O Correio Braziliense recomenda o disco “Bagaça”, do cantor e compositor Bruno Batista, entre os seis melhores discos de 2016. O jornal destaca o artista como “um dos mais escondidos tesouros da música brasileira atual”.
Entre os destaques do disco comentados pela publicação, está a canção “Turmalina”, faixa de Bruno Batista dedicada a esposa, que conta com a voz de Dandara e Marcelo Jeneci no piano.
Bagaça é o quarto disco de estúdio de Bruno Batista, músico nascido em Pernambuco, mas criado no Maranhão.
A banda Soulvenir realizou as gravações de “Uterearth”, o segundo álbum de estúdio da banda, mas precisamente no Estúdio Casa do Mato, no Rio de Janeiro.
– E as gravações do nosso segundo álbum iniciaram. Estamos no Estúdio Casa Do Mato, trabalhando ao lado do produtor Rodrigo Vidal, dando forma ao “Uterearth” – declara o grupo. O processo de gravação está sendo disponibilizado em rede social.
2016 foi um ano produtivo para a Soulvenir. A banda maranhense representou o Brasil no NOS Alive em Portugal, em julho.
Aproveitei a madrugada de terça-feira de maio, mês das flores, das mamães, para ouvir a cantora paulista, natural da Cidade Franca, Larissa Baq, uma artista o qual tenho admiração pelo seu jeito de ser, de interagir, pela beleza interior, pela sensibilidade musical aguçada, pelo profissionalismo, e pelo seu desejo sempre de acertar.
V.O.A. (2016) é uma viagem conjugada na terceira pessoa, onde Larissa Baq convida aos que se permitem sair do lugar comum para alçar voo e tirar o pé do chão, junto ao seu primeiro disco, cuja a textura sonora é marcada por liberda de gêneros, ritmos, timbres e um lirismo cheio de contemporaneidade.
O Disco
São onze faixas, produzidas pelo violonista e guitarrista austríaco, radicado no Brasil, Michi Ruzitschka, e. também, a forte presença de Larissa Baq nos arranjos do trabalho. Segundo Larissa, o disco é resultado de um processo de maturação que reúne experiências vivenciadas por ela em diferentes palcos, formatos e países. Enfim, essa é uma característica fundamental de Larissa: a mundanidade.
Em um disco em que a identidade da guitarra de Larissa Baq mostra a sua ‘cara’ com muita personalidade, não poderia faltar as participações ímpares. Uma delas é a da rapper inglês LyricL, que traz sua poesia fina e musicalidade em “Vida que Segue”, além de Pedro Altério (5 a Seco); na faixa “Bocas”; e Felipe Roseno (músico de Ney Matogrosso, Maria Gadú, Elza Soares), na faixa “Ver Tu Dançando”, com participação no arranjo e baterias eletrônicas, deixando sua marca inconfundível.
Gravado na Gargolândia, por Thiago Baggio e Pedro Altério, mixado por Funai Costa, na Red Bull Station SP, e masterizado por Felipe Tichauer, no Red Traxx Mastering, em Miami/USA, o álbum contou ainda com Gabriel Altério, na bateria; Peter Mesquita, no baixo e voz; e Érica Alves, nos synths e voz.
Intimista
Ao ouvir o intimista “V.O.A. (2016)”, que já está disponível em plataformas digitais, nos leva a uma reflexão, em tempos de crise existencial e de valôres”. O disco apresenta uma Larissa Baq: ” destemida, instigante e subverte a ordem. Não tem medo de crescer lentamente, mas tem medo, apenas, de ficar parada”.
Faixa a Faixa
Pausa
Vida Que Segue – rapper
Não Precisa de Nome
Invernia
Clara
Bocas (Pedro Altério)
Portuñol
Quiçá
Pule
Ver Tudo Dançando (Fernando Roseno)
Querência
Referência para o rock de várias gerações, a importância de Os Mutantes para a música brasileira é indiscutível. Após lançar um box especial com os cinco primeiros álbuns, mais “Tecnicolor” e a coletânea “Mande um Abraço pra Velha”, a Polysom em parceria com Universal relança, no final desse mês, em vinil outro marco da discografia do grupo. O disco “A e o Z”, gravado em 1973, porém lançado quase 20 anos depois, em 1992.
O disco é o primeiro do grupo sem a participação de Rita Lee, que saiu em 1972. A formação continuou com os irmãos Arnaldo Baptista (voz e teclados) e Sérgio Dias (guitarra e voz), além de Liminha (baixo) e Dinho Leme (bateria).
O álbum traz seis faixas, todas de autoria da banda. Músicas extensas, vocais menos presentes, muitos solos de guitarra e uso de sintetizadores, são características que fazem desse um dos trabalhos que mais mostram o rock progressivo e psicodélico d’Os Mutantes.
Além das participações já confirmadas de Beyoncé, Blue Ivy – filha de Beyoncé com Jay Z -, e Gwenyth Paltrow, o vocalista Chris Martin anunciou que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aparecerá no novo álbum do Coldplay, “A Head Full Of Dreams”.
Martin disse ao tabloide “The Sun” que Obama participará da faixa-título do disco. O presidente não irá para o estúdio. Em vez disso, será usado um trecho de Obama cantando “Amazing Grace” durante o funeral do senador e pastor Clementa Pinckney na cidade de Charleston, Carolina do Sul, em junho deste ano.
“A Head Full Of Dreams”, que será lançado no dia 4 de dezembro, é a continuação do último álbum, “Ghost Stories”, que foi o sexto trabalho consecutivo da banda a chegar entre os primeiros nas paradas de todo o mundo.
Tour Brasil
O Coldplay anunciou as datas da turnê “A Head Full Of Dreams Tour” na América Latina e Europa em 2016, com 20 shows de estádio confirmados em 14 países europeus e latino-americanos.
A
s apresentações no Brasil acontecerão em São Paulo (Allianz Parque) no dia 7 de abril, e no Rio de Janeiro (Estádio do Maracanã) no dia 10 de abril.
É a primeira turnê mundial da banda desde “Mylo Xyloto Tour”, de 2011 e 2012, que foi vista por mais de três milhões de pessoas em cinco continentes. A nova turnê inclui os primeiros shows do grupo da América Latina desde 2010, sendo a estreia do Coldplay no Peru.
Serviço:
Coldplay em São Paulo
Quando: quinta-feira, 7 de abril de 2016
Horário: 21h
Local: Allianz Parque – Rua Turiassú, 1840 – Perdizes, São Paulo
Ingressos: de R$ 120 a R$ 680
Classificação etária: de 10 a 13 anos é permitida a entrada acompanhado de um responsável. A partir de 14 anos é permitida a entrada desacompanhado
Coldplay no Rio de Janeiro
Quando: domingo, 10 de abril de 2016
Horário: 21h
Local: Estádio do Maracanã – Rua Professor Eurico Rabelo, Maracanã, Rio de Janeiro
Ingressos: de R$ 100 a R$ 680
O lançamento em DVD do documentário “Cobain: Montage of Heck”, previsto para o dia 6 de novembro, estará acompanhado de outra preciosidade: a trilha sonora com temas inéditos e solo do ex-líder do Nirvana.
O diretor do filme, Brett Morgen, contou que durante sua busca pelo material do filme achou não apenas extratos de voz, mas “horas e horas de música de Cobain nunca antes escutada”. “Não conseguia entender que isto existia e ninguém tinha encontrado”, acrescentou o diretor.
O documentário “Montage of Heck” estreou em abril com o atrativo de ter sido elaborado a partir de um acesso sem precedentes ao arquivo pessoal e músicas inéditas do Nirvana.
Em uma conversa prévia com a Agência Efe, Morgen garantiu que não foi a viúva de Cobain, Courtney Love, que lhe proporcionou o material.
O novo disco será o primeiro material inédito do músico desde o lançamento em 2004 do box “With the Lights Out”, com versões demo de sucessos e canções inacabadas.
A cantora paulistana Anna Trea, uma das atrações do projeto “Rádio Pocket Show”, na abertura em fevereiro de 2013, idealizado pelo jornalista Pedro Sobrinho, em parceria com a Satchmo Produções, participa do novo álbum do rapper, também, paulistano intitulado “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa”.
Anna divide o vocal com Emicida, juntamente com Dona Jacira, na faixa de abertura do disco, “Mãe”. Emicida retoma também sua relação com o samba e a MPB, com participação de Caetano Veloso, em “Baiana”, e Vanessa da Mata, em “Passarinhos”.
O novo trabalho de Emicida já está em disponível em plataformas digitais.
O show de Phill Veras será exibido entre os dias 25 e 29 de julho, a partir das 19h, no Cine Praia Grande. A apresentação faz parte do DVD que o cantor e compositor maranhense gravado em fevereiro do ano passado, no Teatro Artur Azevedo, sob a direção do cineasta Marcos Ponts.
O trabalho reúne várias canções de Phill Veras, como “Valsa e Vapor”, “Estrada”, “Cambota”, entre outras. No início de julho, o músico disponibilizou uma versão ao vivo da canção “Dona Menina”, que, também, integra o DVD.
As sessões especiais no Cine Praia Grande custarão R$ 14 (inteira) e R$ 7 (estudante). Em agosto, o DVD de Phill Veras será lançado oficialmente no mercado.
Lançado oficialmente nesta quinta-feira (9), nas lojas e no iTunes o álbum inédito de Cássia Eller “O Espírito do Som – Volume 1”, pelo selo independente Porangareté, que faz sua estreia. A raridade faz parte do primeiro dos três volumes que contam uma história perdida da carreira de Cassia Eller, entre o início nos teatros musicais e o primeiro álbum de estúdio, homônimo, de 1990.
O repertório traz dez versões inéditas, uma espécie de guia para o show que Cássia Eller preparava na época. Nove delas jamais foram lançadas de outra forma. Estão lá covers de Beatles (“For No One”, “Happiness Is a Warm Gun”, “Golden Slumbers”), um clássico de Billie Holiday (“Good Morning Heartache”), Jacques Brel (“Ne me Quitte Pas”), Roberto e Erasmo (“Sua Estupidez”), Luiz Melodia (“Segredo”), Ney Matogrosso (“Airecillos”, de Marlui Miranda) e Ednardo (“Ausência”).
Prematura
Longe dos holofotes da MTV, Cássia tinha apenas 21 anos e o “show” para concepção desse trabalho foi particular, feito de forma amadora em 1983, na casa de sua então namorada de Brasília, a jornalista Elisa de Alenca. A mesa de som ? Um aparelho stereo três-em-um, top de linha da época, que permitia a qualquer um plugar um microfone e registra em K7 sua própria fitinha demo.
Baú
A fita foi garimpada em 2013, pelo músico, violonista e produtor do álbum, Rodrigo Garcia, que tocou com Cássia entre 1997 e 2001, auge comercial da cantora, depois que começou a catalogar o acervo inédito de Cássia, ao lado da viúva e do filho dela, Maria Eugênia e Francisco, o Chicão.
Caseira
A voz da menina Cássia é limpa, um pouco mais aguda da que a tornaria famosa. Iniciante nos palcos, ela não estava pronta, mas já impressionava pela interpretação. “É uma fita caseira. Em umas partes, tem hora que ela está cantando e alguém abre a porta, e ela grita ‘peraí!’ (risos)”, lembra Elisa.
Trilogia
O dois próximos CDs que planeja deve ter registros de espetáculos teatrais em que Cássia cantava e atuava, como o cabaré Gigolôs, que dividiu com o ator Marcelo Saback na mesma época. No repertório, de “Surabaiya Johnny”, de Kurt Weil e Brecht, a “Tem Francesa no Morro”, de Assis Valente, passando por Gershwin e Lamartine Babo. O volume três deve se concentrar em shows.
Em tempos de um mercado globalizado e um capitalismo cada vez mais selvagem, o discurso de progressistas, revolucionários de “plantão” e a realidade de mercado não combinam na maioria das vezes. Isso serve para todos os “nichos” profissionais, especialmente, para quem aposta na música como ferramenta exclusiva de trabalho. Pra quem quer viver de arte como uma profissão prazerosa, que pode lhe garantir uma estabilidade financeira, conforto, sobrevivência e liberdade de expressão com mais consistência, a iniciativa privada determina que é necessário deixar os rótulos, preconceitos de lado e aceitar, em algumas circunstâncias, as condições de que os opostos se atraem no mundo moderno. O que resta é cada qual compreender o discurso, sem perder a sua essência de ser. Embora com características pessoais e artísticas bem diferentes, Criolo e Ivete Sangalo entenderam o recado do projeto “Nívea Viva”.
Enfim, se a combinação a um primeiro momento soa inusitada e desagrada, principalmente, os fãs de Criolo e Ivete Sangalo, achando que os dois não têm algo em comum, a iniciativa privada afirma que no palco a parceria entre os dois funcionou bem. Ivete e Criolo reuniram no último show da turnê deste ano, do projeto Nívea Viva, cerca de 180 mil pessoas, no dia 28 de junho deste ano, na Praça Heróis da FEB, em São Paulo. No repertório dos dois, um tributo a Tim Maia (1942-1998). (uma sacada inteligente e mercadólogica). Saber se vai vingar ou depende da sua audição.
Retomada
A versão 2015 do projeto Nívea Viva foi apresentado em especial para convidados, no dia 31 de março deste ano, no Vivo Rio, no Rio de Janeiro. Depois de homenagear Elis Regina, Tom Jobim e o samba, chegou a vez da série de shows gratuitos relembrar os grandes sucessos do lendário soulman Tim Maia, através da cantora Ivete Sangalo e do rapper Criolo.
Intercalando duetos e números solo, os intérpretes trafegam pelas diversas fases da carreira do cantor e compositor carioca com performances vigorosas, porém respeitosas com o legado de Tim e capaz de agradar os fãs das duas vertentes principais da obra do “síndico” – seja com as canções “esquenta-sovaco”, prontas para colocar multidões para dançar, ou com as “mela-cueca”, ideais para embalar romances ou desilusões amorosas.
Os shows têm a direção Mônica Gardenberg. O projeto Nívea Viva Tim Maia passou, gratuitamente, por Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Infelizmente, não passou por São Luís, uma capital turística, sempre, fora de rota de eventos dessa natureza.
O Disco
O encontro entre Ivete Sangalo e Criolo rendeu o álbum de estúdio “Viva Tim Maia”, com lançamento previsto para agosto. Após a turnê com o repertório de canções de Tim, numa turnê que reuniu quase um milhão de expectadores, os artistas decidiram gravar algumas faixas que foram interpretadas nas apresentações.
O álbum tem a produção musical de Daniel Ganjaman, que também produziu o show, e será lançado no dia 7 de agosto. A partir de 10 de julho, os fãs poderão ouvir três faixas em serviços de streaming.