Para a versão musical de “Roque Santeiro”, que estreia em 27 de janeiro no Teatro FAAP, em São Paulo, Zeca Baleiro, diretor musical da montagem, diz que haverá “brasilidades e brejeirices” na trilha sonora.
Composta por Zeca Baleiro, a trilha é executada ao vivo pelos atores, com o apoio de dois músicos – André Bedurê (baixo e violão) e Érico Theobaldo (guitarra, percussão e eletrônicos). Baleiro musicou algumas letras do autor que já existiam na versão original do texto e compôs outras canções especialmente para a peça.
Esta é a primeira vez que Roque Santeiro será montada, em formato musical, em São Paulo. O texto, tornado clássico depois de proibido e adaptado com grande sucesso para a TV, será finalmente encenado no formato pensado originalmente pelo autor Dias Gomes – como uma opereta popular.
O elenco desta montagem é composto por 13 atores: Jarbas Homem de Mello é Chico Malta; Livia Camargo faz a viúva Porcina; Flávio Tolezani é Roque Santeiro; Mel Lisboa interpreta Mocinha, filha de Dona Pombinha, vivida pela atriz Nábia Villela, e do prefeito Florindo Abelha, interpretado por Dagoberto Feliz.
Edson Montenegro é Padre Hipólito; Luciana Carnieli vive a dona do bordel da cidade, Matilde, e as duas prostitutas – Rosali e Ninon – são vividas respectivamente pelas atrizes Yael Pecarovich e Giselle Lima. O músico e ator Marco França faz o papel de Toninho Jiló. Samuel de Assis é Zé das Medalhas, e Cristiano Tomiossi faz o papel do General. A estreia acontece dia 27 de janeiro no Teatro FAAP.
Os atores da Comédia Pão com Ovo farão apresentação para angariar fundos para custear a viagem e estadia de Ravi e seus pais em São Paulo durante seu tratamento num período de oito meses. A encenação será na próxima terça-feira, 29 de novembro, às 19h no Teatro Arthur Azevedo.
A comédia Pão com Ovo é sucesso nacional e na sua última turnê no Rio de Janeiro os comediantes encheram os teatros cariocas e levaram os espectadores a gargalhadas.
Os atores receberão também convidados como Fernando de Carvalho, Ana Vera, Dhean Britto e outros. A esse evento filantrópico em que celebridades reúnem-se em prol da campanha pela vida de Ravi e doam seus talentos para ajudar a família foi dado o nome de “Estrela de Ravi”. Além da peça Pão com Ovo haverá recital de poesia e apresentação dos cantores convidados.
Os envolvidos estão fazendo uma grande corrente solidária pela saúde de Ravi e prometem dá o melhor de si no espetáculo. Todo o dinheiro do espetáculo será destinado para o tratamento da criança.
O ator Cesar Boaes lembrou que a equipe da peça Pão com Ovo recebe muitas solicitações de ações como essa, mas que infelizmente a demanda é maior do que eles podem administrar.
“Queremos contribuir com ajuda financeira através da doação da renda do espetáculo, além também da divulgação da campanha tanto para o tratamento do próprio Ravi quanto para divulgação da importância de doações de sangue, medula e órgãos.” entusiasmou-se Boaes.
“Será um evento todo voltado a solidariedade em apoio ao tratamento que o Ravi precisa fazer. Nós todos estamos envolvidos em prol dessa causa.” disse Regina Oliveira, produtora do espetáculo.
Os ingressos do espetáculo já estão disponíveis na bilheteria do Teatro Arthur Azevedo a partir das 14h com preço único de R$ 30,00.
Relembre o caso do pequeno Ravi
Marcelo Ravi Pontes Ribeiro, 2 meses de idade, foi diagnosticado com SCID (síndrome da imunodeficiência combinada grave) no dia 26 de setembro desse ano. A família de Ravi já perdeu um filho devido à mesma deficiência o que os fez ficar alerta e diagnosticar logo a doença.
A imunodeficiência combinada grave é caracterizada pela insuficiência de anticorpos o que torna um simples resfriado algo terrivelmente grave. Na maioria dos casos crianças diagnosticadas com essa deficiência vivem até os dois anos de idade. Ravi espera por doações de medula óssea que auxiliariam no seu tratamento, mas o tratamento só pode ser feito em São Paulo daí o motivo do espetáculo Estrela de Ravi.
A História do Zoológico é uma livre adaptação da obra “Zoo Story”, com direção de Cynthia Falabella; adaptação de Vana Medeiros; texto original de Edward Albee, com as atrizes, a maranhense, Tássia Dur e Roberta Araújo.
Vai rolar nesta segunda-feira, dia 14/11, no Festival Satyrianas, às 23h, no Teatro Parlapatões. É véspera de feriado, então não precisa se preocupar com o horário!
O local do evento é o Espaço dos Parlapatões, na Praça Roosevelt. O esquema é Pague o Quanto Quiser
Com a proposta de levar o circo, a animação e a comédia às ruas, a Companhia Cambalhotas realiza, neste sábado (29), a segunda apresentação do espetáculo “Zzz Sganarelle”, projeto contemplado pelo Prêmio Funarte Carequinha de Estímulo ao Circo 2015 e que conta com o apoio da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e do Ministério da Cultura. O espetáculo é gratuito e está marcado para começar às 16h30 na sede da companhia, no bairro do Anjo da Guarda (Avenida Jenipapeiro, Qd. 25 – A, nº 9).
Escrito por Geraldine Gauthier e dirigido por Waldemir Nascimento, a peça “Zzz Sganarelle” conta a história de Sganarelle, um palhaço criado por Molière há cerca de 500 anos na França que consegue satirizar as dificuldades do cotidiano das pessoas. Talvez, por isso, Sganarelle seja considerado um “retrato do povo”.
“O Sganarelle é um palhaço, é o resquício que vem da França. Ele está dentro desse universo
dos comediantes, dos sátiros. Além de ser um palhaço e de trabalhar isso muito corporalmente, ele é o povo. O Sganarelle se identifica com a população, ele é a população. Ele é a voz do povo e também carrega dentro dele várias simbologias. Por isso que o público vai se identificar com ele”, explicou Waldemir Nascimento, diretor do espetáculo.
O lançamento do espetáculo “Zzz Sganarelle” ocorreu no último fim de semana, também no Anjo da Guarda, e encantou o público. Com um texto leve e um visual que consegue levar quem assiste para dentro do espetáculo, a peça atrai a atenção de crianças e adultos que ficam deslumbrados com a forma como o teatro de rua se desenvolve bem diante dos seus olhos.
O espetáculo “Zzz Sganarelle” é um projeto da Companhia Cambalhotas contemplado pelo Prêmio Funarte Carequinha de Estímulo ao Circo 2015. Conta, ainda, com o apoio da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e do Ministério da Cultura.
Ao todo, o espetáculo contará com mais de 15 apresentações durante os próximos cinco meses. “Zzz Sganarelle” será encenado em vários bairros, escolas e praças de São Luís até o mês de fevereiro de 2017.
Companhia Cambalhotas
Fundada em 21 de outubro de 1997, a partir da união de Renato Porto e Waldemir Nascimento, a Companhia Cambalhotas deu seus primeiros passos fazendo animações em festas de aniversário por diversos bairros de São Luís.
Em 1998, a dupla recebeu um convite para fazer uma apresentação teatral para uma campanha interna de uma empresa. O resultado artístico do trabalho e o consequente retorno financeiro estimulou a continuidade nesta linha artística específica.
A formalização da Cia ocorreu em 2002 e desde então vem se especializando em fazer o chamado ‘Teatro Empresa’, proporcionando aos seus clientes alegria, bem-estar e conhecimento por meio de ações didáticas.
O espetáculo “Zzz Sganarelle” será a terceira produção da Companhia Cambalhotas que, em
2016, completa 19 anos de fundação. Nas produções anteriores (“Os Saltimbancos” e “Os Três Porquinhos”), a companhia sempre utilizou formas animadas – bonecos, máscaras, teatro de
sombra – para encantar o público. No entanto, em “Zzz Sganarelle”, mais um elemento é agregado: o circo.
SERVIÇO
O quê: Espetáculo “Zzz Sganarelle”
Quando: Neste sábado (29), às 16h30
Onde: Sede da Cia Cambalhotas (Avenida Jenipapeiro, Qd. 25 – A, nº 9, Bairro Anjo da Guarda /
Ponto de referência: segunda rua à direita após o Hospital da Mulher)
Entrada franca
PROGRAMAÇÃO DE ESPETÁCULOS
OUTUBRO 2016
Dias 22 e 29 – Cia Cambalhotas (Anjo da Guarda) / 16h30
NOVEMBRO 2016
Dia 5 – Cia Cambalhotas (Anjo da Guarda) / 16h30
Dias 8, 9, 10 e 11 – C.E. Mário Meireles, C.E. Lúcia Chaves, C.E. Antônio Ribeiro da Silva e C.E.
Vicente Maia
Dia 11 – Praça Nauro Machado / 19h
Dia 18 – Praça Deodoro / 17h30
DEZEMBRO 2016
Dia 2 – Praça Deodoro / 17h30
Dia 8 – Largo do Teatro (Anjo da Guarda) / 16h30
Dia 9 – Praça Nauro Machado / 19h
JANEIRO 2017
Dia 13 – Praça Deodoro / 17h30
Dia 20 – Praça Nauro Machado / 19h
Dia 21 – Cia Cambalhotas (Anjo da Guarda) / 16h30
FEVEREIRO 2017
Dia 4 – Largo do Teatro (Anjo da Guarda) / 16h30
Dias 11 e 18 – Cia Cambalhotas (Anjo da Guarda) / 16h30
Ficha Técnica
Duração: aproximadamente 60 minutos
Classificação: Livre
Gênero: Circo; Teatro de Rua
Texto: Géraldine Gauthier
Músicas: Domínio público
Direção e Produção Executiva
Direção: Waldemir Nascimento
Produção Executiva: Bianka Marques
Assistente de Produção: Adalberto Costa
Elenco
Sganarelle: Edson Lima
Dom José (voz): Adalberto Costa
Marina Mary Martins e Madame Gordão: Marlucie Emily
Suzete (boneca): Andressa Kelly
Funcionário e Gordão: Jefferson Gama
Sans feu ni lieu: Anderson Pytuyba
Produção Artística
Concepção: Waldemir Nascimento
Cenografia e Adereços: Wanderson Silva
Assistente de Cenografia e Adereços: Flávia Félix Rodrigues
A temporada da Caravana Pão com Ovo no Rio de Janeiro prossegue até o fim de outubro.
Após sucesso no Maranhão, o espetáculo Pão com Ovo seguiu para o Rio de Janeiro e o resultado não foi diferente.
A peça, protagonizada pelo trio César Boaes, Charles Júnior e Adeilson Santos conquistou os cariocas. Foram 32 apresentações, que tiveram início no dia 16 de outubro, no Teatro Clara Nunes, localizado no Shopping da Gávea.
Após o sucesso da temporada no Rio de Janeiro, as sessões de Pão com Ovo seguem até o dia 30 de outubro, no Teatro Clara Nunes.
Dias 11 (Terça) e 12 (Quarta) às 19h
Espetáculos de teatro com atores alunos do Instituto Cultural para Educação Nacional de Arte – INCENA no Festival de Teatro Universal Infantil, no calendário cultural referente às atividades de capacitação do curso de teatro da instituição, na Semana da Criança.
Produção: INCENA
Ingressos: Preço Único R$ 60 (Meia Entrada R$ 30)
Indicação: Livre
Duração: 120 min (2h)
A PRINCESA FEIURINHA
Dias 13 (Quinta) às 19h Dias 15 (Sábado) às 19h e 16 (Domingo) às 18h
Espetáculo de teatro infantil na Semana da Criança.
Produção: Tramando Teatro
Ingressos: Preço Único R$ 40 (Meia Entrada R$ 20)
Indicação: Livre
Duração: 60 min (1h)
A AVENTURA DO LOBO
Dia 14 (Sexta) às 10h e às 16h
Espetáculo de teatro infantil que conta a história do Lobo Raul, vocalista da banda de rock Florestal. Com muita fome, ele deseja comer um coelho, mas não qualquer coelho, ele quer um coelho da cidade. Com elenco da companhia maranhense Artífice Mor de Teatro, na Semana da Criança.
Produção: Cia. Artífice Mor de Teatro
Ingressos: Plateia e Frisa R$ 60 (Meia Entrada R$ 30) Camarote e Balcão R$ 50 (Meia Entrada R$ 25) e Galeria R$ 40 (Meia Entrada R$ 20)
Indicação: Livre
Duração: 50 mim
*Atenção: Após o início do espetáculo não será mais permitida a entrada de pessoas nas dependências do teatro. Chegue cedo, cumpra o horário estabelecido, garanta o seu ingresso e bom espetáculo
Ingressos, quando à venda, estarão à disposição na bilheteria do TAA, de terça a domingo a partir das 14h.
A peça “Caros Ouvintes” será apresentada nos dias 22 e 23 de outubro, no Teatro Artur Azevedo.
Caros Ouvintes é uma comédia sobre o começo das telenovelas, visto sob o olhar dos atores que faziam sucesso nas radionovelas.
Na década de 1960, quando os aparelhos de televisão começaram a fazer partedas casas brasileiras, o público começou a prestar atenção não somente na voz dos personagens, mas também em sua imagem. Assim, muitos atores que faziam sucesso no rádio começaram a temer a TV: muitos galãs eram gordinhos e carecas, muitas mocinhas já eram senhoras.
Na comédia Caros Ouvintes, a ação se passa numa das últimas emissoras a produzir radionovelas. O elenco prepara uma grande apresentação ao vivo, para depois se despedir do público em um palco armado do lado de fora da rádio.
Vicente (Marcos Damigo), o produtor da radionovela, mantém com a atriz Conceição (Natállia Rodrigues) um caso amoroso que entra em colapso quando ela é chamada para estrelar uma telenovela. Empenhado para que o último capítulo seja impecável, Vicente conta com a absoluta lealdade e profissionalismo do sonoplasta Eurico Boavista (Oscar Filho) e do locutor Wilson Nelson (Ivo Müller).
Vespúcio Neto (Elam Lima), o publicitário, quer que o casal romântico da rádio repita a dose na telenovela que seu cliente irá patrocinar, despertando ódio em Péricles Gonçalves (Léo Stefanini), um ex-galã, Ermelinda Penteado (Nany People) e a cantora decadente Leonor Praxedes (Camilla Camargo).
A série de atritos é desencadeada quando o anúncio de que o patrocinador passará a produzir telenovelas vem à tona, colocando em risco o final da radionovela.
Na 11ª edição da Semana do Teatro no Maranhão, que começa na segunda-feira, dia 26/9, e vai até o dia 2 de outubro, o homenageado será Luiz Pazzine, professor, ator e diretor paulista, radicado no Maranhão há mais de 20 anos.
Em sua homenagem será realizada a Mostra Luiz Pazzine que englobará quatro espetáculos: “Negro Cosme”, “Cofo de Estórias”, “Pigmaleaõ” e “Lulu”.
Perfil
Luiz Roberto de Souza, nome artístico Luiz Pazzini. Nascido aos 6 de outubro de 1953, em Severínia – SP. Avós paternos escravos negros-retirantes da Bahia e por parte materna imigrantes italianos, ambos foram para SP.
No primário sempre era escolhido para declamar poesias, principalmente a Canção do Exílio do poeta Gonçalves Dias. Formado pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo, com quatro montagens nos finais de cada ano, sendo três com cortes textuais e “censura vigiada” da Ditadura Militar.
O último espetáculo da EAD, com “Tudo em Tudo”, do psiquiatra R. D. Laing, permaneceu em cartaz durante cinco meses e com apresentação no Festival de São José do Rio Preto, primeira peça de teatro filmada a cores pelo extinto prédio TV Cultura, e devido ao incêndio em suas instalações, esta documentação foi perdida.
Cursou a Escola de Bailados do Município de São Paulo (clássico), jazz, dança educativa moderna, capoeira e trapézio. Participou de espetáculos de final de ano de escolas de dança. Participou de espetáculos em sessões “malditas” (meia-noite) em boates e teatros.
Cursou a Universidade São Judas Tadeu, como bolsista integral, na Habilitação em Artes Cênicas, montando espetáculos e performances durante as disciplinas, incluindo espetáculos que circularam pelos teatros e escolas particulares e públicas. Foi integrante do grupo Boca de Cena, com a montagem “O Encoberto” (D. Sebastião), da dramaturga portuguesa Natalia Correa, em diversos Seminários nacionais e internacionais das universidades públicas e privadas de SP.
Foi professor do Externato Elvira Brandão, realizando com as turmas experimentos interdisciplinares com professoras de Música e Artes Plásticas. Montou o espetáculo “Ecos de Vida” com todos os discentes do primário (manhã e tarde), mais ou menos 500, sendo convidado para uma apresentação na ECO-RIO/1992, sendo impossível o translado de tantos discentes. Participou como diretor em Festival das Escolas do Grupo e premiações no 1º Festival de Teatro de Guarulhos, das escolas públicas como diretor, melhor ator e iluminação.
Professor da Universidade Federal do Maranhão, Departamento de Artes, a partir de 1992, Curso de Licenciatura em Educação Artística – Habilitação em Artes Cênicas e Licenciatura em Teatro, a partir de 2005, com aposentadoria em 2015. Defendeu no Curso de Especialização do Ensino Superior – CEMES – Depto. de Educação I, com foco nas Peças Didáticas brechtianas e no Teatro do Oprimido de Augusto Boal.
Defendeu sua dissertação de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Teatro, da Escola de Comunicações e Artes – USP, como Mestre em Artes, com o título “Heiner Müller no Brasil: A Recepção de A Missão (1989 a 1998)”, fruto da montagem da obra mülleriana que aponta o Terceiro Mundo como “tumores benignos”, centrando sua temática na primeira revolta negra – do Haiti.
A partir de sua dissertação sua pesquisa sobre a memória continua com os discentes do Curso de Teatro, com intertextos que fazem parte da obra de Müller, como Danton, o processo da revolução, Woyzeck, de Georg Büchner, Fragmento Fatzer de Bertolt Brecht.
Montou o espetáculo “Victor e os Anjos”, roteiro de Pazzini, em que inclui na sua pesquisa um fragmento da Balaiada – “O Julgamento de Negro Cosme”, que dará início às atividades sobre a pesquisa da memória afrodescendente maranhense, a partir de 2001, com a greve de ocupação nacional dos professores das federais, em que dará o nascimento do Grupo Cena Aberta.
Contemplado com prêmios federais que oportunizaram a continuidade da pesquisa, resultando no espetáculo “Diálogos das Memórias: Imperador Jones”, com apresentações de performances, fragmentos e espetáculo completo, em diferentes espaços do Patrimônio Histórico e Artístico do Maranhão.
A partir de 2010, a pesquisa sobre a memória da Balaiada toma seu rumo definitivo, com “Negro Cosme em Movimento”, em que participa de eventos da UFMA, e realiza apresentações nas cidades-estações da revolta (Nina Rodrigues, Caxias e Itapecuru-Mirim), e passa a ofertar oficinas de inclusão dos oficineiros com os atuadores do Cena Aberta.
O texto é do dramaturgo maranhense Igor Nascimento, intitulado “Caras Pretas”. Na esteira da pesquisa sobre a memória maranhense montou o “ABC in Processo”, de Aldo Leite, contemplado pelo Prêmio de Teatro Myriam Muniz. Outros textos foram montados pelo grupo, que está “debutando” neste ano, seus quinze anos.
Começa nesta segunda-feira, dia 26/9, a 11ª Semana do Teatro no Maranhão. O evento, que vai ocorrer até o dia 2 de outubro, domingo, traz uma vasta programação, incluindo dez espetáculos, sete performances e intervenções, oito oficinas e uma demonstração técnica.
Do total de espetáculos na programação da Semana, três são de outros Estados, sendo um do Ceará, um do Rio de Janeiro e outro de São Paulo. As produções selecionadas são: “A Escrita do Deus” (MA), “As Aventuras do Lobo” (MA), “Cárcere” (SP), “Minha Fulô de Mandacaru” (MA), “Muleque Fujão” (MA), “O Espetáculo não pode parar” (RJ), “Achados & Perdidos” (CE), “Sintética idêntica ao natural” (MA), “Um corpo com plumas no meio da sala” (MA) e “Velhos caem do céu como canivetes” (MA).
As apresentações de espetáculos, performances, intervenções e oficinas, além da demonstração técnica, se dividirão entre os diversos espaços: Teatro Arthur Azevedo (Rua do Sol), Teatro João do Vale (Praia Grande), Teatro da Cidade (Rua do Egito), Praça Nauro Machado (Praia Grande), Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Praia Grande), Casa do Maranhão (Praia Grande), Guest House (Rua da Palma), Praça Deodoro e UFMA (Avenida dos Portugueses). As oficinas, especificamente, serão realizadas no Teatro Arthur Azevedo, Casa do Maranhão e UFMA.
Mais informações podem ser obtidas por meio dos contatos: (98) 32189900 e 32189901. Os ingressos poderão ser retirados na troca do kit escolar – por exemplo, uma borracha, um lápis, um caderno e uma caneta – sempre às 14h do dia de cada sessão. Não é permitida a entrada no teatro após o início dos espetáculos.