Casarões da Praia Grande: de quem é o problema ?
Aproveito para repercutir a matéria sobre casarões com possibilidades de desabamento, publicada na edição dessa quarta-feira (13/1), do Jornal O Estado do Maranhão.
Independente dos dados do Corpo de Bombeiros, da Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania, por meio da Defesa Municipal, é perceptível o problema. Basta transitar pelas ruas da Praia Grande para ver imóveis construídos no século XVIII com paredes rachadas ou com o reboco comprometido, com o telhado quase desabando, madeira do assoalho solta, sem portas ou janelas. Tem casarão que chega a servir de lixeiro e abrigo de pessoas viciadas em drogas, entre outras deliquências.
Uma triste realidade para uma São Luís tombada peloa Unesco, em 1997. Segundo dados do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em São Luís, mais de 5 mil imóveis situados no Centro Histórico da Capital, que se tornaram Patrimônio Mundial, apenas 10% pertence ao setor público. O restante é particular. De acordo com a matéria de O Estado do Maranhão, os casarões pertencentes ao privado são os que apresentam os maiores riscos de desabamento. Muitos proprietários alegam não ter recursos para investir na conservação dos imóveis. Enfim, de quem é o problema ?