Com exposição e lançamento de livro, a Casa de Cultura Josué Montello (CCJM) comemora, na terça-feira (30), 35 anos de fundação, completados no dia 23 de janeiro. Para comemorar a data, o espaço, ligado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Sectur), disponibiliza acervo para pesquisa e estudos nas áreas de literatura, artes, ciências sociais, história, geografia, além de preservar e divulgar a obra do escritor maranhense Josué Montello.
A programação contará com a exposição 35 anos de Fundação da CCJM 1983-2018, que retrata a história da casa, com a apresentação de fotografias, artigos de jornais e depoimentos em que escritores destacam a importância da CCJM.
A CCJM tem uma biblioteca mais de 60 mil livros, a maior parte doados pelo escritor, além de fotografias e objetos pessoais de Josué Montello.
Lançamento de livro
O destaque do evento é o lançamento do livro O Tesouro de D. José e Outros Contos, primeira obra de Josué Montello para o público infanto-juvenil. O livro foi lançado em 1944 e agora é publicado pela Editora Mercuryo Jovem com organização do escritor Wilson Marques.
O lançamento faz parte das ações em homenagem aos cem anos de nascimento do escritor, realizadas no ano passado com palestras, concurso, exposições e lançamento de livros. A série de eventos foi realizada pela Sectur, por meio da Casa de Cultura Josué Montello, parceria com a Casa do Autor Maranhense e apoio cultural da Cemar.
Para este ano, como parte das comemorações de aniversário da Casa Josué Montello, estão previstos, também, novos lançamentos de mais duas obras do escritor: Janelas Fechadas, seu primeiro romance, e o segundo volume da coletânea de crônicas de autores maranhenses que Montello publicou no Jornal do Brasil entre os anos de 1966 a 1992.
Doação
A Casa de Cultura realizará, ainda, a entrega de exemplares do livro O tesouro de D. José e Outros Contos à Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Sistema Estadual de Bibliotecas e bibliotecas comunitárias.
Serviços
O QUÊ: Comemoração de 35 anos da Casa de Cultura Josué Montello;
A leitura é um importante instrumento de educação, permitindo ao ser humano mergulhar no universo do conhecimento, heranças sociais e culturais, assim como no mundo encantado onde habitam os contos, fábulas e ficções. Instituído como o Dia Nacional do Livro Infantil, 18 de abril é a data que marca o início do projeto Sesc Leitura Literária, que apresenta uma dinâmica programação que visa despertar o gosto pela leitura entre as crianças. As atividades acontecem no turno matutino e vespertino da Unidade Sesc Deodoro.
Homenageando o escritor infanto-juvenil Monteiro Lobato, o Dia Nacional do Livro Infantil, no Sesc, traz a São Luís, o escritor paulistano, Jonas Ribeiro.
Ele irá contar histórias para estudantes da rede pública de ensino na Área de Vivência do Sesc Deodoro e vai lançar, hoje, nacionalmente, o livro infantil “João, Maria e o Caminho” com sessão de autógrafos.
Além da programação de abertura, o escritor e contador de histórias Jonas Ribeiro, realiza, amanhã pela manhã, oficina de leitura “Um escritor coloca a boca no trombone”.
Das duas às três da tarde, Jonas realiza contações de histórias seguida de bate-papo literário com os alunos da Educação Infantil do Sesc
Na quinta-feira, 20 de abril, finaliza a sua participação com a oficina “Histórias para rir, refletir e sonhar” destinada a pais, bibliotecários e professores.
Perfil
Formado em Língua e Literatura Portuguesas pela PUC-SP, Jonas Ribeiro visitou várias cidades do país, levou a alegria e o encanto do universo das letras por meio de diversos projetos sociais onde em troca do saber recebia itens para doação para alas pediátricas de hospitais e casas de apoios, assim como ampliou o acervo de bibliotecas e salas de leitura menos favorecidas.
Ministrou também uma gama de cursos e oficinas sobre a literatura infantil, lançou mais de cem obras literárias, contou histórias em mais de mil escolas e sonha em contribuir para que o Brasil se torne um país com um número considerável de leitores apaixonados pelo conhecimento pela arte.
A Galeria Trapiche Santo Ângelo e a Biblioteca Municipal José Sarney recebem neste mês de abril três edições do projeto Literatura Mútua, que traz rodas de conversa entre autores maranhenses para comentar experiências de leitura e escrita com o público.
A programação inicia nesta quarta-feira, 5/4, às 19h30, com o ator e poeta Dyl Pires, na Galeria Trapiche, localizada na avenida Vitorino Freire – Praia Grande, em frente ao Terminal de Integração. No dia 19, o projeto conversa com a poeta Thayná Rosa, também às sete e meia da noite, na Galeria Trapiche.
No dia 28 a Biblioteca Municipal recebe a autora Déa Alhadeff para um bate-papo às três da tarde, com estudantes da rede pública. A Biblioteca fica localizada na Rua do Correio, s/n – Bairro de Fátima.
A entrada é gratuita em todas as edições e a mediação é feita pela jornalista Talita Guimarães, idealizadora do projeto.
“Leve-me ao Seu Líder ! – Articulações entre Direito e Cultura Pop”, cujo o lançamento vai ocorrer em dois momentos. Um formal, na próxima terça-feira, dia 10 de janeiro, às 10h, no auditório do Tribunal Regional do Trabalho, no bairro da Areinha. Antes do lançamento, será realizada a palestra “Descaminhos do Direito do Trabalho e Crise Democrática” com o desembargador Alexandre Teixeira de Freitas (RJ).
O outro momento, mais informal, será à noite, a partir das 20h, no Chico Discos, na rua 13 de Maio, Altos (canto com a rua dos Afogados, no Centro Histórico de São Luís).
“Leve-Me Ao Seu Líder ! – Articulações entre Direito e Cultura Pop” foi escrito por Agostinho Ramalho Marques Neto, Bruno Carvalho Montejunas, Bruno Tomé Fonseca, Érico Renato Serra Cordeiro e James Magno Araújo Farias. O livro é dividido em cinco textos. Traz uma visão bastante original – e nada ortodoxa – sobre como o Direito é visto e utilizado no âmbito de várias formas de expressão da Cultura Pop, como a literatura, o cinema, a música, os quadrinhos e os jogos eletrônicos.
Indagado sobre a origem e a concepção coletiva do livro, James Magno, que disserta no livro sobre “Distopia, Ficção e Cinema: sobre o Direito e não-Direito”, disse que o elemento comum é o interesse dos cinco juristas, cujo todos eles têm o pé no Direito e na Cultura Pop.
– A gente resolveu sair para almoçar. Juntos despertamos a ideia de expressar a nossa visão cultural sobre diversos temas e fazer um link entre o Direito e a Cultura Pop – argumentou.
Para Bruno Tomé, que fala no livro das possibilidades entre o cinema e o direito, dialoga com os pensamentos de Kubrick, Hitchock e Scorsese, foram muitas trocas de mensagem via whatszapp e cada um definiu seu tema.
– Não houve uma costura comum, insconsciente. Os artigos se casam perfeitamente. Foi um trabalho tranquilo e o resultado está na conclusão do livro – ressaltou
Érico Cordeiro, que faz um passeio pelos telhados e subterrâneos de Gotham City e analisa a atuação de Batman a partir da sedução autoritária do seu discurso, foi categórico em afirmar que há uma afinidade estética e ideológica com o quinteto.
– Basicamente gostamos de coisas em comum. Essa gama de informações que nós temos foram repassadas para o livro – complementa.
Enfim, “se a lógica do Pop é antropofágica, pode-se dizer que o Direito também é Pop”.
As experiências do artista ator, poeta, Dyl Pires, pela cidade de São Luís.
Quatro décadas sintetizadas em 30 dias. Os signos da ausência impulsionando a memória. A memória que começa a soprar contra o fim.
O livro “Éguas”, o quarto na trajetória do autor, sairá em março pela Editora Pitomba, do também escritor Bruno Azevedo. Mas enquanto o lançamento não chega podemos nos deleitar com as leituras que o artista está promovendo.
A primeira ocorreu dia 27 de novembro na casa do editor. A segunda vai rolar, no sábado, dia 7 de janeiro, 18h, no Chico Discos, na rua dos Afogados, Centro Histórico de São Luís.
O projeto Natal com Leitura, promovido pela Biblioteca Municipal, realiza nesta sexta-feira, dia 16/12, várias atividades culturais na Praça do Viva do Bairro de Fátima, com o objetivo de incentivar a leitura.
A programação começa às 15h e é uma extensão da Feira do Livro de São Luís (FeliS).
Na oportunidade, serão premiados os ganhadores do Terceiro Festival Literário Papoético, realizado durante a décima Feira do Livro.
São eles: Rinaldo da Costa Nunes, vencedor com a poesia “Minha arte”, que receberá mil reais; Ed Wilson Araújo, segundo lugar com a poesia “Arqueologia”, e Ana Carolina Moraes, como Melhor Intérprete.
Com o objetivo de trocar experiências de leitura, o projeto Literatura Mútua receberá, nesta quarta-feira (14), às 19h30, a poetisa maranhense Manu Marques Barbosa, encerrando a temporada 2016 do projeto realizado em parceria com a Galeria Trapiche Santo Ângelo, equipamento cultural da Prefeitura de São Luís. A Galeria Trapiche fica localizada na Praia Grande, em frente ao Terminal de Integração. A entrada é gratuita.
Para Manu Marques Barbosa, autora convidada de dezembro, o Literatura Mútua será uma oportunidade para dialogar sobre suas experiências como leitora. “Esse é um projeto transformador que proporciona ao escritor mostrar seu lado leitor, e que permite um verdadeiro mergulho em sua obra por meio de um outro olhar, de outra leitura”, afirma Manu, autora de “Em Verso e Prosa” (Ed. All Print).
A poetisa escreve desde os 11 anos. Lançou seu primeiro livro em 2016, “Em Verso e Prosa” (Ed. All Print), na Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Uma das poesias do livro esteve em exposição no Estendal Poético de Mação, em Portugal.
Além do livro, Manu também já escreveu para o cinema, tendo sido premiada no concurso de argumento do Concurso de Cinema Maranhense – CineraMA, em 2015, com o curta metragem “Cidade Olímpica”.
Recentemente, a escritora também lançou o seu site (www.manumarquesbarbosa.com) com espaço para poesias, seu projeto de crônicas e outros textos.
Projeto
Realizado mensalmente na Galeria Trapiche, com mediação da escritora e jornalista Talita Guimarães, o projeto já teve a participação dos escritores Felipe Castro, Sabryna Mendes, Jônatas, Thalita Rebouças (RJ), Ferréz (SP), Duda Veloso, Igor Nascimento, Gustavo Lacombe (RJ), Zema Ribeiro e Júlia Emília. Em novembro de 2016, o Literatura Mútua promoveu, a convite da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), seis rodas de conversas com autores convidados da 10ª Feira do Livro de São Luís.
Na avaliação da jornalista Talita Guimarães, idealizadora do projeto, o Literatura Mútua proporcionou um estímulo no surgimento de novos autores. “Foi um ano muito exitoso para o projeto literário. Fizemos mais edições do que esperávamos e trouxemos para perto pessoas de experiências singulares quando o assunto é leitura, escrita, criação e inspiração. Para fechar o ciclo dessa primeira temporada, a Manu se une a nós com sua poesia positiva e esperançosa, absolutamente apropriada ao período de reflexão que estamos”, disse Talita Guimarães.
A diretora da Galeria Trapiche, Camila Grimaldi, destaca a importância de receber projetos de linguagens artísticas transversais às Artes Visuais. “Este ano, o equipamento cultural recebeu diversos projetos que proporcionam dois movimentos: o de trazer mais pessoas para visitar a galeria com as exposições em cartaz e também ampliar a transversalidade de linguagens, e, no caso da literatura, a possibilidade de estimular a imaginação que também é a matriz da criação de trabalhos nas artes visuais”, comentou Grimaldi.
A 10ª Feira do Livro de São Luís (FeliS) inicia nesta segunda-feira (7) com uma programação digna da celebração de uma década de fomento à leitura, maior acesso ao livro, formação de novos leitores e incentivo às cadeias produtivas em torno do livro, da mediação da leitura e da economia criativa do livro. Este ano, a programação traz novidades, como a participação dos museus pela primeira vez na história da FeliS.
A coordenadora da 10ª FeliS, Rita Oliveira, explicou que esta inovação está diretamente relacionada ao tema deste ano, “Ler a cidade e suas memórias”.
– Os museus são responsáveis por preservar a memória da cidade e das pessoas. Assim como os livros, são lugares que estimulam o aprendizado, pois apesar de contar histórias que já aconteceram, eles nos fazem pensar o presente e refletir sobre o nosso tempo. Desta maneira, teremos programações todos os dias em diversos museus da cidade, é a primeira vez que isso acontece em uma Feira do Livro de São Luís – explica.
Pontapé Inicial
A Galeria Trapiche foi o primeiro equipamento a receber programação da 10ª FeliS com a exposição “Tempo de Almanaque”, promovida pelo Departamento Nacional do Sesc.
A mostra reúne uma coleção de almanaques da década de 1930, em que as publicações influenciavam os costumes da época e foram responsáveis por popularizar a ciência nos lares brasileiros como prática de lazer para ser ensinada e repetida entre a família.
Fica aberta ao público até o dia 16 de dezembro, das 9h às 19h, exceto fins de semana e feriados. Visitas mediadas podem ser agendadas pelo telefone 3216-3830 ou pelo e-mail [email protected].
Outros Museus
Na Casa de Cultura Josué Montello, localizada na Rua das Hortas, 508 – Centro, estão à disposição do público duas exposições que podem ser visitadas de segunda à sexta, das 13h às 18h. São elas: “40 anos de publicação da obra Os Tambores de São Luís” e “A eterna São Luís de Josué Montello”. As mostras também possuem visitas guiadas, palestras e exibição de vídeos.
Na Casa do Maranhão – na Rua do Trapiche, s/n, Praia Grande -, recebe a exposição “São Luís, 400 anos: reescrevendo a cidade e sua história”, aberta ao público de terça a sábado das 9h às 18h e aos domingos das 9h às 12h. Nos dias 8 e 10 terá “O pé de livro”, intervenção que fez sucesso na última edição da Feira. Já na quarta (9) e sexta (11) o público poderá conferir a contação da história “As aventuras de Pai Francisco e Mãe Catirina: o boi mimoso”. E no dia 11 às 16h acontece a Roda de Conversa “Metodologias e práticas de educação patrimonial do museu ao cotidiano”, com a arte-educadora Liz Renata Dias, da Rede Educadora de Museus.
Homenagem
O Museu dos Capuchinhos/Memorial dos Correios faz homenagem à professora Lourdinha Lacroix com Roda de Conversa agendada para o dia 10 às 15h sobre a vida e obra de Maria de Lourdes Lauande Lacroix e Intervenção Artística de pintura viva com Joshua Pessoa. O Museu fica aberto para visitação das 14h às 17h, localizado na Praça João Lisboa, 350 – Centro.
No Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão acontece a Exposição Etnográfica com visitas guiadas das 10h às 18h de segunda a sexta e das 14h às 18h aos sábados. No dia 11 às 15h terá a palestra ”A etnologia (quase) esquecida de Gonçalves Dias” com Deusdedit Carneiro Leite (Arqueólogo), João Damasceno Figueiredo (Antropólogo) e Paulo Melo Sousa (Jornalista). No local também acontece as performances “Contos da Floresta” com Urias Oliveira. O Centro de Pesquisa fica localizado na Rua do Giz, 59 – Praia Grande.
A Casa de Cultura Huguenote Daniel de La Touche, localizada no Beco Catarina Mina, está com uma grande exposição “Poemas de Gonçalves Dias”, em alusão ao patrono da 10ª FeliS. No espaço também serão realizadas intervenções inspiradas no poeta, realizadas pelo artista Rafael Costa. No dia 12 de novembro às 15h terá a Oficina de Origami e Desenho, e às 17h, acontecerá um sarau poético em homenagem a Gonçalves Dias. As visitas podem ser feitas de segunda a sábado, das 13h às 18h.
O Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho e a Biblioteca Roldão Lima, estão abertos ao público das 9h às 18h de terça a domingo, localizados na Rua do Giz, 221 – Praia Grande. No local acontece contação de história “Cofo de Saber”.
A Casa de Nhozinho – Rua Portugal, 18 – Praia Grande – pode ser visitada das 9h às 18h (segunda a sexta) e das 9h às 13h (sábado e domingo). O módulo expositivo é em homenagem ao poeta Ferreira Gullar.
E no Palácio dos Leões, localizado na Avenida Pedro II, s/n – Praia Grande, tem a exposição de gravuras da coleção do teatrólogo Arthur Azevedo. O público pode visitar das 9h às 12h de terça a domingo.