A Casa d’Arte Centro de Cultura comemora, neste domingo, o Dia do Teatro, do Circo e do Contador de histórias.
O Quintal Cultural deste domingo, 25 de março, faz uma homenagem aos Artistas de Teatro, Circo e a Contadores de histórias através do espetáculo ENCANTADOR DE HISTÓRIAS, com o multiartista, André Lobão.
A homenagem é em alusão ao Dia Internacional do Contador de Histórias (20 de março), Dia Internacional do Teatro (27 de março) e Dia Nacional do Circo (27 de março).
Encantador de Histórias é inspirado na arte de contar histórias a partir do imaginário popular brasileiro e suas brincadeiras. Propondo um círculo de saberes e afetos, a partir de livres experiências com o teatro, com a música e com as pessoas.
André Lobão, além de Ator e Contador de histórias, também é Produtor Cultural, Arteterapeuta e Brincante popular.
O Espetáculo é para todas as idades. Traga a família e se Encante de Arte!
Espetáculo ao pôr do sol + Discotecagem + Comidinhas Criativas
ENTRADA FRANCA CACHÊ COLABORATIVO (doe quanto quiser/puder).
Data: 25/ 03/ 2018 (domingo) Hoŕario: a partir das 16h Local: Casa d´Arte Centro de Cultura. Rua do Farol do Araçagy, nº 09 – Raposa / MA (Rua em frente à clínica Ruy Palhano)
O Coletivo Teatro do Redentor apresenta o espetáculo “Cão Morto”, dias 19, 20, 26 e 27 deste mês, às 19h, no Centro Cultural Vale Maranhão, situado na avenida Henrique Leal 149, Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís. A entrada é gratuita. Os Ingressos, num total de 55, devem ser retirados 30 minutos antes da apresentação.
Inspirado no texto “O mendigo ou o cachorro morto” de Bertolt Brecht, “Cão Morto”, com adaptação feita pelo ator Josué Redentor, que, também, encena ao lado de Thaty Yazigi. É uma tentativa de fotografar em lentes épicas, um diálogo travado entre um rei e um mendigo, que coloca em questão nossas existências, sobretudo políticas.
• FICHA TÉCNICA
Texto: Bertolt Brecht
Tradução: Luiz Antônio M. Correa
Adaptação: Josué Redentor
Encenação: Josué Redentor e Tathy Yazigi
Atuação: Josué Redentor
Percussão: Eduardo Lima
Cenografia e figurino: Josué Redentor e Tathy Yazigi
“O artista tem que ir aonde o povo está” ! Mais que o refrão da música Os Bailes da Vida de Milton Nascimento, essa frase resume a missão do projeto cultural Caravana Pão com Ovo, em sua terceira temporada, vai passar por onze cidades maranhenses levando a peça que é sucesso há seis anos.
O projeto cultural vai muito além da formação de novas plateias e democratização da cultura no Maranhão, pois fomenta ampla cadeia da economia criativa e incentiva a produção artística maranhense.
“Pão com Ovo” é sinônimo de popularidade e identificação com a plateia por onde passa. Os números do projeto impressionam – São quase 1 milhão de espectadores impactados em 6 anos da comédia em cartaz e nos 2 últimos anos da Caravana, que leva a peça gratuitamente aos mais distantes municípios maranhenses.
Em 2015 e 2016 a Caravana Pão com Ovo percorreu 27 cidades, com mais de 8 mil Km rodados. E mais, recentemente a comédia foi sucesso também nas temporadas realizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde ficou em cartaz respectivamente, por 5 e 2 meses, sempre com teatros lotados e grandes aplausos do público e da crítica especializada.
A Caravana é uma parceria da Cia. Santa Ignorância, autora da peça “Pão com Ovo” e da produtora Grupo Oito Comunicação, agência especializada na concepção e produção de projetos incentivados através de leis Estaduais /Federais, da publicitária Cássia Mello Pflueger.
Vale lembrar que a “Caravana Pão com Ovo” é um amplo projeto cultural viabilizado graças ao patrocínio da CEMAR e do Governo do Maranhão, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
Este ano, a Caravana estará na estrada por um período de cerca 30 dias (de 28/7 a 10/9), com uma equipe que além dos três atores da peça, contempla ainda técnicos e produtores totalizando 16 pessoas.
As regiões contempladas nessa terceira temporada são: São Luís (diversos bairros), Paço do Lumiar, Cururupu, São Vicente de Férrer, São João Batista, Cajapió, São Benedito do Rio Preto, Pedreiras, Colinas, Imperatriz e Raposa.
SERVIÇO:
DATAS E LOCAIS DAS APRESENTAÇÕES DA CARAVANA “PÃO COM OVO” 2017 NO MA – SEMPRE ÀS 19h:
São Luis: 28 Julho / Viva da Cidade Operária
Paço do Lumiar: 29 de Julho / Ginásio Ciricão – Av. Principal
São Luís: 30 de Julho / Praça do Letrado – Av. Heitor Augusto – Bairro Vinhais
Cururupu: 3 de Agosto / Praça São Benedito
São Vicente de Férrer: 5 de Agosto / Praça de Eventos – Centro
São João Batista: 6 de Agosto / Praça de Eventos – Centro
Cajapió: 8 de Agosto / Praça Dique de Caxias (conhecida como Praça da Creche)
São Benedito do Rio Preto: 10 de Agosto / Praça da Bíblia – Centro
Pedreiras: 12 de Agosto / Ginásio Goiabal – R. Otávio Passos
Colinas: 15 de Agosto / Av. Beira Rio
Imperatriz: 17 de Agosto / Praça Beira Rio
Raposa: 25 de Agosto / Praça do Viva Raposa
São Luís: 26 de Agosto / Praça Nossa Senhor do Carmo
São Luís: 27 de Agosto / Praça da União – Vila Luizão
São Luís: 7 de Setembro / Parque Folclórico da Vila Palmeira
São Luís: 10 de Setembro / Ceprama – Madre Deus – Centro
O Coletivo DiBando realiza nesta quinta (1º/6) e sexta-feira (2/6) a primeira atividade do projeto Intersecção, que tem como ação principal apresentar mensalmente, até o fim do ano, duas produções em artes cênicas, espetáculos, performances, intervenções urbanas ou workshop´s, criações do próprio coletivo, assim como de parceiros e jovens criadores.
A apresentação e vivência ocorrem, respectivamente, às 19h da quinta-feira (1º), e às 16h na sexta-feira (2), na sala Cecílio Sá, no casarão do LABORARTE, que fica localizando na Rua Jansen Muller, 42, Centro. O ingresso custa R$ 20,00, com direito a meia entrada e venda antecipada no LABORARTE, na Cadê Beltrano, ou em comunicação direta com o coletivo por meio da página e site.
Nesta quinta-feira (1º) será contada com a apresentação da obra Sino, uma encenação com características performativas, que passeia entre a dança, o teatro e a música, e tem como impulso criador as relações entre memória pessoal e a ancestralidade afrobrasileira.
Num percurso atemporal entre o navio negreiro, as festas de terreiro e arquétipos da mitologia africana, a obra é atravessada pelo sincretismo, memória e pelo questionamento “o que é ser negro hoje?”. Quem assina a criação da obra é a performer, dançarina e atriz Tieta Macau, que também realiza na sexta-feira (2), workshop “O chamado para um corpo-memória que busca estratégias na performance, dança e música afrobrasileira para conectar o corpo às raízes ancestrais, populares e urbanas”. Como uma plataforma de pensamento/ação que visa constituir uma linha de intersecção entre ancestralidade e memória político-corporal e possibilitar, de forma lúdica, a construção de um depoimento-história pessoal do corpo a partir do encontro com a identidade.
A música é um elemento que compõem integralmente o trabalho Sino, e se divide entre percussão, voz e violão, com canções que passeiam pelos cantos de matrizes africanas, cantos populares e músicas de domínio popular.
Além da performer/dançarina, a obra também conta com a participação dos músicos-performerS: Fernanda Preta(voz), Hugo César (violão), Jânia Lindoso e Dandara Ferreira (percussão), na iluminação e montagem conta com Renato Guterres e maquiagem de Juliana Rizzo.
O projeto Intersecção é uma iniciativa independente do Coletivo DiBando, e tem como principal objetivo democratizar e ampliar o acesso às artes cênicas para além dos calendários de eventos já estabelecidos, assim como revelar o trabalho dos novos criadores e diretores da cidade. Conta com o apoio e parceria do Laboratório de Expressões Artísticas (LABORARTE), a Organização em prol da Natureza, Arte, Vida e Ecologia (NAVE) e a Cadê Beltrano?.
Sexta (26/5) e sábado (27/5), o Coletivo Teatro do Redentor, apresentará no teatro Alcione Nazaré o espetáculo “ Para uma avenca partindo”. Com texto de Caio Fernando Abreu. A peça é um monólogo que conta a história de um homem triste, pobre e desesperado que ama e não aceita a dor da despedida. Através de um discurso sincero, se expressa por palavras gestos, risos e silêncios, no entanto, não consegue dizer o que honestamente sente ou sem dizer já o diz. A cada tentativa frustrada de expressar seus sentimentos, vai potencializando sua batalha por este amor, como se ainda fosse possível impedir a partida.
O trabalho pode se interpretado como uma apresentação, um ato cênico, uma performance ou até mesmo histórias independentes contadas , girando sempre em torno de um mesmo tema: O Amor, variando entre amor e sexo, amor e morte, amor e abandono, amor e alegria , amor e memória, amor e medo, amor e loucura. Mas se o espectador também quiser, pode ser uma espécie de romance-móbile. Um romance desmontável, onde as peças talvez possam completar-se, esclarecer-se, ampliar-se ou remeter-se de muitas maneiras umas as outras, para formarem uma espécie de todo, aparentemente fragmentado, mas de algum modo, completo.
Sobre a música
A música no espetáculo tem papel fundamental, o pianista russo, radicado no Maranhão, Evgeny Itskovich, cria uma trilha sonora exclusiva para a peça. A sonoridade criada no decorrer da peça, surge na tentativa de diálogo entre o ator Josué Redentor, o músico, espectador e espaço. A música vira um personagem que fala diretamente com o ator em cena e vem para discutir e se integrar com os demais elementos da encenação. O papel do pianista é de respirar junto com Josué e interagir com sonoridades diversas, parecido com o cinema mudo, que explora os sentimentos e o ritmo cênico, criando uma atmosfera dinâmica para cena.
O Coletivo Teatro do Redentor
A pesquisa de linguagem cênica do Coletivo Teatro do Redentor tem início no ano de 2005, quando o ator Josué Redentor resolve reunir alguns amigos de profissão para formar um coletivo de estudos continuados em artes cênicas, buscando um ponto de interseção entre: performance, dança, música e teatro. Com o objetivo de aglutinar olhares diversos e com eles estimular processos criativos contemporâneos e reflexões plurais sobre teatro e arte.
Sob forte contaminação do vírus da performance, dança, música e teatro, o Teatro do Redentor, realiza questionamentos a respeito do mundo, da arte e do ser no contexto presente. Cada trabalho é uma tentativa de dialogar com o contemporâneo, o caos e suas sensações.
Ao longo dos seus doze anos de trajetória, o grupo participa ativamente das principais mostras e festivais do seu estado e de outras capitais: Mostra Sesc Guajajaras de artes(participou de 06 edições), Semana de teatro no Maranhão(participou de 08 edições), Festival ponto de vista de teatro/ UFMA (participou de 02 edições), Mostra de arte contemporânea / UFMA(participou de 02 edições), Encontro Humanístico/ UFMA(participou de 04 edições).
No ano de 2015, foi comtemplado para compor a programação da “Caravana 3 Marias” no Maranhão, projeto agraciado com o prêmio funarte de teatro Myriam Muniz, e recentemente participou do 23º Festival nordestino de Teatro de Guaramiranga (2016). Atualmente o núcleo trabalha com textos não dramáticos. São contos, crônicas, cartas, manifestos de autores consagrados e dramaturgia própria.
Serviço: O quê: Espetáculo Para Uma Avenca Partindo Onde: Teatro Alcione Nazaré Quando: Sexta (26) e sábado (27) de maio Horário: 19h
Uma boa pedida para criançada da ilha. Dia 21 de maio, domingo, às 16h, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana (Sebrae), o espetáculo infantil da Disney “MASHA E O URSO”.
Serviço:
O que? “Espetáculo infantil “MASHA E O URSO” Quando? 21 de maio Onde? Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana (Sebrae-Cohafuma). Horário ? 16h Quanto?
Cadeira Diamante R$ 120,00 Meia R$ 60,00
Cadeira Ouro R$ 100,00 Meia R$ 50,00
Cadeira Prata R$ 80,00 Meia R$ 40,00
Cadeira Bronze R$ 80,00 Meia R$ 40,00
Estão abertas as inscrições para a Oficina “Corpo, Imagem e Sobrepeso” com o grupo Fuzuê (CE). A oficina visa compartilhar a pesquisa técnica e artística desenvolvida pelo grupo cearense na construção dos trabalhos “Palafita” e “Desistência Poética”.
Destinada a atores, bailarinos, circenses, estudantes e interessados em geral, a oficina acontecerá no dia 23 de abril, das 13 às 16 horas e das 16h30 às 19h30, Casarão Ângelus Novus. Com 20 vagas disponíveis, as inscrições encontram-se abertas no setor de cultura, no Sesc Deodoro. Informações pelos telefones (98) 3216-3853 ou 3216-3860 ou pelo email [email protected]
Os atores Gisele Soares de Vasconcelos, Jamierson Dionisio Rodrigues Pacheco, João Victor da Silva Pereira, Juliana Sousa Cutrim, Marconi Jorge Rezende, Milena Chagas Mendonça, Tiago Pinheiro Andrade e Vicente Anastácio Melo foram selecionados para o musical João do Vale.
O júri composto por Celso Brandão (diretor executivo e idealizador do musical), Viniciús Arneiro (diretor geral), Luiz Junior (diretor musical), Felipe Corrêa (dramaturgo), Yvi Faladeli (assistente de direção) e Urias Oliveira (preparador de elenco) avaliou aspectos como interpretação, canto, improviso, técnicas corporais e vocais, além de habilidade na cena.
Confira abaixo o perfil dos oito selecionados para compor o elenco do musical:
Gisele Soares de Vasconcelos (Gisele Vasconcelos):
Iniciou na carreira artística em 1992 como dançarina popular e dois anos depois começou a atuar no campo do teatro. Gisele Vasconcelos é graduada em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Maranhão e doutora em artes cênicas pela Escola de Comunicação e Artes (USP). Entre 2000 e 2015 a atriz recebeu sete prêmios na área de arte cênica e dança.
Canta desde os nove anos de idade e iniciou no teatro em 2012 com o espetáculo Quartas de Cinza. É publicitário e começou sua relação com o teatro musical há alguns anos por meio de cursos na área. Já participou de várias oficinas relacionadas ao teatro musical e participou de diversos espetáculos como Momentos em New York (2016) e A Família Addams (2016).
João Victor da Silva Pereira (Victor Silper):
Graduando do curso de Teatro pela Universidade Federal do Maranhão. Participa do Grupo Cena aberta desde 2012. Já participou de vários espetáculos como Cofo de Estórias (2016) e Aventuras do Lobo (2016).
Começou no teatro em 2012 quando participava do grupo de teatro estudantil do IFMA Maracanã (2012) e a partir daí participou de vários espetáculos.
Juliana Sousa Cutrim (Giuliana Cutrim):
Iniciou aos 16 anos no canto lírico e em 2013 ingressou no DRAO – Teatro da (In) Constância. Tem experiência em dança, canto e interpretação. Em 2016 atuou na peça João e Maria no Natal e Show Frozen – uma adaptação do filme “Frozen, uma aventura congelante”
Marconi Jorge Rezende (Marconi Rezende):
Marconi Rezende trabalha há 25 anos com a música no estilo MPB e já viajou por vários estados e até mesmo para Itália para apresentar seu trabalho. Em 1997 fez parte do espetáculo “Bicho Solto, Buriti Bravo” com direção de Julia Emília em que cantava canções de Zeca Baleiro e textos de Ferreira Gullar.
Milena Chagas Mendonça (Milena Mendonça):
Graduanda em Música pela Universidade Federal do Maranhão, Milena começou a carreira de cantora aos 16 anos cantando Música Popular Brasileira no Bar Senzala Bar, localizado na Praia Grande.
Em agosto de 2016 participou do quadro “Quem sabe canta” apresentado por Raul Gil no SBT. Ainda no ano passado fez parte do espetáculo Clichê durante a 10ª Semana Maranhense de Dança.
Tiago Pinheiro Andrade (Tiago Andrade):
Graduando de Teatro pela Universidade Federal do Maranhão, Tiago Andrade faz parte do grupo Cena Aberta e faz parte da banda Cofo de Parafernalha em que toca instrumentos de percussão.
Teve seu primeiro contato com a arte aos 18 anos de idade quando ingressou no curso de teatro. Entre os espetáculos que já participou estão As Aventura do Lobo (2016) e Cofo de Estórias (2016).
Vicente Anastácio Melo (Vicente Melo):
A vida imita a obra mais uma vez! Atualmente Vicente Melo trabalha como ajudante de pedreiro, assim como João do Vale foi durante muito tempo, mas sempre compôs músicas para as festas da cultura popular maranhense como o famoso São João. Dono de uma voz irreverente, Vicente Melo é mais um do elenco de João do Vale – O Musical.
Os ensaios para João do Vale – O Musical tem previsão de inicio para a próxima semana. Para amanhã, 30, está programada a leitura inicial do texto e apresentação entre o elenco e a equipe de produção do espetáculo.
No dia 27 de março, segunda-feira, comemora-se o Dia Internacional do Teatro e o Dia Nacional do Circo, onde espetáculos teatrais são apresentados gratuitamente ao redor do mundo.
E para comemorar a data, o Cine Teatro da Cidade apresenta a peça Cora dentro de mim – plantando roseiras e fazendo doces, nestesábado (25/3 às 20h) e domingo (26/3 às 19h) com ingressos gratuitos a serem retirados, na bilheteria do teatro, a partir das 14h no dia da apresentação.
O Dia Mundial do Teatro foi criado em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI), data da inauguração do Teatro das Nações, em Paris. Já o O Dia Nacional do Circo presta homenagem ao nascimento do saudoso Palhaço Piolon.
O espetáculo
Premiado pela Funarte com o Prêmio Myriam Muniz/2014, “Cora Dentro de Mim – Plantando Roseiras & Fazendo Doces é um espetáculo cênico-poético-musical, no qual os pensamentos da doceira e escritora Cora Coralina, são costurados por meio de seus versos e contos. A encenação é permeada de encantamento e delicadezas remetendo a plateia à cozinha de Cora, na velha Cidade de Goiás.
O espetáculo promove um estímulo aos sentidos e às memórias, conduzindo o público à casa da infância, com cheiro da comida da avó, o perfume da tia, o aconchego do colo do avô, como se ouvindo histórias de seus familiares, ao redor do fogão à lenha, enquanto o doce de banana, que é feito em cena, fica pronto para degustação ao final do espetáculo.
O monólogo é encenado pela atriz Imperatrizense, radicada em Brasília,Lília Diniz, que é acompanhada, em cena, pelos músicosLéo Terra Oliveira e Maísa Arantes de Amorim.
Após a apresentação haverá um bate papo entre a atriz e o público. É uma boa oportunidade para quem quiser conhecer um pouco do universo da goiana, Cora Coralina: poetisa, contista e doceira, e para muitos especialistas, uma mulher forte e libertária, e que mesmo sem saber, empunhava a bandeira de gênero com profunda intensidade numa identificação com as mulheres que vivem em opressão machista e sexista.
Por isso, a jornada do espetáculo será iniciada no mês de março, mês no qual as mulheres reafirmam suas lutas históricas por justiça social, igualdade de direitos, pelo fim da violência e por tantas outras bandeiras que tremulam pelo amor e com amor.
Para dar um toque todo especial, os doces – que são normalmente servidos à plateia nas apresentações na ilha dos amores-, ficarão sob a responsabilidade do Chef maranhense Thiago Brito, do Casa d’Arte – Centro de Cultura, que é um dos apoiadores do evento.
Acessibilidade
Vale a pena enfatizar que a peça contará com um intérprete de Libras e Audiodescrição permitindo que SURDOS e CEGOS possam aproveitar esse belo momento.
Sendo que a audiodescrição para cegos acontecerá somente no sábado (25/03), enquanto que a interpretação em libras acontecerá nos dois dias das apresentações 25 e 26/3.
Serviço:
“Cora Dentro de Mim – Plantando Roseiras & Fazendo Doces”
Onde: Cine Teatro da Cidade de São Luís (Rua do Egito, nº 244)
Quando: Sábado (25/3 – às 20h) e domingo (26/3 – às 19h)
Quanto: Entrada Franca (retirados, na bilheteria do teatro, a partir das 14h no dia da apresentação)
O grupo Teatrodança apresenta, nesta quinta-feira (5), o espetáculo ‘A terra chora’. Natureza, existência e vida no planeta são temas propostos pelo espetáculo, que estreia às 19h, no Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM), na rua do Sol, Centro Histórico de São Luís
“A terra chora” tem direção da bailarina e coreógrafa Júlia Emília, que também atua na peça ao lado do dançarino Victor Vihen. Com referências diretas à escrita do jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano (falecido no dia 13 de abril de 2015), o espetáculo encara a tarefa de expor ao público a relação do indivíduo com a natureza e como os seres se conjugam para garantir a vida no planeta.
A pesquisa para montagem do espetáculo foi iniciada em 2013 e contou com assessoria do Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão. O trabalho tem direção sonora do cineasta e músico Ramusyo Brasil e os musicistas João Simas e Luciano Linhares, que incorporaram sonoridades rítmicas das culturas populares.
Grupo Teatrodança
O Grupo Teatrodança foi fundado em São Luís do Maranhão, no ano de 1985. A produção inicial, Bar do Porto, levou ao desejo de renovar, manter a disciplina técnica e o amor pela dança. Em seguida, vieram espetáculos como “Coração Terreiro”, “Poema”, “Sete Saias e Muitos Caminhos”, “Embarcações”, e “Berlim-33”.
A partir de 1998, o coletivo artístico encenou o espetáculo “Bicho Solto Buriti Bravo”, uma parceria com o poeta Ferreira Gullar e o compositor Zeca Baleiro. A pesquisa recebeu a Bolsa Virtuose/Minc e fez intercâmbio de processos na Universidade de Buenos Aires, Danzario Americano e Fondación Río Abierto.
Serviço:
O QUÊ: Estreia do espetáculo “A terra chora”;
QUANDO: Quinta-feira (05), às 19h
ONDE: Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM), na
Rua do Sol, 302, Centro Histórico de São Luís.