Reedição de “A” e o “Z” primeiro álbum dos Mutantes

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Deu  no UOL

Referência para o rock de várias gerações, a importância de Os Mutantes para a música brasileira é indiscutível. Após lançar um box especial com os cinco primeiros álbuns,  mais “Tecnicolor” e a coletânea “Mande um Abraço pra Velha”, a Polysom em parceria com Universal relança, no final desse mês, em vinil outro marco da discografia do grupo. O disco “A e o Z”, gravado em 1973, porém lançado quase 20 anos depois, em 1992.

Data da foto: 1968 Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias Baptista, do conjunto Os Mutantes. Foto: Arquivo
Data da foto: 1968
Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias Baptista, do conjunto Os Mutantes. Foto: Arquivo

O disco é o primeiro do grupo sem a participação de Rita Lee, que saiu em 1972. A formação continuou com os irmãos Arnaldo Baptista (voz e teclados) e Sérgio Dias (guitarra e voz), além de Liminha (baixo) e Dinho Leme (bateria).

O álbum traz seis faixas, todas de autoria da banda. Músicas extensas, vocais menos presentes, muitos solos de guitarra e uso de sintetizadores, são características que fazem desse um dos trabalhos que mais mostram o rock progressivo e psicodélico d’Os Mutantes.

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Raridades

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O Jornal Nacional, de sábado, 20, fechou com uma matéria musical e interessante. O acervo com preciosidades da MPB foi doada pela família de um colecionador do interior de São Paulo, identificado por Afonso Saes, ao Instituto Cultural Cravo Albin, entidade carioca dedicada à música popular. São mais de 30 mil discos antigos, como um álbum produzido no Brasil pela colônia japonesa. Em um dos lados está uma versão de Keiko Furuno para um bolero de Lupícinio Rodrigues. Do outro, um baião de Luiz Gonzaga. Tudo cantado em japonês.

Ainda há muito o que fazer e pesquisar na coleção inteira, um resumo da história da indústria fonográfica brasileira, mas em uma primeira seleção já foram encontradas algumas joias tão raras quanto curiosas, como um disco em 78 rotações do final dos anos 1920, que traz Carmem Miranda no início da carreira.

Afonso Saes era filho de um sapateiro. Sonhava ser cantor e viajar pelo mundo. Chegou a cantar em uma rádio de São José dos Campos, no interior de São Paulo, onde nasceu em 1920. Mas o jovem se mudou para Taubaté, se casou e teve três filhas. Virou empreiteiro.

Mas a paixão pela música fez dele um colecionador. Comprava discos aos lotes, de rádios que fechavam pelo interior do estado. Discos do mundo inteiro para viajar através das canções. Segundo informações da filha, Afonso morreu em 2003.

Fonte: G1

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Bolachão…

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dalamaaoscaos33.jpgA gravadora Sony acaba de lançar a série “Meu Primeiro Disco”, que traz de volta ao mercado álbuns históricos num formato de luxo em edição limitada. Cada exemplar contém o LP original com áudio remasterizado fabricado nos EUA e um CD.

A primeira edição do projeto reúne os trabalhos de estreia de Chico Science & Nação Zumbi, Vinícius Cantuária, Engenheiros do Hawaii, Inimigos do Rei e João Bosco. Serão 30 títulos ao todo, incluindo álbuns do Skank, Zé Ramalho, Sérgio Dias e Maria Bethânia. Cada disco custa em torno de R$ 150.

“Da Lama ao Caos” é o primeiro e mais importante disco da carreira de Chico Science & Nação Zumbi. Segundo Lúcio Maia, guitarrista da banda pernambucana, no disco estão as idéias de anos de expectativa por uma consolidação profissional. Ele disse ainda que não imaginava que um dia o álbum seria tão importante para a música brasileira. “Uma coisa é certa. Mudamos o conceito de “MPB’ é uma m…, o negócio é imitar gringo”, reflete o músico, que só compra vinil.

Polysom

O disco de vinil vai bombar no Brasil. A previsão é de João Augusto,  novo dono da Polysom, única fábrica de LPs da América Latina. Localizada em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, ela ficou desativada até ser comprada pelo presidente da Deckdisc, no início deste ano. Prestes a voltar a funcionar, a empresa não tem vínculos com a gravadora e deve produzir 40 mil peças por mês, segundo ele contou ao G1.

– A Polysom é uma companhia inteiramente independente que vai atender a todas as gravadoras. A Deckdisc vai ser tão cliente dela quanto as outras gravadoras e os artistas independentes. Há uma gama muito grande de independentes que tem essa demanda por vinil – diz João Augusto.

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                               Na era do MP3, disco de vinil recupera espaço entre os fãs de música

A data da conclusão da reforma, que começou em maio, depende de diversos fatores, mas a Polysom deve reabrir suas portas “ainda este ano, com certeza”. De acordo com o proprietário, a capacidade de produção será de 40 mil discos por mês. “Isso só no começo, depois pode aumentar. Acredito numa demanda alta porque já tem muitos interessados.”

Como não se fabrica mais maquinário para prensar discos de vinil, todo o equipamento da Polysom é reaproveitado. “Tudo está sendo recuperado, desde a mesa de corte até as prensas. A gente desmonta e troca várias peças, mas a carcaça é a mesma de décadas atrás.”

A Polysom vai vender o produto semi-acabado. Caberá às gravadoras colocar a capa, embalar e vender. O preço final também vai depender delas. “No que diz respeito ao custo de fabricação do vinil aqui, estou tentando fazer com que o preço seja duas vezes e meia menor do que lá fora”, diz João Augusto. “Vou conseguir fazer aqui um produto muito mais barato do que o que vem de fora. O problema do Brasil é que as taxas são muito altas.”

Nos Estados Unidos, as vendas de discos de vinil aumentaram 50% em relação ao ano passado, de acordo com dados divulgados pela Soundscan. Segundo a empresa, a estimativa é que sejam vendidos 2,8 milhões de LPs no país até o final do ano – esta é a marca mais alta desde que a Soundscan passou a acompanhar o setor, em 1991.

Fonte: G1

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