Dramaturgia

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A Pequena Companhia de Teatro, formada por Marcelo Flecha (diretor), Kátia Lopes (produtora), Jorge Choairy e Cláudio Marconcine (atores), desenvolveu trabalhos pertinentes  e de destaque no cenário cultural e artístico da região em 2010.  Festivais de Teatro em Imperatriz, concepção artística das duas primeiras edições da Feira do Livro de São Luís e montagem de espetáculos (O Acompanhamento, Entrelaços e Pai & Filho). 

Agora a Pequena Companhia de Teatro se prepara para o lançamento do livro “Cinco Tempos em Cinco Textos”, dramaturgia reunida de Marcelo Flecha que teve o patrocínio do Banco do Nordeste/BNB e Banco de Desenvolvimento Econômico e Social/BNDES através do Programa BNB de Cultura 2010 e tem o apoio cultural do SESC – Maranhão.

O lançamento será dia 7 de janeiro às 19h na Oficina Escola, na Praia Grande, mesmo prédio onde foi realizado o I Salão de Artes de São Luís. Na ocasião do lançamento do livro a Pequena Companhia de Teatro fará um retrospecto de sua trajetória.

Com a exposição dos cenários das peças “O Acompanhamento”, “Entrelaços” e “Pai & Filho” o ambiente se transformará numa grande instalação com interatividade do público presente e apreciação da manufatura cenográfica que permeia os pensamentos dos integrantes da companhia.

– A ideia é passar uma noite agradável com amigos, tentando entender o que é esse momento de publicar uma obra. Vamos nos divertir vendo Jorge e Cláudio ler um dos textos, fazer com que os convidados participem de intervenções urbanas, toquem, bebam um vinho, comam um queijo. Nada de mesa para autógrafos ou discursos. Vamos celebrar – diz Marcelo Flecha.

Os atores Jorge Choairy e Cláudio Marconcine farão leitura dramática do texto Dois.Completam a obra literária os textos: Distorções de Um Dia Interminável, Memórias de Um Mau-Caráter, Privada e Clausura. Aldo Leite, Gilberto Freire de Santana e Fernando Yamamoto prefaciam o livro.

Durante o evento, uma degustação de queijos e vinhos ao som do também ‘deejay’ Jorge Choairy tentará aproximar os convidados do ambiente cotidiano com que Marcelo recebe seus amigos em casa. A informalidade, marca da companhia, do autor e do ‘deejay’, será a tônica da noite que ainda reservará um banquinho e um violão no pequeno palco para amparar as intervenções dos amigos e convidados que queiram dar o tom.

Inclusão – O livro terá distribuição gratuita para aqueles que apresentarem o convite de lançamento na entrada. Além dos convidados, receberão o livro gratuitamente, companhias de teatro, docentes do curso de Artes Cênicas da UFMA, docentes do Cacem, bibliotecas públicas, bibliotecas universitárias, biblioteca do Cacem e docentes de artes das redes de ensino. Esta ação faz parte da contrapartida apresentada pelo projeto como forma de democratização do seu conteúdo

Não deixe de comparecer. A entrada é gratuita. Vai ser dia 7/01/2011, às 19h, na Oficina Escola, na Praia Grande (em frente ao Terminal de Integração).

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“Niilismo & Negritude”

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O economista-chefe e assessor do vice-presidente do Banco Mundial Célestin Monga, que vive há quase vinte anos em Washington, nos EUA, veio ao Brasil para lançar seu livro mais recente “Niilismo e Negritude”, em que trata os problemas africanos sem o exotismo e o preconceito do olhar ocidental. Ele apresenta uma África sem os velhos estereótipos e mostra o continente pelo avesso em uma conversa com a repórter Elizabeth Carvalho.

Monga é camaronês e um dos mais importantes pensadores africanos da atualidade. Tornou-se uma personalidade em toda a África Ocidental ao ser preso após criticar o presidente do Camarões, Paul Biya (no poder a 28 anos), em um artigo no jornal francês Le Messager.

Crítico das lideranças políticas africanas, Celestin exercita um olhar desapaixonado e pragmático sobre as mazelas sociais, políticas e econômicas no continente. Para ele, os povos africanos sofrem de um isolamento crônico por parte da mídia e da comunidade internacional, mas também não conseguiram se desenvolver com eficácia por causa da falta de interesse da sociedade civil e de caráter das lideranças políticas.

Fonte: Globonews

 

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Exorcizando o Rock

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Fosse um daqueles antigos LPs, o livro “No Buraco”, que Tony Bellotto lança nesta terça-feira ,5, em São Paulo, poderia ser o lado B do autor.

Teo Zanquis, narrador da história, é um guitarrista cinquentão. Participou de uma extinta banda que teve um único sucesso em sua carreira nos anos 80. Hoje, esquecido e sem grana, vive numa quitinete do centro de São Paulo. Afora isso, sempre teve relacionamentos problemáticos com as mulheres.

Bellotto, como se sabe, é guitarrista e compositor dos Titãs, enveredou para uma carreira literária de sucesso e é casado com uma estrela de TV (Malu Mader).

No “Buraco” é seu romance mais pessoal. “Esse é o livro que queria ter feito desde que comecei a escrever.”

Ele estreou na literatura em 1995, quando publicou o policial “Bellini e a Esfinge”.

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Pílulas (XXIV)

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O radialista e enxadrista Nicolau Leitão lança o livro “O peão Que Queria Coroar”. A solenidade ocorrerá no próximo dia 21, sábado, às 18h, no auditório do Centro de Ensino Upaon-Açu, na alameda D – nº 5 – Loteamento Quitandinha, Altos do Calhau

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Gullar: o homenageado

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“A arte existe porque a vida não basta”. A declaração foi feita nesse sábado (7) pelo poeta, crítico e dramaturgo Ferreira Gullar, durante homenagem prestada pelos organizadores da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) para marcar os 80 anos de Gullar.

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O maranhense, que coleciona 40 títulos publicados e a indicação ao Nobel, falou sobre importantes marcos de sua trajetória, como o movimento neoconcretista, criado por ele no período em que se mudou para o Rio de Janeiro. O movimento surgiu como resposta à imposição da arte concreta no Brasil no início dos anos 50. Segundo Gullar, o período marcou um rompimento da arte brasileira que retratava o país pela chegada de uma arte que “era geometria, que não representava país algum”.

Ferreira Gullar disse que diferentemente dos outros manifestos dos artistas da época que, segundo ele, seguiam os padrões de promessas não cumpridas dos políticos, o manifesto sobre o neoconcretismo escrito por ele apenas mostrava o que era feito, ou seja, “o corpo participa da arte”

Durante a entrevista, Ferreira Gullar provocou risos e muitos aplausos. O poeta lembrou o envolvimento com a questão nacional, quando se mudou para Brasília e recorreu ao cordel como estilo para divulgar suas idéias e tentar mudar o país. “Aí veio o golpe de 64 que mostrou, mais uma vez, que eu estava errado”. Gullar filiou-se ao Partido Comunista, foi preso e exilado e, em Buenos Aires, quando a Argentina enfrentava também um golpe militar, escreveu sua obra mais famosa Poema Sujo.

“Os milicos resolveram colocar abaixo o governo de Isabelita Perón. As pessoas começaram a sumir e eu pensei: não sei o que vai acontecer comigo, então vou dizer o que me resta dizer enquanto é tempo”, disse Gullar, que garante nunca ter ficado tanto tempo envolvido com a poesia. A obra foi escrita entre maio e outubro. Sobre a densidade da publicação, ele explicou que “muitos poemas partem da dor para transformar a dor em alegria estética”.

O escritor, que se prepara para lançar o novo livro de poemas Em Alguma Parte Alguma, falou pouco sobre esse trabalho. Adiantou que é um livro diferente dos outros, “mas não radicalmente diferente porque não vivo atrás de fazer novidades. Não tenho que fazer algo que ninguém fez”. O poeta contou que o livro está sendo escrito desde o ano 2000 e que durante muitos meses ficou sem escrever qualquer linha.

“Meus melhores momentos são quando escrevo poesia, mas não vêm da minha vontade. Quando não há espanto, não escrevo”, explicou o maranhense. “Leio e penso mais sobre pintura do que sobre literatura. Não fico refletindo a poesia como reflito sobre a arte plástica. Quando a poesia vem de seus abismos, ela não respeita pai ou mãe. Ela nasce do espanto e é simplesmente uma coisa que me estupra”.

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É uma Pena

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loureedO cantor e compositor Lou Reed cancelou sua participação na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). O fundador do grupo Velvet Underground, que faria um debate com o jornalista e crítico Arthur Dapieve no dia 7 de agosto, alegou “motivos pessoais” para a desistência.

“Lou Reed teve que cancelar por motivos pessoais, lamentamos profundamente o ocorrido e esperamos poder visitar o Brasil num futuro próximo. Pedimos desculpas pelo transtorno ocasionado àqueles que lutaram para conseguir os ingressos e à organização do festival”, disse Tom Sarig, empresário do musico, em nota divulgada pela assessoria de imprensa da Flip na noite desta quarta (14).

A organização do evento afirmou que divulgará em breve o substituto de Reed na programação. Os ingressos para a mesa de Reed – que já haviam esgotado em menos de 24 horas do início das vendas – serão válidos para a palestra do novo escolhido, mas também poderão ser restituídos nas bilheterias da Flip, em Parati. A empresa responsável pelas vendas das entradas divulgou um email de contato para tirar dúvidas: [email protected].

Ainda segundo os organizadores do evento, a editora Companhia das Letras manterá os planos de lançamento do livro “Atravessar o fogo”, de Reed, para o dia 22 de julho.

A Flip deste ano acontece entre os dias 4 e 8 de agosto, em Parati, cidade histórica do litoral fluminense. A edição de 2010 do evento vai homenagear o sociólogo Gilberto Freyre, autor de “Casa-grande & senzala”, entre outros clássicos brasileiros.

Fonte: G1

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Drogas e Cultura…

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drogas_e_culturaO livro Drogas e Cultura: novas perspectivas será lançado nesta segunda-feira, 28, às 19h, no Cantinho da Estrela (Rua do Giz, 175, Praia Grande, em frente à Praça Valdelino Cécio).

A publicação, apoiada e financiada pelo Ministério da Cultura (MinC), contribui para o debate público sobre as drogas, à medida que não se restringe aos aspectos biomédicos dos produtos e de suas propriedades.

A obra propõe ampliação nas discussões sobre o uso de substâncias psicoativas, a partir de 17 artigos de pesquisa e reflexão no âmbito das ciências humanas. Tem como co-organizadores Henrique Carneiro, Bia Labate, Edward MacRae, Sandra Goulart e Maurício Fiore, entre outros. A publicação tem parceria com a EDUFBA (Editora da Universidade Federal da Bahia).

O livro aborda majoritariamente a relação humana com tais produtos, as motivações e os sentidos ligados à produção e ao uso de sustâncias específicas. Traz elementos para ajudar a compreender a interpretação que os sujeitos dão à experiência com as drogas, de seu estado, da motivação que os impele a um consumo repetido de determinada substância, dos sentidos e razões pelas quais a considera importante e indispensável para satisfação de determinadas metas e necessidades.

Drogas e Cultura: novas perspectivas é um esforço no sentido de qualificar o debate sobre a descriminalização e a legalização das drogas, que hoje continua sendo depreciado e descartado como leviano, irresponsável e moralmente suspeito. O livro revela que a perspectiva cultural é uma forma qualificada para lidar e tratar a questão das drogas. A cultura é a manifestação das relações sociais, media diálogos, cria e reconhece a importância do saber popular sobre as drogas. O olhar social sobre essa questão não pode ser apenas o da criminalização policial ou da medicina psiquiátrica.

O evento de lançamento do livro contará com as presenças de Fabio Kobol (MinC), Henrique Carneiro (co-organizador do Livro e do NEIP), Euclides Moreira Neto (Fundação Municipal de Cultura), Paulo Alves Moreira (Pesquisador e escritor), Mivan Gedeon (Secretaria Municipal de Comunicação), Daniel Serra e Sérgio Ferreti (antropólogo e professor).

Serviço

O quê? Lançamento do livro Drogas e Cultura: novas perspectivas

Quando? segunda-feira, 28 de junho, às 19h

Onde? Restaurante Cantinho da Estrela (Rua do Giz, 175, Praia Grande, em frente à Praça Valdelino Cécio)

Fonte: Assessoria

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Flip 2010…

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Roqueiro, letrista, vocalista, guitarrista e fotógrafo, o americano Lou Reed é autor de livros de fotografia e, em julho, lança no Brasil Atravessar o fogo, obra que reúne 310 canções, na oitava edição da Feira Literária de Paraty (Flip), no Rio de Janeiro.

Reed experimentou o boom de sua carreira nos anos 60, quando a então desconhecida banda The Velvet Underground chamou a atenção do líder da pop art Andy Warhol. No começo dos anos 70, Reed iniciou sua carreira solo, emplacando o sucesso Walk on the Wild Side.

Além de fazer música, o americano também contribuiu para publicações de prestígio. Em 1996, escreveu um diário para a revista americana The New Yorker sob o título The Aches and Pains of Touring.

No fim de 2001 escreveu, especialmente para o The New York Times, por ocasião do 11 de setembro, o poema Laurie, if you’re sadly listening, em que tenta humanizar a tragédia. Faz uma ponte entre literatura e música ao lançar, em 2003, o álbum The Raven, inspirado na obra do escritor Edgar Allan Poe.

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‘Um País se faz com homens e livros’

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A Semana do Livro Infantil e Juvenil ocorrerá entre os dias 18 e 23 de abril, em vários locais da capital maranhense. Durante seis dias, crianças, jovens e adultos terão acesso a mais de mil livros que contribuirão para estimular o interesse pela criatividade no campo da leitura e, consequentemente na formação de leitores críticos.

A Semana, promovida pela Secretaria de Estado da Cultura (Secma), por meio da Biblioteca Pública Benedito Leite, será aberta no domingo (18), Dia Nacional do Livro Infantil e aniversário do escritor Monteiro Lobato. Serão realizados concurso literário, exposições da obra de Monteiro Lobato e brinquedos ecológicos, oficinas e lançamentos de livros.

O evento terá um caráter itinerante, pois será realizado nas praças Nauro Machado, Gonçalves Dias, além da Lagoa da Jansen, Vicente Fialho e o Largo do Desterro.

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Dois em Um

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O escritor e jornalista Guaracy Brito Jr lança no dia 2 de fevereiro, às 18h, na Livraria Athenas, no Monumental Shopping, os livros infantis A Nuvem e O Patinho que fazia Quã, ambos premiados: o primeiro pelo Instituto de Arte do Pará; e o segundo pela Secretaria de Cultura do Estado.
 
A Nuvem

Escrito a partir de uma pergunta feita pela afilhada do escritor, Tereza, quando tinha seis anos (hoje tem dezessete): “Tio, o que é nuvem?”. Uma semana depois, Guaracy escreveu o que achava das nuvens e entregou a ela. “Foi um texto feito com amor. Tereza é uma pessoa doce”, afirma ele. A Nuvem também tem ligação afetiva com sua filha, Yasmin, da mesma idade de Tereza, que na época morava com a mãe em algum lugar do Brasil, longe dele.
 
O Patinho Que Fazia Quã

Surgiu do hábito de inventar histórias para o filho Bruno dormir. Fala de um franzino patinho de estimação com problemas na voz, que sonha em ser cantor e é bastante curioso. Vive uma aventura bem diferente, em que o personagem bíblico Noé participa pescando.

Poeta

Guaracy nasceu em Belém em setembro de 1962 e atua há 20 anos na área de rádio e televisão.
Publicou os livros de poemas Insanidade Vital (1983) e Sala de Visitas (1985), este editado pela Editora Guarnicê com participação de poetas do Maranhão. É diretor do programa 7 Set Independente, sobre arte & tecnologia e cidadania digital, e diretor e criador do programa lítero-musical Visagem, na rádio Cultura.

Atualmente, coordena o Núcleo de Interprogramação da TV Cultura do Pará, é cronista do jornal O liberal, roterista e diretor de documentários institucionais, redator publicitário, além de ter sido desenhista sonoro em curtas paraenses de ficção (Marília, Mente Dividida, Matinta Perera).
 
O escritor morou em São Luís entre 1984 e 1986 e foi fundador e um dos principais integrantes da Akademia dos Párias, reunião de jovens estudantes da Universidade Federal do Maranhão que, entre outras coisas, lançou oito edições da revista de poesia Uns & Outros. O poeta participou também dos dois livrosCDs do poeta maranhense Celso Borges, XXI e Música, fazendo trilhas para os poemas Pária, Minha vida sem saída em Edgar Alan Poe e Dialética.

Fonte: Assessoria

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