Justa a homenagem feita ao escritor, cronista e jornalista Ubiratan Teixeira, no último domingo (28), no Teatro Artur Azevedo. Ele recebeu em vida o prêmio Apolônia Pinto, durante o encerramento da 5ª Semana do Teatro do Maranhão. A placa foi entregue pelo secretário de Estado de Cultura, Luis Bulcão e pelo diretor do Teatro Artur Azevedo, Roberto Brandão, que parabenizaram o jornalista e colaborador do jornal O Estado, pela homenagem.
Para quem não sabe, além da afeição pelo impresso, Ubiratan com um jeitão irreverente, inquieto, com a língua afiada (sempre em defesa de uma causa nobre) e contextualizado com o hoje, tanbém batalhou em fomentar o teatro no Maranhão. Em meio a discurso de agradecimentos pela premiação, Ubiratan Teixeira aproveitou para anunciar os projetos a serem lançados ainda este ano. O primeiro, é alaboração de uma coletânea que reunirá a obra do escritor Fernando Moreira, um dos mais importantes dramaturgos da década de 40 no Maranhão. “Este projeto será realizado em parceria com o Instituto Géia. “A princípio apenas a obra teatral dele. Em breve pensaremos na publicação de seus outros textos”, acrescentou Ubiratan.
Outra boa notícia é a exibição de “Vela ao crucificado”, curta-metragem dirigido por Frederico Machado, baseado em um dos contos do jornalista. O lançamento está previsto para dia 8 de abril, em uma das salas do Box Cinemas. “Finalmente eu vou poder ver o filme. O curta já foi exibido em diversos festivais, já ganhou prêmios e somente agora, depois de o mundo inteiro tê-lo assistido, eu vou, enfim, conferir o produto final”, finalizou.
Histórico
Nascido em São Luís, a 14 de outubro de 1931, Ubiratan Teixeira é professor, crítico de arte, jornalista, ficcionista, diretor e autor de textos teatrais. Integrante de importantes movimentos culturais de São Luís, entre os quais a Sociedade de Cultura Artística do Maranhão (SCAM) e o Centro Cultural Graça Aranha. Trabalhou em diversos jornais da cidade e é colaborador de O Estado, onde publica, às sextas-feiras, suas crônicas.
Dentre suas obras destacam-se “Sol dos navegantes”, “Histórias de amar e morrer” (Prêmio Domingos Barbosa, da AML) e “A ilha” (Prêmio Graça Aranha, do XXIII Concurso Literário e Artístico Cidade de São Luís, 1997).
Fonte: O Estado