Para reforçar o clima de Natal na cidade, foi instalada decoração natalina em 22 pontos de São Luís contemplando ruas, avenidas, praças, rotatórias e pontes. A decoração contempla a instalação das árvores de Natal em quatro espaços estratégicos. Em frente à Prefeitura de São Luís e na Praça da Lagoa da Jansen, foram instaladas duas do tipo ‘festão’, que são estruturas maiores e que garantem mais visibilidade do público, tanto de dia, quanto à noite.
O Palácio dos Leões e a Praça da Lagoa ganharam ainda um presépio e uma Casa do Papai Noel. No Espigão da Ponta d’Areia e Igreja da Sé, no Centro, foram instaladas árvores equipadas com iluminação 3D – em terceira dimensão. Esse tipo de iluminação simular tem efeito global com a simulação de reflexos, sombras e irradiação de luz.
Também receberam decoração a Avenida Litorânea; praças Gonçalves Dias, Nauro Machado, Pedro II (incluindo a rampa de acesso à praça), Praça Benedito Leite, Igreja dos Remédios; pontes Bandeira Tribuzi e São Francisco, retornos do aeroporto, rotatórias do Olho d’Água, do Comando de Polícia Militar, no Calhau, rotatória do São Francisco e a entrada da cidade, no Tirirical; Rua da Estrela, no Centro Histórico e Fonte do Ribeirão, entre outros espaços.
Aberta na noite dessa quinta-feira, 1º/12, a programação oficial de Natal em São Luís. Batizada de “Natal de Todos, a programação teve início quando as luzes da decoração de Natal das fachadas dos palácios dos Leões e La Ravardière foram acessas marcando o início da temporada de fim de ano.
Teve, ainda, fogos de artifício, apresentação da Companhia Ballet Olinda Saul, show da cantora Flávia Bittencourt, acompanhada da Orquestra Jovem João do Vale, além da chegada do Papai Noel encantando os que foram à Praça Pedro II participar do evento, principalmente, as crianças.
A cerimônia contou com as presenças do governador Flávio Dino (PCdoB) e do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT).
“O Natal de Todos” promete movimentar a capital maranhense no mês de dezembro com concertos, espetáculos de teatro infantil, cantata natalina, dança contemporânea, shows, espetáculos e apresentações do Papai Noel.
A Escola de Música Lilah Lisboa, que pertence ao Estado do Maranhão, vai ser reformada pelo atual governo. A informação é da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo: Clique Aqui #SECTUR.
Uma boa notícia para docentes e discentes da escola, que reivindicam pela reforma há anos.
A família do artista maranhense Jeremias Pereira da Silva, o Gerô, vai receber indenização após acordo firmado com o governo do Estado, finalizando processo que estava em tramitação na Justiça. Clique e Leia artigo publicado em 23 de março de 2007.
A ação foi movida pelo filho do artista, Jederson Rodrigues da Silva, 25 anos, com a finalidade de obter provimento judicial para responsabilização civil do Estado, à época, pela morte do artista.
‘Gerô’, como era conhecido no cenário artístico local, foi morto em 2007, aos 46 anos, quando estava sob custódia estadual, após ser confundido com um suspeito de assalto.
Para o filho do artista, que durante todos estes anos vem acompanhando o processo, a dor da família não se apaga com este resultado, mas é uma forma de tentar minimizar o sentimento de impunidade que também permanece. “Não repara a dor de uma perda, mas algum retorno o Estado ia ter que nos dar, por direito”, avalia.
“Aqueles dias nunca serão esquecidos”, enfatiza o jovem, mas, sobretudo, ele diz que tenta amenizar a dor com as boas lembranças que tem do pai. “Sempre que ouço uma canção de João do Vale, ou quando olho o violão do meu pai, ou quando preciso de um conselho, ele está em minha cabeça. Eu lembro dele me chamando de ‘negão’, pedindo para eu escutar a música que ele havia acabado de fazer e pedindo meu palpite, mesmo nunca aceitando os palpites”, diz ele, emocionado.
Cordelista, fã de João do Vale, Gerô foi parceiro de Joãozinho Ribeiro, de Escrete, de Josias Sobrinho, de Ribão da Flor, o Ribão de Olodum, hoje Ribão da Favela. Com seu inseparável chapéu de couro, Gerô gravou quatro CDs e diversos jingles de campanhas políticas e eleitorais.
A solenidade de entrega do Prêmio Fapema 2015 vai homenagear mestres do saber popular. A cerimônia será realizada, na quarta-feira (2), no Espaço Gaia, na Ponta d’Areia, em São Luís.
Os homenageados são o índio Francisquinho Tephot Canela, a ativista e assistente social Maria Luiza Mendes, o quilombola Inácio de Jesus Ribeiro, o pescador Alberto Cantanhede Lopes e a quebradeira de coco Maria de Jesus Ferreira Bringelo.
Temática
Com o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação na Promoção da Cidadania e do Desenvolvimento do Maranhão”, esta edição traz, entre as novidades, a concessão do título de Honra ao Mérito Saber Popular a cinco ativistas populares. Foram selecionados nomes que representam setores importantes da sociedade maranhense na luta pelos direitos de populações indígenas e negras, pela preservação do meio ambiente, na organização do movimento das mulheres e trabalhadores.
Categorias
A 11ª edição do Prêmio Fapema é atribuída às categorias Pesquisador Júnior, Jovem Cientista, Dissertação de Mestrado, Tese de Doutorado, Pesquisador Sênior, Divulgação Científica, Inovação Tecnológica, Desenvolvimento Humano e Prêmio Especial. Esta última é uma nova categoria, voltada à pesquisa relacionada ao tema atual.
Premiação
Concorreram ao Prêmio Fapema 2015, alunos do ensino médio ou técnico, de iniciação científica, mestres, doutores, profissionais graduados em comunicação social, pesquisadores, inventores e empresas. Foram julgadas 184 propostas por um comitê técnico-científico, das quais 41 foram aprovadas. Os vencedores serão premiados em dinheiro nos valores que variam de R$ 2 mil a R$ 10 mil.
Idealização
O evento é realizado pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema).
A jornalista e professora Ester Marques vai assumir a Secretaria de Cultura a partir de 1º de janeiro de 2015. O anúncio oficial foi feito pelo governador eleito do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
Atualmente, Ester Marques é professora do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Ela é formada em Comunicação Social Jornalismo e mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade de Brasília (UNB). É doutoranda em Ciências da Comunicação (universidade não informada), integra o Conselho Estadual de Cultura e é produtora cultural e membro da Comissão Maranhense de Folclore.
Amanheci com a sensação de que o Brasil é uma caixinha de boas e péssimas surpresas. E o Maranhão, como um dos estados da federação, não pode ficar de fora do contexto. Sentimos orgulhosos em dizer que vivemos num País e num estado cheio de belezas naturais, arquitetônicas, rico e diversificado culturalmente, e com um povo trabalhador e festivo. Mas é deprimente quando temos que ler um jornal, acessar a internet, ligar o rádio ou a TV e estar diante de noticiários destacando os mais variados tipos de crimes, como exemplos: seqüestro, latrocínio, homicídio, entre outras barbáries, que nos causam uma certa síndrome do medo.
Ao levantar bem cedo soube da morte do repentista Jeremias Pereira da Silva, carinhosamente chamado no meio artístico de Gerô. Segundo a imprensa, ele foi vítima da atitude inconseqüente e racista de dois policiais militares fardados e em plena atividade.
Gerô era um artista simples, às vezes angustiado pelas contradições da vida, mas dono de um bom caráter. Sempre que o encontrava pelas ruas de São Luís, lá estava ele cantarolando um baião já gravado, ou outro que acabara de gravar. É triste saber que tenha morrido de forma trágica e o pior confundido como um delinqüente pelo fato de ser pobre e negro.
Chegamos a uma guerra urbana e rural velada que tem deixado a sociedade civil e governantes atordoados. De um lado, a criminalidade banalizada e devastadora e do outro a Polícia, que em determinados momentos deixa de cumprir o seu papel de cidadã e proteger aqueles que não precisam de Polícia.
É bíblico, está nos mandamentos da Lei de Deus. Não justifica se tirar a vida de um irmão em qualquer que seja a circunstância. A atitude dos policiais foi de despreparo e abuso de poder. Esperamos que o Sistema de Segurança Pública se sensibilize com o caso, apurando. E se os policiais tiverem a culpa no cartório que paguem pelo que fizeram, não apenas sendo expulsos da Corporação, mas sendo punidos no rigor da lei. Afinal de contas, torturar também é crime Hediondo.
E que o governo do Estado cumpra o seu papel indenizando a família de Gerô, mesmo sabendo que o dinheiro não venha confortar a dor da perda.
Fique com Deus Gerô. A forma trágica com que você partiu simbolize uma luta da sociedade civil e poderes constituídos. Governantes e Poderes Constituídos (Movimentos Negros, Secretaria Extraordinária de Promoção da Igualdade Racial, etc.) que trabalham em defesa das minorias. Juntos possamos refletir numa perspectiva de uma mudança de comportamento. Assim, estaremos evitando no futuro episódios dessa natureza tendo como vítimas Gerôs, Josés, Joãos, Pedros, caboclos, mestiços, artistas ou anônimos, residentes na Liberdade, Barreto, Anjo da Guarda, Coroadinho, entre outros bairros carentes e vulneráveis pela falta de Políticas Públicas.