Cultura faz bem a alma (!)

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Um povo mais culto cuida melhor de sua saúde, valoriza o ensino, repudia a violência, a discriminação e a intolerância, trabalha melhor, tem mais consciência ambiental e compromisso com a nação e o civismo. Essas são razões mais do que suficientes para evidenciar o significado do programa Vale-Cultura, que ampliará o acesso dos trabalhadores com renda de até cinco salários mínimos aos livros, cinema, CDs, filmes/vídeos e teatro.

Com 50 reais mensais a serem destinados aos beneficiários, é perfeitamente possível comprar, no mínimo, um livro ou um CD, mais um ingresso de cinema. Também há peças de teatro com preços muito acessíveis. Considerando que a meta do programa é abranger aproximadamente 17 milhões de trabalhadores e elevar o consumo cultural em até R$ 7,2 bilhões por ano, será expressivo o contingente de brasileiros incluídos nessa rede de conhecimento.

Somente no primeiro ano, será contemplado um milhão de trabalhadores, com impacto significativo. No caso do mercado editorial, por exemplo, se cada trabalhador inicialmente beneficiado comprar um livro por mês, serão 12 milhões de exemplares anuais. Isso significa quase 5% dos 284 milhões vendidos em 2011 nas livrarias e outros canais de comercialização ao público final, conforme números da última pesquisa sobre produção e vendas, realizada pela FIPE. O número também é equivalente ao total de novos títulos de obras científicas, técnicas e profissionais editados naquele ano.

Na esteira do processo de ascensão socioeconômica da população brasileira nos últimos dez anos, o novo programa cumpre a missão complementar de promover a inclusão cultural, tão relevante quanto prioridades como saúde e educação. Afinal, a cultura é um pressuposto do Estado de Direito, pois é essencial para o exercício pleno da cidadania.

Nesse contexto, são pertinentes as declarações da ministra Marta Suplicy, ponderando que não deve incluir as TVs por assinatura dentre as alternativas para a utilização do Vale-Cultura. Isso reduziria muito o potencial pulverizador do programa e o incremento do empreendedorismo cultural, um dos alicerces da política pública que o formatou. Nada contra a “telinha”,mas há razões consistentes para que não seja contemplada, a começar pelo fato de que o valor da assinatura mensal consumiria praticamente o subsídio integral de cada trabalhador.

Ademais, se considerada a programação essencialmente cultural, o público já tem acesso na televisão aberta, por meio dos numerosos canais da rede de TV Educativa, mantidos pelo setor público. Ou seja, se a TV fosse incluída no Vale-Cultura, o Estado estaria pagando duas vezes pelos mesmos canais, via manutenção da rede e por meio dos recursos repassados ao trabalhador. Mais do que isso: o setor televisivo irá beneficiar-se também dos incentivos que incrementam as mídias digitais, como o Programa Nacional de Banda Larga.

O Vale-Cultura, portanto, está no caminho certo. Contribuir para que a sociedade aproprie-se do patrimônio do conhecimento é um dever crucial do Estado.

*Karine Pansa, empresária do setor editorial, é presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL).

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Frase do Dia

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“Nesta Terra Se Plantando Tudo Dá”. (Pero Vaz de Caminha). Viva o 22 de abril de 1500, pois reza a lenda que o Brasil foi descoberto nesse dia pelo xará português Pedro Álvares Cabral.

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Lula, Bono Vox e o Bolsa Família Planetário

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O vocalista e líder da banda irlandesa U2, Bono Vox, e o ex-presidente brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, se esbarraram em reuião, em Londres, na Inglaterra. Em meio à conversa, o músico desafiou Lula a fazer um programa denominado como “Bolsa Família Planetário”. Para Bono Vox, Lula seria, hoje, a única pessoa em condições de liderar uma cruzada internacional para transformar o “Bolsa Família” num programa planetário, que atenda a todos os pobres do mundo. ‘Vamos, eu me junto a você, e fazemos isso”, conclamou Bono Vox.

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Lula e Bono conversaram sobre o programa “Bolsa Família”, segurança alimentar, fome na África e futebol.  Resumidamente, o ex-presidente brasileiro explicou alguns programas de inclusão social e contou o seu sonho de estendê-los para o mundo.

Empolgado com a ideia de Lula, Bono contou um pouco a ele sobre sua organização não-governamental ONE, que visa  difundir e estimular, em países africanos, programas contra a fome e a miséria. Ele revelou também que, com o apoio de Bill Gates e do investidor George Soros, a ONE vem implantando na Tanzânia um projeto de produção de alimentos na savana inspirado no trabalho da brasileira Embrapa em Gana.

 Com o desafio lançado, Bono e Lula se despediram e prometeram se reencontrar em breve para trocar relatórios de suas respectivas atividades. E acertaram também que estarão juntos nas arquibancadas do novo estádio do Corinthians na abertura da Copa do Mundo de 2014.

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Uma Bela Ciranda pela Cidadania !

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Uma experiência muito valiosa participar da caminhada realizada na Praia de Copacabana (RJ), contra a intolerância e pelo afastamento do deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP), da presidência da Comissão de Direitos Humanos do Congresso Nacional.

intolerancia2A passeata foi organizada pelos deputados estadual Marcelo Freixo, o federal Jean Wyllys, Chico Alencar, pela ONG Justiça Global e pela Comissão de Direitos Humanos da ABI e da OAB.

A manifestação reuniu cerca de 1,5 mil pessoas entre o entre o posto 6 e a Rua Santa Clara, em Copacabana.

Gente famosa como a atriz Luana Piovani e o marido Pedro Scooby, o ator Osmar Prado, Humberto Carrão, o padre Ricardo Resende Filhos de Ghandy, cidadãos comuns, participaram do ato público em nome da democracia, cidadania. intolerancia5

E a melhor resposta para afirmar que Marco Feliciano não nos representa foi  uma roda viva e uma bela ciranda. E o Maranhão se fez presente…intolerancia4

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‘Noite do Ben’ com Los Postizos Sebosos

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Garimpar sonoridades é comigo mesmo, principalmente, sabendo que moro num País Tropical, abençoado por Deus, bonito por natureza e cheio de diversidade.

lossebozosshowEnfim, o som universal que Jorge Ben(jor) persegue até hoje influencia Deus e todo mundo. Os integrantes da Nação Zumbi criaram um projeto para reverenciar o “Babolina”, atemporal da nossa Música Popular Brasileira.

É o Los Sebosos Postizos no qual eles interpretam suas músicas. O projeto foi formado por Jorge Du Peixe (vocal), Lucio Maia (guitarra), Denge (baixo) e Pupillo (bateria) há mais de 10 anos e fez vários shows, batizados de “Noites do Ben”, nos intervalos das apresentações da Nação Zumbi.

Pela pirmeira vez, eles entraram em estúdio para gravar e lançar esse repertório. Produzido por Mario Caldato Jr.(Marisa Monte, Jack Johnson, Beastie Boys, Nação Zumbi, Marcelo D2 e outros), o álbum, lançado pela Deck em CD evinil, traz clássicos de Jorge Ben como “Rosa, Menina Rosa”, “Os Alquimistas Estão Chegando os Alquimistas”, “OTelefone Tocou Novamente”, “O Homem da Gravata Florida” entre outros. As canções de Ben Jor ganham tons mais graves e soturnos com a densa “cozinha” da Nação Zumbi, os vocais de Jorge Du Peixe e o acento dub, característicamarcante da banda pernambucana. lossebozos1

Essa sonoridade foi apresentada neste domingo (7), no Circo Voador (RJ). Casa cheia para uma audição com um’setlist’ bem escolhido e bem revisitado da obra de Jorge Ben(jor) feito por Jorge Du Peixe (vocal), Lucio Maia (guitarra), Denge (baixo), Pupillo (bateria), Chiquinho (teclados) da banda Mombojó e Gustavo Da Lua (percussão) é a formação que veio para o show no Circo Voador. Foi um show para quem é fã das joias raras de Jorge Ben e de Nação Zumbi.

A abertura fica por conta da banda argentina “Morbo Y Mambo” e quem comandou o som nos intervalos foi o  DJ Lencinho deixando a moçada ouriçada com muito AfroBeat, reggae e samba rock, onde homenageou o músico mineiro Marku Ribas, que morreu de câncer do pulmão, no sábado (6/4),  em Beagá (MG). E aí apertou o “play” pro

circovoadorTrajetória

Nascido em Pirapora, no interior de Minas Gerais, Marco Antônio Ribas completou 50 anos de carreira em 2012. Recentemente, convidado a participar de um show em homenagem a Amado Maita, Ribas cancelou sua participação devido à piora em seu estado de saúde.

Marku Ribas gravou seu primeiro disco, “Flamingo”, em 1966. Em sua carreira, lançou 12 álbuns de estúdio, com destaque para “Underground” (1973), “Marku” (1976) e “Barrankeiro” (1977).

O músico, que tocou com nomes como Nara Leão, Wagner Tiso, Djavan, Chico Buarque, João Donato, entre outros, viveu quatro anos no Caribe, dois anos na Ilha de Martinica e dois anos na Ilha de Santa Lúcia, onde se encontrou pelaprimeira vez com Bob Marley ainda conhecido como Robert, cantor do conjunto The Wailers.

Em 1984, Marku Ribas foi convidado por Mick Jagger a participar do clipe da música “Just Another Night” e a tocar com o Rolling Stones, no ano seguinte, no tema “Dirty Work”.

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Frase do Dia

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“O mundo vai girando. Cada vez mais veloz. A gente espera do mundo. E o mundo espera de nós. Um pouco mais de paciência”… (cantor e compositor pernambucano Lenine)

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Cidadania Já !

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Campanha de conscientização da semana: Cumprimente o gari, com Bom Dia, Boa Tarde e Boa Noite. Afinal de contas, ele é a pessoa que deixa a nossa São Luís mais limpa e bonita.

Antes de chamar o garçom, pergunte o nome dele. Antes de ser o garçom, ele tem uma identidade e um nome.

Vamos curtir, comentar ou compartilhar com a campanha. Cidadania Já !

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O que o Funk e o Maculelê têm em comum ?

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Para alguns críticos de plantão, Caetano Veloso é uma espécie de músico genial, polêmico e oportunista. Eu prefiro apostar na teoria que o músico baiano é sempre reinventivo e que gosta de experimentar. Essa capacidade de se movimentar faz com que ele se mantenha em evidência no auge dos seus 70 anos. É um privilégio de poucos. O senhor Caetano, sempre atento ao presente, está com uma nova ideia lançada. Trata-se da expressão Abraçaço, cujo o sufixo aço é usado como aumentativo, numa forma de intensificar o que é dito. A partir daí, o Abraçaço se fortaleceu e acabou servindo para nomear o álbum lançado no ano passado por ele, cuja turnê foi lançada na última quinta-feira (21), no Circo Voador, no Rio de Janeiro.

O Picadeiro

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Indagado sobre a escolha do Circo Voador para o ponto de partida da turnê, Caetano disse que a volta ao espaço criado na década de 70 por Perfeito Fortuna é motivo de alegria por conta da plateia que frequenta o local e que permanece até hoje como um local arejado para a música. Eu endosso o comentário do músico. Ele complementou dizendo sentir a necessidade de atuar em ambientes diferentes das casas de show que se cristalizaram no Brasil.

– Pode-se fazer coisas boas nelas, mas preciso de soltura, da ligação direta de lugares como o Circo, que é especial. Para meu trabalho com  a banda Cê, o Circo é o lugar emblemático. Mas, desde há muitos anos, cantar no Circo tem sido algo revitalizador para mim – explica o músico em entrevista.

Abraçaço

O elogiado 49º disco de Caetano marca o fim de sua parceria com a banda Cê, que o acompanhou nos álbuns Cê, e Zii e Zie. A ligação entre os músicos, que já dura sete anos, foi marcada por um forte espírito colaborativo, criando um ciclo bastante inovador na carreira do cantor, com arranjos intensos e tons de guitarra espalhados pelo repertório. Essa renovação evoluiu ao longo dos três discos e também pode ser observada neste último trabalho em canções como A Bossa Nova é Foda e Funk Melódico, que estarão no setlist do show.

Semelhança

E quando questionado por Regina Casé, no programa Esquenta da Rede Globo, se o Funk carioca, considerado por alguns críticos, como uma música primária e sem conteúdo, Caetano rasgou seda ao gênero alertando pelo flerte do Funk feito no Rio com a batida eletrônica e da ligação ancestral com o maculelê [pra quem desconhece, o maculelê é originário de uma arte marcial armada, mas atualmente é uma forma de dança que simula uma luta tribal usando como arma dois bastões, chamados de grimas (esgrimas), com os quais os participantes desferem e aparam golpes no ritmo da música. Num grau maior de dificuldade e ousadia, pode-se dançar com facões em lugar de bastões, o que dá um bonito efeito visual pelas faíscas que saem após cada golpe. Esta dança é muito associada a outras manifestações culturais brasileiras como a Capoeira e o frevo].

Com essa definição ao Funk dos cariocas, Caetano quebra mais uma vez paragidmas e conclama os patrulheiros de plantão para uma reflexão sobre a música denominada de senso comum.

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Frase do Dia

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Chuva com direito a arco-íris numa manhã de segunda-feira. Chove Chuva. Lindo ! Lindo !

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Deu “El Tango” no Vaticano

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Deixemos a rivalidade entre Brasil e Argentina de lado no futebol para saudar o novo papa. Quando a fumaça branca da Capela Sistina sinalizava para José Mário Bergoglio, de 76 anos, ou Francisco I, como pontífice jesuíta e o primeiro latino-americano a ocupar o cargo mais importante da igreja católica, prevaleceu a bandeira da Fé.

A aparição dele na sacada da Praça São Pedro causou surpresa, mas depois fiquei comovido. Enfim, um Papa do novo continente, que escolheu o nome de Francisco, que me fez pensar em São Francisco de Assis, sinônimo de simplicidade, humildade e de doação aos menos favorecidos.

A igreja precisa se revigorar, quebrar paradigmas internos de uma instituição, com determinadas condutas já consideradas caducas, nessa nova ordem, além de tentar compreender o mundo que existe além do Vaticano. É o que espera bilhões de católicos espalhados pelo planeta Terra.  Enfim, o cardeal é argentino, mas o Papa é de todos. Deve ser Pop e que saiba dialogar com o ecumenismo.

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