Eita Piquena Arteira em sua 7ª edição na 6ª

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A sétima edição do EITA PIQUENA ARTEIRA ocorre nesta sexta-feira (18/3), a partir das 20h, na ONG Nave, na rua de Nazaré, nº 8, Centro Histórico de São Luís, próximo ao Palácio dos Leões. O tema deste ano é: “Só Mulher de Responsa”.

Afrôs: organiizadora do Eita Piquena Arteira. Foto: Divulgação
Afrôs: organiizadora do Eita Piquena Arteira. Foto: Divulgação

A programação do evento conta com os shows de Afrôs e Núbia Rodrigues, performance do grupo Xama Teatro, lambe-lambe de Maria Zeferina, cinema com Nayra Albuquerque; exposição fotográfica de Cláudia Marreiros, e discotecagem de Pedro Sobrinho e da dupla Criolina.

Grupo AFRÔS e da Ong Nave, que em 2010 sentiram a necessidade de homenagear a Mulher, lembrando a história do feminino, marcada por conquistas sociais, políticas e econômicas, mas também pela discriminação e violência a que muitas mulheres ainda são submetidas em todo o mundo.

SERVIÇO:
O que: Eita Piquena Arteira – Só mulher de responsa
Onde: Ong Nave – Rua de Nazaré, 08, Centro
Quando: Sexta, 18 de março
Que horas: A partir das 20h
Quanto: Gratuito

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“Nós capota, mas não breca”, brinca Luciana Simões

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Entre os dias 10 e 12 de dezembro, em São Luís, vai ocorrer a edição 2015 do Festival BR-135, idealizado pelo Coletivo Criolina – (leia-se Alê Muniz e Luciana Simões).

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O festival, tem entre os nomes convidados, Arnaldo Antunes, Siba, Curumim, Criolina e Orquestra Brasileira de Música Jamaicana. Além desses artistas, o festival reúne 15 selecionados entre 331 inscritos de todo o país. O resultado dessa seleção foi divulgado dia 5 de novembro (veja lista) na plataforma Toque no Brasil.

Simultâneo ao festival, o fórum Conecta Música apresenta palestras, workshops, oficinas e rodada de negócios sobre o mercado da música, arte e cidadania, cultura digital e jornalismo cultural.

Luciana Simões fala mais sobre a programação do Festival em 2015 e da importância dele em colocar o Maranhão no roteiro cultural nacional como forte atuante na rede de agentes culturais do país, entre outros assuntos ligados para quem faz música com independência nesse País.

PEDRO SOBRINHO: Como foi a driblar a crise econômica que o Brasil atravessa e manter viva mais uma edição do Festival BR-135 ?

LUCIANA SIMÕES: Eu acho que na verdade a crise é mais política do que econômica, mas a palavra de ordem é persistência. Batalhamos mais que nas outras edições. “Enfim, nós capota, mas não breca”.

PEDRO SOBRINHO: Há algum tipo de intercâmbio do BR-135 e/ou parceria com outras feiras similares de outros estados ?

LUCIANA SIMÕES: Sempre mantivemos contato com a Rede Brasil de Festivais, Feira da Música do Ceará, Porto Musical (PE) e outros. Em 2013, como integrante da Rede, o Projeto BR-135 articulou e promoveu a caravana de artistas do Maranhão para a Feira da Música do Ceará, oferecendo aos artistas locais a oportunidade de vivenciar o ambiente de uma feira nacional de música, fazer contato com agentes culturais do país inteiro e participar de rodadas de negócios e oficinas de capacitação. O BR-135 também articulou a inserção de bandas maranhenses na programação cultural da feira. É importante para marcar definitivamente a entrada do Maranhão no roteiro cultural nacional como forte atuante na rede de agentes culturais do país.

PEDRO SOBRINHO: Mais uma vez a Praça Nauro Machado é o local escolhido para os shows que vão divertir e fomentar plateia.

LUCIANA SIMÕES: Sim, o Centro Histórico é um território cultural afetivo da cidade. Acreditamos como artistas, em investir em ações no centro para ocupar com arte, combater o preconceito e o abandono que existe do outro lado da ponte. O centro é arte pura.

PEDRO SOBRINHO: Fale da programação em que consta Arnaldo Antunes, Siba, Curumim, Orquestra Brasileira de Música Jamaicana. Enfim, como foi fechar com todos esses artistas ?

LUCIANA SIMÕES: Todos os artistas ficam muito animados em vir pra cá. O Maranhão desperta curiosidade e nós que organizamos o festival ficamos muito felizes em poder oferecer uma programação com artistas que tanto apreciamos.

PEDRO SOBRINHO: Outros artistas de peso foram cogitados para participar do Festival ?

LUCIANA SIMÔES: Sim, nós procuramos observar os artistas que tem dialogado com o público jovem e usamos o critério de convidar os que nunca vieram ou que nunca estiveram em praça aberta(gratuito) aqui, dentro da realidade do festival.

PEDRO SOBRINHO: Alguns artistas que vão compor a programação do Festival BR-135 foram escolhidos via inscrição. Qual o critério de avaliação na escolha das bandas locais e de outros Estados ?

LUCIANA SIMÕES: A seleção foi feita através da curadoria de Celso Borges, Gilberto Mineiro, Joana Golin e Talles Lopes, da Rede Brasil de Festivais. 313 bandas se inscreveram e 15 foram selecionadas. O line-up do Festival é composto pelos artistas e bandas selecionados, através da curadoria e pelos convidados do festival.

PEDRO SOBRINHO: Qual a média de inscrições que vocês recebem para shows ? Vocês recebem e aceitam inscrições de fora do Brasil? Como funciona isso?

LUCIANA SIMÔES: Recebemos inscrições de todo Brasil e aprovamos cinco bandas de outros Estados. Os artistas se inscreveram através da plataforma toque no Brasil(http://tnb.art.br), onde o artista pode baixar suas fotos, seu release e suas músicas e montar seu portfolio para avaliação.

PEDRO SOBRINHO: Você diria que essas apresentações dão um apelo mais comercial ou popular ao Festival, no sentido de atrair o público leigo / curioso?

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LUCIANA SIMÕES: Creio que todos os artistas selecionados e os convidados tem um perfil independente, são artistas que estão circulando num ambiente de festivais e escrevendo sua história de maneira alternativa ao mercado formal.

PEDRO SOBRINHO: Simultâneo ao festival há o Fórum Conecta Música. O que esse Fórum representa para as pessoas interessadas em participar?

LUCIANA SIMÕES: A intenção é criar um ambiente de encontro e troca entre os agentes culturais do Brasil e os artistas. Trazer discussões que acontecem fora do Estado. Será oferecida uma programação de oficinas, painéis e rodas de conversa com a finalidade de ampliar, repassar, dinamizar e atualizar conhecimentos na área cultural paraos artistas e agentes culturais. Será realizado no Centro de Criatividade Odylo Costa, Filho, e ocuparemos o espaço do cinema e da sala de multimídia do Odylo.

PEDRO SOBRINHO: Como se inscrever para o Conecta Música ?

LUCIANA SIMÕES: As inscrições serão feitas no dia, no local e teremos a distribuição de certificados para quem participar.

PEDRO SOBRINHO: O BR-135 se preocupa com a ocupação do Centro Histórico com arte e o fomento à discussão sobre o mercado da música no Maranhão. Na sua opinião essas discussões já estão consolidadas. Você sente que o público e os artistas já entenderam essas propostas do festival?

LUCIANA SIMÕES: A ideia é aproximar as pessoas da cidade através da arte e chamar atenção sobre um espaço caríssimo para a comunidade, que é o Centro Histórico. Precisamos de mais ações na área. Acreditamos na descentralização das ações culturais para os bairros. Mas, primeiramente as ações no centro precisam estar consolidadas, porque de lá irradiamos cultura para toda a cidade. Sobre as discussões, os artistas de hoje entendem que a forma de se relacionar com a cidade e com a música deve ser encarado de forma diferente, mais orgânica. Temos que acompanhar as mudanças, as necessidades atuais. Mas é um trabalho de sensibilização sempre sobre a importância de reunir, conversar, atualizar os conhecimentos, criar espaço para o debate.

PEDRO SOBRINHO: O foco do Festival BR-135 é o mercado independente. Como você avalia as edições anteriores? Atingiram o objetivo?

LUCIANA SIMÕES: Aproximar os artistas locais da cadeia que produz cultura nos outros Estados, ou seja, aproximar o artista local dos outros artistas, dos agentes e produtores de outros Estados é um objetivo que está sendo atingido. Sobretudo promover um ambiente de encontro, troca, intercâmbio. Creio que o festival já esteja chamando atenção da mídia especializada e dos produtores de festivais no Brasil sobre a existência de uma cena local rica e interessante.

PEDRO SOBRINHO: Qual o maior desafio para o Festival nessa edição?

LUCIANA SIMÕES: Sensibilização e mobilização, porque o festival não é só entretenimento.O envolvimento nas discussões sobre a música e sobre a cidade é muito importante.

PEDRO SOBRINHO: Na sua opinião o Festival BR-135 tem merecido uma atenção da mídia local (rádio, TV, jornal, internet) tendo em vista à grandeza do evento para quem faz música no Maranhão ?

LUCIANA SIMÕES: Acredito que o festival tenha a simpatia dos jornalistas e dos veículos. Esperamos continuar contando com vocês, que são um elo muito importante dessa cadeia. O jornalismo cultural é abordado dentro do Conecta Música, com uma mesa de debates com a presença de Patrícia Palumbo do programa “Vozes do Brasil”, Roberta Martinelli, da TV Cultura (SP), Zema Ribeiro (SLZ) entre outros convidados.

PEDRO SOBRINHO: Vocês já pensam 2016 ?

LUCIANA SIMÕES: Nesse momento nossa energia está toda voltada para o sucesso dessa edição. O sucesso dessa edição contribui para que o festival continue acontecendo. Nosso desejo é tornar o festival cada vez mais consolidado como parte do calendário da cidade e do mapa cultural do Brasil.

 

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Aberta seleção para o Festival BR-135

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Coletivo Criolina na Feira de Música do Ceará

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criolinaO Coletivo Criolina [leia-se Luciana Simões e Alê Muniz) faz show sábado, dia 24/8, na XII Feira da Música do Ceará, que ocorre entre os dias 21 e 24, em Fortaleza, capital cearense. A dupla vai dividir o palco com: Escurinho (PB), Z’África Brasil (SP), Versão Rap (SP), Preto Zezé (CE) e Família Sabotagem (SP).

Ao longo de mais de uma década de atuação, o evento já envolveu cerca de 4790 músicos em 765 shows, recebeu 264 painéis/oficinas e reuniu 726 expositores. Chegando à décima segunda edição, a Feira da Música se apresenta como um Programa continuado de ações que acontece por todo o ano, se configurando como uma plataforma colaborativa de música, negócios e formação, que envolve os diversos elos e indivíduos ligados à cadeia produtiva da cultura. A programação se estende de maio a novembro de 2013 com atividades de formação, circulação, difusão e integração dos agentes dessa cadeia.

Consolidada no cenário da música independente brasileira, em 2013 um dos objetivos da Feira é romper barreiras, utilizando-se cada vez mais da aplicação de tecnologias livres em sua composição. Aberta para uma construção colaborativa entre agentes de todo o Brasil, a programação será composta de forma mais ampla, alinhando as potencialidades dos agentes culturais e bandas aos múltiplos ambientes criativos que a Feira proporciona. A idéia é que os selecionados façam parte da construção do evento diretamente, apresentando propostas que influenciem de forma macro o festival.

Além dos projetos selecionados via inscrição, a Feira foca nos artistas locais e potencializa seus esforços em 6 grupos selecionados pelo comitê gestor do evento com os quais iniciam sua plataforma de circulação e difusão em maio durante durante o evento de Lançamento da Feira da Música 2013 e seguem durante todo o ano integrando-os de forma orgânica às ações estruturantes do Programa.

XII Feira da Música
De 21 a 24 de Agosto de 2013
Local: Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura

Programação:

Estoril (Festa de Abertura)

Dia 21 de Agosto (Quarta-Feira)
Burgo (PB)
Astronauta Marinho (CE)

Palco Rock Cordel

Dia 22 de Agosto (Quinta-Feira)
Cocaine Cobra (CE)
Zeferina Bomba (PB)
Sobre o Fim (CE)
Diablo Motor (PE)
InNosense (CE)
Maldita (RJ)

Dia 23 de Agosto (Sexta-Feira)
Lutherking (CE)
Far From Alaska (RN)
Sintese (CE)
Malbec (AM)
Strombo (PA)
Verônica Decide Morre (CE)

Dia 24 de Agosto (Sábado)
Gradphone Vancouver (PB)
Daniel Peixoto (CE)
Dingo Bells (RS)
Jonnata Doll e os Garotos Solventes (CE)
The Baggios (SE)
Mafalda Morfina (CE)
V-Road (PI)

Palco Independente

Dia 22 de Agosto (Quinta-Feira)
Siara Quarteto (CE)
Cello Dance (RJ)

Dia 23 de Agosto (Sexta-Feira)
Caio Castelo (CE)
ZéManoel (PE)
Vitoriano (CE)
Aíla (PA)
Pequena Morte (MG)

Dia 24 de Agosto (Sábado)
Gustavo Portela (CE)
Criolina (MA)
Escurinho (PB)
Z’África Brasil (SP)
Versão Rap (SP)
Preto Zezé (CE)
Família Sabotagem (SP)

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Alê e Luciana no Som Brasil da Rede Globo

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O cantor e compositor Alê Muniz anunciou em primeira mão que o  Criolina foi convidado para  participar da gravação do programa  Som Brasil, da Rede Globo. Em  entrevista na edição desta quinta-feira (25), do Plugado, na Mirante FM, Alê disse que o convite veio pelo Correio Eletrônico [e-mail] e que a gravação do programa será em maio.

Foto: Gustavo Arruda/Imirante.com
Foto: Gustavo Arruda/Imirante.com

– O programa Som Brasil está trabalhando com musicais. E acredito que o programa seja um musical infantil, pois no convite diz que iremos gravar as canções “Superfantástico”, da Turma do Balão Mágico, “A Galinha Magricela” e “Sereia”, de Lulu Santos. É mais uma conquista do Criolina e pessoal. Sempre fui fã do programa pelo fato de reverenciar os grandes nomes da Música Brasileira. De repente a gente se olha dentro dele. É uma experiência valiosa e muito boa para o currículo – ressaltou.

Virada Cultural

Ainda em maio, entre os dias 18 e 19, o Criolina participa da Virada Cultural de São Paulo. Para Alê, a Virada Cultural é um evento que o Criolina já conhece.

– Tocar em São Paulo é como estar em casa. O público paulistano é muito receptivo ao nosso trabalho. Na Virada Cultural iremos nos apresentar no palco na rua Cásper Líbero, próximo ao Parque da Luz e da Estação da Luz – relatou.

Na Estrada

Sobre o disco “BR-135 ao Vivo”, Alê Muniz define como um presente em que ele e Luciana Simões, são os pais da criança. A concretização do álbum com 24 faixas é o resultado de um projeto com espírito coletivo fazendo um mapeamento da cena musical do Maranhão.

– Conseguimos colocar em prática as experiências que vivenciamos lá fora, o intercâmbio com outros artistas e produtores sentimos a necessidade de se movimentar a cena em São Luís. Fizemos as parcerias certas e colocamos o bloco na rua. A resposta veio com os shows e o disco ao vivo. O Criolina se sente realizado com esse projeto que conseguiu agregar gerações distintas da música produzida no Maranhão. É uma grande alegria poder registrar esse momento e dar a chance de as pessoas poderem levar o BR 135 para casa  – assegurou.

A audição de lançamento “BR-135 ao Vivo” ocorre nesta terça-feira (30), véspera do feriado, às 20h, no Barulhinho Bom (Ponta do Farol), com discotecagem no vinil de Rádio Zion e convidados. Acesso livre.

Além de Alê Muniz e Luciana Simões, estão no disco Flávia Bittencourt, Madian, Preto Nando, Gororoba, Tribo de Jah, Afrôs, Tutuca, Canelas Preta, Nathalia Ferro e a poesia de Celso Borges, entre outros.   O álbum, mixado e masterizado por Alê Muniz e Marquinhos Cliff, terá distribuição gratuita.

Nova Versão

Gustavo Arruda/Imirante.com
Gustavo Arruda/Imirante.com

O BR-135 terá novo desdobramento em 2013. Segundo Alê, o projeto será retomado em maio num outro formato. Serão realizadas quatro encontros. O primeiro ocorrerá no dia 28 de maio, no Teatro Artur Azevedo. A entrada é 1 Kg de alimento não perecível.  A iniciativa vai reverenciar os 35 anos do álbum “Bandeira de Aço”, de 1987, de Papete.

– Esse trabalho do Papete é um divisor de águas na música maranhense. Nele, estão reunidos clássicos da nossa música e de compositores como Josias Sobrinho, César Teixeira. Por isso, resolvemos homenageá-lo nessa celebração temática do projeto. Iremos apresentar um documentário que está sendo articulado pelo poeta e jornalista Celso Borges, além das jornalistas Andréa Oliveira e Maristela Sena. Faremos um show em que essas canções serão interpretadas pela nova geração local intercalando com Sérgio Habibe, César Teixeira,  Josias Sobrinho e Ronaldo Mota, entre outros arquitetos da nossa música – afirmou.

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