A exposição “It Was Amazon” em cartaz em São Luís

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Será aberta nesta terça-feira (5/7), às 19h, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, a exposição “It Was Amazon”, do artista indígena Jaider Esbell, da etnia Makuxi, do estado de Roraima.

jaider esbell

Ele mostra 16 obras em preto e branco, as quais retrata a violência que acontece atualmente na Amazônia. Na exposição são reveladas o impacto que causam o uso e abuso da natureza. A exploração do ser humano, os contrabandos e desmandos que tornam a maior floresta tropical do mundo um palco nada desejável.

O público pode apreciar a exposição “It Was Amazon” até o próximo dia 15.

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Ana Duarte em exposição e festa na Praia Grande

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A exposição “Ana Duarte – uma artista popular” ocorre neste sábado, às 19h, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, na Praia Grande, e vai permanecer em cartaz até o dia 1º de julho, com visitação em horário comercial.

Bailarina Ana Duarte. Foto: Arquivo
Bailarina Ana Duarte. Foto: Arquivo

As fotografias ampliadas (40×60), em um total de 20, foram produzidas pelo fotógrafo e antropólogo Adalberto Rizzo (viúvo da artista), Eduardo Cordeiro e Marília de Laroche. O evento terá a participação de diversos artistas e será aberto com intervenções culturais, sob o comando de Lívia Lima, Fernanda Sá e Juliana Duarte. O trio vai apresentar parte do espetáculo “Urucupunga”, do qual Ana Duarte participava.

A Companhia Circense de Teatro de Bonecos vai apresentar tambor de crioula. Além disso, está na programação um grupo de caixeiras do Divino Espírito Santo de Santo Onofre (Igaraú), Camila Reis, Robson Garcia e o tambor de crioula da Liberdade, do qual ela também participava.

Ana Duarte completaria 52 anos de vida neste sábado, dia 25/6. Para Adalberto Rizzo, a ideia é homenagear a bailarina como uma pessoa viva na Cultura Popular do Maranhão que irradiou coisas boas.

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Cajueiro – fazer memória vida em cartaz no MHAM

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“Cajueiro – fazer memória vida” é uma ação de desdobramento da 14ª Semana Nacional de Museus, realizada na comunidade do Cajueiro no período de 15 a 21 de maio de 2016, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus – Ibram/MinC, em comemoração ao Dia Internacional de Museus.

A exposição fica em cartaz na Galeria Floriano Teixeira, do Museu Histórico e Artístico do Maranhão, entre os dias 9 de junho e 13 de julho, com participação de doze artistas contemporâneos: Bruno Ferreira, Ednaldo Jr., Jane Maciel, Josoaldo Rêgo, Layo Bulhão, Luís Santos, Nayra Albuquerque, Ramusyo Brasil, Regina Borba, Tarsis Aires, Thiago di Boque e Maria Zeferina.

Como uma trama narrativa, o conjunto dos trabalhos (num só tempo distintos e conectados, como os variados motivos de uma rede) propõe um entendimento sensível de um território que resiste. Existe um Cajueiro, uma ocupação formada por cerca de duzentas famílias na Zona Rural de São Luís, rumo do Bacanga. Grande parte dessas famílias está sob risco de desapropriação emvirtude da construção de um porto privado, não obstante os graves impactos socioambientais que afetam toda a região.

Os trabalhos reunidos conversam sobre as paisagens deste lugar, também deixando entrever como os moradores têm se movido com resistência frente ao violento processo de grilagem de terras e do assédio que vem sofrendo para a venda de suas casas. Cada um dos artistas conheceu o Cajueiro, com sua ambiência ímpar e diversidade de referências culturais, traduzindo um conjuntode reflexões sobre fazer-memória- vida na comunidade.

Com curadoria de Carolla Ramos e Dinho Araujo, a mostra confronta esses pontos de vista, cruza os tecidos narrativos, costura imagens em torno de um interesse central: desvelar o Cajueiro e sua paisagem que resiste.

Serviço:

Galeria Floriano Teixeira Museu Histórico e Artistico do Maranhão

Visitação: 9 de junho a 13 de julho

Terça a Sexta: 9 às 17h30 Sab.: 9 às 16h | dom.: 9 às 13h

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Exposição sobre povos indígenas será aberta 2ª

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Derrubar preconceitos, promover o respeito e o reconhecimento da história, cultura e estética dos povos indígenas como elementos fundadores da nossa identidade: esse é o propósito da exposição “Povos Indígenas no Maranhão: Cultura, Tradição e Resistência”, em alusão ao Dia do Índio, comemorado no dia 19 de abril. A abertura ocorre nesta segunda-feira (18), na Casa de Nhozinho, Rua Portugal, 185, Praia Grande, às 17h.

Trata-se de uma exposição coletiva comandada pelas casas de cultura Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia, Casa de nhozinho e Arquivo Público do Estado. São espaços de cultura vinculados à Sectur, que mantêm em seus acervos peças indígenas e documentos relativos à história dos povos indígenas no Maranhão.

A exposição está programada para o período de 18 a 29 de abril, e vai mostrar curiosidades da tradição e história do passado indígena como uma urna funerária utilizada por grupos de origem Tupi no Maranhão e ritual de preparação de uma comida típica dos índios feita com pedras enterradas.

A exposição também conta com filmes, fotografias, artefatos, indumentárias, armamentos e documentos que registram a história e o deslocamento dos indígenas no Maranhão. Existe, atualmente, no Maranhão, 35 mil índios e mais 3 em processo de reafirmação de suas origens e memórias.

Serviço:

O quê: Exposição “Povos Indígenas no Maranhão: Cultura, Tradição e Resistência”;
Quando: Nesta segunda-feira (18), às 17h;
Onde: Casa de Nhozinho, Rua Portugal, 185 – Praia Grande;

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Exposição retrata o povo maranhense

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O fotógrafo Fellipe Neiva e a jornalista Sáride Maíta se uniram para produzir a obra “Minha Gente Maranhão – A expressão de um povo em letras e pixels”. O trabalho estará exposto no VI Salão de Artes Visuais de São Luís, que estreia nesta quinta-feira (31), às 19h, na Galeria Trapiche.

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Considerado o evento mais importante do segmento na cidade, o VI Salão de Artes Visuais de São Luís terá trabalhos expostos até o dia 27 de maio.

Programe-se!

O que: Lançamento da exposição “Minha Gente Maranhão – A expressão de um povo em letras e Pixels”, durante a 6ª edição do Salão de Artes Visuais
Quando: 21 de março (quinta-feira)
Onde: Galeria Trapiche, Centro, São Luís

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Carmen Miranda: a pequena notável em exposição

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Está em cartaz desde ontem (22/2), no Salão de Referência da Biblioteca Pública Benedito Leite, em São Luís, a exposição “107 Anos de Carmen Miranda: o legado da Pequena Notável”.

Exposição Carmen Miranda. Foto: Divulgação
Exposição Carmen Miranda. Foto: Divulgação

A exposição conta um pouco da vida e carreira artística no Brasil e nos Estados Unidos da cantora e atriz luso-brasileira, Carmen Miranda, entre as décadas de 1930 e 1950.

Estão sendo expostas aproximadamente 25 bonecas em miniaturas vestidas com as roupas utilizada pela artista em algumas de suas apresentações, cinco banners, 14 filmes americanos e a réplica em tamanho real do primeiro turbante utilizado por Carmen.

A artesã do município de São José de Ribamar, Júlia Morais, foi quem desenvolveu as fantasias em miniatura em parceria com o historiador Antônio Miranda. Segundo Julia, o interesse em confeccionar e colecionar adereços de Carmen Miranda surgiu após assistir um programa de televisão em 2009, ano em que era comemorado o centenário da cantora.

– Após assistir o programa percebi que Carmen Miranda e eu tínhamos algo em comum, a alegria, passei a assistir os seus filmes e ouvir as suas músicas. Comecei também a recriar algumas roupas que ela usou em alguns filmes em escala menor, as peças chamaram tanta atenção que passei a expô-las – disse a artesã.

Histórico

Carmen Miranda trabalhou no rádio, teatro de revista, cinema e na televisão. Foi considerada um ícone e símbolo internacional do país no exterior, além de ser considerada a 15ª maior voz da música brasileira. As roupas da artista são reproduzidas até hoje principalmente durante o período carnavalesco devido as cores vibrantes e por possuir modelos extravagantes.

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Novos selecionados para Salão de Artes Visuais

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A Secretaria Municipal de Cultura (Secult) e a Galeria Trapiche Santo Ângelo divulgaram, nessa terça-feira (16), errata com retificação do edital do VI Salão de Artes Visuais de São Luís, na qual amplia o número de obras concorrentes à premiação e revoga o critério de participação de artistas que tenham sido desclassificados em editais do salão de anos anteriores.

Galeria Trapiche. Foto: Divulgação
Galeria Trapiche. Foto: Divulgação

A principal cláusula de revogação do edital foi a ampliação do número de obras selecionadas no VI Salão, que passou de 20 para 30 obras concorrentes, respaldada pelo item 10.5 do edital que diz que: “(…) a Prefeitura de São Luís poderá a qualquer tempo revogar ou anular, no todo ou em parte, o Edital do Salão de Artes Visuais”.

Outro item revogado do edital foi o que diz respeito à participação de artistas desclassificados em edições anteriores do Salão de Artes Visuais de São Luís. “Consideramos importante a revogação desta cláusula por entendermos que nenhum artista ludovicense pode ser banido de um certame público, uma vez que a missão do Salão é democratizar o acesso de todos”, pontuou a diretora da Galeria Trapiche, Camila Grimaldi.

“Todas essas ações de fomento fazem parte de um novo modelo de gestão que pretendemos implantar neste ano, com atividades direcionadas não somente à realização de exposições e premiações no segmento das artes visuais, mas também possibilitar a vivência, o conhecimento, a capacitação e uma apropriação dos próprios artistas, para que sintam cada vez mais motivados a participarem da galeria, que é um equipamento cultural público, de acesso a todos. Teremos ainda este ano a execução da Galeria a Céu Aberto, a publicação de um edital de ocupação, promoção de cursos de formação e variadas exposições”, afirmou o secretário municipal de cultura, Marlon Botão.

De acordo com a diretora da Galeria Trapiche, Camila Grimaldi, que assumiu o cargo em janeiro deste ano, as alterações foram motivadas com o objetivo de possibilitar uma maior diversidade de expressões e categorias estéticas no VI Salão. “O Salão de Artes Visuais é o principal concurso cultural neste segmento na capital maranhense, nesse sentido é importante que o mesmo cumpra o seu papel de atender a todas as vertentes das Artes Visuais presentes no contexto contemporâneo da cidade”, destacou Camila Grimaldi.

No dia 24 de fevereiro, acontecerá na Galeria Trapiche uma palestra sobre o contexto histórico dos salões nas artes visuais do Brasil, com o curador Josué Matos. Na ocasião, serão debatidas as questões que estão promovendo a reformulação do próprio edital do Salão de Artes Visuais de São Luís para os próximos anos.

Mudanças e Projetos

As alterações no edital também fazem parte das novas ações do equipamento cultural da Prefeitura para o ano de 2016. Além da premiação aos seis artistas classificados, entre as trinta obras selecionadas pela Comissão de Seleção, este ano o VI Salão conta também com edital de fomento que irá oferecer recursos para que um artista local participe de oficinas e troca de conhecimento artístico por meio de bolsa residência, que será realizada na sede do Instituto JA.CA, em Minas Gerais, em uma parceria com a Galeria Trapiche Santo Ângelo. As inscrições para a bolsa residência estão abertas até o dia 19 de fevereiro, no site do instituto (www.jaca.center), e o valor total da bolsa é de R$ 15 mil reais.

Sobre o 6º Salão

Em sua sexta edição, o Salão de Artes Visuais de São Luís é um evento e concurso cultural já consolidado pela Prefeitura como um dos principais meios de incentivo à criação e difusão da produção artística, no segmento das artes visuais, do Município e do Estado, com o objetivo de apresentar ao público a diversidade da atual produção artística maranhense em Artes Visuais, divulgar e valorizar o trabalho dos artistas, além de estimular a formação e a reflexão sobre temais atuais.

O edital do 6º Salão de Artes foi elaborado ainda sob gestão do jornalista e designer Paulo Melo Sousa, responsável por definir o Júri de Seleção e o Júri de Premiação, de acordo com regulamento do certame, formado pela curadora de arte e gestora cultural Lani Goeldi (presidente e curadora da Associação Artística e Cultura Oswaldo Goeldi) e o arte-educador, especialista em museologia e produtor cultural Paulo Vergolino, que recebeu todo o material de inscrição com fotos, portfólios, currículos e vídeos dos artistas concorrentes.

Vinte obras foram selecionadas pelo júri e a lista foi divulgada no dia 1ª de fevereiro deste ano. Entre os critérios definidos pela curadoria para seleção, foram levados em consideração dimensões das obras, técnicas utilizadas, materiais, linguagens e todo o conjunto do trabalho artístico. “Devido à complexidade dos elementos que definem a qualidade do ‘conjunto da obra’, na qual estão incluídos o histórico do artista, o processo de criação, o contexto de produção e difusão do objeto artístico, elencamos seis critérios para análise, de acordo com as diretrizes do edital”, afirmaram os curadores Lani Goeldi e Paulo Vergolino.

Para a revisão do edital, foi formada uma comissão organizadora composta pela diretora da Galeria Trapiche e produtora cultural, Camila Grimaldi; o diretor do Cine Teatro da Cidade e produtor cultural, André Lobão; e a artista plástica Ana Borges. “Em nome da comissão, compreendemos que as mudanças vêm com o propósito de oferecer um certame mais democrático e diversificado na seleção das obras e o objetivo daqui para a frente é promovermos um diálogo mais amplo com a sociedade e o segmento artístico para melhoria do próprio edital”, ressaltou André Lobão.

Selecionados

Com a revogação, dez novos artistas passam a concorrer à premiação máxima no valor de R$ 15 mil reais, de acordo com a classificação do Júri de Seleção. São eles: Antonio Melo com a obra “Vendedor de suquinho brincando”; Dalton Costa com a obra: “Seblantica Sibornetica”); Fernanda Areis, com a obra “(DDD) Dia de Domingo”; Gil Leros, com a obra “Os senhores cantadores”; Jailton Nogueira, com a obra “Ruínas da antiga fábrica Martins, Irmão e CIA”; Manlio Macchiavello, com a obra “Liquid Anamorphing”; Marlice Macêdo, com a obra “Bordado: o boi é meu, boto nele o que quiser”; Nando Nascimento, com a obra “Mi cumple”; Nilza Moraes, com a obra “Fuga”, e Walquiria Almeida, com a obra “Anjos, quem somos?”. Os 10 novos artistas selecionados devem entregar suas obras até sexta-feira (19) na Galeria Trapiche.

Fonte: Ascom/Secult

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Exposição mostra o abandono no Centro Histórico

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Com um olhar poético, o fotógrafo Vicente Júnior reuniu uma série de imagens que questionam a falta de conservação do Centro histórico de São Luís, declarado Patrimônio da Humanidade. A exposição “Tombamento”, que entra em cartaz nesta quinta-feira (18), na Galeria de Arte Sesc, em São Luís.

O fotógrafo, que já havia levado ao público através da exposição “Desterro: a cara da Comunidade”, em 2014, durante a feira do Livro de São Luís, a beleza do cotidiano daquele bairro, agora, com 16 imagens, revela a percepção sobre a condição degradável do Centro Histórico, hoje tomado pelas ruínas, pelo lixo, com paredes, portas e janelas encobertas pela pátina do tempo que pode ser vista a olho nu.

Exemplo do descaso em casarão da Praia Grande. Foto: Vicente Jr.
Exemplo do descaso em casarão da Praia Grande. Foto: Vicente Jr.

– As fotografias tratam de temáticas que estão no limiar da resistência da memória e da passagem do tempo que lenta e displicentemente consome esse casario tombado como patrimônio histórico da humanidade que como tal, deveria ser conservado para as gerações futuras. Mas que, infelizmente, desmorona a olhos vistos – comenta Vicente.

Fotógrafo: Vicente Júnior
Fotógrafo: Vicente Júnior

A lente

Para esse novo trabalho, Vicente Júnior optou por utilizar recursos de câmera analógica, que para muitos pode ser uma tecnologia ultrapassada em tempos de uma sociedade hipermoderna, mas que para ele necessitava de um processo mais lento e artesanal da fotografia que flertasse com o tema proposto.

A exposição Tombamento fica em cartaz até 29 de março, com entrada gratuita. A visitação pode ser feita de segunda a sexta, das 9h às 17h (exceto feriados).

Serviço

O quê

Exposição Tombamento, de Vicente Júnior

Quando

De 18 de fevereiro a 29 de março

Onde

Galeria de Arte Sesc (Centro)

Informações e agendamento

3216-3830 / [email protected]

Entrada gratuita

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Exposição FM+30 aberta até fevereiro

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Aberta ao público, na noite de terça-feira (22), na Casa do Maranhão, no Centro Histórico de São Luís, a exposição FM+30, do artista plástico maranhense, radicado no Rio de Janeiro, Fernando Mendonça.

Artista Plástico Fernando Mendonça. Foto: Dvulgação
Artista Plástico Fernando Mendonça. Foto: Dvulgação

Até o fim de fevereiro, o público poderá apreciar a obra do artista que comemora 30 anos de produção. Com apoio do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secma) foi lançado, durante a abertura da exposição, o álbum Zeladores de Voduns, como resultado da pesquisa fotográfica do maranhense Márcio Vasconcelos.

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Exposição de dois mestres da imagem

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Nesta terça-feira (22), a partir das 19h30, na Casa do Maranhão, o fotógrafo maranhense Márcio Vasconcelos lança o livro Zeladores de Voduns. Paralelo ao lançamento acontece a exposição FM + 30, mostra de trabalhos inéditos do artista plástico Fernando Mendonça, maranhense radicado no Rio de Janeiro, que comemora trinta anos de produção. Os eventos contam com o apoio da Secretaria Estadual de Cultura do Maranhão (Secma).

Artista Plástico, Fernando Mendonça, e o fotógrafo Márcio Vasconcelos. Foto: Divulgação
Artista Plástico, Fernando Mendonça, e o fotógrafo Márcio Vasconcelos. Foto: Divulgação

O livro Zeladores de Voduns é fruto da experiência de Márcio Vasconcelos na África, para onde o artista viajou em 2009 na companhia do antropólogo Hippolyte Brice Sogbossi.  Durante a viagem a dupla realizou pesquisa e documentação fotográfica da atual situação de terreiros e seus respectivos chefes no Benim e no Maranhão, tomando como inspiração a saga de Nã Agontimé. Rainha expulsa do reino do Daomé (atual Benim), Agontimé teria chegado ao Brasil na condição de escrava, para fundar, em São Luís do Maranhão, uma das mais respeitadas casas de culto afro do país, a Casa das Minas.

Foram 25 dias naquele continente. Com incursões nas cidades de Cotonou, Abomey, Allada, Ouidah, Calavi e Porto, a dupla fez entrevistas e ensaios com personagens de reconhecida importância no cenário do culto aos voduns a fim de perceberem sintonias e diferenças entre os Sacerdotes africanos e os Chefes de Terreiros do Tambor de Mina do Maranhão. O projeto venceu o I Prêmio Nacional de Expressões Afro-brasileiras da Fundação Cultural Palmares. E resultou em exposição apresentada no Museu de Artes Visuais, em São Luís, no Museu Afrobrasil, em São Paulo, no Museu Casa do Benin, em Salvador, na Rio+20, no Rio de Janeiro e na República Dominicana. Agora, seu rico conteúdo é compartilhado em livro que traz textos do editor Bruno Azevedo e dos antropólogos Sergio Ferretti e Hippolyte Brice Sogbossi.

Exposição

Em 12 telas em acrílica que formam 1/3 da exposição, Fernando Mendonça retrata personagens urbanos, os mesmos que o artista vem pintando durante quase toda a sua trajetória: ciclistas, pedestres, cachorros, bicicletas, pombos, travestis, crianças, trabalhadores, seres que circulam em constantes encontros e desencontros no mundo urbano.

Em um segundo recorte da mostra o artista lança mão de outros suportes, estes dialogando com a cultura popular. Inspirados na indumentária do bumba-meu-boi, a mostra segue com trabalhos em veludo preto, bordados e costurados com canutilhos dourados e prateados, sendo esta parte da exposição uma celebração coletiva, onde Fernando Mendonça dividia com artistas populares (Nadir, Paulo, Talyene, Charles, Manoel, Marcigleuber e Wallison, artesãos do Boi da Floresta) a confecção dos trabalhos.

O evento na Casa do Maranhão contará, ainda, com apresentação do cantor Fernando de Carvalho e do DJ Pedro Sobrinho.

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