Carlinhos Veloz na abertura da Festa da Juçara

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A tradicional festa da Juçara está de volta. Acontece durante todo o mês de outubro, no Maracanã, zona rural de São Luís. Para quem aprecia a culinária maranhense, a pedida é degustar uma tigela de juçara fresquinha com camarão.

Carlinhos Veloz. Foto: Divulgação
Carlinhos Veloz. Foto: Divulgação

 

Há mais de meio século, grande público se reúne para se deliciar com o sabor da juçara, associado a camarão seco, farinha e outras iguarias. Este ano, o Parque da Juçara foi revitalizado, com serviços de reforma na área de artesanato, arquibancada, camarote e pintura do espaço.

A juçara e a beleza natural do parque são alguns dos atrativos, que são complementados com vasta programação cultural que acontece durante todos os domingos de outubro. A programação artística tem início neste domingo, dia 09, e será realizada até o dia 30 de outubro.

Neste domingo, 9 de outubro, a programação tem início ao meio dia com o cantor Mário Fernando, no palco do Espaço Arena. Às 18h30, é a vez da Banda Musical Bom Menino das Mercês. Em seguida entra o grupo de tambor de crioula Arte Nossa e para fechar a noite, a festa recebe o cantor Carlinhos Veloz e o Boi Unidos de Santa Fé.

No Espaço Iraque acontecem os shows de música romântica e seresta. A cantora Janaína e banda entra às 17h para cantar o melhor da música romântica popular. Em seguida, sobe ao palco a Banda Mix in Brasil, encerrando com animação o primeiro final de semana desta temporada no Maracanã.

O Parque da Juçara fica aberto todos os dias até 30 de outubro, das 8h às 23h. Para comercialização de comidas típicas e consumo da polpa da juçara foram montadas 33 barracas com produtores da própria comunidade. No Parque da Juçara, há espaço ainda para barracas de artesanato, com venda da produção artesanal da comunidade do Maracanã.

A Festa da Juçara é uma realização do Paulinho Oliveira Produções, em parceria com a Associação dos Amigos do Parque da Juçara, Mar Doce, Sistema Mirante, Prefeitura de São Luís e Canopus Construção. O projeto tem patrocínio do Mateus Supermercados, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Maranhão.

PROGRAMAÇÃO:

ESPAÇO ARENA

9/10/2016

12h às 15h – Mário Fernando
18h30 – Banda Musical Bom Menino das Mercês
19h30 – Tambor de Crioula Arte Nossa
20h30 – Carlinhos Veloz
22h – Boi Unidos de Santa Fé

ESPAÇO IRAQUE

9/10/2016

17h às 20h – Janaína e Banda
20h às 23h – Banda Mix Brasil

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Unidos de Santa Fé jamais vai oxidar com o tempo

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Não foi à toa que o Boi Unidos de Santa Fé foi contemplado pelo projeto Funarte Cena Pública, patrocinado pelo Ministério da Cultura (MINc), por meio da Fundação Nacional de Arte – Funarte.

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Em meio a esse emaranhado de lendas e mistérios que constroem a história do Maranhão, a brincadeira mostrou, para uma plateia formada por uma imensa minoria de gente de singela de qualquer lugar, uma verdade absoluta no trabalho que faz. O que se viu foi um “mix” de preservação cultural, sincretismo religioso e de festa.


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Essa atmosfera foi vivenciada por mineiros, paulistas, gente de outros Estados e nacionalidades que tiveram o privilégio de curtir as duas apresentações do boi, que contou com o apoio do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo – Sectur -, na Praça da Estação, em Belo Horizonte (MG) e nas três apresentações em São Paulo, Unesp, Sesc Santo Amaro e Morro do Querosene, além de uma oficina de ritmos e dança na Associação Cultural Cachuero, no Sumaré.

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Em conversa com o congolês, Tresor Muteba, estudante da PUC em São Paulo, durante a oficina na Associação Cultural Cachuero, ele disse que se sentiu emocionado com a performance do Santa Fé. “Ao ver o grupo dançando fiz um “link” com a dança do meu país”, complementou o africano.

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Já a curitibana Letícia Martins, produtora cultural, cujo o pai é maranhense, comentou que veio à procura de sua ancestralidade no Maranhão.

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– Eu encontrei as minhas origens culturais na visita que fiz ao Maranhão durante os festejos juninos. E já me identifiquei ao ouvir o sotaque do Boi Unidos de Santa Fé. É por isso que estou aqui participando dessa oficina para um contato mais próximo com os ritmos e a dança da brincadeira – assegurou.

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Enfim, embora com toda a extensão territorial e o hibridismo cultural existente no Maranhão em só as teorias de Canclini para uma compreensão, não podemos fazer vista grossa, mas sim aceitar que existe um pedaço significativo da África aqui. Basta perceber nessa diversidade cultural, rítmica e tribal que reverbera no legado dos mestres Zé Olhinho, Coxinho, Zé Miguel, Ciríaco, Apolônio, Leonardo, Felipe, Dona Teté do Cacuriá, Humberto de Maracanã, João Chiador, Zé Alberto, Donato, Francisco Naiva, entre outros nomes, que sempre vão resistir ao tempo.

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Boi de Santa Fé faz festa para os paulistas

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A maratona do Boi Unidos de Santa Fé em São Paulo começa nesta sexta-feira, (5/8), a partir das 20h, no Terreiro Fundo da Barra, no Instituto de Artes da Unesp.

Foto: Gersinho Silva
Foto: Gersinho Silva

A brincadeira se despediu do povo mineiro na noite dessa quinta-feira (4/8), na Praça da Estação, em Belo Horizonte. Respeitosos e ávidos de informação sobre a Cultura Popular do Maranhão [representados pelo auto do bumba meu boi e tambor de crioula], a plateia mineira singela prestigiou as duas noites de apresentação do Boi Unidos de Santa Fé e no fim da festa entrou na roda para dançar ao som das toadas.

Foto: Pedro Sobrinho
Foto: Pedro Sobrinho

Na última noite, o público se deliciou com as batidas e o pungar do tambor de Crioula. À tarde o batalhão de Santa Fé promoveu uma oficina de ritmos intitulada “Vivência do Bumba Meu Boi de Santa Fé do Maranhão – Sotaque da Baixada”, no Galpão Paraíso, na rua da Cachoeira Dourada,  nº 44, em Paraíso, Belo Horizonte, com produção de Fabiana Martins, da Fundação Nacional de Arte – Funarte. Uma plateia formada por uma imensa minoria correspondeu à polirritmia e a dança folclórica maranhense.

Foto: Pedro Sobrinho
Foto: Pedro Sobrinho

Enfim, teatro e dança de rua em espaço público com direito a interação. Assim é o ‘Circuito Funarte Cena Pública’do Ministério da Cultura, promovendo uma programação artística em vários espaços públicos abertos na Olimpíada no Brasil. O projeto conta com o apoio do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur).

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Programação:

PROJETO CIRCUITO FUNARTE CENA PÚBLICA – OLIMPÍADA 2016.

– Agenda do Boi Unidos de Santa Fé (Maranhão) em São Paulo – SP:
• 05 de Agosto, sexta-feira às 20h – Apresentação no Terreiro Fundo da Barra, Instituto de Artes da Unesp (Grátis)
• 06 de Agosto, sábado às 15h30 – Apresentação na Praça (Térreo), Sesc Santo Amaro (Grátis)
• 06 de Agosto, sábado às 19h – Vivência de bumba meu boi, sotaque de baixada (dança, percussão e toadas) na Associação Cachuera – R$ 20,00
• 07 de Agosto, domingo às 18h – Morro do Querosene no Butantã (Grátis)

Foto: Pedro Sobrinho
Foto: Pedro Sobrinho
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Maratona de Santa Fé inicia nesta 4ª em Beagá

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A temporada de apresentações do Boi Unidos de Santa Fé, no sotaque da Baixada, tem início nesta quarta-feira, dia 3/8, na Praça da Estação, em Belo Horizonte, Minas Gerais. No dia seguinte, a brincadeira volta a se apresentar no local. As duas apresentações vão acontecer a partir das 20h e são gratuitas. Elas fazem parte da programação das Olimpíada, patrocinada pelo Ministério da Cultura (MINc), por meio da Fundação Nacional de Arte – Funarte.

Ìndias do boi Unidos de Santa Fé. Foto: Divulgação
Ìndias do boi Unidos de Santa Fé. Foto: Divulgação

O grupo foi selecionado no edital ‘Circuito Funarte Cena Pública’ do Ministério da Cultura, que vai promover programação artística em vários espaços públicos abertos na  Olimpíada no Brasil. O projeto conta com o apoio do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur).

Depois das apresentações em Beagá, o Boi Unidos de Santa Fé segue com seus 45 brincantes para São Paulo, onde se apresenta, na sexta-feira, às 20h, no Terreiro da Barra Funda, Instituto de Artes da Unesp, na capital paulista. No sábado, tem apresentação às 15h30, na Praça (térreo), Sesc Santo Amaro. Ainda no saábado, às 19h, o boi se apresenta na Vivência de Bumba Meu Boi, na Associação Cachuera (dança, percussão e toadas). A temporada de apresentações encerra-se no domingo, às 18h, no Morro do Querosone, tradicional reduto da arte e cultura popular brasileira, no Butantã.

Encenação do Auto

O projeto selecionado pelo Edital da Funarte, ‘bumba meu boi de Santa Fé: Arte Popular do Maranhão e a Encenação do Auto do Bumba meu Boi’ tem como objetivo mostrar o auto do bumba meu boi e suas características. O espetáculo vai ser apresentado pelos integrantes da brincadeira que promtem uma grande festa.

A intenção é fazer a encenação completa do auto do bumba meu boi baseada na lenda da morte e ressureição de um precioso boi. “Nos festejos juninos as apresentações são mais curtas e em geral o auto não é exibido, e agora temos a oportunidade de levar a narrativa tradicional do bumba meu boi para a gente do mundo inteiro”, destacou Zé Olhinho, que há mais de 50 anos contribui para a preservação e celebração do bumba meu boi no Maranhão.

Toada para as Olimpíadas

Além da encenação do auto, o Boi de Santa Fé leva para São Paulo e Belo Horizonte toada inédita, feita especialmente para as olimpíadas. Ao som das matracas e dos pandeiros, instrumentos que diferenciam o sotaque de baixada, Mestre Olhinho pretende entoar o refrão que preparou com carinho para o público: “Vamos todos dar as mãos, salve o Boi de Santa Fé com a bandeira do Maranhão”.

História

Formado por maranhenses que vieram da região da baixada em meados do século passado e se estabeleceram no bairro de Fátima, o Boi Unidos de Santa Fé nasceu a partir dos costumes, das crenças e da cultura que seus primeiros integrantes trouxeram de suas cidades. Hoje é referência importante para o bairro onde se formou e mantém a sua sede.

Este ano completou 28 anos de fundação. O grupo possui seis CDs gravados e participação em várias festividades culturais do estado e do país. Foi vencedor do 1º Festival de Toadas do Maranhão em 1986, recebeu prêmio de melhor toada e melhor intérprete no Festival de Toadas em 2006, e foi premiado na edição de 2007 do Prêmio de Cultura Popular Duda do Ministério da Cultura. Além de Zé Olhinho, o grupo é coordenado por Raimundo Miguel Ferreira e João Madeira Ribeiro.

Pertence aos grupos de bumba meu boi do sotaque da baixada, caracterizado pelo uso de instrumentos percussivos como pandeiros, caixas, tambores-onça, maracás e pequenas matracas. Também se diferenciam pelos personagens cazumbas, rajados, índias, o amo e os vaqueiros. As máscaras, túnicas longas bordadas, fitas coloridas e chapéu alargado fazem parte de suas indumentárias.

Programação:

PROJETO CIRCUITO FUNARTE CENA PÚBLICA – OLIMPÍADAS 2016.

– Agenda do Boi Unidos de Santa Fé (Maranhão) em Belo Horizonte – MG:
• 03 de Agosto, quarta-feira às 20h – Apresentação na Praça da Estação (Grátis)
• 04 de Agosto, quinta-feira às 20h – Apresentação na Praça da Estação (Grátis)

– Agenda do Boi Unidos de Santa Fé (Maranhão) em São Paulo – SP:
• 05 de Agosto, sexta-feira às 20h – Apresentação no Terreiro Fundo da Barra, Instituto de Artes da Unesp (Grátis)
• 06 de Agosto, sábado às 15h30 – Apresentação na Praça (Térreo), Sesc Santo Amaro (Grátis)
• 06 de Agosto, sábado às 19h – Vivência de bumba meu boi, sotaque de baixada (dança, percussão e toadas) na Associação Cachuera – R$ 20,00
• 07 de Agosto, domingo às 18h – Morro do Querosene no Butantã (Grátis)

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Boi Unidos de Santa Fé rumo à Olimpíada

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O Bumba Meu Boi Unidos de Santa Fé, no sotaque de pandeirão, vai representar o Maranhão na programação artística dos Jogos Olímpicos, que ocorrem entre os dias 5 e 21 de agosto, na cidade do Rio de Janeiro.

Índias Bumba Meu Boi Unidos de Santa Fé Foto: Divulgação
Índias Bumba Meu Boi Unidos de Santa Fé Foto: Divulgação

Com o apoio do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Sectur), 45 brincantes embarcam, neste domingo (31/7), às 18h, para as cidades de Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP) para uma temporada de apresentações na região Sudeste, dentro do projeto Circuito Funarte Cena Pública .

Programação

Segundo Cláudio Henrique, coordenador do Boi Unidos de Santa Fé, a brincadeira tem apresentações confirmadas dias 3 e 4 de agosto, na Praça da Estação ou Praça Rui Barbosa, em Belo Horizonte, ponto turístico criado em 1904.

Paulicéia Desvairada

Na capital paulista, o grupo tem apresentação no dia 5 de agosto, na UNESP, na região da Marginal Pinheiros. Dia 7, o Boi Unidos de Santa Fé se apresenta no Morro do Querosene, no Butantã, comunidade essa que preserva a cultura popular brasileira, onde a batida dos tambores do Maranhão dão o ritmo.

Reconhecimento

O Boi Unidos de Santa Fé foi selecionado em concurso aberto pelo Ministério da Cultura (MINc), por meio da Fundação Nacional de Arte (Funarte). Cerca de 150 grupos folclóricos brasileiros participaram da seleção de editais do Circuito Funarte de Cena Pública.

Com recursos do Ministério da Cultura, ambos os processos seletivos visam promover a cultura nacional por meio de programação artística em equipamentos da Funarte e em espaços públicos abertos no período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016.

Selecionado

O Circuito Funarte Cena Pública contemplou dez projetos, com premiação de R$ 100 mil para cada selecionado. Entre os dias 3 e 20 de agosto, cada contemplado vai promover a circulação de espetáculos, performances cênicas ou intervenções em espaços públicos abertos em cidades onde serão disputadas partidas de futebol durante os jogos – Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo. O investimento total é de R$ 1,1 milhão. O principal objetivo deste edital é valorizar e fomentar a arte de rua e o uso dos espaços públicos, estimulando esse modo de criação de caráter democrático e popular.

Para Zé Olhinho, idealizador e cantador do Boi Unidos de Santa Fé, o fato do grupo ter passado por uma seleção e ter o nome escolhido em projeto idealizado pelo Ministério da Cultura, por meio da Fundação Nacional de Arte (Funarte), é definida por ele como “uma bênção divina”.

Zé Olhinho, idealizador, cantador e Amo do Boi, Unidos de Santa Fé. Foto: Divulgação
Zé Olhinho, idealizador, cantador e Amo do Boi, Unidos de Santa Fé. Foto: Divulgação

– Esse convite para representar o folclore do Maranhão e do Brasil nas Olimpíadas, que acontecem em nosso país, é encarado por todos integrantes do grupo como uma oportunidade única. É uma forma de se mostrar um trabalho em que valorizamos e mantemos firme a tradição do auto do bumba meu boi. E saber que o boi de Santa Fé foi escolhido  entre várias brincadeiras inscritas na seleção de editais da Funarte é “uma bênção de Deus” – destaca.

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Santa Fé no Circuito Funarte de Cena Pública

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Um dos grupos de bumba meu boi mais tradicionais do Maranhão, o boi Unidos de Santa Fé vai representar o Estado nas Olimpíadas, entre os dias 3 e 7 de agosto, em São Paulo e Belo Horizonte, cidades onde serão disputadas algumas partidas de futebol durante os jogos. O grupo foi selecionado no edital ‘Circuito Funarte Cena Pública’ do Ministério da Cultura, que promoverá programação artística em vários espaços públicos abertos nas olimpíadas. O projeto conta com o apoio do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur).

Boi Unidos de Santa Fé. Fonte: Sectur
Boi Unidos de Santa Fé. Fonte: Sectur

“É com orgulho que apoiamos a ida do boi de Santa Fé a esse grande evento possibilitando que visitantes brasileiros e do exterior, além do público local, se surpreendam com a beleza, os ritmos e a magia do nosso bumba meu boi”, comentou o secretário de Estado da Cultura e Turismo, Diego Galdino.

Com 28 anos de existência e um trabalho de expressão artística que se reflete na autenticidade de seus autos, batucadas e toadas, o Boi Unidos de Santa Fé vai fazer ao todo cinco apresentações nas Olimpíadas 2016. Em Belo Horizonte, o grupo será recebido na Praça da Estação, nos dias 3 e 4 de agosto, a partir das 20h. Nos dias 5, 6 e 7 de agosto, o Boi vai para São Paulo, onde os brincantes se apresentarão no Morro do Querosene, tradicional reduto da arte e cultura popular brasileira.

Para o amo do boi de Santa Fé, José de Jesus Figueiredo, ‘Zé Olhinho’, o mais importante é passar a animação e a alegria do grupo. “Acho que a cultura popular se fortalece a medida que conseguimos encantar as pessoas, seja pelo conjunto colorido das nossas indumentárias, seja pelas batidas e toadas do bumba meu boi, o importante é fazer o público se divertir”, ressaltou.

Encenação do auto

O projeto selecionado pelo Edital da Funarte, ‘Bumba-Meu-Boi de Santa Fé: Arte Popular do Maranhão e a Encenação do Auto do Bumba meu Boi’ tem como objetivo mostrar o auto do bumba meu boi e suas características. O espetáculo vai ser apresentado por 45 integrantes que estão preparando uma grande festa.

A intenção é fazer a encenação completa do auto do bumba meu boi baseada na lenda da morte e ressureição de um precioso boi. “Nos festejos juninos as apresentações são mais curtas e em geral o auto não é exibido, e agora temos a oportunidade de levar a narrativa tradicional do bumba meu boi para a gente do mundo inteiro”, destacou Zé Olhinho, que há mais de 50 anos contribui para a preservação e celebração do bumba meu boi no Maranhão.

Toada para as Olimpíadas

Além da encenação do auto, o Boi de Santa Fé leva para São Paulo e Belo Horizonte toada inédita, feita especialmente para as olimpíadas. Ao som das matracas e dos pandeiros, instrumentos que diferenciam o sotaque de baixada, Mestre Olhinho pretende entoar o refrão que preparou com carinho para o público: “Vamos todos dar as mãos, salve o Boi de Santa Fé com a bandeira do Maranhão”.

História

Formado por maranhenses que vieram da região da baixada em meados do século passado e se estabeleceram no bairro de Fátima, o Boi Unidos de Santa Fé nasceu a partir dos costumes, das crenças e da cultura que seus primeiros integrantes trouxeram de suas cidades. Hoje é referência importante para o bairro onde se formou e mantém a sua sede.

Este ano completou 28 anos de fundação. O grupo possui seis CDs gravados e participação em várias festividades culturais do estado e do país. Foi vencedor do 1º Festival de Toadas do Maranhão em 1986, recebeu prêmio de melhor toada e melhor intérprete no Festival de Toadas em 2006, e foi premiado na edição de 2007 do Prêmio de Cultura Popular Duda do Ministério da Cultura. Além de Zé Olhinho, o grupo é coordenado por Raimundo Miguel Ferreira e João Madeira Ribeiro.

Pertence aos grupos de bumba meu boi do sotaque da baixada, caracterizado pelo uso de instrumentos percussivos como pandeiros, caixas, tambores-onça, maracás e pequenas matracas. Também se diferenciam pelos personagens cazumbas, rajados, índias, o amo e os vaqueiros. As máscaras, túnicas longas bordadas, fitas coloridas e chapéu alargado fazem parte de suas indumentárias.

Texto: Tereza Ribeiro/Assessoria de Comunicação da Sectur

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Unidos de Santa Fé selecionado para as Olimpíadas

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O bumba meu boi Unidos de Santa Fé foi selecionado para participar da programação artística das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em agosto. Ansiedade e alegria são as palavras que definem o grupo no momento.

Ìndias do boi Unidos de Santa Fé. Foto: Divulgação
Ìndias do boi Unidos de Santa Fé. Foto: Divulgação

A escolha do batalhão maranhense, no sotaque da baixada, teve como peso a discografia e o projeto sobre o auto do bumba meu boi.

Unidos de Santa Fé tem apresentação marcada para Beagá (MG) e São Paulo (SP). O boi fez uma toada exclusiva para as Olimpíadas.

A história do Boi Unidos de Santa Fé está ligada a Zé Olhinho, nascido no município de São Vicente de Férrer, na baixada maranhense. A brincadeira existe há 27 anos e tem a sede situada no Bairro de Fátima.

Além de Zé Olhinho, o grupo é coordenado por Raimundo Miguel Ferreira e João Madeira Ribeiro.

Unidos de Santa Fé possui 5 cds gravados e têm destacada atuação nas festividades culturais do Estado, muito requisitado para apresentações em arraiais públicos e particulares, levando a beleza de seu espetáculo, onde a batida das matracas e dos pandeirões são fortes e vibrantes, soando com altivez, harmoniosas toadas.

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