Mortes de gatos gera reação de ativistas
A morte de 30 gatos atacados por cães na avenida dos Africanos, em São Luís, gerou reação de ativistas que atuam na capital, pela proteção dos animais. O caso, também, provocou revolta também nas redes sociais.
Os gatos estavam numa área que tem sido utilizada para abrigar animais abandonados quando foram atacados. A ONG Lar de Noé condenou a falta de cuidado com os animais abandonados.
Para a presidente da ONG Lar de Noé, Taiane Guaitolini, esses casos não podem virar rotina. Ele defende políticas públicas em relação a castração de animais
Segundo a ONG, a maioria dos gatos refugiados são animais domesticados, bem mansos, dóceis e talvez por isso não tenham reagido diante do ataque dos cães. Os sobreviventes ainda se recuperam dos ferimentos. Alguns sofreram cortes profundos.
A reserva de mangue no entorno do Lago do Bacanga, em São Luís, virou uma espécie de depósito de animais descartados pelos donos. Machos, fêmeas e filhotes que nasceram no abandono.
Sobre o caso gos 30 gatos mortos, a Secretaria de Estado de Segurança Pública disse que, até o momento, não houve registro de boletim de ocorrência sobre o fato, mas que a delegacia de meio ambiente está ciente e investigará o caso.