7ª Feira do Livro em setembro na Praia Grande

0comentário

A 7ª edição da Feira do Livro de São Luís (FELIS) ocorrerá entre os dias 29 de setembro a 6 de outubro, na Praia Grande. Nesta edição, a Feira do Livro terá como patrono o escritor e poeta Nauro Machado. Autodidata com vasto conhecimento em artes e filosofia, Nauro completa 78 anos, sendo grande parte de sua vida dedicada à poesia. Recebeu diversos prêmios, dentre eles, da Academia Brasileira de Letras e da União Brasileira de Escritores e da União Brasileira de Escritores; teve fvárias de suas obras tradudizas para o alemão, francês e inglês.

feiralivro510Além do poeta Nauro Machado, Aluísio de Azevedo (100 anos) e Catulo da Paixão Cearense (150 anos) também serão homenageados na Feira, que este ano terá como curador o poeta e jornalista Celso Borges. Baseados no tripé “Livro, leitura e tecnologia”, a Feira terá o tema “Livro e leitura: do impresso ao virtual sem perder a poesia”.

A programação está sendo elaborada com base nos seguintes eixos temáticos: Literatura e patrimônio cultural; São Luís como cenário cultural – produtora de conhecimento; Políticas de cidadania para o livro e a leitura; Valorização da produção literária local e da cultura regional popular; Democratização do acesso ao livro e valorização da leitura; Tecnologia de informação, comunicação e leitura; O papel do livro digital na formação de leitores.

Para abrigar a 7ª FELIS serão instalados diversos espaços, oferecendo conforto, condições técnicas de segurança e capacidade de ocupação para atendimento da demanda prevista de público, além do aproveitamento dos espaços existentes na área do centro histórico (teatros, cinema, auditórios, praças etc.). O evento terá uma extensa programação de palestras, seminários, oficinas literárias, bate-papos, apresentações infantis, entre muitas outras atividades.

Criada por meio da Lei Municipal nº 4. 449 de 11 de janeiro de 2005, a Feira do Livro de São Luís é uma ferramenta de fortalecimento da vocação e produção literária do povo maranhense, para ser construída e realizada dentro do princípio da ação participativa, engajada na democratização social e cultural da cidade.

A coordenação executiva da 7ª edição da Feira do Livro de São Luís (FELIS), capitaneada pela Fundação de Cultura (Func).

sem comentário »

Biblioteca Benedito Leite de volta à população

0comentário

Totalmente reformada, ampliada e modernizada, a Biblioteca Pública Benedito Leite, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Cultura (Secma), foi entregue pela governadora Roseana Sarney e secretária Olga Simão, nesta quinta-feira (9). Com investimento de R$ 7 milhões, sendo R$ 5,5 milhões em obras civis e o restante em equipamento, a obra de recuperação total do prédio foi executada pela equipe da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra).

biblioteca510Os serviços consistiram na recuperação de toda a estrutura física, incluindo substituição do telhado e ampliação do anexo (Biblioteca Infantil Viriato Corrêa), e também a troca das instalações elétrica, hidráulica, sanitária e da rede lógica. Com a obra, que teve início no fim de 2010, o prédio ganhou novos espaços, todos climatizados, com tecnologia de ponta e acessibilidade a pessoas com necessidades especiais.

Entre as novidades, estão a Biblioteca do Bebê (pioneira no país), Espaço de Leitura (usuário leva seu próprio livro para ler) e o palco e a sala de projeções de filmes, instalados no prédio anexo da Biblioteca Infantil Viriato Corrêa. Há novas acomodações também para os setores de Direitos Autorais, Informação Utilitária, Telecentro, Salas de Multimídia e de Microfilme e Laboratório de Higienização e Digitalização do Acervo. A área do Setor de Braille foi ampliada e seu acervo passa a dispor de novos livros.

No campo dos equipamentos modernos, a Biblioteca Pública passa a contar com um Scanner de microfilmes (que digitaliza direto para impressora, pen drives e disco rígido; permite que o usuário salve uma cópia da informação digitalizada e realize a pesquisa em casa; se conectado à internet, permite o envio das obras digitalizadas, por e-mail) e um Scanner planetário (permite a digitalização de obras encadernadas e em folhas soltas, até o formato A2, tendo como características a alta qualidade e velocidade de digitalização, a baixa exposição dos originais à luz, o não uso de radiação ultravioleta e a não emissão de reflexos mesmo com papéis brilhante).

Acervo

O acervo da Biblioteca Pública foi enriquecido com 10 mil obras. Com isso, serão mais de 140 mil títulos, entre livros, jornais, revistas, manuscritos, microfilmes, diários oficiais, livros em braille e obras raras.

“O acervo é valioso não só pela quantidade, mas fundamentalmente pela qualidade da informação que disponibiliza aos seus usuários”, afirmou a diretora da Biblioteca Pública Benedito Leite, Rosa Maria Ferreira Lima.

A Biblioteca Pública desenvolve uma série de ações de incentivo à leitura. Na lista de projetos, estão Terça na Biblioteca, Quinzena do Livro Infantil e Juvenil, Arraial da Tia Nastácia, Férias na Biblioteca, Natal na Biblioteca, Livro na Praça, Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler) e Semana do Livro Infantil. O espaço ficará aberto ao público de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 19h.

Com as informações da Secom/Governo do Maranhão

sem comentário »

Obra de Guimarães Rosa no Café Literário de abril

0comentário

O Centro de Criatividade Odylo Costa, filho promove a edição de abril do Café Literário, na terça-feira (23), às 19h, na Galeria Valdelino Cécio do Centro de Criatividade, na Praia Grande. Todas as edições do Café Literário, realizado no Centro de Criatividade, são abertas ao público de forma gratuita.

O professor, escritor, advogado e psicanalista Agostinho Ramalho Marques Neto é o convidado desta edição. Ele proferirá a palestra “Articulações em torno do julgamento de Zé Bebelo em Grande Sertão: Veredas”, da obra de Guimarães Rosa. Zé Bebelo é um dos personagens da obra que personifica o “chefe”, a astúcia, a sobrevivência. Torna-se, durante o desenrolar da estória, o líder dos jagunços.

Num outro momento serão feitas rápidas considerações sobre o estilo e a enunciação literária; o “sertão” rosiano, com ênfase às formulações “o sertão está em toda parte” e “o sertão é dentro de nós”.

Por fim, o professor fará algumas articulações tomando o julgamento de Zé Bebelo (um jagunço julgado por outros jagunços, ou seja, um julgamento entre “criminosos”) como uma metáfora do que acontece num julgamento jurídico considerado “normal” e “legal”, indicando pontos de aproximação e de afastamento entre essas duas ordens normativas e simbólicas, tomando como referência para minha leitura questões formuladas dentro de uma interlocução entre o Direito e a Psicanálise.

O romance “Grande Sertão: Veredas”, publicada em 1956, é considerado uma das mais significativas obras da literatura brasileira. Guimarães Rosa fundiu nesse romance, elementos do experimentalismo linguístico da primeira fase do modernismo e a temática regionalista da segunda fase do movimento.

A obra é uma narrativa do pós-modernismo brasileiro (geração de 45). Consiste em um longo diálogo/monólogo em que o protagonista, Riobaldo, velho jagunço que trocara a vida antiga pela tranquilidade da fazenda, narra a sua vida a um jovem doutor que chegou a suas terras.

Nessa obra de Guimarães Rosa, “O sertão é o mundo” é um mundo que pode ser registrado, manipulado e transformado. Se o interesse especial do escritor pelo espaço natural e cultural do sertanejo salta aos olhos dos leitores em cada trecho de sua obra, esse interesse, porém, aparece, não ocasionalmente, apenas como o fio da meada, como pretexto apenas para uma discussão maior sobre o ser humano e sobre o mundo, na verdade, sobre a relação sempre tensa, que se estabelece entre o ser humano e o mundo.

sem comentário »

Karla Freire: Onde o Reggae é a Lei

0comentário

livrokarlafreire

sem comentário »

José Louzeiro em Lições de Amor

0comentário

O escritor e cineasta José Louzeiro, lança nesta terça-feira (18), às 19h, o livro ‘Lições de Amor’, no Palácio Cristo Rei (Praça Gonçalves Dias). A obra é uma homenagem à educadora maranhense Maria Freitas, mas também é um panorama sobre a educação na década de 1950, o comportamento dos alunos e a postura dos professores na sala de aula.

Para Louzeiro, o livro é uma reunião de memórias que mostra como um bom educador pode mudar o destino de um aluno. Foi por causa da educadora que Louzeiro passou a ter hábito da leitura.

sem comentário »

Afonso Romano de Sant´Anna na Feira do Livro

0comentário

26.11 (segunda-feira)
 
Auditório Quartocentenário

14h às 15h – Mesa Redonda: a História do Livro no Maranhão – Samuel Velásquez (Ufma)/ Fátima Braga (Uema)
15h às 16h – Mediação de Leitura: Hora do Conto – Rede Leitora Ler Pra Valer.
17h às 19h – Mesa Redonda: A Biblioteca Pública no Maranhão, sua história e perspectivas futuras – Prof. Cesar Castro/ Profa. Diana Rocha/ Profa. Rosinha
19h às 20h – Palestra: Portal Biblon- rede social de leitores infantis – Profa. Dra. Cássia Furtado
20h30 às 21h30 – Escritor Convidado – Afonso Romano de Sant’Anna
 
Café Literário

15h às 16h – Palestra: Educação Fiscal: O que tem na Jujuba além do Açúcar e da Goma de Mascar? – Prof. Pedro de Alcântara Lima Filho
16h às 17h – Palestra: Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva: que desafio é este? – Prof. Rosane da Silva Ferreira/ Prof. Suziane da S. Muniz          
17h às 18h – A Educação Fiscal no Contexto dos Programas e Projetos na àrea de Leitura, financiados por Recursos Públicos – Prof. Áurea Regina dos Prazeres Machado/ Prof. Joseana Lisboa do Rosário/ Prof. Luis José Câmara.
18h30 às 19h30 – Escolas Sustentáveis em Tempo Integral – Prof. Gaudino Marcos/ Prof. Themis Viviane O. Matos
20h às 21h – Texto de Divulgação Cientifica como Recurso no Ensino de Ciências – Prof. Severina  Coelho Cantanhede   
Casa do Escritor
15h às 16h – Maravilhosa Viagem de Emília a São Luís / Comidas Cantadas – Escola Elpídio Hermes de Carvalho/ Pastor Estêvão Angelo de Sousa      
16h30 às 17h30 – Apresentação de Ballet – UEB Tancredo Neves 
18h30 às 19h30 – Arrumador de Palavras – Luís Lima        
20h às 21h – Fachada da Inserção: a Saga da Civilidade em São Luís do Maranhão  – Júlia Constança Pereira Camelo    

Espaço Infantil (Semed)

14h – Contação de história
Recepção com grupo de animação
Pintura artística
Oficinas de: Ilustração, Conto, Poesia e Tangran
Espaço Sesc (Programação adulto e infantil)
15h – Parlendas de São Luís – UEB Darcy Ribeiro
16h – Hora do Conto: “Baú de Histórias” – Grupo: Xama Teatro
17h20 – Leitura Dramática “Cais da Sagração” – Grupo: Miramundo
18h30 – Espetáculo Teatral Adulto “Um dedo por um dente” – Grupo: Petite Mort
19h50 – Performance Poética – César Boaes

Teatro da Cidade de São Luís (Rua do Egito, Centro)7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos

13h – Olho de Boi (Diego Lisboa – Brasil, 19 min., 2011, fic.)
Funeral à Cigana (Fernando Honesko – Brasil, 15 min, 2012, fic.)
Carne e Osso (Caio Cavechini, Carlos Juliano Barros – Brasil, 65 min., 2011, doc.)

15h- O Fio da Memória (Eduardo Coutinho – Brasil, 115 min., 1991, doc.)

17h – Elvis & Madona (Marcelo Laffitte – Brasil, 105 min., 2010, fic.)

19h – Marighella (Isa Grinspum Ferraz – Brasil, 100 min., 2012, doc.)

sem comentário »

Feira do Livro reverência os 400 anos de São Luís

0comentário
Uma notícia sensacional é saber que a Feira do Livro de São Luís está mais viva do que nunca. A 6ª edição do evento será aberta nesta sexta-feira, dia 23/11, no Ceprama, e se estenderá até o dia 2 de dezembro.  Uma vasta programação foi idealizada pela Fundação Municipal de Cultura (Func), patrocinadora da Feira, juntamente com a Prefeitura de São Luís.
 
Um dos destaques da Feira é a “Casa do Escritor”.  É um bom exemplo dessa divulgação literária maranhense. Um espaço aberto para lançamentos e relançamentos de obras que também oferece palestras e rodas de conversa, acerca de marcos históricos e culturais brasileiros. Anexo ao espaço há ainda uma sala especial para a sessão de autógrafos, onde o escritor poderá receber os visitantes e convidados.
 
Entre os relançamentos de livros, está a obra “Campanário da Padroeira: subsídios para a história de Colinas”, livro publicado recentemente no município de Colinas (MA), de autoria do historiador Paulo Eduardo de Souza Pereira, que também é ilustrador e professor de escola pública. O livro relembra a história da cidade conhecida como a “Princesinha do Alto Sertão Maranhense”, localizada a 430 quilômetros de São Luís. São mais de 300 páginas literárias, recheadas também de muitas fotos antigas, inúmeras ilustrações de sua autoria e relatos de fatos cronológicos.
 
O relançamento ocorre às 20 horas do dia 24, segundo dia de atividades da Feira. Neste mesmo dia, também lançam livro os escritores Kelson Moura Costa, Douglas Batista Pereira Ribeiro e Marinete Silva Oliveira. Já no dia 25 (domingo), será a vez dos lançamentos dos escritores Saulo Barreto Lima Fernandes, Vanessa Gonsioroski e Marcos Linhares.
 
Ao todo 65 espaços entre Auditórios, Teatros, Espaço Infantil – da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e do Serviço Social do Comércio (Sesc/MA), Casa do Escritor e Sala de Autógrafo, Arena Jovem, Café Literário, Troca-troca Literário, Estandes Institucionais, Tendas Temáticas, Praça de Alimentação e o Espaço dos Livros, estarão instalados em cerca de 15 mil metros quadrados, ocupando as áreas interna e externa do Ceprama, e com horário de funcionamento das 14h às 22h.
 
sem comentário »

Cadê a Feira do Livro de São Luís ?

2comentários

Até o fim de novembro, não faltará opção para quem gosta de festivais literários no Brasil. Além da oportunidade de conhecer e ouvir autores consagrados, brasileiros e estrangeiros, eles oferecem ao público a oportunidade de conhecer cidades históricas.

O primeiro deles começou nesta quinta (15). A oitava edição da Fliporto (Festival Internacional de Literatura de Pernambuco), que acontece em Olinda, tem como homenageado Nelson Rodrigues, cujo centenário de nascimento se celebrou neste ano.

O legado do escritor, jornalista e dramaturgo será lembrado comentado, entre outros, pelo biógrafo e colunista da Folha Ruy Castro, o cineasta Neville d’Almeida e a atriz Lucélia Santos.

As relações entre o teatro e a literatura e a realidade nortearão a Fliporto 2012, que tem como tema “A Vida É um Espetáculo”.

O festival apresentará, por exemplo, a leitura dramática, feita pela atriz Christiane Torloni, de uma peça inédita do jornalista e escritor Edney Silvestre, “Boa Noite a Todos”. Outro destaque é a presença de Barry Miles, biógrafo de Paul McCartney.

Minas Gerais

Já o Fórum das Letras de Ouro Preto (MG) começa nesta quinta-feira, dia 22. A cerimônia de abertura terá a a escritora Nélida Piñon, que comenta seu novo trabalho, “Livro das Horas”.

A cidade histórica mineira receberá ainda, até o dia 25, Antonio Cicero, Mário Magalhães, Bernardo Ajzenberg e Fabrício Carpinejar.

Sampa

Para os paulistanos que não podem viajar, ou não querem gastar, também há uma ótima opção na cidade.

A Balada Literária, criada pelo escritor Marcelino freire, acontece entre os dias 28 de novembro e 2 de dezembro no Centro Cultural b_arco, na Livraria da Vila e outros pontos culturais da cidade.

O homenageado desta edição será Raduan Nassar, autor de “Lavoura Arcaica” e “Um Copo de Cólera”. Recluso, o escritor não participará do evento, mas será tema de palestras.

Uma delas irá reunir Luiz Fernando Carvalho e Selton Mello, respectivamente diretor e protagonista da versão para o cinema de “Lavoura Arcaica”. Também participam os escritores Mário Prata, Carlos Heitor Cony e João Ubaldo Ribeiro.

São Luís ?

A Feira do Livro de São Luís, que teve três ou quatro edições [não lembro agora] realizadas entre os meses de outubro e novembro , ocorrerá este ano ?

2 comentários »

Feira do Livro na quarta-feira

0comentário

Dia 28.11 (quarta-feira)Auditório Quartocentenário
14h às 17h – Oficina: Segredos e Desafios da Automassagem para Professores – Professora Conceição de Maria Carvalho
17h às 18h – Bate Papo com a escritora: Sharlene Serra – Rede Leitora Ler Pra Valer
18h às 19h –    Cinema – May Ferreira
19h às 20h – Os novos padrões de gestão de investimentos no Maranhão – Kleykson Ricelli Figueiredo
20h30 às 21h30 – Bate-papo com a escritora convidada Ana Maria Brasil

Café Literário
15h às 16h – Despertando o Desejo pela Leitura: um relato de experiência numa proposta de alfabetização pós-construtivista – Profª Magda Márcia Matos
16h às 17h – O que leram aqueles que escreveram sobre ensino de leitura
– Profª. Ana Cristina Champoudry N. da Silva
17h às 18h – O Laborarte e a Cultura Popular – Rosa Reis (Plano Municipal de Cultura)
18h30 às 19h30 – Roda de Conversa: O Bumba-meu-boi no Sotaque da Mulher – Maria José Soares (Bumba-meu-boi do Maracanã), Cristina Mendes (Bumba-meu-boi Estrela Dalva), Nadir Olga Cruz (Bumba-meu-boi da Floresta) (Plano Municipal de Cultura).
20h às 21h – Instalações

Casa do Escritor
15h às 16h – Palestra: Teoria da Conspiração com o Público Escolar – Phiilppe Lhuiller
16h às 17h – Palestra: Morgellius: a Doença Que Faz Olhar O Céu – Phiilppe Lhuiller
17h às 18h – Palestra: O Lúdico na Criação Textual – Heloísa Helena de Sousa
18h30 às 19h30 – Planos Estratégicos Para Uma São Luís Mais Verde – Prof. Gaudino Marcos / Denise Maia / Itapotiara Vilas Boas
20h às 21h – Entre o Chão e o Tablado (Lauande Aires Cutrim)

Espaço Infantil (Semed)
14h – Contação de história
Recepção com grupo de animação
Pintura artística
Oficinas de: Ilustração, Conto, Poesia e Tangran

Espaço Sesc (Programação adulto e infantil)
15h – Dança do Reggae – UEB Mariana Pavão
15h30 – Dança Afro com alunos do Programa Mais Educação – UEB Mário Andreazza
16h – Hora do Conto: “Boizinho de brinquedo” – Grupo: Beto Bittencourt
17h20 – Espetáculo Teatral Infantil “São Luís, uma ilha de encantos” – Grupo: Tapete Criações Cênicas
18h30 – Espetáculo Teatral Adulto “Poesias de nossa história” – Grupo: Tramando Teatro
19h50 – Performance Poética – César Boaes

Teatro da Cidade de São Luís (Rua do Egito, Centro)
13h
Disque Quilombola (David Reeks – Brasil, 14 min., 2012, doc.)
Vestido de Laerte (Claudia Priscilla, Pedro Marques – Brasil, 13 min, 2012, fic.)
A Galinha que Burlou o Sistema (Quico Meirelles – Brasil, 15 min., 2012, doc./fic.)
O Veneno Está na Mesa (Silvio Tendler – Brasil, 50 min., 2011, doc.)
15h
Porcos Raivosos (Isabel Penoni, Leonardo Sette – Brasil, 10 min., 2012, fic.)
O Cadeado (Leon Sampaio – Brasil, 12 min., 2012, fic.)
Dez Vezes Venceremos (Cristian Jure – Argentina, 75 min., 2011, doc.)
17h
Juanita (Andrea Ferraz – Brasil, 8 min., 2011, doc.)
O Dia que Durou 21 Anos (Camilo Tavares – Brasil, 77 min., 2012, doc.)
19h
Estruturas Metálicas (Cristian Vidal L. – Chile, 47 min., 2011, doc.)
Saia se Puder (Mariano Luque – Argentina, 66 min., 2012, fic.)

sem comentário »

Ferreira Gullar: 82 anos de vida

0comentário

Um dos maiores nomes da literatura brasileira faz aniversário nesta terça-feira (10/9). Trata-se de Ferreira Gullar, nascido em São Luís, no ano de 1930. Foi batizado com o nome de José Airton Dalass Coteg Sousa Ribeiro Dasciqunta Ribamar Ferreira e registrado no cartório civil como José Ribamar Ferreira.Decidiu usar o sobrenome da mãe, Goulart, no nome artístico, alterando-o para Gullar. É poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista, ensaista e um dos fundadores do Neoconcretismo.

Publicou seu primeiro soneto, O Trabalho, em 1948, no jornal O Combate (MA), de São Luís. Nesse ano, tornou-se locutor da rádio Timbira (MA) e colaborador do Diário de São Luís (MA). Com recursos próprios e apoio do Centro Cultural Gonçalves Dias, publicou seu primeiro livro de poesia, Um Pouco Acima do Chão(Autor, 1948).

Presenciou o assassinato de um operário pela polícia ludovicense, em 1950, durante um comício de Adhemar de Barros (1901-1969). Perdeu o emprego na rádio ao negar-se a ler, em seu programa, uma nota que responsabilizava “baderneiros comunistas” pelo crime. Venceu, com o poema O Galo, um concurso promovido pelo Jornal das Letras (RJ), que tinha comissão julgadora formada por Manuel Bandeira (1986-1968), Odylo Costa, filho (1914-1979), e Willy Lewin (1908-1971).

Mudou-se para o Rio de Janeiro (RJ) em 1951, passando a trabalhar na redação da Revista do Instituto de Aposentadoria e Pensão do Comércio, indicado por João Condé (1917-1971). Na então capital federal, conheceu o crítico de arte Mário Pedrosa (1900-1981) e o escritor Oswald de Andrade (1890-1954), que o instiga a escrever para teatro. Uma colaboração na revista Japa – o conto Osíris Come Flores – lhe rende uma indicação de Herberto Sales (1917-1999) para a revista O Cruzeiro, onde trabalhou como revisor.

Publicou A luta corporal (José Álvaro, 1954). Trabalhou na revista Manchete e no Diário Carioca e, depois, se engajou no projeto do Suplemento Dominical do Jornal do Brasil.   Participou da I Exposição Nacional de Arte Concreta, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 1956. Três anos depois – rompido com o Concretismo –, publica no Suplemento Dominical do JB o Manifesto Neoconcreto – também assinado por, entre outros, Lygia Pape, Franz Waissman, Lygia Clark, Amilcar de Castro e Reynaldo Jardim –, e a Teoria do Não-Objeto.

Assumiu a direção da Fundação Cultural de Brasília, em 1961, no governo de Jânio Quadros (1917-1992), e construiu o Museu de Arte Popular. A partir de 1962 passou a fazer parte do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC-UNE), e trabalhou na sucursal carioca do jornal O Estado de S.Paulo. Publicou João Boa-Morte, Cabra Marcado para Morrer (Universitária, 1962) e Quem matou Aparecida(Universitária, 1962).

Foi eleito presidente do CPC, em 1963, e filiou-se ao Partido Comunista em abril de 1964, ano em que fundou o grupo Opinião, com Oduvaldo Vianna Filho, Paulo Pontes e outros.

Em 1966, com a peça Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come, escrita em parceria com Oduvaldo Viana Filho, conquistou os prêmios Molière e Saci.

No ano seguinte, o grupo Opinião encenou, também no Rio de Janeiro, a peça A Saída? Onde Está a Saída?, escrita em parceria com Antônio Carlos Fontoura e Armando Costa. Publica Por Você, Por Mim, poema sobre a Guerra do Vietnã, juntamente com o texto da peça Vargas ou Doutor Getúlio, Sua Vida e Sua Glória (Civilização Brasileira, 1968), escrita em parceria com Dias Gomes (1922-1999).

Após a publicação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro de 1968, foi preso em companhia de Paulo Francis (1930-1997), Caetano Veloso e Gilberto Gil. Lançou o ensaio Vanguarda e Subdesenvolvimento(Civilização Brasileira, 1969), mas passou a dedicar-se à pintura. Em 1970, entrou para a clandestinidade e, no ano seguinte, partiu para o exílio, morando em Moscou, Santiago, Lima e Buenos Aires.

Nesse período, colaborou com O Pasquim, sob o pseudônimo de Frederico Marques. Publicou Dentro da Noite Veloz (Civilização Brasileira, 1975) e escreveu, em Buenos Aires, o famoso Poema Sujo (Civilização Brasileira, 1975), que chegou ao Brasil gravado em uma fita, trazida por Vinicius de Moraes. O lançamento do livro no Rio de Janeiro tornou-se um ato pela sua volta ao País, o que acabou acontecendo em 10 de março de 1977.

Foi preso no dia seguinte e libertado 72 horas depois, graças à movimentação dos amigos frente à opinião pública e às autoridades militares. Naquele mesmo ano, lançou Antologia Poética (Summus, 1977) e La Lucha Corporal y Otros Incendios (Centro Simón Bolívar, 1977), publicado em Caracas, Venezuela. No ano seguinte, gravou o disco Antologia Poética de Ferreira Gullar (Som Livre, 1979), e foi encenada a peça teatral Um Rubi no Umbigo.

Em 1985, ganhou o Prêmio Molière pela sua versão de Cyrano de Bergerac, de Edmond Rostand. Dois anos depois, lançou o livro de poemas Barulhos (José Olympio, 1987).

Publicou ensaios sobre cultura brasileira emIndagações de Hoje (José Olympio, 1989). Assumiu a direção do Instituto Brasileiro de Arte e Cultura, em 1992, e lá ficou até 1995. Com Dias Gomes e Marcílio Moares, escreve a minissérie As Noivas de Copacabana, exibida pela Rede Globo de Televisão.   Lançou Cidades Inventadas (José Olympio, 1997) e Muitas vozes (José Olympio, 1999), este último agraciado com o Prêmio Jabuti, na categoria Poesia.

É homenageado, em 1998, no 29º Festival Internacional de Poesia de Roterdã, na Holanda. Em 2000, recebeu o Prêmio Multicultural Estadão, de O Estado de S.Paulo, pelo conjunto de sua obra. Dois anos depois, foi indicado por nove professores dos Estados Unidos, do Brasil e de Portugal para o Prêmio Nobel de Literatura, e recebeu o Prêmio Príncipe Claus, da Holanda, por sua contribuição para mudar a sociedade, a arte e a visão cultural do Brasil.

Em 2005, recebeu, pelo conjunto da obra, o Prêmio Machado de Assis, oferecido pela Associação Brasileira de Letras (ABL).   Com Resmungos (Imesp, 2006) ganhou o Prêmio Jabuti de Melhor Livro de Ficção do ano. Ilustrado por Antonio Henrique Amaral, a obra reúne crônicas publicadas no jornal Folha de S.Paulo no ano de 2005.

Gullar foi considerado pela revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes no ano de 2009. Ganhou o Prêmio Camões 2010, ano em que foi contemplado com o título de Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrg/RS).   Em 20 de outubro de 2011 ganhou novamente o Prêmio Jabuti com o livro de poesia Em Alguma Parte Alguma(José Olympio, 2010), que foi considerado o Livro do Ano de Ficção.

sem comentário »
https://www.blogsoestado.com/pedrosobrinho/wp-admin/
Twitter Facebook RSS