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Pesquisadores, artistas e produtores relembram momentos marcantes da história dessa fantástica linguagem multimídia.
Pesquisadores, artistas e produtores relembram momentos marcantes da história dessa fantástica linguagem multimídia.
Eles fizeram filmagem de espetáculo em 3D, em 2006, antes de todo mundo. Resultado: quando os cinemas começaram a ser equipados, já tinham o filme em 3D pronto na cartola.
Agora, na Broadway, eles compõem as canções do musical “O Homem Aranha”, um espetáculo até agora azarado, com uma história de derrotas e acidentes contínuos, que sequer estreou ainda. Mas que, mesmo só com ensaios abertos, continua atraindo público.
O guitarrista Dado Villa-Lobos analisa a guitarra do The Edge e fala da influência que o Legião Urbana sofreu do U2 nos anos 80.
A preparadora corporal Rossella Terranova comenta a performance do grupo durante os shows, sobretudo de Bono, pegando o público pelas mãos e atravessando o espaço do palco com expressões e movimentos únicos.
E, em Nova York, a repórter Sandra Coutinho visitou o estúdio do saxofonista brasileiro José Luis, num verdadeiro “music building”. Ele fala de um encontro surpresa que teve com Bono e das trilhas sonoras que o U2 fez para o cinema.
Fonte: Starte/Globonews
O Ponto Cine é a primeira sala popular de cinema digital no Brasil, com programação que privilegia o cinema nacional e filmes de arte. O programa ouviu Adailton Medeiros, responsável pelo projeto e o diretor Flávio Tambelini que mostrou seu mais novo trabalho: “Malu de bicicleta”, em uma sessão educativa.
Em São Paulo, a repórter Elisabete Pacheco conversou com a diretora Laiz Bodansky, que leva o cinema para o interior, e com Adhemar de Oliveira, responsável por várias iniciativas na área do cinema.
Os dois abriram os shows de Amy Winehouse, em turnê por quatro capitais brasileiras, e ganharam o público.
O crítico Tom Leão, o DJ Dodô e a cantora revelação Indiana Nomma comentam as influências da música negra americana, neste caldeirão de funk, soul, hip hop e R&B.
Foi exibido o trabalho realizado em Heliópolis, a maior favela de São Paulo, onde uma orquestra criada pelo Instituto Bacarelli reúne mais de 500 crianças e jovens da comunidade para aulas de canto e de vários instrumentos. Também foi apresentada a poesia do policial civil Beto Chaves, idealizador do projeto “Papo de Responsa”, que trabalha de forma preventiva promovendo o diálogo.
O programa mostrou o sargento Sidney Guedes, ator e diretor da Companhia de Teatro da Polícia Militar. E conheceu também o projeto “Carceragem Cidadã”, do delegado Orlando Zaccone, que promove seções de cinema entre os presos da Polinter, além do projeto “Ação Social pela Música”, que funciona dentro da Unidade de Polícia Pacificadora da Favela Santa Marta.
Nesta unidade, 90 jovens de várias comunidades aprendem a tocar violino, contrabaixo e violoncelo. Aprendem, sobretudo, a gostar de um repertório que aos poucos vai ganhando espaço e convivendo com o samba, o pagode e o funk.
Está constatado que a dureza da vida pode conviver com a delicadeza da arte. Tudo depende de oportunidade e da vontade fazer acontecer.
Embarque em uma viagem pela obra do compositor de Música Popular Brasileira Itamar Assumpção. Bisneto de escravos angolanos, ele nasceu no interior de São Paulo e viveu no interior do Paraná.
No final dos anos 1970, dominou a cena alternativa através da ‘Vanguarda Paulista’, um movimento que rompeu o controle das gravadoras sobre a produção e o lançamento dos discos de seus músicos. A repórter Elisabete Pacheco se reuniu com a banda “Isca de Polícia”, que durante mais de 20 anos tocou com Itamar, e conversou também com o músico Arrigo Barnabé, companheiro do compositor na Lira Paulistana.
Gostei bastante do especial na Globo News, no último dia 14, enfatizando os herdeiros do movimento Manguebeat, surgido em Recife, no início dos anos 90, fez escola. O Manifesto “Caranguejo com Cérebro” (Nação Zumbi e Fred Zero Quatro) fez a cena musical tremer em Pernambuco e mundo afora. Chico Science foi um dos precursores de uma nova ordem musical brasileira, conceituada por muitos como um Pós-Tropicalismo, que influenciou novas bandas e segue conquistando admiradores.
E para falar sobre o Manguebeat que tinha uma antena parabólica enfiada na lama e flertava musicalmente com o rock, rap, maracatu, coco, ciranda, funk e hip hop, especialistas e artistas da música mapearam as raízes e os rumos do movimento no Brasil
O programa foi procurar quem são os herdeiros do movimento manguebeat, ou seja, quem continua olhando a semente plantada por “mangueboys e manguegirls”. Foram ouvidos críticos, produtores e músicos da cena musical pernambucana que bebem na fonte do movimento e do manifesto “Caranguejo com Cérebro”. Um som de fazer a cena musical tremer em Pernambuco e no mundo.
O movimento surgido no início dos anos 90 e que teve Chico Science como um dos precursores influencia novas banda (Mombojó, Siba e a Fuloresta, Sheik Tosado, Volver, A Banda de Joseph Tourton (segunda geração ), artistas solo (a cantora Isaar, Karina Buhr) s e segue com uma legião de adeptos.
Reflexão: São Luís terra de mangue, do bumba meu boi, tambor de crioula, entre outras riquezas culturais, mas o que se tem divulgado lá fora da música feita por maranhenses não passa de casos isolados. O que acontece que não conseguimos criar um movimento, um manifesto coletivo, uma cadeia produtiva inteligente, independente e consistente que possa colocar a cena local no Mapa-Mundi ?
Fonte: Globonews