Coletivo DiBando apresenta SINO na sala Cecílio Sá
O Coletivo DiBando realiza nesta quinta (1º/6) e sexta-feira (2/6) a primeira atividade do projeto Intersecção, que tem como ação principal apresentar mensalmente, até o fim do ano, duas produções em artes cênicas, espetáculos, performances, intervenções urbanas ou workshop´s, criações do próprio coletivo, assim como de parceiros e jovens criadores.
A apresentação e vivência ocorrem, respectivamente, às 19h da quinta-feira (1º), e às 16h na sexta-feira (2), na sala Cecílio Sá, no casarão do LABORARTE, que fica localizando na Rua Jansen Muller, 42, Centro. O ingresso custa R$ 20,00, com direito a meia entrada e venda antecipada no LABORARTE, na Cadê Beltrano, ou em comunicação direta com o coletivo por meio da página e site.
Nesta quinta-feira (1º) será contada com a apresentação da obra Sino, uma encenação com características performativas, que passeia entre a dança, o teatro e a música, e tem como impulso criador as relações entre memória pessoal e a ancestralidade afrobrasileira.
Num percurso atemporal entre o navio negreiro, as festas de terreiro e arquétipos da mitologia africana, a obra é atravessada pelo sincretismo, memória e pelo questionamento “o que é ser negro hoje?”. Quem assina a criação da obra é a performer, dançarina e atriz Tieta Macau, que também realiza na sexta-feira (2), workshop “O chamado para um corpo-memória que busca estratégias na performance, dança e música afrobrasileira para conectar o corpo às raízes ancestrais, populares e urbanas”. Como uma plataforma de pensamento/ação que visa constituir uma linha de intersecção entre ancestralidade e memória político-corporal e possibilitar, de forma lúdica, a construção de um depoimento-história pessoal do corpo a partir do encontro com a identidade.
A música é um elemento que compõem integralmente o trabalho Sino, e se divide entre percussão, voz e violão, com canções que passeiam pelos cantos de matrizes africanas, cantos populares e músicas de domínio popular.
Além da performer/dançarina, a obra também conta com a participação dos músicos-performerS: Fernanda Preta(voz), Hugo César (violão), Jânia Lindoso e Dandara Ferreira (percussão), na iluminação e montagem conta com Renato Guterres e maquiagem de Juliana Rizzo.
O projeto Intersecção é uma iniciativa independente do Coletivo DiBando, e tem como principal objetivo democratizar e ampliar o acesso às artes cênicas para além dos calendários de eventos já estabelecidos, assim como revelar o trabalho dos novos criadores e diretores da cidade. Conta com o apoio e parceria do Laboratório de Expressões Artísticas (LABORARTE), a Organização em prol da Natureza, Arte, Vida e Ecologia (NAVE) e a Cadê Beltrano?.