Cada macaco…

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Li o manifesto escrito pelo jornalista, produtor e empresário da noite, Alex Palhano, reivindicando por uma ‘Noite Honesta em São Luís’. Concordo em muitos aspectos, pois somos a única capital brasileira onde o ‘ecletismo’ acontece às vezes de maneira incoerente e apelativo quando a boa é conviver com o mesmo espaço, e o pior, em um só palco. O argumento é de que o jovem ludovicense pensa assim e o mercado diz amém.  Lógico, sou defensor da tal ‘diversidade’, mas não do ’samba do maluco doido’, onde pagode namora com tecno, forró estilizado com Pop Rock, axé com psytrance, calypso com heavy metal, funk das poposudas com reggae das radiolas da Jamaica Brasileira e o “new’ sertanejo com o rap.Toda essa mistura se caracteriza como bizarra e de mau gosto.

É necessária uma tomada de consciência, pois estamos construindo uma juventude viciada e descontextualizada com o movimento de festas temáticas, festivais, entre outras manifestações de diversão com música que acontecem no País.  A percepção é notória quando se atravessa o Estreito dos Mosquitos, ou então quando se busca como outra opção, o Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado. Não quero aqui dizer que esse ‘ecletismo’ visto pras bandas de cá não seja visto pras bandas de lá, porque gente querendo se dar de bem na vida existe em qualquer lugar.  Agora, a segmentação é uma realidade, uma postura nobre. Não defendo em momento algum que ‘cada macaco tem que ficar eternamente no seu galho’.

Quando o papo é misturar sons e ocupar o mesmo quadrado, às vezes em palcos distintos, acredito que a melhor receita é a de usar os ingredientes com algo em comum. A tarefa não parece fácil, mas basta usar a sensibilidade e bom senso, atitudes que estão fora de moda diante da Globalização Capitalista e cada vez mais Selvagem.

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Rock no Samba ou…

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Novidade no samba. O grupo Sambô, de Ribeirão Preto, interior paulista, tem lotado as noites de quarta-feira, em uma bar de São Paulo, há quase um ano, com um repertório inusitado. Entre músicas de Adoniran Barbosa e Jorge Aragão, o grupo anima a plateia com clássicos do rock. Entre as mais pedidas estão “Mercedes Benz”, de Janis Joplin, “Rock and roll”, do Led Zeppelin, e até “I feel good”, do padrinho do soul James Brown.

Formado por sete amigos que só queriam se divertir, o grupo emplacou uma temporada no Na Mata Café, no Itaim Bibi, onde já recebeu convidados como o cantor Seu Jorge e até a atriz Reese Witherspoon, que andou dando pinta no show do grupo quando esteve no Brasil, em agosto do ano passado.

A moçada do grupo conta que a ideia inicial não era fazer essa mistura por conta de outras influências que vão além do samba. O grupo também resolveu atender o público que em tom de brincadeira sempre pedia ‘toca um rock aí!’”.

O Sambô pegou os instrumentos que tinha em mãos, ou seja, cavaquinho, pandeiro, rebolo… Assim começou a mistura conceituada por eles como ‘rock-samba’”..

A dúvida era se o pessoal do samba gostaria do resultado ou principalmente se os roqueiros não se ofenderiam. Para a surpresa do Sambô, a grande maioria gosta”.  E você aí, internauta da tribo do samba ou do rock, o que acha da idéia de colocar rock no samba ou vice-versa.

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Celebridades no toca-discos

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andremarques.jpgUma brincadeira que começa a tomar corpo. Celebridades da televisão resolveram a colocar som na noite. Tudo teve inicio em festinhas caseiras e agora a atividade começa ocupar espaços mais grandiosos haja vista uma nova estratégia de marketing adotada pelas grandes empresas para divulgar os famosos.

Nesse esquema de “discotecar para se divertir”, algumas celebridades estão fazendo a alegria dos fãs notívagos e inspirando noites fixas de clubes badalados. Eles andam atraindo os holofotes na noite do Rio e de São Paulo com seus discos – ou Ipods – cheios de surpresas.

Entre alguns dos ‘DJs de ocasião’, estão o ator Bruno Gagliasso, da novela Caminho da Índias, André Marques, apresentador do Vídeo Show (foto), Deborah Secco, Luana Piovani. Cada um ‘mixa’ os estilos musicais de cabeceira, que vão do funk à house music, do samba à canção ‘kistch’. Enfim, é uma nova receita de animação e surge como novidade para uma legião de pessoas. Em geral, as festas em que essas celebridades do “Plin Plin’ se arriscam como DJs, são promovidas por marcas interessadas em atrair os ‘flashes’ do colunismo social. No último carnaval, a atriz Luana Piovani tocou em um camarote patrocinado por uma marca de cerveja, assim como a colega, Deborah Secco.

Uma produtora de eventos, que prefere manter a identidade em segredo, concorda com a nova onda

– Os famosos adoram esse tipo de convite. Para eles, é mais interessante ser fotografado como DJ de um evento promocional que apenas fazendo presença, circulando com a camiseta da marca. O mais interessante é que o cachê não aumenta se a celebridade tocar ou só estar na festa. Contratamos recentemente um galã da novela das sete por R$ 8 mil e quando pedimos que fosse o DJ, ele não cobrou nada a mais e ainda disse que assim seria mais divertido – argumenta.

Já os ‘top’ da TV que aderiram à discotecagem são unânimes em dizer que tudo não passa de prazer, diversão. Nada contra a idéia, mas é bom não esquecer que existe gente que tem os ‘toca-discos’ como profissão. O politicamente correto não seria cada qual no seu quadrado ? Com a palavra os ‘deejays’ de carteirinha, regulamentados e profissionais do ramo…. 

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França Equinocial

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O Ano da França no Brasil foi aberto ontem  à noite, com uma grande festa na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. De acordo com o Bom Dia Brasil, da Rede Globo, o evento parecia um réveillon fora de época. “A grande queima de fogos no Rio de Janeiro, celebrou a amizade entre dois países que, como poucos, amam as artes e a beleza”, elogiou.

O Encontro da Água e do Fogo – espetáculo do Groupe F – que fez o réveillon do ano 2000 na Torre Eiffel, e a abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, começou com muita água descendo do céu. Eram oito toneladas de fogos, além de bailarinos com roupas iluminadas e projeções.

Foi meia hora de pura magia. O espetáculo conta quatro histórias: uma briga de casal, um encontro feliz, uma conquista amorosa e a escolha de uma noiva. No céu da Lagoa, explode uma chuva de luzes. Bailarinos voam pela noite. Há deusas de luz, homens de fogo, fogos de todas as cores.

Franceses e brasileiros, autoridades e convidados, se abrigaram debaixo da chuva forte na área coberta do Estádio de Remo da Lagoa, Zona Sul do Rio. O prefeito Eduardo Paes disse que o ano da França tinha que ser aberto oficialmente nesta cidade, porque foi onde começou a relação entre os dois países na época colonial.

– Essa ligação é muito profunda. É uma alegria receber esse evento de inauguração do ano da França no Brasil na cidade mais maravilhosa do mundo – disse o prefeito do Rio Eduardo Paes

Também participaram da solenidade os ministros da cultura Juca Ferreira (Brasil) e Cristine Albanel França. Enfim, uma festa grandiosa.

São Luís

Na capital maranhense, o Ano da França no Brasil também foi lançado A abertura solene aconteceu na Praça Dom Pedro II, com a presença do secretário municipal de Turismo, Liviomar Macatrão, que representou o prefeito João Castelo, do presidente do São Luís Convention e Visitors Bureau, Nan Souza,  representando a governadora Roseana Sarney, a diretora do Aliança Francesa, Emilie Jacament, o Cônsul Honorário da França no Maranhão, José Jorge, entre outras autoridades.

Entre as atrações que animaram a festa estavam Os Feras, Boi da Floresta, Boi Brilho do Sol Nascente, Terreiro de Iemanjá, entre outros. Houve uma  passeata rumo ao Teatro Arthur Azevedo, show com Lokua Kanza, congolês radicado na França. O encerramento no Teatro ficou por conta do grupo franco-brasileiro Caravana do Musette, que trouxe a melodia das ruas parisienses, além de músicos consagrados como, entre outros, a flautista Odete Ernest Dias, Rogério Souza e Kiko Horta.

Na mesma noite, a Praça Nauro Machado foi embalada pela música de cantores como Sheila Castro, que emocionou os participantes interpretando Edith Piaf, Chiquinho França e Tutuca.

A festa do Ano da França no Brasil continua nesta quarta-feira, 22, a exposição fotográfica “Olhares sobre a França” chama a atenção. Impressões dos fotógrafos Paulo Socha, Marília de Laroche, Meireles Junior, Edgar Rocha e Jane Maciel sobre a cultura e o cotidiano franceses em uma  exposição a céu aberto instalada na Praça Valdelino Céssio, na Praia Grande.

Impressão

O Ano da França no Brasil está nas ruas, praças de São Luís, mas ainda tímido e aristocrático. Não adianta apenas uma vasta programação. Sinto a falta de mais participação popular. Nada mais justo chamar atenção do povo da ilha para a importância do evento e do que ele representa para a cidade. Afinal de contas, somos ou não a única capital brasileira fundada pelos franceses ?

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Morte ou não ?

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Morte para os festivais de música no Brasil. Segundo o jornalista Lúcio Ribeiro, a coisa ficou feia para o nosso lado musical.

Vejamos:.

– O Skol Beats 2009 não vai rolar mesmo e deu lugar a essa festa estranha com todo mundo de branco que aconteceu em São Paulo no último fim de semana. Lúcio Ribeiro disse em seu Blog que chegou a ver um vídeo bem animado com a galera branca se agitando ao som de um remix eletrônico de… “Seven Nation Army”, do White Stripes. Hã…?

– O Tim Festival morreu. Viva o “Novo Tim Festival”. Pode aparecer no segundo semestre um festival repaginado, reformulado e sob nova direção (novo patrocínio, bem entendido). Pode aparecer. Poooooooooode.

– Sonar Brasil e Motomix – Esquece os dois.

– Planeta Terra Festival – Este tem a maior chance de acontecer, mas também pode ser “guardado” para uma época de uma conjuntura econômica melhor. Mas, até segunda ordem, o festival deste ano ainda está em “on hold”, na espera. Outro que deve vir, se vier, mudado em sua estrutura.

Em meio a essa crise econômica mundial, ou que seja de identidade cultural, vamos esperar que alguém sensível à arte pense e coloque em prática um evento, que fuja do lugar comum, ou seja, similar ao TIM Festival. Aleluiaaaaaaaaaaaaaaa….

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