É hoje só, amanhã não tem mais.

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Hoje é terça-feira Gorda, mas o Brasil ainda respira carnaval. A euforia é total em Ouro Preto (MG), Santa Tereza (RJ), Recife (PE), Olinda (PE) e Salvador (BA).

Na Madre Deus, a festa se transforma em um festival de diversidades. Blocos tradicionais, Bicho Terra, Tribo de Índios, Blocos Afro e Reggae, tambor de crioula, enfim, uma variedade de ritmos que contagiam o circuito da folia.

No passeio feito pelo Carnaval de Rua da cidade, destaque para o Carnaval de Segunda, idealizado pelo Laborarte. A criançada tira proveito com o lado lúdico do carnaval organizado há mais de 20 anos na rua Jansen Muller. A festa é marcada por pura autenticidade. E a maior referência é o Bloco Fuzileiros da Fuzarca. A brincadeira existe há mais de 50 anos no bairro da Madre Deus. A velha guarda do bloco continua apostos e fazendo barulho.

Uma sacada interessante para quem tá a fim de brincar sem ‘stress’ e  movido a samba, marchinhas e releituras do Pop em ritmo de carnaval, acontece na Praia de São Marcos. Quem dá o tom da festa é o Espinha de Bacalhau, além da dupla Mano Borges e Nathália Ferro. Aproveite, pois é “hoje só, amanhã não tem mais”.

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Bambaata adoeceu e não pôde vir para folia

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O produtor Afrika Bambaata cancelou a sua vinda ao Brasil, onde tocaria no carnaval da Bahia e de Pernambuco.

No festival RecBeat, em Recife, Afrika Bambaata foi substituído pelo vocalista do grupo punk cigano Gogol Bordello, Eugene Hutz, na primeira noite do evento. No Pelourinho, em Salvador, o show de Bambaata faria parte da turnê “Afrika XXI – Bambaataa Brazilian Tour 2009″ e da comemoração do aniversário de 35 anos do Hip Hop.

Bambaata cancelou sua vinda ao Brasil devido a problemas de saúde

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Folia em Santa Tereza

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Saudades do bairro do Santa Tereza, no Rio de Janeiro, e do bolinho de bacalhau do Armazém do Gomes, acompanhado do parceiro e DJ Zod. E não é que uma das boas sensações do carnaval alternativo no tradicional bairro do Rio é o desfile do Songoro Cosongo. 

A brincadeira saiu do Largo do Curvelo na manhã desta segunda-feira, em direção justamente ao Armazém do Gomes.

O Songoro Cosongo é um nome difícil de pronunciar rápido. O que se sabe que é o nome do bloco mais latino-americano do carnaval do Rio. Fácil é entrar no ritmo desse grupo formado por músicos do Brasil e de diferentes países da América Latina, que, desde 2007, desfila pelas ladeiras de Santa Teresa, ao som de muita música latina, incluindo claro, muito samba e marchinhas.  

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Resgate de um Carnaval

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O Carnaval de São Luís terá a diversidade como ponto alto em cinco dias de folia. A Passarela do Samba, segundo o presidente da Fundação Municipal de Cultural (Func), Euclides Moreira Neto, vai absorver não apenas o desfile de escolas de samba. Ela será palco de apresentações de blocos tradicionais e manifestações das culturas indígena e afro. “Blocos Tradicionais, Tribos de Índios, Casinha da Roça, blocos afro, entre outras manifestações típicas do carnaval maranhense passarão na pela avenida da folia”, destacou.

Na solenidade de abertura oficial do Carnaval de São Luís, Euclides Moreira Neto disse que a crise internacional teve reflexos também no Carnaval, com os empresários temerosos em investir na festa. Para ele, a criatividade dos foliões e a diversidade da festa na capital maranhense minimizaram , no entanto, os efeitos negativos.

Euclides Moreira Neto espera este ano trazer de volta a alegria, a animação e o fervor que estavam pouco sumidos do carnaval de São Luís, com as pessoas saindo para as cidades do interior e de outros estados brasileiros que têm carnaval.

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Mais do quem um carnaval eletrônico

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O Rio de Janeiro continua lindo. E quando chega o carnaval a cidade fica ainda mais maravilhosa. Abre-alas para o samba na Marques de Sapucaí. Paralelo ao movimento das escolas de samba, os cariocas vivenciam o Rio Music Conference, evento nos moldes da Winter Music Conference, de Miami.

Parece mera coincidência, mas não é. O Rio Music Conference foi idealizado para acontecer justamente período do carnaval carioca. E não como concorrente, mas como uma opção a mais em plena folia de momo.

O mercado nacional vem se profissionalizando ano a ano. Das primeiras festas aos tempos atuais, onde grandes corporações abraçam a música eletrônica. É um negócio que move bilhões de dólares todo ano com festas e festivais. Nada mais justo, um Congresso dessa natureza no Brasil, em especial, no Rio de Janeiro, uma cidade festiva e cosmopolita. Até terça-feira Gorda de Carnaval, DJs, produtores, jornalistas, donos de clube e pessoas do “business” da dance music trocam idéias, negócios e diversão num só pacote.

Palestras

Entre os temas já abordados e os que ainda serão discutidos destaque para “Internet, I Love You”. Na pauta como a internet e outras plataformas vêm redesenhando o mapa da indústria fonográfica. “Networking para o Sucesso”. Hoje em dia não basta apensas ser um bom DJ. Sem um planejamento de carreira, as chances de sucesso são pequenas. Conheça as principais ferramentas que ajudam a tornar esse sonho possível. E por último as “Novas Tendências Musicais”. O que o mundo vai consumir? – A música eletrônica vive em constante transformação. A cada ano, novos estilos e sonoridades inundam as pistas de dança. A música ontem, hoje e amanhã. Saiba aqui o que você vai escutar nos clubs e festivais.

Baladas

No meio de debates, oficinas, workshops, treinamentos de scratches e remixes, há tempo para uma “discotecagem básica”, ou seja, uma sequência de festas na Marina da Glória, local do evento, com alguns DJs consagrados, entre eles, David Guetta, Armin Van Buuren e Erick Morillo.

O Rio Music Conference já é um sucesso. A produção está de parabéns pela organização, pelos debates, workshops e festinhas privativas. Ou seja, é um mega evento que chegou para marcar a cidade e merece outras versões.

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Mamonas na Tela do Cinema

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Mamonas, o Doc, documentário sobre a carreira meteórica da banda de Guarulhos Mamonas Assassinas, deve estrear em abril deste ano. As informações são do site Cineclick.

Dirigido por Cláudio Khans, o longa conta a história de Bento Hinoto, Júlio Rasec e os irmãos Samuel e Sérgio Reoli. Inicialmente, o grupo tocava rock numa banda chamada Utopia, mas, com a entrada do vocalista Dinho, eles começaram a produzir as músicas irreverentes pelas quais ficaram conhecidos nacionalmente.

Os Mamonas Assassinas gravaram apenas um CD antes de morrerem em um acidente de avião que chocou o país, em 1996. No entanto, o documentário não explorará esta parte, mas sim se foca no lado artístico do grupo.

Já “Mamonas, o Filme” tem previsão para começar a ser rodado em 2009. O filme, baseado na história do início do grupo, será interpretado por atores desconhecidos e terá a direção de Maurício Eça, que já produziu diversos clipes.

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Xô, Xenofobia !

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Polêmica no tradicional Bloco Galo da Madrugada. A participação das bandas Calypso (do Pará) e Saia Rodada (Rio Grande do Norte) e do acordeonista Renato Borghetti (do Rio Grande do Sul) no desfile do tradicional bloco Galo da Madrugada, que será realizado neste sábado (21) em Recife (PE) tem provocado mal estar e protestos contra a organização do evento.

O presidente do Galo da Madrugada, Rômulo Menezes, diz ter recebido críticas de membros e até mesmo de um deputado estadual, que propôs “voto de repúdio” à diretoria do bloco, na Assembleia Legislativa, por considerar que as atrações descaracterizam a cultura pernambucana e desvalorizam os artistas locais.

Menezes, no entanto, diz que todas as cerca de 45 atrações dos 25 trios elétricos que irão fazer parte do desfile executarão um repertório 100% pernambucano. Segundo ele, a banda Calypso, por exemplo, famosa por tocar tecnobrega, contratou um maestro para adaptar suas músicas para o ritmo de frevo. “Também foram contratadas passistas para acompanhar Joelma nas danças em cima do trio”, diz.

Menezes afirma ainda que a visita de artistas de fora do Estado serve, na verdade, para fortalecer e divulgar a música pernambucana, e que não é novidade no desfile o fato de algumas músicas serem “transformadas” em frevo.

“Gustavo Travassos, filho do fundador do Galo (Enéias Freire, que morreu no ano passado), é cantor do trio oficial do bloco e canta músicas como ‘I Will Survive’ [famosa na voz de Gloria Gaynor] como frevo. Quanto mais pessoas participarem do desfile, melhor para a nossa música.”

Ainda é difícil para muitos puristas tentar entender a diversidade cultural e que moramos num País plural. As inovações ocorrem naturalmente e o preconceito é o grande responsável pelo atraso da humanidade. E que numa festa democrática como o Carnaval têm que falar a mesma linguagem. 

Deu no G1

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Carnaval sem cara de Carnaval

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Para muitos brasileiros que não gostam de samba, confete e serpentina, a chegada do carnaval vem pesada, ameaçadora e sombria como uma nuvem de gafanhotos. A falta de opções para a semana de folia está para se espalhar pelo país nos próximos dias, mas algumas capitais estão se preparando para oferecer uma discreta programação alternativa para um carnaval sem cara de carnaval.

Em Curitiba, acontece o mais radical evento de resistência ao carnaval no país, o festival Psycho Carnival. Chegando a sua décima edição, o evento reúne artistas nacionais e internacionais de psychobilly e em 2009 preparou palestras e workshops para complementar a programação de shows.

O evento deste ano acontece em um novo local, o Clube Operário, entre os dias 19 e 23 (de quinta a segunda). A entrada custa R$ 10 e uma lata de leite em pó que será doada ao Instituto Pró-Cidadania de Curitiba.

Na programação, o festival tem como destaques a banda inglesa Klingonz, a alemã Chibuku, a holandesa The Cenobites e os brasileiros Frantic Flintstones. Também estão escalados artistas de Dinamarca e Argentina além de grupos de todos os cantos do Brasil. A programação completa e as informações sobre pontos de venda de ingressos estão disponíveis no site oficial do Psycho Carnival.

Rec-Beat

Outra alternativa à folia é o festival Rec-Beat. O evento que já faz parte do calendário de Recife ganhou mais força e este ano chega também a São Paulo para uma série de apresentações. Em seu espaço tradicional, a capital pernambucana, o festival ocupará o Cais da Alfândega entre os dias 21 e 24 com um público estimado de 40 mil pessoas no total. A entrada é franca.

A programação desta edição pretende reforçar os laços brasileiros com a música latina, trazendo para isso artistas da Venezuela (Desorden Público), Colômbia (Estereo), Chile (Original Hamster), Equador (Nuages) e Giovanna (Uruguai). A lenda da música negra Afrika Bambaataa, Clay Ross, dos Estados Unidos, e Wyza, da Angola, completam o quadro dos convidados internacionais.

Em São Paulo, o Rec-Beat desembarca no dia 26 no Sesc Pompéia, onde fica até o dia 28. Os latinos Desorden Público, Bomba Estereo e Original Hamster irão se apresentar lado a lado com os pernambucanos Catarina Dee Jah, DJ Dolores e Júlia Says. Os ingressos custam R$ 20.

Contramão

Ainda em São Paulo, o Sesc Pinheiros promove a quarta edição do projeto Carnaval na Contramão. Com apresentações de sexta a terça, o evento terá a presença da cantora francesa Manu Le Prince, que vem lançar o álbum Tributo a Cole Porter. O guitarrista Duca Belintani, o Projeto Vespeiro e os grupos Trio Corrente e Regra de Três também estão na programação com repertórios dedicados ao jazz e à música instrumental.

Na Bahia, mais precisamente na praia de Piatã, em Salvador, o rock independente é quem manda no carnaval. As bandas irão se reunir no festival Palco do Rock que está comemorando 15 anos de história com 36 shows. A entrada é gratuita e a organização espera um público de 30 mil pessoas em seus quatro dias de programação.

Entre as principais atrações do evento estão os veteranos da Plebe Rude e Inocentes, além da banda suíça Underschool Element.

Jazz & Cia.

Na serra de Guaramiranga, no Ceará, acontece de domingo a terça-feira Gorda de Carnaval, o Festival de Jazz e Música Instrumental. No cast do evento, o gaitista belga Toots Thielemans, o baixista carioca Artur Maia, César Camargo Mariano e a cantora paulista Ná Ozetti, entre outros.

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Patrimônio do Carnaval brasileiro

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O Bloco Filhos de Gandhy comemora 60 anos e receberá em uma de suas alas um convidado ilustre. Trata-se do músico Gilberto Gil. Ele compareceu nesta quarta-feira, na sede do bloco, no Pelourinho, para acertar detalhes da festa de  aniversário do bloc, que é grande homenageado do carnaval baiano em 2009.

Gil disse ainda que vai no fim de semana fazer o turbante e desfila na ala dos agogôs. Na saída do encontro, que contou com a presença do governador Jacques Wagner (PT), o cantor e compositor baiano falou sobre um de seus projetos para o bloco.

– Filhos de Gandhy é um patrimônio cultural do nosso País e já passou da hora de ser reconhecido com tal – elogiou. 

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Diversidade do Carnaval em livro

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Acaba de ser lançado o livro “Meu Carnaval Brasil”, com 185 fotos, da editora Aprazível. A pesquisa de Sérgio Cabral, pai, e Felipe Ferreira e Ricardo Cravo Albim registra o carnaval de rua no início do século passado.

O livro revela sobre a diversidade da festa fazendo um mapeamento da folia no Rio, São Paulo, Pernambuco e Bahia.

Para acompanhar a leitura e as fotografias das suas 225 páginas, o livro vem com um CD com clássicos do carnaval. Puxado pelo “Hino do Carnaval Brasileiro”, de Lamartine Babo, o disco tem ainda sucessos como “Cidade Maravilhosa”, “Aurora”, “Balance”, “Mamãe Eu Quero”, “O Teu Cabelo Não Nega” e “Com Que Roupa”, entre outros.

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