Berta Loran lança livro em SLZ nesta 4ª
A atriz Berta Loran lança o livro biográfico “BERTA LORAN: 90 Anos de Humor – Uma Homenagem ao Talento de Berta Loran por João Luiz Azevedo” nesta terça-feira, 14/6, às 19h, no Cine Teatro da Cidade, na rua do Egito, centro Histórico de São Luís. O evento, gratuito, é produzido por Moraes Júnior.
Na ocasião, a atriz comediante Berta Loran bate-papo com as pessoas sobre a sua vida e sua carreira artística. Será uma oportunidade única de se conhecer a trajetória da atriz de sucesso na TV, teatro e cinema e levar para casa, sua biografia BERTA LORAN: 90 ANOS DE HUMOR por R$ 50,00.
História
Sua infância pobre no gueto de Varsóvia e a vinda para o Rio de Janeiro, fugida da 2ª grande Guerra Mundial, com seus pais, irmãos e tios, seus dois casamentos, seus colegas de profissão, religião, política, teatro, tv, música, cinema, casos pitorescos vividos em família e em cena, enfim, um pouco de tudo.
A trajetória da pequena Basza Ajs, nascida na Varsóvia em 1926, a saída da Polônia, ainda menina, até a chegada ao Brasil, em 1937, instalando-se na cidade do Rio de Janeiro, onde iniciou sua grandiosa carreira artística, passando pelas principais emissoras de TV até chegar à Rede Globo, onde participou de (quase) todos os programas humorísticos da emissora – de “Bairro Feliz” (1966) a “Zorra Total” (2004) – passando por programas de sucesso como “Balança Mas Não Cai”,“Faça Humor, Não Faça a Guerra”, “Satiricom”, “Planeta dos Homens”, “Viva o Gordo”, “A Escolinha do Professor Raimundo”, “Chico Total” entre tantos outros, destaque em telenovelas como “Amor com Amor se Paga” de Ivani Ribeiro, “Cama de Gato” e “Cordel Encantado” de Duca Rachid e Thelma Guedes, seriados como “A Grande Família” e “A Diarista” e minisséries como “Chiquinha Gonzaga” alegrando seu fiel público durante mais de 50 anos.
O Livro
No livro, Berta fala da família, dos maus-tratos sofridos na Polônia por ser judia, lembra de quandoHitler disse no radio que iria aniquilar todos os judeus, pouco antes do inicio da 2ª Guerra mundial.
Lembra de quando chegou à escola publica, pela primeira vez, e foi apresentada a sua turma pela professora. Lembra de seus primeiros passos no palco no Teatro Judaico (Teatro Idiche) no Rio de Janeiro, passando por suas temporadas de sucesso em Buenos Aires, em revistas na praça Tiradentese, por seis anos, em Portugal, ao lado dos grandesnomes do teatro lusitano, da época. Depois disso, já no Brasil, fez muito sucesso em comedias de George Feydeau, João Bithencourt, Oduvaldo Viana Filho, Leilah Assunção e Mauro Rasi.
Berta Loran declara seu carinho por Bibi Ferreira, sua grande amiga durante o período que trabalharam em Portugal, seu agradecimento ao Boni, que a levou para a Rede Globo em 1966, sua admiração ao Jô Soares com quem trabalhou por 17 anos e Chico Anysio com quem trabalhou por 10 anos em vários programas de humor.
O prefacio do livro é assinado pelo autor, ator, diretor e produtor teatral Claudio Botelho, a apresentação (orelha do livro) é assinado pela “diva” Bibi Ferreira e conta ainda com cartum exclusivo e inédito do Ique Woitschach.
O livro conta com perguntas de 70 artistas, jornalistas, produtores culturais, entre eles os atores Stepan Nercessian, Anselmo Vasconcellos, Elisa Lucinda, Aloisio de Abreu e Fernando Eiras, o diretor musical Caíque Botkay, o crítico teatral e biografo de Cauby Peixoto e Ângela Maria, Rodrigo Faour, o diretor de óperas Fernando Bicudo e depoimentos de 122 colegas da classe artística, jornalistas e familiares, entre eles Boni, Mauricio Sherman, Jô Soares, Ari Fontoura, Ney Latorraca, Fernanda Torres, Fernanda Montenegro, Claudia Raia, Charles Moeller, Cininha De Paula, Renato Aragão, Marcius Melhem, Tom Cavalcante, Luis Gustavo, Claudia Jimenez, Arlete Salles, Rodrigo Sant’Anna, Débora Bloch, Edson Celulari, Osmar Prado, David Pinheiro, Castrinho, Heloísa Périssé, Tereza Rachel, Dedé Santana, Juca Chaves, Nélson Freitas, Ari Toledo, Rodrigo Fagundes, Orlando Drummond, Antonio Pedro, Emiliano Queiroz, Elke Maravilha, Paulo Silvino, Eliezer Mota, Bemvindo Sequeira, Rogéria, Jane Di Castro, Nizo Neto, Katiuscia Canoro, Murilo Benicio, Claudia Mauro, Gracindo Jr, Cauã Reymond, Solange Couto, Marcos Oliveira as jornalistas Leda Nagle e Lucia Leme, as autoras de telenovelas Duca Rachid & Thelma Guedes, o bailarino português Carlos Mendonça e a atriz portuguesa Florbela Queiroz, que trabalharam com a Berta, de 1957 a 1963 em Portugal e o ator português e fã Miguel Villa e até a crítica teatral Barbara Heliodora, concedido pouco antes de sua morte.
Nas páginas finais o autor enumera os principais trabalhos da atriz no cinema, televisão e teatro além de apresentar o poema “Ser Atriz” onde a homenageada mostra as dificuldades e prazeres da profissão que escolheu ainda criança.