Back2Black: adiado para novembro

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O evento Back2Black que estava para acontecer entre os dias 24 a 26 de agosto, na Estação Leopoldina, no Rio de Janeiro, foi adiado para novembro.   O Festival que irá acontecer na semana da Consciência Negra, de 23 a 25 de novembro, no mesmo local, conta com a cantora Jill Scott,  os artistas Fatoumata Diawara, a dupla Amadou e Mariam, Concha Buika, o rapper somali K´Naan, o sul-africano Hugh Masekela e Jupiter Okwess, além dos artistas nacionais, Flávio Renegado, e o rapper Criolo, também farão apresentações.

A primeira edição internacional do festival brasileiro, ocorreu em Londres no dia 30 de junho, às margens do rio Tâmisa, e contou com artistas africanos, europeus e americanos, além das apresentações de Gilberto Gil, Jorge Ben Jor e Luiz Melodia.

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Versão brasileira do Back2Black, no Rio

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A cantora norte-americana Jill Scott se apresenta na quarta edição do Back2Black, que ocorre de 24 a 26 de agosto, na Estação Leopoldina, no Rio.

A idealizadora do evento, Connie Lopes, afirmou que o evento terá ainda a cantora Fatoumata Diawara e a dupla Amadou e Mariam, ambos do Mali, a intérprete guineense Concha Buika, o rapper somali K´Naan e o jazzista sul-africano Hugh Masekela, além dos brasileiros Flavio Renegado e Criolo –que faz show com a participação do vibrafonista etíope Mulatu Astatke.   Criolo e Mulatu Astatke retomam a parceria da versão londrina e primeira edição internacional do festival brasileiro.

A festa ocupou um antigo mercado de peixes, nas margens do rio Tâmisa, onde promoveu performances de Gilberto Gil, Jorge Ben Jor e Luiz Melodia, entre outros artistas nacionais, africanos, europeus e americanos.

O rapper paulistano Criolo é uma das atrações do Back2Black, no Rio, em agosto. Divulgação/Getty Images.

De Volta ao Rio

A edição carioca do B2B traz pela primeira vez ao Brasil a cantora Jill Scott, ganhadora de dois prêmios Grammy. Ela mostrará sua mistura de jazz, soul, hip hop e “spoken word” registrada em discos como “Who Is Jill Scott? Words and Sounds Vol. 1” (2000) e “The Light of the Sun” 2011).   Três atrações da versão inglesa do Back2Back também vêm ao Rio. A malinesa Fatoumata Diawara faz um show enérgico, mesclando referências de soul, jazz, blues e rimos tradicionais de seu país, cantando, tocando guitarra e realizando coreografias africanas.

Também do Mali, a dupla Amadou e Mariam faz uma performance empolgante de afro-blues, um mix de música do Mali, rock e blues, com percussão marcante e barulhentas guitarras. O casal apresenta no Rio canções de seu disco mais recente, “Folila” (2012), que tem participações de Kyp Malone e Tunde Adebimpe, do TV on the Radio, Santigold, Theophilus London e Jake Shears (Scissor Sisters), entre outros.   Outro artista que fez apresentação de alto nível em Londres e vem ao país é o trompetista e cantor sul-africano Hugh Masekela, que faz jazz com referências de música da África do Sul, num show suingado e bem-humorado.

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Back2Black: celebração de ritmos

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O festival Back2Black, pioneiro na valorização da cultura negra mundial no Brasil, crescerá em sua edição 2012, firmando-se como um dos mais completos eventos culturais do país. De 24 a 26 de agosto, a centenária Estação Leopoldina servirá novamente como plataforma para shows, debates, exposições e intervenções artísticas. Esse ano o B2B terá uma edição em Londres, integrando a programação paralela às Olimpíadas de 2012. O b2bUK acontecerá em um antigo prédio de Old Billingsgate, entre 29/06 e 01/07.

No line-up:

29 JUN – Macy Gray, Luiz Melodia, Marcelo D2, Linton Kwesi Johnson & Dennis Bovell, Emicida e Sany Pitbull

30 JUN – Roots Manuva, Criolo, Hugh Masekela, Femi Kuti, Fatoumata Diawara, Tono, Renegado

1º JUL – Gilberto Gil, Amadou & Mariam, A Curva da Cintura (Toumani Diabaté + Arnaldo Antunes + Edgard Scandurra), Mart’nália + Lura, Natasha Llerena + Aline Frazão.

Celebração ao ritmo

“O Back2Black é um projeto nascido da urgência em refazer pontes, devolvendo a África ao Brasil. Ninguém contesta a forte matriz africana da cultura brasileira, embora ela tenha sido ignorada durante algumas décadas”, defende Connie Lopes, uma das idealizadoras do festival, ao lado de Julia Otero, que completa: “A ideia é mostrar a influência africana na nossa cultura contemporânea. O festival é uma celebração ao ritmo, ao som, à consciência social e econômica, às cores e aos estilos de um mundo pop e novo”.

O sucesso extraordinário das primeiras edições do festival demonstrou o interesse dos brasileiros pelos ritmos, artes e pensamentos produzidos na África, e em todos os territórios de matriz africana no mundo.

Passaram pela Leopoldina nos últimos dois anos quase 30 mil pessoas, que tiveram a oportunidade de ouvir a música ou os ensinamentos de grandes figuras do mundo contemporâneo, como o criador do Live Aid Bob Geldof, a escritora africana Dambisa Moyo, o rapper MV Bill, o diretor de cinema Gavin Hood, o poeta Breyten Breytenbach, Banda Black Rio, Macy Gray, ASA, Tono, Chaka Khan, Oumou Sangaré, Jorge Ben Jor, Seu Jorge & Almaz, Aloe Blacc, Tinariwen, Ed Motta, Dona Ivone Lara, Gilberto Gil, Erykah Badu, Angélique Kidjo, Seun Kuti, Vieux Farka Touré e Carlinhos Brown, entre outros, além de encontros musicais inéditos, como o de Marisa Monte com Youssou N’Dour, o de Arnaldo Antunes com Toumani Diabaté e de Ana Moura com Gilberto Gil.

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Back2Black em Londres

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O festival brasileiro Back2Black terá sua primeira edição na capital britânica como marco do Festival de Londres 2012, a grande festa cultural organizada por causa dos Jogos Olímpicos.

Gilberto Gil, um dos principais expoentes da música popular brasileira, estará no cartaz deste festival criado em 2009 para exaltar a cultura africana e sua diversidade, em sua primeira incursão fora do Rio de Janeiro, anunciou a organização Barbican, coprodutora do evento.

Entre os outros artistas que se apresentarão durante três noites do festival, de 29 de junho a 1º de julho, figuram também Macy Gray, Marcelo D2, Luiz Melodia, Linton Kwesi Johnson & Dennis Bovell, Roots Manuva, Femi Kuti, Amadou & Mariam, Arnaldo Antunes e Mart’nália.

Os organizadores informaram que esta primeira edição do Black2Black dá ênfase especial às “conexões britânico-africanas” através de uma mistura de gêneros que vão do samba ao hip hop, passando por blues, reggae e rock.

Para recriar o ambiente da estação Leopoldina do Rio, o lugar escolhido para o Back2Black londrino é o agora restaurado mercado de peixes de Billingsgate, no leste da capital.

Além das apresentações ao vivo em três palcos simultâneos, o festival incluirá também bate-papos, oficinas e exposições como a da artista brasileira Bia Lessa que servirá como pano de fundo, assim como comida e bebida típicas do Brasil e da África.

O Back2Black faz parte do Festival de Londres 2012, no auge da Olimpíada Cultural que acontecerá entre 21 de junho a 9 de setembro para acompanhar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos.

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Back2Black

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Após três edições no Brasil, o festival Back2Black vai ganhar uma versão internacional em Londres. A edição inglesa vai integrar a programação cultural paralela às Olimpíadas 2012 e será sediada no antigo mercado de Old Billingsgate.

Realizado nesta terça (30) em São Paulo em versão reduzida e no Rio de Janeiro nos dias 26, 27 e 28 de agosto, o festival Back2 Black teve como atrações principais Macy Gray, Chaka Khan e Aloe Blacc, além dos brasileiros Seu Jorge, Moreno Veloso e Domenico Lancelotti, Qinho com Jards Macalé e Paraphernalia com BNegão.

O cantor Prince também estava na programação do festival, mas cancelou sua vinda alguns dias antes. Ouça “Cirandar”, Seu Jorge & Almaz.

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Interrogação (???)

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O povo de São Luís teve o privilégio de assistir a um grande show internacional da cantora do Benim, Angelique Kidjo, numa noite batizada pelos organizadores de ‘Brega Music’ e do canto erudito. Enfim, nada contra qualquer corrente musical. Porém, sou defensor árduo, de que essa tal diversidade bastante declamada nos quatro cantos da cúpula que faz, produz e promove cultura na ilha, tem que ser feita com coerência.

Essa conversa de que a mistura é importante para se democratizar a arte não é funcional. Pelo menos, essa impressão tive desde que anunciaram a vinda à São Luís de Angelique Kidjo para participar da festa do aniversário de 397 anos de São Luís e do Ano da França no Brasil. O povo não é obrigado a conhecer artista A ou B, mas cabe a quem produz e faz cultura a informação global. A percepção é de que não foi dada a Angelique Kidjo o devido respeito a grandiosidade, ao talento e ao que ela representa no cenário da música mundial, não apenas como a artista, mas de uma pessoa engajada às causas sociais.

Angelique não perdeu o rebolado. Mesmo percebendo que o cenário não estava perfeito para uma estrela, que brilha internacionalmente, a artista interagiu com o povo, apesar da maioria das pessoas presentes na festa não conhecer o trabalho discográfico dela,  e a resposta da platéia foi a altura. Ela dançou palco, convidou o público para brincar. No final, todos bateram palmas e pediram bis.

Também pudera, Angelique estava na capital brasileira fundada pelos franceses e na terceira cidade brasileira com o maior contigente de negros do País. Portanto, a ligação histórica com o continente africano e o repertório de Kidjo à base de Zouk, Afrobeat, Reggae, Soca, foram inevitáveis para um “feedback” mais que perfeito.

Não estamos aqui para denegrir, afinal a festa foi bonita, democrática, aberta a vários estilos musicais e ao artista local. Agora, fica o alerta. Deveria ter sido mais majestosa a celebração protagonizada por Angelique Kidjo, se pudéssemos ter mostrado a cara nacionalmente em flash ao vivo, no Jornal da Globo, da Rede Globo, o que também foi lamentado pelo repórter Sidney Pereira, responsável em fazer a cobertura da festa. Com certeza, estaríamos apresentando uma São Luís com um olhar mundano, miscigenado, sem perder a essência da maranhensidade. Enfim, uma pisada de bola, que deve uma explicação se foi falta de informação ou xenofobia ?

Fotos: Jornalista Sidney Pereira – TV Mirante

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