“Museus e Redes Sociais”

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“Museus e Redes Sociais” é o tema da versão 2010 do Primavera dos Museus. Em São Luís o evento será aberto nesta segunda-feira, dia 20, às 18h, em solenidade no auditório Memorial Cristo Rei. Estão confirmadas as presenças do presidente da Fundação Municipal de Cultura (Func), Euclides Moreira Neto; do presidente da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph), Aquiles Andrade; e, da historiadora e coordenadora de Redes de Museus e Educadores do IBRAM (DF), Ana Lourdes Aguiar.
 
A convidada e anfitriã Ana Lourdes Aguiar ministrará a palestra “Museus e Redes Sociais”, título do tema da quarta edição do evento. A programação da noite segue com a apresentação do Coral Madrigal Santa Cecília e a performance com a atriz Luana Oliveira.
 
A Primavera dos Museus é realizada anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), vinculado ao Ministério da Cultura (Minc), com o objetivo aproximar os museus da comunidade. Em São Luís, o evento é coordenado pela Fundação Municipal de Cultura (Func), por meio do Sistema Municipal de Museus.
 
Durante toda a semana, a programação segue com visitas monitoradas aos museus integrados do Sistema Municipal de Museus. São eles: Memorial Maria Aragão, Fundação Dilú Melo, Museu de História e Arte da Maçonaria, Museu dos Capuchinhos da Província Nossa Senhora do Carmo, Memorial do Ministério Público, Museu Marítimo, Memorial da Polícia Militar, Sítio do Físico e Memorial Cristo Rei. Todas as atividades são gratuitas.

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Contra o Descaso

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Oportuno o manifesto feito pelos artistas locais, nos mais diversos segmentos, coordenado pelo ator Uimar Jr., contra o estado de abandono em que se encontra a praça Deodoro, no Centro Histórico de São Luís.  A Deodoro, também conhecida por Praça do Pantheon, tem uma história importante no cenário desta cidade, assim como outras praças existentes em São Luís e que são alvos do descaso.

As autoridades competentes, juntamente com uma parcela dos habitantes da ilha cegas para a autêntica e verdadeira, têm que acordar pra Jesus e ter a percepção que limpeza pública, saneamento básico, educação,  lazer decente, preservação do patrimônio são sinônimos de cidadania e temas necessários para que possamos modificar o panorama de que moramos em uma São Luís, dona de uma história tão enriquecedora, prestes a comemorar 400 primaveras,  e não merece sequer ser citada ou estigmatizada como uma capital com os piores indicadores sociais da federação.

Portanto, não aceitamos que São Luís se transforme em uma favela ou tampouco em um lixão para ratos e urubus.

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Magia & Tradição

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Quando entra setembro, junto vem o dia 8, o aniversário de 398 anos da ilha Patrimônio da Humanidade. A tradicional e bela São Luís, que para muitos, ainda, a conceituam como “Atenas Brasileira”, continua a ser cantada em verso e prosa pelos seus artistas.

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A quase quatrocentona inspira os seus poetas, compositores e intérpretes no dia a dia. Entre os exemplos citam-se:  Bandeira Tribuzzi, no poema/musica “Louvação a São Luís”, César Nascimento, “Ilha Magnética”, Carlinhos Veloz, “Ilha Bela”, a dupla Alê Muniz e Luciana Simões, “São Luís/Havana” e Zeca Baleiro, “Pedra de Responsa” e “A Serpente”, além das toadas de bumba meu boi.

O jeito peculiar, cheio de mistérios, os costumes, de gente pacata e hospitaleira, as belezas naturais e arquitetônicas são as fontes de inspiração, as ferramentas que os artistas se abstêm para elevar as suas almas e reverenciarem o que temos de belo.

Mesmo convivendo com as adversidades, provocadas por uma nova ordem mundial, São Luís continua sendo uma fonte inesgotável, de inspiração eterna para quem gosta de fazer poesia.

lampiao

Poema Sujo (Ferreira Gullar – poeta maranhense)

Me extravio

na Rua da Estrela, escorrego

no Beco do Precipício.

Me lavo no Ribeirão.

Mijo na Fonte do Bispo.

Na Rua do Sol me cego,

na Rua da Paz me revolto

na do Comércio me nego

mas na das Hortas floresço;

na dos Prazeres soluço

na da Palma me conheço

na do Alecrim me perfumo

na da Saúde adoeço

na do Desterro me encontro

na da Alegria me perco

na Rua do Carmo berro

na Rua da Direita erro

e na Aurora adormeço.

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