Poesia maranhense em performance no RJ

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Semana do escritor maranhense Josué Montello

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Em comemoração ao aniversário de nascimento do escritor Josué Montelo, autor de “Os Tambores de São Luís”, será realizada, no período de 18 a 22, a 6ª Semana Montelliana. A programação ocorre há seis anos e faz parte do calendário da Casa de Cultura Josué Montello (CCJM). O evento, uma parceria com a Secretaria de Estado de Cultura (Secma), homenageia o escritor falecido em 2006, e que no dia 21 deste mês faria 97 anos.

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Nas segunda (18), terça (19) e quarta-feiras (20) a programação ocorrerá das 8h30 às 17h, na Biblioteca Comunitária Josué Montello, localizada na Escola Comunitária Educando, (Cidade Olímpica) e contará com uma exposição sobre a vida e obra do escritor montada em painéis adesivados com textos e fotos do escritor, além de exposição de suas obras, entre romances, diários, novelas, discursos, romances traduzidos, literatura infantil e outras. Como parte também da programação haverá uma palestra e exibição de vídeo – documentárias gravadas na passagem de seus 80 anos comemorado aqui em São Luís.

A programação será direcionada a alunos do ensino médio de escolas das redes pública e particular de São Luís, professores e comunidade, quando serão realizadas visitas guiadas, exposição fotográfica, exibição de vídeo documentário e palestras sobre obras do escritor Josué Montello.

A programação de quinta (21) e sexta-feira (22), das 8h30 às 17h, será voltada para alunos e professores do Instituto Ifma, onde será ministrada uma palestra sobre a vida e obra do escritor, a ser proferida pela bibliotecária e técnica da Casa de Cultura Josué Montello, Wanda França, no Auditório Zezé Cassas – Ifma, no Centro Histórico.

Este ano, por conta de uma reforma na sede da CCJM, a Semana Montelliana irá acontecer de forma itinerante, tendo como parceiros a Rede Leitora Terra das Palmeiras e o Ifma (Campus Centro Histórico).

Programação

Dias 18 (segunda), 19(terça) e 20 (quarta), das 8h30 às 17h
Exposição fotográfica e documental sobre a vida e obra do escritor, exposição bibliográfica, vídeo-documentário e palestra.

Local: Biblioteca Comunitária Josué Montello – Escola Comunitária Educando (Cidade Olímpica)
Parceria: Rede Leitora Terra das Palmeiras
Indicação: Alunos, professores da escola e comunidade.

Dias 21(quinta) e 22(sexta), das 8h30 às 17h
Local: Auditório Zezé Cassas – Ifma (Centro Histórico)
Parceria: Ifma (Campus Centro Histórico)
Indicação: Alunos e professores do Instituto.

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Aberta a Mostra Estadual de Literatura

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Aberta nessa terça-feira (12), no Teatro Alcione Nazaré (Praia Grande), a 2ª edição da Mostra Estadual de Literatura, uma iniciativa do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Praia Grande) e Federação das Academias de Letras do Maranhão. Na solenidade de abertura, no Teatro Alcione Nazaré, se apresentaram bailarinos do Grupo de Dança Deise Cosa, do Studio Clay Carlos, e também Leda Nascimento, que fez a performance Alcântara de José Chagas.O evento ocorre até sábado (16), no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho.

PROGRAMAÇÃO – A primeira palestra desta quarta-feira, a ser proferida às 14h30, na Sala Nauro Machado, por Dinacy Mendonça Correia, representando os municípios de Arari e Vitória do Mearim, terá como tema A presença feminina na Literatura Maranhense. Em seguida, às 15h30, Agnaldo Mota, do município de Pinheiro, falará sobre As 3 Bandeiras. Às 16h30, Joaquim Haickel, representando Imperatriz, palestrará sobre Memória Audiovisual.

Encerrando a programação de quinta-feira, a última palestra ocorre às 17h30, com o presidente da Academia Maranhense de Letras e colunista de O Estado, Benedito Buzar, falando sobre O dia a dia na História do Itapecuru Mirim. A palestra leva o mesmo nome do livro que o autor lançará na ocasião.

Outros livros também serão lançados amanhã. São as obras Sindicato do Riso (Paulo Oliveira), Curiosidades Histórias de Peri-Mirim (Francisco Viegas Paz) e Dicionário de Baixadês (Flávio Braga) e Padre José da Cunha D’Eça, o fundador da igreja católica no Mearim (Nerly Vale Cutrim), na Sala de Multimídia.

Na programação de sexta-feira, o desembargador aposentado Arthur Almada Lima Filho proferirá palestra e lançará o livro Efemérides Caxienses, às 15h30. A obra é fruto de, pelo menos, 30 meses de estudos, pesquisas, leituras e entrevistas. O livro tem 402 páginas e tem prefácio do historiador Milson Coutinho, texto de orelhas de Quincas Vilaneto, apresentação do jornalista Edmilson Sanches, colunista de O Estado, e é publicado pela Ética Editora

Na sexta-feira, às 18h30 , a escritora Ana Luíza de Almeida Ferro lançará as obras Interpretação Constitucional: a Teoria Procedimentalista de John Hart Ely,Versos e Anversos, Quando, A Odisséia Ministerial Timbira e O Náufrago e a Linha do Horizonte. Os lançamentos acontecerão no estande de São Luís.

Sábado, haverá lançamentos nos estandes dos municípios de Esperantinópolis, São Bento, Pedreiras e Arari/Vitória. No estande de São Bento, o cronista de O Estado Joaquim Itapary lançará o livro Onde andará Willy Ronis?. Samuel Barrêto lançará o livro Caderno de Passagem, no estande de Pedreiras.

Na programação estão incluídas intervenções poéticas com a participação de Domingos Tourinho, Cássia Cabral e Daniel Almeida (Centro de Artes Cênicas do Maranhão); e Antonio Miranda, Paulo Roberto Paixão e Cleomadson, todos da Academia Ribamarense de Artes e Letras.

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Ariano Suassuna: um artista imortal

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A Literatura Brasileira está de luto. Morreu aos 87 anos, o escritor e dramaturgo paraibano, Ariano Suassuna. Com a sabedoria e a simplicidade de um mestre, produziu verdadeiras obras-primas para retratar a cultura nordestina. E fazia isso, não apenas com seu incontestável talento, mas também com todo o amor que sentia pela sua terra.

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Autor de livros como “O Auto da Compadecida” e “O Santo e a Porca”, Suassuna foi o criador do Movimento Armorial, lançado em 18 de outubro de 1970 na Igreja de São Pedro dos Clérigos, no Recife, que tinha como primeiro plano colocar o universo cultural e lúdico do Sertão em detrimento do universo cultural e lúdico manifestado nas demais regiões do País.

Eleito para a ABL em 1989, Suassuna escreveu mais de 15 peças teatrais e seis romances ficcionais. Ficou conhecido nacionalmente por “O Auto da Comparecida”, de 1955. A história virou minissérie da TV Globo em 1999 com Matheus Nachtergaele e Selton Mello, e foi adaptada para o cinema em 2000.

Pegando carona na frase do escritor Luís Fernando Veríssimo: “Ariano Suassuna era um tesouro nacional”. Mais do que escritor: compositor, um ícone da cultura brasileira.

Suassuna dizia que o homem nasceu para a imortalidade e que a morte era um acidente de percurso. Tenha certeza, Suassuna, sua imortalidade já estava em suas obras, que sempre estarão vivas na memória de todos os brasileiros e, especialmente, na de seu querido povo nordestino.

Suassuna é o terceiro integrante da Academia Brasileira de Letras a morrer em três semanas. No dia 3 de julho foi Ivan Junqueira e no dia 18, João Ubaldo Ribeiro. Apesar de não integrar o órgão, o escritor Rubem Alves morreu no dia 19. E o Brasil fica cada vez mais enfraquecido de cabeças pensantes e de criticidade.

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Feira de Paraty entre os dias 30 de julho e 3 de agosto

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A Flip 2014, que acontece em Paraty (RJ) entre os dias 30 de julho a 3 de agosto, vai trazer para 12ª edição do evento o cineasta Charles Ferguson, diretor do filme “Trabalho Interno”, vencedor do Oscar 2011 de melhor documentário. O filme, que trata sobre a responsabilidade da crise econômica mundial, foi posteriormente transformado em livro pelo diretor.

No evento, Ferguson vai se juntar ao jornalista Glenn Greenwald, que divulgou as denúncias de Edward Snowden em 2013, para um debate sobre liberdade. Os nomes foram revelados nesta nesta terça-feira (13) pelo curador do evento Paulo Werneck, que assumiu o cargo para esta edição.

Estarão presentes ainda a atriz Fernanda Torres, o ator Gregório Duvivier, o cineasta Cacá Diegues, Paulo Mendes da Rocha (vencedor do Prêmio Pritzker, o Oscar da arquitetura), o cientista Marcelo Gleiser e a escritora neozelandesa Eleanor Catton. Bernardo Kucinski e Marcelo Rubens Paiva estarão na mesa “Memórias do Cárcere” sobre os 50 anos do Golpe Militar.

Orçada em R$ 9,34 milhões, a festa literária tem um público estimado de 25 mil pessoas e, este ano, homenageia o cartunista Millôr Fernandes e um tributo ao documentarista Eduardo Coutinho. A festa terá a cantora Gal Costa como convidada especial para o show de abertura no dia 30 de julho, às 21h30, com entrada gratuita.

Outras confirmações

Já estava confirmado também o escritor Vladímir Sorókin, autor dos romances “Ice” e “Bro”. Sorókin, que irá lançar seu primeiro livro no Brasil, a peça “Dostoiévski-trip”, é o primeiro convidado russo da história da Flip.

Também participam da edição 2014 da Flip o chileno Jorge Edwards, a argentina Graciela Mochkofsky, o mexicano Juan Villoro, o peruano-americano Daniel Alarcón, o israelense Etgar Keret e o ativista norte-americano Michael Pollan.

De acordo com a produção, quatro dos 20 convidados internacionais têm origem na América hispânica e vêm inseminando a literatura europeia e a norte-americana com prosa. Realizada sempre no início do mês de julho, a Flip escolhe nova data para essa edição em função da Copa do Mundo, que acontece durante o mês de junho no Brasil.

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Poesia de Paulo Leminski no Café Literário 2014

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pauloleminskiA primeira edição do Café Literário do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (CCOCF), abre o ano de 2014 com um bate papo entre autores, poetas e escritores maranhenses e o público amante da literatura com a palestra “Conquistar um Império Extinto: Vida e Poesia de Paulo Leminski”, que será proferida pelo professor Marcelo Sandman. O Café Literário acontece , na terça-feira (25), às 19h, na galeria Valdelino Cécio do CCOCf, na Praia Grande.

A palestra será transmitida por meio de vídeo conferência entre os Cetecmas de Açailândia, Barra do Corda, Brejo, Carolina, Caxias, Codó, Imperatriz, Pedreiras, Pinheiro e Santa Inês.

Com uma programação que já se firmou no calendário cultural maranhense pela sua descontração, entretenimento e encontro intelectual, o Café Literário do Odylo é interessante para pesquisadores, graduandos, professores, poetas, artistas e todos que desejem aprender o ofício ou simplesmente apreciam a literatura.

Marcelo Sandman, o convidado do mês, é compositor instrumentista, professor e autor do livro: “A Pau a Pedra a Fogo a Pique: Dez estudos sobre a obra de Paulo Leminski ”. No qual reuniu trabalhos de 11 pesquisadores de universidades brasileiras e norte-americanas sobre aspectos diversos da obra Leminskiana.

Seu livro é título desentranhado da obra de Leminski e tem como objetivo uma visão crítica mais completa da produção multifacetada do autor e a seu favor a isenção partidária, porém o autor não se limita ao Leminski letrista e passa em revista trabalhos clássicos sobre as canções populares publicadas nos anos 60 e 70, que contribuíram para redefinir seu lugar entre gêneros artísticos dentro de um panorama mais abrangente.

Sandman avalia a relação de Leminski com a MPB, percepção e avaliação de alguns nomes significativos da produção musical e o surgimento da música como orientação e assunto em sua poesia. A obra de Paulo Leminski é expressão de uma inteligência múltipla e inquieta. Dono de uma pluralidade criativa e uma aguda consciência crítica que fez do escritor o primeiro crítico de si mesmo refletindo sobre sua criação.

O café Literário é uma produção do Governo do Estado, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio do CCOCf, com duração de duas horas e entrada franca, maiores informações pelo telefone:3218 9931.

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Descaso: a casa de Aluísio Azevedo, autor de “O Mulato”

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aluisioazevedoDessa maneira, tratamos a História, o Patrimônio Arquitetônico e da Humanidade, em São Luís. A casa em que morou o escritor Aluísio Azevedo, localizada na Rua do Sol, no centro de São Luís,  é alvo do descaso.

Aluísio Azevedo foi um crítico impiedoso da sociedade brasileira e de suas instituições. Abandonou as tendências românticas em que se formara, para tornar-se o criador do naturalismo no Brasil, influenciado por Eça de Queirós e Émile Zola. Seus temas prediletos, focados na realidade cotidiana, foram o anticlericalismo, a luta contra o preconceito de cor, o adultério, os vícios e a vida do povo humilde.

Nascido em São Luís, Aluísio viajou para o Rio de Janeiro aos 17 anos a chamado do irmão, o teatrólogo Artur Azevedo. Começou a estudar na Academia Imperial de Belas-Artes e logo passou a colaborar, com caricaturas e poesias, em jornais e revistas.

E foi no mirante da casa que Artur Azevedo escreveu “O Mulato” publicado em 1881, no auge da campanha abolicionista, que provocou um grande escândalo. O autor tentava analisar a posição do mestiço na sociedade maranhense de seu tempo e atacou o preconceito racial. A denúncia foi feita nesta terça-feira (11), na página do facebook, do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, que a residência do escritor Aluísio Azevedo, autor de “O Mulato” e “O Cortiço”, está sendo preparada para funcionar como estacionamento de carros.

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Frase de Semana

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“Dizem que a vida é para quem sabe viver, mas ninguém nasce pronto. A vida é para quem é corajoso o suficiente para se arriscar e humilde o bastante para aprender.” Clarice Lispector.

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7ª FeliS agrada a gregos e troianos

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A Feira do Livro de São Luís (FeliS), o maior evento literário do Maranhão, em sua sétima edição, mobilizou grande número de visitantes para habitar a Praia Grande, ocupando seus vários equipamentos culturais, durante dez dias de programação. Além de oferecer a comercialização e troca de livros, a 7ª FeliS, evento promovido pela Prefeitura de São Luís, democratizou o acesso de todos à produção literária local e nacional, promoveu o contato direto com escritores, poetas e artistas, proporcionou vivências poéticas e reavivou o olhar para os espaços entre casarões, ruas e becos do Centro Histórico, lugar de memória e inspiração dos principais literatos da capital maranhense.

Foto: Lauro Vasconcelos/Assessoria
Foto: Lauro Vasconcelos/Assessoria

O patrono e os homenageados da Feira tiveram espaços organizados para exposições, debates, bate-papos, palestras, intervenções, entre outras atividades promovidas por especialistas que ampliaram o valor e reconhecimento de suas obras e produção cultural.  A troca foi transversal, com escritores e poetas sendo saudados pelos próprios leitores, com abraços literários entre participantes e convidados, com improvisos, intervenções artísticas e multilinguagens, da poesia a música, do livro impresso a passeios virtuais, tudo acontecendo entre uma conversa e outra, entre livros, entre pessoas, entre lugares.

“Fiquei muito contente em conhecer o Nauro (Machado, patrono da Feira) pessoalmente, poder tirar foto, receber autógrafo dele. Foi legal abraçá-lo e sentir toda sua solenidade e força”, disse Marina Chagas, estudante universitária.

 EXPECTATIVAS SUPERADAS

Foram disponibilizados 28 espaços para a realização das atividades da programação, além de 34 estandes para venda de livros. No total, durante os dez dias de evento, foram comercializados mais de 100 mil livros, chegando a quase R$ 2 milhões em vendas. “Mais uma vez, a Feira superou as expectativas de venda em relação ao ano anterior. Nós disponibilizamos 50 mil títulos diferentes de publicações e foram vendidos até o início deste domingo 100 mil livros”, disse Milton Lira, presidente da Associação dos Livreiros do Maranhão (Alem).

Segundo dados do Corpo de Bombeiros, a Feira atraiu cerca de 170 mil pessoas durante os dez dias de evento. Nos últimos dias, a Praia Grande ficou bastante movimentada, com a presença de famílias inteiras e visitantes interessados em adquirir alguma promoção de venda de livro. “Aproveitamos para vir no final do evento porque sempre a gente encontra algum livro mais barato para comprar para as crianças, alguma pechincha”, disse Rogério Pereira, funcionário público.

MUDANÇA DE LOCAL

A mudança de local do evento também agradou aos visitantes, livreiros e escritores. “Estou participando desde as primeiras feiras e foi muito bom ter vindo para a Praia Grande. Aqui, os escritores tiveram mais oportunidade para lançamento de livros, foram mais inseridos na programação do evento, foi até mais seguro”, comentou o professor Antônio Guimarães de Oliveira, autor do livro “São Luís: Memória e Tempo”, um dos mais procurados e vendidos no Estande da Casa do Escritor Maranhense, junto com o livro “Os atenienses e a invenção do canône nacional”, de Ricardo Leão.

Alguns escritores fizeram questão de estarem presentes no evento, autografando, lançando livro ou participando da programação, como foi o caso do escritor Wilson Marques que participou de rodas de leituras com crianças, além de ter autografado livros. “Sempre achei que a Feira (do Livro) na Praia Grande seria melhor. Foi fundamental o trabalho da curadoria desse ano. Foram escolhidos bons convidados. Esse ano eu tive a postura de me fazer presente. O resultado está aí, muita gente visitando, participando. Outra coisa: o fato do evento ser no Centro Histórico atrai também os turistas. Foi algo muito positivo”, afirmou.

O ‘Poesia no Beco’ (Escadaria do Beco Catarina Mina) foi um dos espaços que mais conquistou a simpatia dos visitantes. Os recitais e performances poéticas realizados ao ar livre, por entre os casarões coloniais, deu um charme a mais ao local. “Aqui na Praia Grande, a Feira ficou plural, com shows, recitais, o bom uso dos espaços culturais. Eu fiquei viciada no Beco da Poesia. A gente se esparrama na escadaria e os versos sobem. É a poesia emanando na gente. Conhecer pessoalmente os poetas de outros lugares também foi muito bom”, disse Élida Aragão, jornalista.

Para o poeta Caco Pontes, convidado do evento, a iniciativa da realização da Feira no Centro Histórico foi ousada. “São Luís tem um diferencial cultural. Foi ousado utilizar os espaços do Centro Histórico na programação. Ressignificou a arquitetura, criou um fluxo de pessoas aqui, é um outro olhar, outra atmosfera e juntou duas coisas que combinam muito: cultura e patrimônio”, ressaltou.

 7ª FELIS

A 7ª Feira do Livro de São Luís aconteceu de 27 de setembro a 06 de outubro. O tema deste ano “Livro, Leitura e Tecnologia” homenageou os escritores Nauro Machado (patrono da Feira), Aluísio Azevedo, Catulo da Paixão Cearense, Zelinda Lima e Salgado Maranhão. A programação contou com rodas de conversa, palestras, lançamentos e relançamentos de livros, recitais, peças teatrais, shows musicais, atividades voltadas para o público infantil, entre outros. Este ano, o evento teve a participação de convidados internacionais: o americano Benjamin Moser, biógrafo da escritora Clarice Lispector, o português António de Abreu Freire, biógrafo do padre Antônio Vieira, e o martinês E. Sy Kennenga.

A FeliS é realizada pela Prefeitura de São Luís, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Func) e da Secretaria Municipal de Educação (Semed), correalizada pelo Serviço Social do Comércio (Sesc/MA), e tem o patrocínio da Vale e o apoio da Associação dos Livreiros do Estado do Maranhão (Alem), da Secretaria de Estado da Cultura (Secma) e da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur).

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Feira do Livro está aberta a comunidade

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O presidente da Fundação Municipal de Cultura (Func), Francisco Gonçalves, abriu a 7ª edição da Feira do Livro de São Luís (FeliS), na noite desta sexta-feira (27), no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, na Praia Grande, prestando uma homenagem ao poeta Nauro Machado. Ele representou o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) na solenidade.

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“Declaro aberta a 7ª Feira do Livro de São Luís com tema “Livro, leitura e tecnologia”, meu cabo de guerra”, disse Gonçalves. A solenidade de abertura teve início com uma intervenção teatral do ator Gilson César que encerrou o ato declamando um poema do patrono da 7ª FeliS, o poeta Nauro Machado.

Personalidades do universo literário, acadêmicos, políticos, estudantes e pessoas da comunidade prestigiaram a abertura da 7ª FeliS, evento realizado pela Prefeitura de São Luís,  que se prolonga até o dia 6 de outubro, sempre no horário das 10h às 22h. Serão mais de 100 lançamentos de livros, número superior de escritores reunidos em diversos eventos nos quais a feira se subdivida no novo espaço. A programação conta ainda com rodas de conversa, palestras, recitais, peças teatrais, shows musicais, atividades voltadas para o público infantil, entre outros.

O patrono da 7ª FeliS, poeta Nauro Machado, foi calorosamente aplaudido pelo público presente. Participaram da solenidade o presidente da Embratur, Flávio Dino; a secretária de Estado da Cultura, Olga Simão, o secretário de Educação do município, Allan Kardec Duailibe; e do Estado, Pedro Fernandes; os deputados estaduais Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e Bira do Pindaré (PT); Zelinda Lima, também homenageada da Feira, dentre outras autoridades do universo literário e acadêmico.

É a primeira vez que a feira é realizada na Praia Grande. A mudança de endereço da Feira do Livro de São Luís na sétima edição é uma modificação também na forma de realizar o evento entranhado no calendário cultural da cidade. “A ideia é gradativamente ir mudando a forma para que a Feira do Livro de São Luís seja colada à imagem da cidade, com o patrimônio artístico e arquitetônico e ao mesmo tempo em que acompanhe as mudanças tecnológicas que hoje modificam a forma de leitura”, enfatizou o presidente Francisco Gonçalves.

A homenagem a Nauro Machado, para o presidente da Func, tem uma simbologia forte por ser o poeta um exemplar da alma de São Luís. O número de autores maranhenses presentes na 7ª FeliS é visto como significativo pelo professor Francisco Gonçalves. “A novidade desta feira é que ela procura reforçar a presença de autores nacionais e também de autores internacionais. Essa é uma tendência que queremos reforçar. Acreditamos que desta forma se amplia a política de leitura, exatamente pelo intercâmbio entre autores respeitáveis de diferentes gêneros e diferentes experiências”, observou o presidente.

7ª FELIS

A Feira do Livro de São Luís é realizada pela Prefeitura de São Luís, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Func) e da Secretaria Municipal de Educação (Semed), correalizada pelo Serviço Social do Comércio (Sesc/MA), e tem o patrocínio da Vale e o apoio da Associação dos Livreiros do Estado do Maranhão (Alem), da Secretaria de Estado da Cultura (Secma) e da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur). A programação completa do evento está disponível na página principal do Portal da Prefeitura (www.saoluis.ma.gov.br).

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