há, claro, algum rigor na escolha dos poemas, mas também um olhar generoso sobre o que aquilo representou, tanto para as pessoas agentes daquela intervenção como também para o momento cultural e político que São Luís vivia – afirma o poeta Celso Borges, um dos organizadores da antologia ao lado de Fernando Abreu, Raimundo Garrone e Marcelo Chalvinski.
Segundo Garrone, boa parte dos poemas escolhidos sobreviveu esteticamente ao tempo. “Outros, em menor número, já envelheceram, mas estão presentes porque têm a cara daquela década”, diz.
O projeto gráfico, assinado por Marcelo Chalvinski, mistura ilustrações e grafismos originais com intervenções atuais, além de fotografias da época, a maior parte delas do acervo pessoal de Lisiane Costa, que não era poeta, mas fazia parte da turma. A foto da capa é do músico André Lucap.
Antes de começar a viagem, siga o conselho do poeta Antonio Carlos Alvim, um dos membros da Akademia, que no segundo número da Uns & Outros anuncia no poema BLITZ:
Serviço:
AKADEMIA DOS PÁRIAS – A POESIA ATRAVESSA A RUA
Lançamento dia 19 de maio, 20h
Livraria Poeme-se – Praia Grande
Com recital de poesia
O escritor Wilson Marques investe na imaginação dos pequenos leitores e cria a obra “A Menina Levada e a Serpente Encantada”, contando a lenda da serpente encantada a partir do olhar de uma criança. Este livro será relançado durante a programação do Sesc Leitura Literária, no dia 26, em dois horários, às 9h e às 14 horas, no auditório do Sesc Deodoro. O evento é composto por performance literária, bate-papo com o autor e sessão de autógrafos seguida de distribuição de livros aos participantes.
Lúdico
Wilson Marques é um escritor maranhense que vem se destacando no contexto da literatura infanto-juvenil com livros que apresentam a história e a cultura da capital maranhense de forma lúdica, com lendas e tradições. A lista de títulos de sua autoria é grande: Touchê em Uma aventura pela Cidade dos Azulejos (1998), o livro que deu início a essa série inspirada nas lendas maranhenses; um ano depois lançou Touchê em Uma aventura em noite de São João (1999) e em 2001, Quem tem medo de Ana Jansen?.
Após lançar mais dois livros, em 2006, o escritor apresenta mais uma novidade “A menina levada e a serpente encantada”, mantendo como referência os passeios pela história e cultura do Maranhão. Nesse ritmo de produção, hoje já se contabilizam 17 obras de autoria do maranhense que promovem novos olhares sobre a Ilha de São Luís.
Estímulo
O Sesc que continuamente desenvolve projetos que fomentam a criação literária e a difusão da prática da leitura, desde 2015 é parceiro do escritor nessa meta de despertar a imaginação das crianças por meio da leitura. Nesse ano, Wilson Marques contemplou o público do BilbioSesc com o box de livros intitulados “Passeios pela História e Cultura do Maranhão” que foram doados para 16 escolas atendidas pelo projeto.
Perfil
Escritor, jornalista, publicitário e fotógrafo, Wilson Marques é natural de Caxias (MA), onde nasceu no dia 5 de agosto de 1962. Formou-se em Comunicação Social pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), trabalhou como repórter em São Luís e São Paulo. Como fotógrafo, realizou exposições em São Luís, Salvador e Belém. Em 2014, o escritor foi homenageado durante a 8ª Feira do Livro de São Luís.
Livros publicados
Touchê em Uma aventura pela Cidade dos Azulejos – 1998
Touchê em Uma aventura em noite de São João – 1999
Quem tem medo de Ana Jansen? – 2001
O homem não foi à lua – 2003
Touchê e o segredo da serpente encantada – 2005
A menina levada e a serpente encantada – 2006
Touchê e Rafa em A invasão francesa e a fundação de São Luís – 2007
A França Equinocial e a fundação de São Luís – 2008
A revolta de Beckman e nos tempos de Pombal – 2008
O tambor do Mestre Zizinho – 2010
A lenda do Rei Sebastião e o Touro Encantado em cordel – 2011
Touchê e Rafa em Balaiada, a revolta – 2012
O Jovem João do Vale – 2013
João Pedro Borges – Violonista por excelência – 2013
A menina inhame – 2013
Os dois irmãos e o olu – 2013
Contos e lendas da Terra do Sol (parceria com Marco Haurélio) – 2014
Nesta sexta-feira, dia 22/1, será lançado, às 10h, o livro autobiográfico da médica Maria José Aragão, “Maria por Maria ou “A Saga da Besta Fera nos Porões do Cárcere e da Ditadura”. O local é o hall de entrada da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação – SECTI – na Av. dos Holandeses, Quadra 24, Lote 14 – Ponta D’Areia.
O livro é uma edição especial dos Cadernos Maria Aragão de Tecnologias Sociais, publicado pela Editora Engenho, e tem, como autor, o jornalista e professor-mestre Euclides Moreira Neto.
O trabalho, com 346 páginas, reúne o conteúdo de uma série de entrevistas concedidas por Maria Aragão ao jornalista Euclides Moreira Neto, no ano de 1988, cuja transcrição foi realizada logo após sua morte, ocorrida no mês de julho de 1991. Na época em que as entrevistas foram concedidas, Euclides realizava pesquisa para fundamentar o enredo carnavalesco desenvolvido pela escola Favela do Samba, que a homenageou no carnaval de 1989, com o tema “O Sonho de Maria”.
Toda série de entrevistas, segundo Euclides Moreira, foi gravada em vídeo no sistema VHS, o que, naturalmente, torna o material audiovisual bastante vulnerável e efêmero. O autor esclareceu que, na transcrição, foi utilizada a mesma sistemática de entrevistas convencionais de perguntas e respostas. As exceções que ocorrem no texto transcrito se registram quando a própria entrevistada cita perguntas e respostas sobre casos e situações que narra, relembrando algo que considerava relevante.
SERVIÇO:
O quê: Secti faz o lançamento do livro “Maria por Maria”;
Quando: Nesta sexta-feira (22), às 10h
Onde: No hall de entrada da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação – na Av. dos Holandeses, Quadra 24, Lote 14 – Ponta D’Areia.
Dia 26 de Janeiro, na próxima terça-feira, às 19h, na Livraria Poeme-se, Praia Grande, Luciana Martins vai lançar seu terceiro livros de poemas LYRICA 75MG.
Autora é um dos destaques femininos da nova literatura brasileira que estará na Feira do Livro de São Luís (FeliS)
EDUARDO JÚLIO
poeta e jornalista
Na Feira do Livro de São Luís (FeliS), a nova geração de escritoras brasileiras será representada por quatro nomes, um deles é Simone Campos, 32, autora carioca que já escreveu cinco livros, sendo o mais recente o romance “A Vez de Morrer” (Companhia das Letras), que discute questões atuais como revenge porn e especulação imobiliária.
O livro narra a instigante história da personagem Izabel, que deixa as conturbações da cidade grande – no caso o Rio de Janeiro, capital – em busca de tranquilidade na região serrana do estado, no sítio quase abandonado do avô. No local, a jovem acaba enfrentando conflitos inesperados nas situações cotidianas.
Simone Campos vai conversar com o público de São Luís no dia 7 de outubro, às 18h30, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho. Ela estará ao lado da pernambucana Micheliny Verunschk e da maranhense Jorgeana Braga, debatendo sobre os diferentes olhares femininos na nova literatura brasileira.
O apreço da autora pela literatura se desenvolveu cedo, tanto que o primeiro livro “No Shopping” (7 Letras) foi lançado em 2000, quando ela tinha 17 anos. Um detalhe: a publicação está em sua terceira edição.
Mestre em literatura comparada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a escritora atualmente faz doutorado na mesma instituição, abordando jogos em conexão com literatura. E a referência aos games está presente no livro/jogo “OWNED – Um Novo Jogador”, lançado em 2001.
O trabalho é interativo: o leitor monta a história de acordo com as possibilidades apresentadas por Simone Campos, em um modelo semelhante ao criado pelo escritor argentino Julio Cortázar. No mínimo, uma curiosa engenharia literária.
Para escrevê-lo, ela estudou lógica, matemática e programação. O livro/jogo levou dois anos para ser concluído e está disponível gratuitamente na internet, na página novojogador.com.br
Se você ainda não conhece Simone Campos, vale muito a descoberta. Nós fizemos alguns questionamentos para esta escritora que abre as portas da literatura, realizando conexões com áreas conhecidas, mas ainda pouco exploradas.
O romance “A Vez de Morrer” vai envolvendo o leitor lentamente, como o próprio ambiente em que se passa. Este ritmo gradativo foi intencional?
Foi sim. Eu acredito que o tema do texto deve se refletir na forma, nem que seja por contraste. Se eu conseguisse fazer uma história em que muita coisa acontece e ao mesmo tempo nada acontece, em que sempre há uma promessa de ação logo na esquina, sei que o leitor ficaria envolvido. Rechear o livro de ação mirabolante às vezes pode ser cansativo — ou apenas o recurso de quem não conhece outros recursos, mais sofisticados, para prender o leitor. Para largar mão da ação frenética é preciso ter lido muito, e confiar no seu leitor.
Há também o problema oposto: autores que não assumem que pretendem cativar o leitor. Não assumem nem para si mesmos! Me pergunto, então, por que publicam (tornam públicos) seus livros. Eu assumo que quero, sim, que o leitor leia meus livros e tire algo da experiência. Que não passe em brancas nuvens.
EDUARDO JÚLIO:O livro faz uma crítica sutil a certos aspectos sociais do país, em especial a valores, costumes e preconceitos da atualidade. Como você observa esta situação?
SIMONE CAMPOS: Acho que as mulheres têm tido um grande quinhão nessa observação social astuta em forma de história. O filme de Anna Muylaert, Que horas ela volta?, com Regina Casé e Camila Márdila, é um grande exemplo de ficção nacional recente com um olhar penetrante sobre questões sociais sem ser didático, e que põe o dedo na ferida. Especialmente por tratar a classe C-D como sujeito, retratando o mundo classe A-B visto também “de fora”, pelos seus empregados e caseiros que — surpresa! — têm vida e brilho próprio, preocupações próprias, valores próprios. Talvez pelo nosso olhar quase não ser considerado o olhar principal em histórias contadas por homens brancos de classe média-alta, a gente tenha mais empatia para contar histórias que envolvam outras minorias (e para incluir mais mulheres agentes, com preocupações próprias, nessas histórias).
EDUARDO JÚLIO:Você publicou “OWNED – Um novo jogador”, um livro/jogo que foge à forma tradicional de um romance, mas em “A Vez de Morrer” você seguiu um formato, digamos, “conservador”. Fale sobre estas possibilidades literárias.
SIMONE CAMPOS: As pessoas que conhecem só um livro meu se surpreendem com os outros, pois vario muito de tema, estilo, tratamento. Gosto de experimentos e ousadias literárias. Às vezes a maior ousadia pode ser retomar a tradição. Achei que seria bem divertido, para mim e para o leitor, escrever um romance com tropos do século XIX (e até anteriores), mas passado na atualidade, com Tinder e o escambau.
A vez de morrer ser realista não significa que agora eu vá escrever só assim. Há quem trate isso como “sinal de maturidade”, que agora vou escrever só “coisas sérias”. Bem, meu próximo projeto é uma graphic novel de realismo fantástico baseada em Borges, Lovecraft e Philip K. Dick em parceria com uma desenhista de origem nipônica. Mas ressalto que para mim tudo isso é muito sério.
EDUARDO JÚLIO:Para criar “OWNED” você estudou lógica, matemática e programação. Como foi esta experiência?
SIMONE CAMPOS: Eu estava me virando bem com o fluxograma em quadro branco (há um vídeo no YouTube, basta procurar “fluxograma OWNED” que você acha). O problema é que eu não estava conseguindo terminar a história. OWNED era um livro-jogo em que dou opções ao leitor: “como você quer que a história prossiga? Por aqui ou por ali?” E chega-se a 17 finais diferentes… Eu queria que cada percurso possível fosse uma história coerente, e que a história total, a soma de todas as histórias, também tivesse uma única explicação coerente. Com essas questões em mente, descobri uma aula na PUC-Rio, ministrada pelo prof. Oswaldo Chateaubriand, sobre filosofia da matemática, que se ocupa exatamente dessas questões, mas voltadas para a matemática. Foi aí que descobri que tudo que eu dava como certo na matemática, como a ordem dos números, as quatro operações, os conjuntos, o infinito, não tinha uma única explicação coerente — e que a soma de todas as coisas possíveis na matemática nem podia ter! Então me inspirei na matemática e desisti desse negócio de “única explicação coerente para a soma das histórias possíveis” no meu livro. Aprendi uma humildade. E consegui terminar o meu livro. No fim, há três explicações possíveis e mutuamente excludentes para a soma de todas as histórias possíveis em OWNED.
EDUARDO JÚLIO:Existem outros autores no Brasil dialogando com a tecnologia?
SIMONE CAMPOS: Devem existir, mas não é minha área de pesquisa, então não estou muito a par. Sei que há uma porção de jogos nacionais. Joguei um de ficção interativa chamado Soul Gambler, e estou para jogar o Chroma Squad, jogo nacional inspirado nos tokusatsu, aqueles heróis japoneses que passavam na TV Manchete.
EDUARDO JÚLIO:São muitos os novos nomes da literatura brasileira, quais os que você gosta?
SIMONE CAMPOS: Gosto do Daniel Galera (Mãos de cavalo), da Beatriz Bracher (Azul e dura), da Socorro Acioli (A cabeça do santo), do Santiago Nazarian (Biofobia), da poeta Alice Sant’Anna (Ilha da decepção), entre muitos outros.
EDUARDO JÚLIO:O mercado editorial brasileiro viveu um bom momento dos anos 2000 até hoje, quando muitos talentos tiveram a possibilidade de ser publicados e conhecidos. Você acredita que a atual crise econômica vai afetar este avanço?
SIMONE CAMPOS: Acho que estamos vivendo um momento de saturação do mercado. Muita gente publicando/querendo publicar, pouco leitor. Então muitas editoras estão tendo que diminuir o ritmo de lançamentos, até porque não adianta lançar trinta livros por mês e ter divulgação e oportunidade de distribuição só para 10% disso. Vai ficar quem for paciente e souber conquistar o leitor (ou for uma pessoa influente por outros motivos, tipo ser uma celebridade…).
EDUARDO JÚLIO: Você separa o seu gosto literário por época. Na atualidade, você incluiu, por exemplo, escritores como Salman Rushdie e David Foster Wallace. Comente um pouco sobre as suas principais referências, independentemente do período.
SIMONE CAMPOS: São ecléticas, não é? Repare que há cinema, quadrinhos, televisão… não incluí videogames mas foram muito influentes também, jogo desde pequena… E tanto coisas independentes quanto populares. Quando era pequena, li traduções de livros em português de Portugal herdadas do meu avô e amigas da minha avó… isso me fez conhecer a língua portuguesa mais a fundo. Gosto de obras que brinquem com a linguagem, que façam rir e pensar de formas inesperadas; isso é uma constante até hoje. Não sou muito de culto a personalidade, é apenas mais fácil listar autores do que obras, mas não gosto de tudo que todos eles fizeram.
EDUARDO JÚLIO:Você me falou que tem um avô maranhense. Qual a sua expectativa em relação à Feira do Livro de São Luís?
SIMONE CAMPOS: Estou bem animada para a Feira. Meu avô se chamava Elmar Campos, filho de Eleazar Campos, que governou o estado do Maranhão no fim dos anos 30. Izabel, a personagem do meu livro, tem o sobrenome Jansen, do seu avô paterno, que não aparece na história — o dono do sítio é o avô materno. Sei que é o sobrenome de Donana Jansen, que foi uma pessoa real e hoje é uma assombração quase “oficial” de São Luiz. Conheço a história violenta dela e achei que se encaixava com outra inspiração inicial para a Izabel, a Erszébet Báthory, condessa húngara que é considerada a versão feminina do conde Drácula. Eu quis usar nesse livro o tema ultrarromântico do vampiro, na forma de alguém cujos antepassados têm uma história violenta e opressora, mas precisava de um sobrenome nacional significativo e ligado a uma mulher. Aí escolhi a Donana.
Karina Buhr desembarca em São Luís, onde vai participar da 9ª edição da Feira do Livro, a Felis, que será aberta nesta sexta-feira, dia 2/10, e vai até o próximo dia 11/10, na Praia Grande.
A cantora baiana vai debater, juntamente, com o poeta maranhense Celso Borges, o cearense Fausto Nilo, com mediação do jornalista Pedro Sobrinho, o tema “Poesia e Canção Popular no Brasil”, na segunda-feira, dia 5 de outubro, às 18h30, no Espaço Café Literário Lourdinha Lauande Lacroix, localizado no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, na Praia Grande.
Show
Ainda este mês, mais precisamente, no próximo dia 23, Karina Buhr traz a turnê de seu novo disco “Selvática”, para São Luís.
A apresentação, que foi confirmada na agenda oficial da cantora, vai ocorrer no SESC São Luís. Até agora, não foram divulgadas informações sobre horário e se o show será pago ou gratuito.
Disco
Com temática feminista, Selvática conta com onze faixas autorais, e foi produzido por Bruno Buarque, Mau, André Lima e Victor Rice – com participações especiais de Elke Maravilha e Cannibal, da banda Devotos do Ódio.
O curta-metragem “Infernos”, do cineasta Frederico Machado, será exibido nesta sexta-feira, dia 31/7, na Academia Maranhense de Letras (AML). Além da exibição do filme, haverá uma palestra de Ricardo Leão, sobre a poesia e a obra do escritor e poeta maranhense Nauro Machado.
O evento celebra o início das atividades de comemoração aos 80 anos do poeta e escritor, que faz aniversário neste domingo, dia 2/8.
Ainda, segundo informações, durante todo o mês de agosto, serão realizadas diversas atividades em comemoração ao aniversário de Nauro Machado, como o lançamento do DVD oficial do “Exercício do Caos”, de Frederico Machado, baseado nos temas de poesia de Nauro, o lançamento do livro do poeta, “O Baldio Som de Deus”, além do lançamento do filme de Frederico Machado, O Signo das Tetas, que tem o escritor como ator.