Confira programação do Lençóis Jazz e Blues Festival
A 5ª edição do Lençóis Jazz e Blues Festival será aberta nesta sexta-feira (2/8) e se estende até domingo (4), na cidade de Barreirinhas. Nos dias 9 e 10, o evento ocorre na Praça Maria Aragão, na capital maranhense. Tanto em Barreirinhas quanto em São Luís o festival é totalmente gratuito e possui uma programação paralela composta de oficinas e ações culturais e socioambientais, além dos shows musicais.
Em Barreirinhas, o festival será iniciado, às 8h da manhã do dia 2/8, no Coreto da Praça da Igreja, pela Orquestra Filarmônica Edilson Baldez do SESI. Na ocasião, os vinte e cinco integrantes levarão música instrumental pelas principais ruas da cidade até a Avenida Beira Rio, local dos shows. O objetivo é convidar moradores e turistas para participar do evento. Voluntários do IFMA Barreirinhas também participarão desse cortejo musical levando mensagens de educação ambiental com o objetivo de despertar a consciência ecológica entre nativos e visitantes.
Em seguida serão abertas as oficinas de Construção de Instrumentos Musicais com Materiais Alternativos ministradas por Ricardo Passos. Elas serão realizadas nos dias 2 e 3 de agosto, das 10h às 12h, no Módulo Esportivo do Riacho, para estudantes da Escola de Música de Barreirinhas selecionados pela Secretaria Municipal de Educação.
A programação de shows será aberta às 20h, do dia 2/8, sexta-feira, pelo TRIO VEREDAS. Às 21h subirão ao palco MÁRCIO GLAM E BANDA. Às 22h será a vez do show de Carlinho Veloz e às 23h, a dupla maranhense CRIOLINA, encerrará a primeira noite do festival em Barreirinhas.
No dia 3 de agosto, sábado, a segunda noite do festival será aberta às 20h, por ROBERTO RICCI. Às 21h, o violonista YAMANDU COSTA subirá ao palco e às 22h IGOR PRADO e o americano J.J. JACKSON encerrarão a programação.
No domingo, 4 de agosto, terceiro e último dia do evento em Barreirinhas, os shows serão iniciados mais cedo. Às 19h, A CORDA EM SI, abrirá a noite. Em seguida, às 20h, GLAD AZEVEDO subirá ao palco e às 21h, BABI MENDES fechará a programação do festival.
O festival também contará com ações de cidadania que serão realizadas por cerca de vinte e cinco estudantes do eixo de Turismo, Hospitalidade e Lazer, dos Cursos Técnicos em Hospedagem e em Guia de Turismo do IFMA /Barreirinhas. Eles têm entre 16 e 25 anos e, voluntariamente, mobilizarão moradores e turistas para participarem do evento. Também prestarão informações turísticas e sobre o festival e contribuirão para a acessibilidade de portadores de necessidades especiais e idosos ao local dos shows. Eles estarão sob a coordenação dos professores Tiago Guelssi, do Curso de Turismo e de Ronaldo Beleze, do Curso de Gastronomia.
São Luís
Na praça Maria Aragão, a programação musical do festival será aberta na sexta-feira, dia 09 de agosto, na Praça Maria Aragão, às 21h por JR. MOURÍZ & EDY TROMBONE EM “BEAT BRASUCA”. Às 22h, será a vez do GRUPO DELICATESSEN subir ao palco. Às 23h, LEO GANDELMAN com a participação especial de SERGINHO TROMBONE, encerrará a primeira noite do festival em São Luís.
No sábado (10/8), segunda e última noite do evento em São Luís, as atrações musicais serão iniciadas às 20h por CECÍLIA LEITE E BANDA que apresentarão o show “Paris, Bossa”n Jazz. Às 21h será a vez de ARI BORGER E QUARTETO. Às 22h subirá ao palco Ellen Oléria (vencedora do programa The Voice Brasil- 2012/TV Globo) e encerrando o festival, às 23h, na capital maranhense, se apresentarão a RIO JAZZ ORQUESTRA E TARYN SZPILMAN.
Em São Luís, as oficinais serão realizadas na Escola de Música Lilah Lisboa, na Rua da Estrela, 363, no Centro Histórico. No dia 8 de agosto, das 9h às 11h, será realizada a Oficina de Gaita e Violino ministrada por Júnior Mouriz. No dia 9 de agosto, das 9h às 11h, também na Escola de Música Lilah Lisboa, será realizada a Oficina de Construção de Instrumentos Musicais com Materiais Alternativos ministrada por Ricardo Passos. Ambas serão oferecidas para estudantes da rede estadual de ensino selecionados pela Secretaria Estadual de Educação do Maranhão.
Logística
O movimento na rede hoteleira de Barreirinhas já é grande. Tanto de turistas nacionais quanto de europeus. Esse ano a produção do evento divulgou o festival em diversos estados brasileiros e ainda nos estados Unidos e em diversos países da Europa. Também firmou uma parceria inédita com a TAM Linhas Aéreas que está oferecendo até 25% de descontos na compra dos bilhetes por meio da agência oficial SB Turismo Ltda, ou pelos sites www.tam.com.br ou www.lencoisjazzeblues.com.
Com essas ações a produção do evento espera incrementar o turismo em Barreirinhas e São Luís e aumentar ainda mais o público do evento nas duas cidades. Para essa quinta edição estima-se que o evento tenha um público de cerca de 7 mil pessoas, em Barreirinhas e, de cerca de 10 mil pessoas, em São Luís.
Em 2013 o Lençóis Jazz e Blues Festival conta o patrocínio da COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO (CEMAR), por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão, apoios das Prefeituras Municipais de Barreirinhas e de São Luís, da Fiema, do Sebrae, Sesc, Potiguar, Centro Elétrico, Tory Brindes e TV Mirante, além dos parceiros como IFMA/Barreirinhas, Agência Rota das Trilhas e Restaurante e Café Deck Bistrô.
Perfil Atrações Barreirinhas:
TRIO VEREDAS
Em novembro de 2011 três jovens músicos admiradores da música popular brasileira se encontraram por acaso na Escola de Música de Brasília (EMB), onde, após tocarem pela primeira vez juntos, formaram o “TRIO VEREDAS”. Inspirados na riqueza musical brasileira, o trio formado por Karoline Nascimento (piano), Léo Torres (baixo elétrico) e Renan Cruz (bateria) explora sons inovadores, partindo de grandes influências da música nacional, como: Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, César Camargo Mariano, Baden Powell, Zimbo Trio e Trio Corrente, e de outras grandes referências do jazz, tais como: Chick Corea, Miles Davis e Thelonius Monk.
Os três integrantes, além de músicos profissionais, são estudantes do curso de Música Licenciatura na Universidade de Brasília (UnB) e do curso técnico da Escola de Música de Brasília (EMB). Em janeiro de 2012, durante o 34º Curso Internacional de Verão de Brasília (CIVEBRA), o Trio Veredas fez sua estréia. Após a apresentação, recebeu elogios de Fábio Torres, grande nome da música instrumental brasileira. Ademais, o grupo participou da oficina prática de conjunto, recebendo consultoria musical do grande arranjador e compositor Itiberê Zwarg, o que serviu como um grande passo para novos horizontes musicais. Vereda significa “caminho por onde se viaja”. E é através da música que o Trio explora o caminho da liberdade e da criatividade presentes nas mais belas vertentes musicais brasileiras. Para saber mais sobre “Trio Verdas”, acesse o site: https://www.facebook.com/trio.veredas
MÁRCIO GLAM & BANDA
Minha história com a música começou bem antes de eu tocar algum instrumento. Em casa, meus pais ouviam Led Zeppelin, Black Sabbath, Beatles e bandas de rock progressivo, então desde o berço eu já me familiarizei com o rock. Só fui me interessar por tocar um instrumento com 14 anos: depois que fui a um show do Iron Maiden, na época eu morava em São Paulo, daí não tive mais dúvidas de que o que eu queria pra minha vida era isso, tocar guitarra e fazer rock n’ roll por aí! Essa época em São Paulo foi muito boa, pois eu tive oportunidade de ver bandas como Metallica (uma das minhas principais influências), Kiss e Deep Purple, e o fato de ter visto esses shows contribuiu muito pra despertar meu interesse pela música. Mas comecei a tocar de fato no ano seguinte, quando eu voltei pra São Luís. A principal dificuldade, lógico, foi a “zuada” que eu fazia com minha primeira guitarra, pois eu não sabia tocar nada e tocava muito alto no meu quarto (coitados dos meus pais e dos vizinhos hehe). Eu comecei então a pegar algumas aulas com um professor de violão e depois com Fozzie, que tocava na ex Guinevere, e aí sim eu pude tocar na minha primeira banda, que foi a Lothus.
Mas o nome Márcio Glam surgiu apenas anos depois: eu comecei a usar esse nome porque meu apelido era “Pinguço”, o que não era muito apropriado para ser um nome artístico, então eu comecei a usar “Márcio Glam”, pois na época eu era muito influenciado pelo hard rock glam. Para saber mais sobre “Márcio Glam”, acesse o site: http://www.myspace.com/marcioglam
CARLINHOS VELOZ
Dono de uma das mais belas e afinadas vozes do país, Carlinhos Veloz, é compositor e intérprete nascido em Recife e radicado no Maranhão há mais de vinte e cinco anos. Com algumas de suas canções gravadas por nomes consagrados, como Alcione e Tribo de Jah, Carlinhos carrega na bagagem, além de quatro CDs e um DVD, uma extensa lista de apresentações em palcos tradicionais do Brasil e do mundo. Entre eles: Canecão, Mistura Fina, Jazzmania (RJ), SESC Pompéia, Museu da Imagem e do Som(SP),Teatro Nacional(DF), Teatro de Santa Isabel(PE), Teatro 4 de Setembro(PI), Centro Cultural Dragão do Mar(CE), além de apresentações nas cidades do Porto(PT), Barcelona(ES) e Paris(FR).
O espetáculo, consagrado pelo público, apresentado em vinte e uma cidades do Nordeste pelo Projeto Petrobras Cultural e vencedor do Prêmio Universidade, tem duração aproximada de noventa minutos e faz um passeio por vários estilos musicais reunindo canções gravadas pelo artista nos últimos vinte anos. No show, Carlinhos Veloz é acompanhado por quatro dos mais conceituados músicos maranhenses: Jesiel Bives (teclados), George Gomes (Bateria e vocal), Carlos Raquete (contrabaixo) e Darklilson (percussão). Para saber mais sobre “Carlinhos Veloz”, acesse o site: http://carlinhosveloz.blogspot.com.br
CRIOLINA
Esta é a dupla maranhense, formada pelos músicos, Luciana Simões e Alê Muniz, acompanhada de banda. O Criolina, que faz parte do programa Rumos Música do Itaú Cultural, revela influências que vão desde a música regional do Maranhão e do Caribe, até elementos musicais herdados do tropicalismo e referências eletrônicas. “É um passeio pela música de ontem e de hoje, do Brasil e do mundo. Quem nos ouve e vê, pode identificar essa estética sonora e visual”, afirma Alê.
A estreia em CD aconteceu em 2007, com o disco Criolina, que traz uma sonoridade que permite o uso de samplers e programações eletrônicas misturados a ritmos como rock, funk, ska e as levadas regionais como tambor de crioula, toadas de bumba meu boi, coco, merengue e boleros e carimbó. E em 2009, o Criolina lançou o CD Cine Tropical, patrocinado por meio de edital do Projeto Pixinguinha 2009 (Funarte). Cine Tropical segue a trilha inaugurada no primeiro CD, só que desta vez as canções são inspiradas no universo do cinema: romance, aventura, bang bang, ficção científica e até chanchada compõem as trilhas que conduzem o ouvinte por diversos cenários e paisagens musicais.
As músicas fazem referências visuais e sonoras a fatos que marcaram a vida de Alê e Luciana, tendo como pano de fundo a atmosfera do cinema. No repertório do show estarão faixas deste novo cd, como “Eu vi maré encher” (road movie), “A Revanche” (bang bang/aventura), “São Luís Havana” (documentário) e “Cine Tropical” (romance technicolor); além de “Quebra Pote” e “Veneno” do primeiro cd; e algumas releituras. A identidade visual criada é inspirada no cinema brasileiro, sendo que a principal referência é inspirada no filme Bye Bye Brasil, que fortalece a ideia itinerante do projeto e o espírito saltimbanco da dupla, que já se apresentou pelo Brasil desde os lugares mais remotos até as grandes capitais, buscando levar música e ideias originais para a população que tem pouco acesso à informação cultural de qualidade.
O show tem duração de 90 minutos. ALÊ MUNIZ- O cantor e compositor coloca no mesmo caldeirão sonoro, acordes urbanos e toques nativos, resultado de 15 anos de convívio com a música popular do Maranhão, suas andanças e mudanças pelo mundo. A liberdade de criar, transformar e adaptar sonoridades diversas faz de Alê um artista que busca incessantemente ampliar seu universo musical. Não gosta de rótulos e não limita a arte. Participou do Festival Canta Nordeste da TV Globo em 1996 com a música “Iê Mama”, vencendo a etapa Maranhão.
Nas regiões Nordeste e Sudeste já participou e abriu shows de nomes como Pato Banton, Tribo de Jah, Gal Costa, Luís Melodia, The Wailers, Alceu Valença, Gilberto Gil, entre outros. Foi citado nas revistas VIP e Show Bizz, como uma grande promessa da World Music. Seu primeiro cd “Iê Mama” que foi produzido pelo legendário papa da musica eletrônica Mitar Subotic (SUBA), e foi indicado para o extinto Prêmio Sharp. LUCIANA SIMÕES-A cantora e compositora é uma das fundadoras da banda de reggae Mystical Roots e, posteriormente, vocalista da banda Natiruts, não se limita só ao reggae.
Sua bagagem musical vai além da musica jamaicana, que lhes proporcionaram visibilidade no cenário nacional, viagens internacionais e alguma experiência no mainstream. Desenvolve um trabalho de pesquisa em São Luis, que vai do tambor de crioula, à salsa e o carimbó, ritmos quentes que retratam bem o espírito desse povo. Cursou a Universidade Livre de Musica “Tom Jobim”, onde praticava aulas de técnica vocal, história da musica, teoria, coro e improvisação. Escolheu como foco de estudo a Era do Rádio. Cantoras como Elizete Cardoso, Dolores Duran, Dalva de Oliveira e Maísa tem uma grande influência em sua formação vocal e composições, trazendo a seu novo trabalho, CRIOLINA, o lirismo do passado à contemporânea música de seu trabalho com Alê Muniz.
Com o Criolina já circula pelo Brasil desde 2005, participando de importantes mostras e festivais como: – Selecionados pelo Rumos Itaú Cultural 2010-2012; – Natura Musical- na casa conceito da Natura- Oscar freire- SP; – RECbeat 2011; – Virada Cultural Paulista (2010, 2011, 2012, 2013); – Circuito SESC/SP interior e Capital: SESC Pinheiros, Pompéia, Santana, Consolação, Belenzinho; Vila Mariana, Ipiranga; – SESC Campinas, São José dos Campos, Bauru, Araraquara, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto; – SESC Crato/CE/ SESC Juazeiro/CE/ BNB fortaleza- BNB Juazeiro/CE- BNB Crato/CE- BNB Souza(PB)Mostra da Canção Independente(CE); – Circuito Cultural Paulista: Itu, Itapeva, Indaiatuba, Itapetininga, jaú, Jundiaí, Lins, Monte Alto, Ourinhos, Porto feliz, Votuporanga, Olímpia;- Casas: Bourbon Street SP/ Studio SP/ Rival/RJ /Casa da Gávea/Café Pequeno/Fundição Progresso/Galpão Busca Vida(Bragança paulista), Bourbon Street(SP), Studio SP, Rival(RJ), Opinião(Poa) e participações em shows de Zeca Baleiro em Salvador, Rio grande do Sul, São Paulo, etc; – Participou do SOM BRASIL-GLOBO, em Maio/2013. Para saber mais sobre “Criolina”, acesse o site: http://www.criolina.com.br e Facebook, https://www.facebook.com/duplacriolina
ROBERTO RICCI
O cantor e compositor Roberto Ricci há muito tempo encanta o público maranhense com suas composições, sua voz e sua versatilidade ao tocar um violão. Famoso por criar um jeito novo de tocar o instrumento, fazendo dele um verdadeiro instrumento percussivo e não só de cordas, chamou a atenção dos públicos mais rigorosos, chegando a mostrar seu trabalho nos programas globais Domingão do Faustão e Programa do Jô.
Natural de São Luís começou a ter contato com a música com apenas sete anos de idade e desde então não parou mais. Autodidata, afirma não saber como nasceu todo o seu conhecimento musical, diz apenas que ele foi surgindo, o que ainda acontece até hoje. (*) Como começou a tua carreira musical? Desde os sete anos de idade já tocava instrumentos de brinquedo. A partir dos dez anos comecei a tocar cavaquinho – que foi o meu primeiro instrumento e que, hoje, raramente eu toco – e aos doze anos já comecei a tocar profissionalmente, fazendo alguns shows de calouros e outras coisas.
A partir daí comecei a tocar na noite, em barzinhos, montei um grupo de quatro pessoas fazendo percussão e depois parti para a carreira solo. Foi aí que eu comecei esse trabalho de violão sozinho. Sou, literalmente, um autodidata, pois aprendi a tocar o violão sozinho. Pegava um violão para tocar e nem o afinava, ia tocando sem saber nome de nota e por aí fui me aperfeiçoando.
Ele começou em barzinhos, tocando na noite, e hoje é um músico muito reconhecido no Maranhão e fora dele, principalmente por sua ligação com o bumba-meu-boi. Como se deu isso? Minha ligação com o bumba-meu-boi vem desde criança, porque eu sempre gostei muito. Eu morava na Rua da Saúde, no Centro, próximo ao Mercado Central, e todos os anos, no dia de São Pedro, amanheciam alguns bois e eu comecei a gostar. Isso resultou em uma ligação muito forte com o bumba-meu-boi, tanto no sotaque de orquestra como o de matraca. A bandeira que eu sempre levantei é um trabalho forte de valorização dessa manifestação. Já estou no quinto CD de toadas, produzo CDs e componho toadas para outros grupos e por aí vai. Tenho o meu trabalho da noite, cantando músicas diferentes, e o trabalho do São João, mas não sou bitolado a ele, não existe um rótulo, faço todas as vertentes. Também tenho a minha ligação com o carnaval, pois faço muitos sambas, apesar de que este ano resolvi ficar de fora.(*)Texto da jornalista Inara Rodrigues.
YAMANDU COSTA
Considerado um dos maiores talentos do violão brasileiro, Yamandu Costa, é uma referência mundial na interpretação da nossa música, que domina e recria a cada performance. Quem o vê no palco percebe seu incrível envolvimento, sua paixão pelo instrumento e pela arte. Sua criatividade musical se desenvolve livremente sobre uma técnica absolutamente aprimorada, explorando todas as possibilidades do violão de 7 cordas, renovando antigos temas e apresentando composições próprias de intenso brilho, numa performance sempre apaixonada e contagiante.
Revelando uma profunda intimidade com seu instrumento e com uma linguagem musical sem fronteiras, percorreu os mais importantes palcos do Brasil e do mundo, participando de grandes festivais e encontros, vencedor dos mais relevantes prêmios da musica brasileira. Em 2010, o CD Luz da Aurora com Hamilton de Holanda foi indicado para o Grammy Latino. Para saber mais sobre “Yamandu Costa”, acesse o site: http://www.yamandu.com.br
IGOR PRADO
Igor Prado começa a se interessar pela guitarra aos 11 anos e logo se apaixonou pela linguagem do blues. Com 16 anos já tocava em bares e festivais com liminar da justiça por causa da pouca idade. Desenvolveu um estilo um pouco diferente de tocar, pois autodidata e canhoto aprendeu virando uma guitarra de destro de cabeça para baixo. Igor é um canhoto que toca com as cordas invertidas do instrumento.
Aprofundou-se na linguagem do Blues tradicional e West Coast Swing, estilo que mistura o blues com elementos do Swing, famoso movimento de jazz dançante dos anos quarenta. Com média de 26 anos a Igor Prado Band é formada por seu irmão Yuri Prado na bateria, Rodrigo Mantovani no contrabaixo acústico e o jovem Denilson Martins no saxofone barítono.
O guitarrista tem em sua bagagem diversas excursões com renomados artistas americanos como Steve Guyger, R.J Mischo, Mark Hummel, Rick Estrin (Little Charlie & Nightcats), Lynwood Slim, J.J Jackson, James Wheeler, Phil Guy (irmão do lendário Buddy Guy), Mud Morganfield (Filho do lendário Muddy Waters), Bob Stroger (baixista da banda de Muddy Waters), Kim Wilson & Billy Flynn. Igor Prado também como produtor musical já produziu alguns álbuns (Flávio Guimarães, Prado Blues Band, Robson Fernandes e recentemente do pianista de Chicago, Donny Nichilo) lançados no Brasil pelo selo independente “Chico Blues Records” e, simultaneamente, nos EUA pelo conhecido selo “Pacific Blues” do produtor Jerry Hall que atuou na lendária Motown Records produzindo artistas como Marvin Gaye, Smokey Robinson & Stevie Wonder. Para saber mais sobre “Igor Prado”, acesse o site: http://www.myspace.com/igorprado
J.J. JACKSON
J.J. Jackson vive da música desde os 15 anos de idade. Nascido em Arkansas, nos Estados Unidos, filho de militar, morou em várias cidades do país, inclusive em Seattle, onde estudou na mesma escola do lendário guitarrista Jimi Hendrix, com quem integrou a primeira banda chamada Rockin’ Teens, época que ele diz que marcou a sua vida.
Pela estrada, o norte-americano teve a oportunidade de encontrar outros ícones. Dividiu palco com artistas consagrados, como B.B. King e Lightinin Hopkin. “Dividi e aprendi muito com as pessoas que passaram por minha vida. Tenho respeito com o trabalho deles e escutá-los é sempre uma aula de como fazer música.” No Brasil, participou como compositor e intérprete de diversas trilhas sonoras de novelas, como “Bebê a Bordo”, “Vamp”, “Salvador da Pátria”, “Rainha da Sucata”, e outras, além de jingles para grandes marcas do mercado nacional.
O seu trabalho no Brasil rendeu-lhe, no dia 31 de março de 2001, o título de “Personalidade Brasileira 500 Anos” pelo Conselho de Honrarias e Méritos do Brasil, em cerimônia realizada no Teatro Municipal de São Paulo, ao lado de grandes nomes da cultura nacional. Para saber mais sobre “J.J. Jackson”, acesse o site: http://www.jjjackson.com.br/
ACORDA EM SI
O Grupo Musical A Corda em Si – Mateus Costa (Contrabaixo Acústico) e Fernanda Rosa (Voz) – surgiu em Abril de 2009, tendo como primeiro projeto um show com releituras de canções brasileiras, na sua maioria de autores consagrados da MPB. A falta de referências nessa formação instrumental fez com que o grupo trabalhasse em diálogo com outras linguagens artísticas, de onde buscou e para as quais propiciou inspiração em um conceito do “vazio” ou “vazado”, já presente nos arranjos elaborados por Mateus. Dessa forma surgiu o Show “O Som do Vazio”, um espetáculo que reúne profissionais de diferentes áreas artísticas em uma simbiose estética.
Com uma grande aceitação por parte do público catarinense, o Show entrou para o Circuito SESC de Música em Junho/Julho de 2010, circulando por 21 cidades do Estado. Em Setembro do mesmo ano o Grupo fez o lançamento do seu primeiro CD “O Som do Vazio”, lançado pelo selo Beluga Discos e com apoio da Itaipu Binacional. O CD possui 12 faixas de áudio e uma faixa multimídia, que inclui informações do grupo, partitura de um dos arranjos, e um vídeo clip da canção Valsinha, de Chico Buarque e Vinícius de Moraes, interpretado pelo Duo com a participação da bailarina Maria Carolina Vieira. Para saber mais sobre “Acorda em Si”, acesse o site: http://www.myspace.com/acordaemsi
GLAD AZEVEDO
Glad Azevedo é cantor, compositor e violonista. Nasceu em São Luis – Maranhão em 02 de julho de 1972. Começou a cantar em festivais escolares e no primeiro que participou, (FESTA – colégio Santa Tereza) em São Luís, ganhou o prêmio de melhor intérprete. Aos 9 anos começou a aprender violão e aos 18 anos se mudou para o Rio de Janeiro para estudar música.
Estudou Harmonia no Centro Musical CIGAM , fundado em 1987 pelo professor Ian Guest. Fez aulas de canto com o professor Paulo Barcelos.- Tem três Cds e um Lp gravados: Inocência – 1989 – Independente; Marcas – 1994 – Independente; Por Inteiro e o Quase Tudo – Mills Records – 2005; Canto de Lá – Mills Records – 2010. – Canto de Lá (Mills Record’s) com repertório todo dedicado aos compositores maranhenses. Minha História de João do Vale, Oração Latina de César Teixeira e Namorada do Sol de Nonato Buzar são algumas das canções escolhidas para compor o CD, que traz composições de diferentes épocas, como a música O Bonde, do compositor Papete, feita em 1968.
Glad Azevedo é curador musical do projeto Corujão da Poesia Universo da Leitura, única vigília poético/musical da América Latina, que começou em uma livraria do Leblon há mais de 6 anos, com microfone aberto, coordenado por João Luiz Souza. Artistas recitam poemas próprios e/ou de poetas consagrados, músicas e performances em geral. O Corujão já criou mais de 100 Bibliotecas Solidárias em comunidade carentes, penitenciárias e orfanatos, através de doações de livros.
Glad Azevedo também é integrante do grupo Voluntários da Pátria, um coletivo de arte contemporânea que reúne música e poesia sempre acompanhada de debates em ações públicas de alto impacto, combinando de maneira original entretenimento com responsabilidade social, no que é chamado pelo grupo de “Circuito Coletivo de Música e Reflexões Coletivas”. Trabalhou como diretor artístico por 7 meses no projeto Terça Demo, realizado pela Oi Futuro. Glad Azevedo é idealizador e produtor artístico do Sarau Criar, ao lado do compositor e produtor, Omar Marzagão.
O Criar é um encontro de compositores que acontece no Rio de Janeiro desde 2009 e tem como objetivo valorizar o compositor e sua obra, a música e seus artistas, criando espaço e oportunidade para que novos compositores, intérpretes e músicos apareçam no mercado de trabalho, oxigenando a nova música popular brasileira. Recentemente abriu o show do cantor, poeta e compositor Arnaldo Antunes no projeto MPB Petrobras. Atualmente, Glad Azevedo está em estúdio pra gravar novas canções autorais. A primeira gravada, Aquela, já está sendo bem executada em rádios do Nordeste, Rio de Janeiro e compartilhada em redes sociais. Para saber mais sobre “Glad Azvedo”, acesse o site: http://www.myspace.com/gladazevedo
BABI MENDES
Bárbara começou a estudar inglês aos nove anos e começou a cantar com 14. Babi Mendes, como é conhecida, estudou canto popular em conservatórios santistas e, desde cedo, mostrava interesse por jazz, blues, bossa nova e R&B.
A música norte-americana sempre foi sua maior influência, mas tem Tom Jobim, Chico Buarque e Milton Nascimento como grandes fontes de inspiração na música popular brasileira. Jornalista, professora de inglês e português, o que Babi mais gosta de escrever não é notícia nem literatura, mas sim canções. Por isso, todas as trilhas de “Short Stories” são de autoria própria, escritas entre 2003 e 2010.
“Estou muito realizada com esse projeto. Não só pelo fato de cada canção me transportar para um momento bem específico da minha vida, mas pelo fato delas terem tomado corpo de maneira tão surpreendente. Sou eternamente grata aos músicos que participaram desse projeto e não imaginava que o conjunto fosse resultar numa obra tão sólida, verdadeira e original. Jazz é o gênero da fusão, das misturas, e foi bem esse o clima das gravações: todos acrescentaram ideias, imprimiram seus estilos e deram vida às músicas”, diz a cantora. Sobre o Cd Short Stories: O primeiro CD de Babi Mendes é composto por 10 trilhas escritas pela própria cantora e produzido por Flávio Medeiros.
O álbum conta com a participação de uma forte equipe de músicos: Mauro Hector (guitarra), Thiago Espírito Santo (baixos acústico e elétrico), Wagner Mingotti Jr. (bateria) e o próprio produtor, Flávio Medeiros, no piano. Além disso, as gravações contam com a participação especial de Maurício Fernandes (sax barítono, tenor, alto e soprano) e dos músicos Tiquinho (trombone) e Reginaldo 16 (trompete) da banda Funk como Le Gusta. O álbum foi gravado entre novembro de 2010 e janeiro de 2011 nos Estúdios Flávio Medeiros em Santos. Para saber mais sobre “Babi Mendes”, acesse o site: http://www.babimendes.com.br