AML: Memória – Homens e Imortais

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O Café Literário é uma grande sacada e aprovado pelos amantes da Literatura. E na sua 20ª sessão, realizada no Centro de Cultura Odylo Costa, filho, destaque para o projeto “Academia da Memória – Homens e Imortais”, iniciativa da Academia Maranhense de Letras (AML) e do Museu de Memória Audiovisual do Maranhão, que tem o objetivo de preservar a memória dos acadêmicos.

Foto: Biaman Prado / Texto: Paulo de Tarso Jr.

Sob os olhares de imortais, historiadores, pesquisadores, amantes da cultura maranhense e amigos, o cineasta, escritor e membro da Academia Maranhense de Letras (AML), Joaquim Haickel foi o anfitrião da noite,

Haickel apresentou o projeto “Academia da Memória – Homens e Imortais” e do Museu de Memória Audiovisual do Maranhão, que tem o objetivo preservar a memória dos acadêmicos.

Neste primeiro momento do projeto, Haickel explicou que serão realizados 24 documentários com os imortais da AML. O documentário “Palavrador”, que conta a história do escritor José Chagas, foi o escolhido pelo cineasta para ser apresentado durante o “Café Literário”.

“O Café Literário marca apresença da cultura da nossa terra. O projeto visa a preservação da memória através de meios audiovisuais. Queremos motivar as pessoas e as autoridades para a importância da história de todos. Queremos preservar a memória dosacadêmicos de ontem e de hoje, usando depoimentos de seus contemporâneos e estudiosos da nossa cultura”, explicou Haickel.

Memória

Além da exibição de “Palavrador”, o encontro dessa terça-feira contou, ainda, com bate-papo um pouco mais aprofundado sobre memória. Para exemplificar a temática, Joaquim Haickel apresentou uma coleção fotográfica e alguns teaser de filmes produzidos por ele, como “A ponte” e “Upaon-Açu, Saint Louis, São Luís”, além um trecho de um filme sobre o padre Antônio Vieira.

O “Palavrador” é obra roteirizada pelo poeta Celso Borges, dirigida pelo cineasta Beto Matuck e montada por Alberto Greciano. A produção é da empresa Play Vídeo que conta com uma dezena de profissionais na realização desse projeto, entre eles o cineasta Francisco Colombo, os produtores Joan Carlos e Marcos Araujo e o fotógrafo Manoel Martins.

 

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Músicas & Musas

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A leitura de “Músicas & Musas” é uma espécie de guia para a recuperação de toda fantasia, imaginação, romantismo e sentido para relacionamentos escancarados e muitas vezes trágicos dentro do mundo pop.

Recuperando a história por trás de canções muitas vezes ouvidas à exaustão e que vão na contramão de um tempo em que o explícito tenta matar o poético que deveria ser o tempero para uma vida saborosa, o livro, através de 50 músicas compostas por alguns dos maiores gênios da música pop, transforma em deliciosos contos para ser lido em qualquer ordem, em qualquer lugar. Com referências precisas e um acabamento de luxo, o livro é sonoro e se apresenta como se fosse  feito apenas para os apreciadores de música.

Algumas das canções mais emblemáticas do mundo são sobre mulheres. De namoradas a esposas, rivais, celebridades ou meras desconhecidas, elas sempre serviram de inspiração para muitos compositores mundo afora. O que nem todo mundo sabe é quem são essas musas que inspiraram tantas criações musicais. Os britânicos Michael Heatley e Frank Hopkinson desvendam essa questão em “Músicas & Musas”: A verdadeira história por trás de 50 clássicos pop, lançado agora no Brasil pela Editora Gutenberg.

Do rock à bossa nova, os autores revelam as musas que serviram de inspiração para os grandes hits. Quem é a Emily da música “See Emily Play”, do Pink Floyd? O que aconteceu com Suzanne Verdal, inspiração de Leonard Cohen para a música “Suzanne”? O que mudou na vida de Prudence, irmã de Mia Farrow, depois que John Lennon escreveu “Dear Prudence”? Quem foi Pattie Boyd que inspirou músicas tanto de George Harrison quanto de Eric Clapton (e merece muito seu respeito por isso!)? Heatley e Hopkinson explicam como essas mulheres inspiraram as canções escritas sobre elas, seja por causa de um breve flerte em uma festa,  seja simplesmente por causa de uma fotografia ou a imagem em capa de revista.

No livro também se encontra a história da música inspirada por Lucy O’Donnell. Tudo começou com o pequeno Julien, filho de John e Cynthia Lennon, que aos 4 anos desenhou Lucy, sua colega do jardim da infância, rodeada por estrelas e formas variadas. Julien levou a pintura aos seus pais e disse “Lucy in the Sky with Diamonds”, que então se tornaria uma faixa do álbum Sgt. Pepper’s dos Beatles, imortalizando a pequena menina com olhos de caleidoscópio.

“Músicas & Musas” é um livro que prova que no século XXI certas coisas podem saltar da tela dos tablets com sentimentalismo e nostalgia. Eis uma obra cheia de charme para presentear a pessoa especial em uma data especial.

Serviço:

Músicas & Musas: A verdadeira história por trás de 50 clássicos pop

Autores: Michael Heatley e Frank Hopkinson Tradução: Christina Bazan e Christiane de Brito Andrei

Editora:Gutenberg

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Feira do Livro em Paraty no RJ

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Foi anunciada na última quinta-feira (17), a programação da décima edição da Festa Literária de Paraty, a Flip. O evento acontece de 4 a 8 de julho e vai homenagear o poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade (1902-1987). Segundo a organizaçao, a Flip tem orçamento de R$ 7 milhões, 23% a mais do que no ano passado. Ao todo, serão 40 autores de 14 países.

Os ingressos começam a ser vendidos a partir de 4 de junho pela internet, no site (www.ticketsforfun.com.br). Eles custam R$ 40 (tenda dos autores), R$ 30 (show de abertura) e R$ 10 (casa da cultura). Após 3 de julho, as entradas só podem ser compradas em Paraty.

Veja a programação completa da Flip 2012:

4 de julho – quarta-feira

19h – Abertura / Flip, ano 10, com Luis Fernando Veríssimo e homenagem a Carlos Drummond de Andrade
21h – Show de abertura: Ciranda de Tarituba e Lenine

5 de julho – quinta-feira

10h – Mesa 1: Escritas da finitude, com Altair Martins, André de Leones e Carlos de Brito e Mello. Mediação: João Cezar de Castro Rocha
11h45 – Mesa Zé Kleber: A leitura no espaço público, com Silvia Castrillon e Alexandre Pimentel. Mediação: Écio Salles
15h – Mesa 2: Apenas literatura, com Enrique Vila Matas e Alejandro Zambra. Mediação: Paulo Roberto Pires
17h15 – Mesa 3: Ficção e história, com Javier Cercas e Juan Gabriel Vásquez. Mediação Ángel Gurría-Quintana
19h30 – Mesa 4: Autoritarismo, passado e presente, com Luiz Eduardo Soares e Fernando Gabeira. Mediação: Zuenir Ventura

6 de julho – sexta-feira

10h – Mesa 5: Drummond – o poeta moderno, com Antonio C. Secchin e Alcides Villaça. Mediação: Flávio Moura
12h – Mesa 6: O mundo de Shakespeare, com Stephen Greenblatt e James Shapiro. Mediação: Cassiano Elek Machado
15h – Mesa 7: Exílio e flânerie, com Teju Cole e Paloma Vidal. Mediação: João Paulo Cuenca
17h15 – Mesa 8: Literatura e liberdade, com Adonis e Amin Maalouf. Mediação: Alexandra Lucas Coelho
19h30 – Mesa 9: Encontro com Jonathan Franzen. Mediação: Ángel Gurría-Quintan

7 de julho – sábado

10h – Mesa 10: Cidade e democracia, com Richard Sennett e Roberto DaMatta. Mediação: Guilherme Wisnik
12h – Mesa 11: Pelos olhos do outro, com Ian McEwan e Jennifer Egan. Mediação: Arthur Dapieve
15h – Mesa 12: Em família, com Zuenir Ventura, Dulce Maria Cardoso e João Anzanello Carrascoza. Mediação: João Cezar de Castro Rocha
17h – Mesa 13: O avesso da pátria, com Zoé Valdés e Dany Laferrière. Mediação: Alexandra Lucas Coelho
19h30 – Mesa 14: Encontro com J. M. G Le Clézio. Mediação: Humberto Werneck

8 de julho – domingo

10h – Mesa 15: Vidas em verso, com Jackie Kay e Fabrício Carpinejar. Mediação: João Paulo Cuenca
11h45 – Mesa 16: A imaginação engajada, com Rubens Figueiredo e Francisco Dantas. Mediação: João Cezar de Castro Rocha
14h30 – Mesa 17: Drummond – o poeta presente, com Armando Freitas Filho (em vídeo), Eucanaã Ferraz e Carlito Azevedo. Mediação: Flávio Moura
16h30 – Mesa 18: Entre fronteiras, com Gary Shteyngart e Hanif Kureishi. Mediação: Ángel Gurría-Quintana
18h15 – Mesa 19: Livro de cabeceira. Autores convidados da Flip 2012 leem e comentam trechos de seus livros favoritos.

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Carlos Drummond é fonte de inspiração do Café Literário

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O professor, ensaísta e poeta Antonio Carlos Secchin, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Academia Brasileira de Letras (ABL), será o convidado da edição de maio do Café Literário.

O tema, “Drummond: A Procura da Poesia”, é inspirado em uma das obras mais admiradas da literatura brasileira do século XX e assinada por Secchin. O evento será na terça-feira (29), às 18h30, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (CCOCf – Praia Grande).

Na quarta-feira (30), Antonio Carlos Secchin profere a palestra “Propostas para uma Oficina de Textos”, às 8h30, no Cine Praia Grande (CCOCf).

O convidado

Antonio Carlos Secchin é carioca nascido na cidade do Rio de Janeiro, poeta, ensaísta e crítico literário brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2004, sétimo ocupante da cadeira 19, na sucessão de Marcos Almir Madeira, é atualmente, o mais jovem imortal da ABL

SERVIÇO

O QUÊ: Café Literário, com o tema “Drummond: A procura da poesia”. Convidado Antonio Carlos Secchin (ABL)

QUANDO: Nesta terça-feira (29), às 18h30

ONDE: Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Praia Grande)

ENTRADA FRANCA

OUTRAS INFORMAÇÕES: (98) 3218-9931

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Poeta Ferreira Gullar recebe Prêmio Moacyr Scliar

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O poeta Ferreira Gullar, com sua obra “Em alguma parte alguma”, foi o vencedor da primeira edição do Prêmio Moacyr Scliar, criado pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria da Cultura e realizado pelo Instituto Estadual do Livro (IEL).

A cerimônia de premiação será nesta quinta-feira (29), às 18h30 no auditório Machado de Assis, no Espaço Cultural Eliseu Visconti da Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Além de Gullar, o evento contará com a presença do governador gaúcho, Tarso Genro, do secretário da cultura do Rio Grande do Sul, Luiz Antonio de Assis Brasil e do presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim.

O prêmio é uma parceria entre a Secretaria Estadual da Cultura, por meio do Instituto Estadual do Livro (IEL), a Companhia Riograndense de Artes Gráficas (CORAG) e Associação Lígia Averbuck, com patrocínio da Petrobrás e do Banrisul, e apoio publicitário da Agência Matriz. O escritor escolhido recebe premiação de R$ 150 mil e a editora de R$ 30 mil.

“Mesmo em sua primeira edição, o prêmio Moacyr Scliar já pode ser considerado um sucesso, já que tivemos inscrições de autores e editoras de todo país. Esta primeira edição foi dedicada à poesia, e cumpre o papel de valorizar a produção contemporânea, privilegiando esse gênero que é a origem de todos os outros”, afirma Ricardo Silvestrin, diretor do IEL.

O livro vencedor receberá ainda uma edição especial de cinco mil exemplares, que será distribuída entre as bibliotecas públicas e pontos de cultura do RS.

Prêmio Moacyr Scliar de literatura

O objetivo é indicar os melhores livros das categorias poesia e conto, publicados no Brasil, em língua portuguesa, de 1º de janeiro a 31 de dezembro dos dois anos anteriores à edição de cada

Ferreira Gullar

Nasceu em 1930 em São Luiz do Maranhão. Com a poesia seu contato surgiu por causa de uma grande paixão, aos 13 anos, quando decidiu ficar recluso em casa lendo poemas. Publicou seu primeiro livro em 1949, Um pouco acima do chão, obra que mais tarde ele excluiu de sua bibliografia.

Depois disso Ferreira Gullar se tornou poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor e um dos fundadores do neoconcretismo. Fez parte de um movimento literário difundido através da revista que lançou o pós-modernismo no Maranhão, A Ilha, da qual foi um dos fundadores.

Várias vezes premiado, a conquista mais recente foi o Jabuti de Poesia em outubro de 2011 e agora o Moacyr Scliar de Poesia.

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SERVIÇO

Entrega do Prêmio Moacyr Scliar de literatura

Data: 29/03/2012

Hora: 18h30

Local: Fundação Biblioteca Nacional Espaço Cultural Eliseu Visconti Rua Méxino, s/nº ( acesso pelo jardim) Centro – Rio de Janeiro

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Os Bastidores de Ubiratan Teixeira

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O escritor e cronista de O Estado, Ubiratan Teixeira, lança o livro “Bastidores”, na programação de abertura da VII Semana do Teatro do Maranhão, nesta segunda-feira, (26), a partir das 20h, no Teatro Artur Azevedo. O lançamento ocorrerá antes do espetáculo A Poltrona Escura.

A obra reúne 63 crônicas sobre o que acontece nas coxias do teatro e começou a ser formatada em 2010, durante a feira literária de Imperatriz, quando o ensaísta, historiador e proprietário da Editora Ética, Adalberto Franklin, entrou em contato com o escritor com o desejo de publicar um livro de sua autoria.

Do convite surgiu a ideia de reunir crônicas sobre o teatro. Parte desse material foi transformada no volume Diário de Campo. Em 2011, o teatrólogo Tácito Borralho em conversa com Ubiratan queixou-se da falta de material recente sobre artes cênicas do Maranhão para ser utilizado como material de apoio nas aulas do curso de Teatro na Universidade Federal do Maranhão e a ideia de aprofundar o projeto inicial começou a ganhar força.

Editado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secma), o livro é composto por reminiscência das memórias do autor sobre a sua experiência com o teatro. “Tinha era uma vontade danada é de algum dia reunir ânimo bastante para fazer o registro mais completo que pudesse sobre a rica memória de bastidores de nosso fazer teatral”, explica no prólogo do livro.

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O Bruxo de Concepción

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Augusto Pellegrini lança neste sábado (30), às 20h, o livro “O Bruxo de Concepción”, no Cumidinha de Buteko (Cohajap).

Publicado pela Clara Editora, esse é o quarto livro de contos de Pellegrini, que também é cantor, colunista e apresentador do programa Sexta Jazz na rádio Universidade FM.

Após o lançamento do livro, haverá pocket show com Augusto Pellegrini, acompanhado dos músicos Celson Mendes (violonista), Júlio Marins (guitarra) e Miranda Neto (trompete). É mais uma realização da Sactchmo Produções [leia-se Fafá Lago e Celijon Ramos]

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Poesias & Rimas

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Com o tema “A Poesia Maranhense Contemporânea”, mais uma edição do Café Literário será realizada pelo Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (CCOCF), órgão da Secretaria de Estado de Cultura, nesta terça-feira (21), às 18h30.

O bate-papo, que reúne autores maranhenses e amantes da literatura, terá participação da poetisa e membro da Academia Maranhense de Letras, Laura Amélia Damous, e dos poetas e jornalistas maranhenses Celso Borges e Paulo Melo Sousa, que também é ambientalista e pesquisador de cultura popular. Os três comporão a mesa-redonda da noite.

Segundo a diretora do Centro, Ceres Fernandes, o Café Literário, que tem se mostrado um espaço legítimo para discussões literárias.

“Em cada Café há um enfoque literário diferente. Já passamos pelos aspectos histórico, teatro, cinema, homenagens e agora abordaremos a poesia contemporânea”, ressaltou. Nesta edição, serão três gerações de poetas, cada uma com seu enfoque. Ainda na programação, serão apresentadas performances poéticas com os poetas Geraldo Iensen, Júlio César e Cláudia Matos.

O evento ocorrerá na Galeria Valdelino Cécio, do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Rampa do Comércio, n° 200, Praia Grande). A entrada é franca.

O Poetas

Laura Amélia Damous nasceu em Turiaçu (MA) e tem quatro livros editados. Veio para São Luís com oito anos de idade para estudar no Colégio Santa Teresa. Formou-se em bacharel em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Ocupou cargos públicos ligados a atividades culturais. Esteve à frente do Teatro Arthur Azevedo (1983), Superintendente de Interiorização da Cultura da Secretaria de Cultura (1992) e Secretaria de Estado de Cultura entre 1987 e 1989. Foi secretária-adjunta da Secma (1995/1997) e Sub-chefe da Casa Civil do Governo do Maranhão (1997-2004).

Integrou o Conselho Estadual de Cultura, como presidente quando era Secretária da Cultura. Foi eleita para o Instituto Histórico e Geográfico em 2008.Sua poesia é personalíssima, com lirismo contido e original, rigoroso e espontâneo ao mesmo tempo de grande força expressiva. Sua obra é inteiramente dedicada à poesia: “Brevíssima Canção do Amor Constante”, São Luís: Sioge,1985; “Arco do Tempo”, São Luís: Sioge, 1987; “Traje de Luzes”, São Luís: Sioge, 1993; e “Cimitarra”, São Luís: Uema, 2001.Ocupa a Cadeira nº 6 da Academia Maranhense de Letras eleita em dezembro de 2002.  

Celso Borges (Antonio Celso Borges Araujo) nasceu em 1959, em São Luís (MA). Poeta, jornalista e letrista viveu 20 anos em São Paulo e voltou a morar em São Luís em 2009. Parceiro de Chico César e Zeca Baleiro, entre outros, tem oito livros de poesia publicados: “Pelo avesso” (1985); “Persona non grata” (1990); “Nenhuma das respostas anteriores” (1996); XXI (2000); “Música” (2006) e “Belle Époque” (2010). “XXI” é uma antologia com um CD gravado com amigos – Chico César, Rita Ribeiro, Zeca Baleiro, entre outros. No final dos anos 90, reúne poesia e música, em pesquisa, com referências que vão da música popular brasileira às experiências sonoras de vanguarda. O resultado desse trabalho é registrado nos livros-CDs – “XXI”, “Música” e “Belle Époque”, com participação de mais de 50 poetas e compositores brasileiros.

Nos últimos seis anos, desenvolve os projetos Poesia Dub, com o DJ Otávio Rodrigues, e A Posição da Poesia é Oposição, com o guitarrista Christian Portela. Participou do Tim Festival (SP-2004); Baile do Baleiro, do compositor Zeca Baleiro (SP-2004); Festival Londrix (Londrina-2006); Catarse (Sesc Pompéia-2009) e Projeto Outros Bárbaros (Itaú Cultural, SP- 2005 e 2007).Tem poemas publicados nas revistas de arte e cultura Coyote, Oroboro e Poesia Sempre (Biblioteca Nacional) e já ministrou oficinas de poesia em São Luís, Imperatriz (MA) e Palmas (TO).

Atualmente, apresenta na Rádio Uol o programa Biotônico ao lado de Zeca Baleiro e do DJ Otávio Rodrigues e edita a revista Pitomba com os escritores Bruno Azevedo e Reuben da Cunha Rocha.

Paulo Melo Souza nasceu em São Luís do Maranhão.  Formado em Desenho Industrial e Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal do Maranhão. Um dos criadores, em 1985, do grupo Poeme-se. Ganhou duas vezes o Festival Maranhense de Poesia Falada, em 1985 e 1987. Atualmente, é professor do Curso de Comunicação Social da Ufma.

Os primeiros registros como escritor datam a partir de 1982, quando participou do Festival de Poesia Falada, promovido pela Ufma, onde ganhou duas menções honrosas. Posteriormente, foi classificado em terceiro e primeiro lugares do mesmo Festival em 1984 e 1987, respectivamente.

Nos anos de 1985 e 86 passou a ser editado na revista Uns & Outros, a partir daí, seus poemas passam a ser publicados em vários números da revista. Desde 1990, trabalha com educação ambiental, envolvido com a situação da ecologia no Planeta Terra. O primeiro livro de Paulo Melo Souza, “Rua Grande, Um Passeio no Tempo”, publicado em prosa, é uma obra memorialística, onde conta a história da rua de sua infância, da casa em que morou.

O segundo livro, “Oráculo de Lúcifer” (1994) poemas-Sioge, obra classificada pelo Plano Editorial Sioge 94. O livro mais recente é “Visagem”, que ficou em 1ºlugar no Prêmio Sousândrade, pelo Concurso Cidade de São Luís, categoria poesia.

Fonte: Assessoria Secma

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Café Literário

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O poeta José Chagas será homenageado na segunda edição do Café Literário, que acontecerá na terça-feira (26), às 18h30, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Praia Grande), órgão ligado à Secretaria de Estado de Cultura (Secma) e promotor do evento. Paraibano de nascimento, mas maranhense de coração, Chagas é cronista e escritor, com mais de 20 livros lançados.

O público apreciará a poesia de José Chagas em momento especial preparado pelo pesquisador Sebastião Duarte. Haverá participação da atriz Leda Nascimento, que vai recitar poesias alusivas à Ilha do Amor.

O poeta, batizado de José Francisco das Chagas, nasceu em Piancó (PB), em 29 de outubro de 1924. Membro da Academia Maranhense de Letras, ele mudou-se para o Maranhão há mais de 50 anos. Jovem passou longa temporada em Pedreiras, depois veio para São Luís, cidade que adotou como sua.

Vida e obra

A bibliografia do poeta é vasta. Entre as obras publicadas, estão “Canhões do Silêncio”, “Os Telhados”, “Azulejos do Tempo”, “Apanhados do Chão” e “Maré/Memória”.

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Pitomba

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Pitomba é uma revista com 36 páginas e tiragem de mil exemplares. Sem periodicidade, privilegia a produção de artistas contemporâneos das regiões Norte-Nordeste, poetas, prosadores, artistas plásticos, músicos, ilustradores, quadrinhistas e fotógrafos de fora do centro do mapa cultural brasileiro. Editada por Bruno Azevêdo, Celso Borges e Reuben da Cunha Rocha.
 
Pitomba, a primeira, que não é necessariamente a número um, tem capa assinada pelo piauense Amaral, traduções e colagens de Reuben da Cunha Rocha, prosa de Bruno Azevêdo, Carolina Mello, Carlos Augusto Lima e Guaracy Britto Jr, poesia de Celso Borges e Eduardo Jorge, samba de César Teixeira, fotos de Márcio Vasconcelos e André Lucap, ilustração de Fernando Mendonça e quadrinhos de Ricardo Sanchez. O projeto gráfico é de Bruno Azevêdo, com colaboração de Celso e Reuben. Sai com o apoio das livrarias Poeme-se, Vozes e do jornal Extra.
 
Editores

Bruno Azevêdo – escritor. Formado em história, faz mestrado em ciências sociais. Autor de Hemóstase (2000); A Bailarina no Espelho (2007); Breganejo Blues – novela trezoitão (2009); e Monstro Souza – romance festifud (2010). Em 2009, fundou a editora Pitomba! livros e discos.
 
Celso Borges – poeta e jornalista, publicou 8 livros de poesia, os últimos: XXI, Música e Belle Époque, compõem a trilogia A posição da poesia é oposição, em formato livroCD. Desenvolve projetos de poesia no palco, entre eles Poesia Dub e Celso Borges e os restos inúteis.
 
Reuben da Cunha Rocha – ensaísta, poeta e tradutor, com trabalhos publicados nas revistas Cult, Autofagia, Modo de Usar & Co e Minotauro. Mestrando em Ciências da Comunicação pela USP. Tem inédito o livro Manual pra assassinar papas.
 
Pitomba

Lançamento: sexta, 14 de janeiro, às 19h
C/ discotecagem de Bruno Azevêdo
Local: Praça dos Catraieiros, em frente ao bar do Porto, Centro
Preço de capa: R$ 5,00

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