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Já estão disponíveis quatro canções para download gratuito no site do cantor e compositor Zeca Baleiro (www.zecabaleiro.com.br), que está comemorando 13 anos de carreira discográfica. É possível baixar ‘Mais um Dia Cinza em São Paulo’ e ‘Milonga del Mejor’, do cd “Concerto”, e ‘Carmo’ e ‘Xote do Edifício’, do cd “Trilhas”, os primeiros discos do artista a serem lançados por seu próprio selo, Saravá Discos, fato que inaugura uma nova fase na carreira de Zeca. O cds estarão nas lojas a  partir da próxima semana.

Zeca Baleiro TEATRO FECAP 2010

Apesar de pouco dado a comemorações de aniversários, Zeca Baleiro resolveu celebrar seus 13 anos de carreira discográfica (“tenho um carinho especial pelo número 13”, diz), com o lançamento destes dois cds, entre outras novidades, como os livros ‘Bala na Agulha (reflexões de boteco, pastéis de memória e outras frituras)’ e ‘Vida é um Souvenir Made in Hong Kong – Livro de Canções’.

“Trilhas” é uma coletânea das trilhas que compôs para cinema e dança (e que tem participação especial da atriz Rosi Campos). São canções dos espetáculos ‘Mãe Gentil’, ‘Cubo’ e ‘Geraldas e Avencas’; do curta ‘Flores para os mortos’ e do filme ‘Carmo’.

“Concerto” foi gravado ao vivo em março de 2010, no teatro Fecap/SP, depois de um pequeno test-drive em Belém e Recife e de permanecer em cartaz em São Paulo por três semanas consecutivas.

Neste novo álbum, Zeca Baleiro é acompanhado de apenas dois músicos que se revezam em vários instrumentos: Swami Jr., violonista de formação mais clássica e emepebista, e Tuco Marcondes, músico de pegada mais rock’n’roll, que integrou quase todas as bandas e turnês do artista.

Baleiro desfila repertório que vai de Cartola a Camisa de Vênus, e de Assis Valente a Foo Fighters. “Concerto” traz ainda algumas canções inéditas, comoA Depender de Mim’ e ‘Mais um Dia Cinza em São Paulo’

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Experiências de Seu Jorge

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Seu Jorge precisou sair do Brasil para “experimentar” um tipo de música que não combina com o “artista popular” que se tornou no país. O cantor escolheu EUA e Canadá para lançar “Seu Jorge and Almaz”, CD de reinterpretações que mistura Jorge Ben, Tim Maia, Kraftwerk e Michael Jackson e que nada tem a ver com seu último disco, “América Brasil” (2007).

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Ainda assim, os brasileiros que ocuparam a maior parte do Terminal 5, em Nova York, na última sexta-feira, pareciam esperar por um show de samba-rock que não veio.

” A demanda popular tem a expectativa de que você mantenha o que já funcionou”, diz Seu Jorge à Folha, após a apresentação em NY. O público “acaba fiscalizando. “O legal é experimentar outras coisas, para suavemente participar da educação musical das pessoas.”

“Seu Jorge and Almaz”, que pode ser baixado por US$ 9,99 (R$ 18) no site, “aconteceu por acaso”, conta ele.

“O [compositor] Antonio Pinto estava fazendo, com o Pupilo e o Lúcio [Maia, ambos da Nação Zumbi], a trilha do último filme do Walter [Salles], ‘Linha de Passe’, e me convidou para cantar uma música. Depois do expediente deles, dentro do estúdio já montado, decidimos gravar um disco.”

Em uma semana, as 12 músicas (de “Saudosa Bahia”, Noriel Vilela, a “The Model”, Kraftwerk) estavam prontas para a pós-produção.

Questionado sobre quando o álbum será lançado no Brasil, Seu Jorge responde que ainda é preciso passar “por Oceania e Ásia”.

“Porque a gente sabe que o aproveitamento [no exterior] é outro. Sinto dizer, mas o aproveitamento realmente é diferente.”

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Elvis Vive

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Em novembro, uma nova coletânea será lançada em homenagem a Elvis Presley, que teria completado, no último mês de janeiro, 75 anos. O disco Viva Elvis será inspirado no musical de mesmo nome, produzido pelo Cirque du Soleil.

As faixas contarão com vocais de Elvis, mas com arranjos novos. “Nós tentamos evocar a alma e o espírito de Elvis Presley enquanto construímos uma ponte entre a sua música e futuras gerações de fãs”, explicou Erich van Tourneau, produtor do disco e diretor e arranjador do musical, que estreou em Las Vegas no início deste ano.

De acordo com comunicado enviado à imprensa internacional, van Tourneau passou mais de três mil horas pesquisando os arquivos musicais de Elvis, entre discos de estúdio, filmes e gravações ao vivo.

“Burning Love”, “Suspicious Minds”, “Blue Suede Shoes” e “It’s Now or Never” estão entre as faixas de Viva Elvis. A pré-venda já está disponível no site oficial.

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Reedição em Vinil

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Depois de lançar em vinil trabalhos de novos artistas como Pitty e Cachorro Grande, a Polysom agora vai reeditar dois clássicos da música brasileira. Ainda neste mês de julho chegam às lojas os LPs “África Brasil” (1976), de Jorge Ben, e “Nós Vamos Invadir Sua Praia” (1985), a estreia do Ultraje a Rigor.

Os discos fazem parte da coleção “Clássicos em Vinil” da Polysom. Até o final do ano, ainda voltam ao mercado em seu formato original “A Tábua de Esmeralda”, de Jorge Ben; os raros “Todos os Olhos” e “Estudando o Samba”, ambos de Tom Zé; os dois primeiros do Secos e Molhados; “Cabeça Dinossauro” e “Jesus Não tem Dentes no País dos Banguelas”, dos Titãs, entre outros.

No início do ano, foram lançados em LP “Cinema” (Cachorro Grande), “Onde Brilhem os Olhos Seus” (Fernanda Takai), “Fome de Tudo” (Nação Zumbi) e “Chiaroscuro” (Pitty) –este último escolhido pela Polysom para realizar todos os testes de fabricação, tendo sido inclusive comparado com alguns discos feitos especialmente na fábrica norte-americana Bill Smith Custom Records.

Única fábrica de vinis da América Latina, a Polysom estava desativada desde outubro de 2007. Comprada pelos proprietários do selo Deckdisc, em abril de 2009, passou por uma obra civil de grandes proporções e começou a operar no início deste ano de 2010.

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Djavanear…

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Três anos depois de seu último disco de inéditas, “Matizes”, Djavan vai lançar em agosto seu novo trabalho. Intitulado “Ária”, o álbum vai trazer pela primira vez um registro do cantor exclusivamente como intérprete.

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O repertório terá canções que influenciaram o alagoano ao longo da carreira, como “Brigas Nunca Mais” (Vinícius de Moraes e Tom Jobim), “Fly Me To the Moon” (Bart Howard), “Sabes Mentir” (Othon Russo) e “Disfarça e Chora” (Cartola e Dalmo Castello).

“Ária”, que ainda não tem data definida para sair, será lançado pela parceria entre o selo de Djavan, Luanda Records, e a gravadora Biscoito Fino.

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Música com Liberdade

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Mesmo com a falta de incentivo o rock resiste em São Luís, graças a alguns empresários da noite que acreditam na vertente como revolucionária e sem pátria, além da legião de fãs do gênero existente na ilha rebelde e do amor. Nomes surgem, se revelam e mostram a cara. A mais nova sensação é a banda Diamante Gold, liderada por Emilio SagaZ.

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Em entrevista na edição deste domingo, 11, no Plugado, na Mirante FM, Emilio apresentou algumas faixas do primeiro trabalho autoral da banda e anunciou o show de lançamento, que ocorre nesta sexta-feira, dia 16, no Chez Moi, na Praia Grande. Tanto Emilio como os demais integrantes Anderson Peixe (guitarra), Hugo Blum (guitarra), Harry (baixo) e Diego Casca (bateria), da Diamante Gold estão radiante e felizes com o resultado do trabalho. Foi quase um ano de ralação e o resultado veio com um disco de 14 canções, sendo 10 compostas por Emilio e outras quatro feitas em parceria, numa “mistura fina de reggae, samba, rock, bossa nova, dub e música eletrônica”, sem perder a essência e o lado orgânico do trabalho.

E a melhor forma de presentear os fãs da banda é mostrar o disco, que está entre os preferidos na programação das FM´s locais. Destaque para “My Freestyle”, “Satisfação”, com a participação do compositor e ‘toaster’ carioca, mas maranhense de coração, Felipesa, além de “Um Novo Sol”, um dos ‘hits’, que está na boca da legião de admiradores da banda.

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Questionado sobre a origem e o sugestivo nome da banda, Emilio disse que ‘Diamante Gold’ é o nome de um pássaro, que representa liberdade. “O nosso objetivo é voar alto”, comentou. E por falar em alçar voo, os integrantes da Diamante Gold pensam até o início de 2011 fixar residência em São Paulo.

– Temos o pensamento e a vontade de viver de música. O nosso foco inicial é fazer a base em São Luís. Mas, temos a certeza de que chega um determinado momento que as coisas ficarão estagnadas aqui. Será necessário ampliar a visão e buscar novos horizontes – revelou.

Sobre o show da sexta-feira, Emilio SagaZ garantiu que será um encontro alegre com fãs, onde mostraremos as canções do disco, entre outras surpresas, além da participação de quem contribuiu e está sintonizado com o trabalho. São eles: os rappers Felipeza e Fernando Spot, além do ex-vocalista da banda Kazamata, Guilherme Gusmão.

– O legal é saber que a Diamante Gold tem um trabalho autoral e que foi aceito pelas pessoas. Elas cantam as nossas músicas e nos faz acreditar que teremos longa vida – ressaltou. Ouça

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Fé na Festa

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Dez anos depois de mergulhar sua guitarra no universo das festas juninas, Gilberto Gil volta a versar o mesmo tema em seu novo CD, Fé na festa, primeiro da parceria do selo Geléia Geral com a gravadora Universal. Mas, ao contrário do trabalho anterior, nesse álbum Gil mostra repertório quase todo autoral e inédito reafirmando sua devoção nas festas brasileiras.

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Fé na festa é um disco de digestão fácil sem, no entanto, perder em qualidade. Animando o baile, Gil deixa de lado suas habituais letras filosóficas e valoriza xotes, xaxados e baiões de amor. Das melhores composições do novo disco, O livre-atirador e a pegadora é a primeira escolhida para tocar nas rádios. Com forte pegada popular, a letra fala sobre o amor livre e cita grupos blockbuster como Timbalada, Babado Novo, Psirico e Calcinha Preta. Namorando a cultura de massa Gil acerta em uma levada que tem cara de hit nobre.

Mas irresistível mesmo é o arrasta-pé arretado Assim, sim que vem a seguir. A música contagiante é digna de entrar no repertório de Gil independente do projeto temático. O disco apresenta outras boas composições recentes de Gil como Vinte e seis, letra que junta seu aniversário (26 de junho) aos festejos. “É que só no meu caso especial / Por acaso, aqui, pra mais dois ou três / Vinte e seis virou dia de natal / E nesse caso junho foi o mês (…) Diferente do parabéns normal / Eu vou cantar um parabéns baião”.

Na canção Não tenho medo da vida Gil dialoga com Não tenho medo da morte, de seu último trabalho: “Viver é saber subir, alcançar a nota lá / Lá no ponto de ferir, se preciso até sangrar”. Gil divide com Nando Cordel a composição de São João carioca, na tradição das quadrilhas. Com Vanessa da Mata apresenta a gostosa Lá vem ela que fecha o disco, com destaque para o acordeom de Toninho Ferragutti.

Entre as treze faixas do disco, quatro não são inéditas. Gil retoma com novo arranjo Norte da saudade, do repertório de seu clássico Refavela de 1977. Outra ótima releitura é para Aprendi com o rei, reverência do compositor João Silva ao mestre rei do baião Luiz Gonzaga que Gil apresenta e engata com Dança da moda, parceria de Gonzagão com Zé Dantas.

A festa de Gilberto Gil tem comemoração de ritmos nordestinos e devoção religiosa. Dez anos depois do intérprete de se debruçar sobre a obra dos mestres, Gil dá sua própria visão como compositor. Sua obra sempre teve ligação íntima com esses ritmos e festas, nada mais natural que o projeto acontecesse celebrando as datas, os santos e a música.

por Beto Feitosa

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Fé na Festa

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Deu no twitter do próprio cantor e compositor baiano Gilberto Gil que ele está em fase de gravação do novo disco em homenagem a São João. Trata-se de “Fé na Festa”, um disco que, além dos clássicos da maior manifestação da cultura popular nordestina, vai trazer também canções inéditas de Gil. O CD está sendo gravado no estúdio Palco! que o artista mantém no Rio de Janeiro. Essa é a segunda vez que Gilberto Gil reverencia os festejos juninos. Em 2001, ele gravou “São João Vivo”, trabalho de enorme sucesso.

Além da gravação do CD, o cantor, compositor, ex-vereador e ministro, Gilberto Gil ainda tem uma carreira musical atuante. Na semana passada, se apresentou em Chicago e Minneapolis, terra do cantor Prince, nos Estados Unidos.

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Neste sábado, 17, ele faz única apresentação do show “BandaDois” para o cariocas no Vivo Rio. Já no dia 24 de abril, o show que reúne Bem Gil e Jaques Morelebaum, chega ao Centro de Convenções de Brasília.

No dia 26 de junho, Gilberto Gil completa 68 anos. O artista multimídia, acumula em seu currículo, nada menos que 54 álbuns lançados, 12 discos de ouro, cinco de platina, sete Grammy’s e mais de quatro milhões de discos vendidos.

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Raul “Rock” Seixas

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raulseixasMercadologicamente falando, Raul Seixas é quase o nosso Elvis – fenômeno imortal que garante vendas constantes e ainda rende um extra em datas especiais, como os 20 anos da morte do cantor e compositor baiano, celebrados em 2009. Ainda dentro desse clima, a Universal lança a caixa “10.000 anos à frente”, com seis álbuns de Raul – sua estreia solo “Krig-ha, bandolo!”, acompanhado dos também essenciais “Gita”, “Novo aeon” e “Há dez mil anos atrás”, além de dois discos de versões de clássicos do rock “Raul rock Seixas” e “30 anos de rock”.

Os discos de inéditas marcam a fase de ouro do Maluco Beleza e sua parceria com Paulo Coelho. Vendo e ouvindo os álbuns juntos, é possível entender melhor a carreira de Raul e sacar um pouco do seu projeto estético, místico e sempre doidão. Além disso, os álbuns vêm com faixas-bônus como quitutes, como a boa “Caroço de manga”, da trilha sonora da novela “A volta de Beto Rockfeller”. Faltou apenas um capricho maior para transformar a caixa em um objeto de desejo mais definitivo. Ao invés de um livro falando sobre os discos, ela é acompanhada de um encarte magro que não deve atrair nem o mais fervoroso fã.

Texto: Amauri Stamboroski Jr

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Alquimia…

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O músico pernambucano Otto concedeu entrevista ao Vírgula Música, onde falou sobre o processo de composição do elogiado “Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos”, apontado como um dos melhores álbuns de MPB do ano passado. O disco contou com o instrumental de Dengue (baixo), Pupilo (bateria, percussão e produção), da Nação Zumbi, e do guitarrista do Cidadão Instigado Fernando Catatau, além das participações especiais de Céu, Julieta Venegas e Lirinha, do Cordel do Fogo Encantado. O disco foi lançado primeiro nos Estados Unidos, pela gravadora Nublu, e só depois chegou ao Brasil pela Arterial Music.

Questionado sobre o papel da Internet na divulgação do disco, que foi lançado de forma independente, Otto disse que é a internet é Deus, (ela) influenciou demais o processo do álbum.

– O Deus de hoje é digital e isso derruba a crítica, faz com que o artista consiga de fato colocar seu trabalho para todas as pessoas que se interessem em ir atrás. A Web fortalece o real, que é a música. Todo esse falatório da crítica em torno da música é blábláblá, só o que é real e importa é a música de fato. O que eu quero é que as pessoas ouçam a minha música, entende? Baixem, compartilhem, mandem pra todo mundo, ouçam com os amigos, espalhem! Isso sim é vida, isso sim é música! Se quiser comprar, legal, valeu, mas e como fica o cara que não tem grana? Vai ficar sem ouvir? Vai nada! Nem deve!.- argumentou.

Otto já está trabalhando o seu próximo disco. O nome será The Moon 1111 [frase que Otto tatuou em sua mão direita].

– Já decidi que quero Pupillo e Naná Vasconcelos nesse álbum, que terá de tudo um pouco: Fela Kuti, John Coltrane, baião, afrojazz, samba, Erasmo Carlos… Uma alquimia! – definiu.

Otto Maximiliano Pereira de Cordeiro Ferreira, ou apenas Otto, começou sua carreira na ferveção do mangue beat: foi percussionista da Nação Zumbi e do Mundo Livre S/A (com a banda de Fred 04, participou da gravação dos CDs (Samba Esquema Noise e Guentando a Ôia).

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