Angélique Kidjo garante mais um Grammy

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Antes de desembarcar no Back2Black Festival 2015, Angélique Kidjo garantiu mais um Grammy.

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Poderosa, dona de uma voz potente, presença de palco única e premiadíssima! Assim podemos definir Angelique Kidjo, um dos shows mais aguardados do Back2Black Festival 2015. Antes de desembarcar na Cidade das Artes, a cantora do Benin garantiu mais um Grammy, desta vez pelo seu aclamado “Eve”, de 2014. O álbum, vencedor na categoria World Music, é uma homenagem às mulheres da África, sua resiliência e beleza.

Esta é a segunda vez que Kidjo leva o Grammy para casa. Em 2007, a cantora também impressionou o público com “Djin Djin” e levou o gramofone dourado pela mesma categoria. Angelique Kidjo é simplesmente maravilhosa! 😀

A cerimônia do Grammy ainda reservou grandes emoções para o público. Destaque para Beyoncé e John Legend, que encerraram a premiação com a trilha sonora do filme “Selma”, cinebiografia de Martin Luther King Jr. sobre sua trajetória no interior do Alabama por direitos iguais para os negros norte-americanos.

Angélique Kidjo esteve em São Luís em 8 de setembro de 2009, no aniversário de 397 anos da capital maranhense.

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Interrogação (???)

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O povo de São Luís teve o privilégio de assistir a um grande show internacional da cantora do Benim, Angelique Kidjo, numa noite batizada pelos organizadores de ‘Brega Music’ e do canto erudito. Enfim, nada contra qualquer corrente musical. Porém, sou defensor árduo, de que essa tal diversidade bastante declamada nos quatro cantos da cúpula que faz, produz e promove cultura na ilha, tem que ser feita com coerência.

Essa conversa de que a mistura é importante para se democratizar a arte não é funcional. Pelo menos, essa impressão tive desde que anunciaram a vinda à São Luís de Angelique Kidjo para participar da festa do aniversário de 397 anos de São Luís e do Ano da França no Brasil. O povo não é obrigado a conhecer artista A ou B, mas cabe a quem produz e faz cultura a informação global. A percepção é de que não foi dada a Angelique Kidjo o devido respeito a grandiosidade, ao talento e ao que ela representa no cenário da música mundial, não apenas como a artista, mas de uma pessoa engajada às causas sociais.

Angelique não perdeu o rebolado. Mesmo percebendo que o cenário não estava perfeito para uma estrela, que brilha internacionalmente, a artista interagiu com o povo, apesar da maioria das pessoas presentes na festa não conhecer o trabalho discográfico dela,  e a resposta da platéia foi a altura. Ela dançou palco, convidou o público para brincar. No final, todos bateram palmas e pediram bis.

Também pudera, Angelique estava na capital brasileira fundada pelos franceses e na terceira cidade brasileira com o maior contigente de negros do País. Portanto, a ligação histórica com o continente africano e o repertório de Kidjo à base de Zouk, Afrobeat, Reggae, Soca, foram inevitáveis para um “feedback” mais que perfeito.

Não estamos aqui para denegrir, afinal a festa foi bonita, democrática, aberta a vários estilos musicais e ao artista local. Agora, fica o alerta. Deveria ter sido mais majestosa a celebração protagonizada por Angelique Kidjo, se pudéssemos ter mostrado a cara nacionalmente em flash ao vivo, no Jornal da Globo, da Rede Globo, o que também foi lamentado pelo repórter Sidney Pereira, responsável em fazer a cobertura da festa. Com certeza, estaríamos apresentando uma São Luís com um olhar mundano, miscigenado, sem perder a essência da maranhensidade. Enfim, uma pisada de bola, que deve uma explicação se foi falta de informação ou xenofobia ?

Fotos: Jornalista Sidney Pereira – TV Mirante

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