“O Circo pode voltar a funcionar ainda em 2015”

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Em um dos posts deste Blog, cobramos o funcionamento do “Circo Cultural da Cidade” ou “Circo Cultural Nelson Brito”, desmontado em setembro de 2012, para dar início à obra do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), durante a gestão do prefeito João Castelo (PSDB).

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A iniciativa visava dar mais fluidez ao trânsito de São Luís, mas, infelizmente, o projeto não tornou-se realidade. Os artistas ainda fizeram um ato público apartidário, chamado “Abraço Coletivo ao Circo da Cidade”. A intenção era chamar atenção das autoridades competentes, porém de nada adiantou.

Foi cogitada, também, a possibilidade de o Circo Cultural “Nelson Brito” funcionar ao lado da Praça Maria Aragão, no estacionamento do antigo Espaço Cultural, outra possibilidade que não se concretizou.

Mas, existe uma luz no fim do túnel. E Deus ouvindo as nossas preces. O presidente da Fundação Municipal de Cultura (Func), Marlon Botão, afirmou, em um programa da rádio Universidade FM, que já existe um projeto em andamento, junto ao governo federal, para que o Circo Cultural “Nelson Brito” volte a funcionar ainda este ano.  Ele informou, ainda, que a intenção é de que o Circo continue a funcionar no espaço origem, ou seja, ao lado do Terminal da Praia Grande.

Histórico

Lançado oficialmente no dia 27 de março de 1999, o “Circo Cultural da Cidade” funcionou nos primeiros dois anos em caráter experimental. Ligado à Fundação Municipal de Cultura (Func), o espaço público e cultural estratégico ficava instalado ao lado do Terminal da Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís. Por lá, artistas maranhenses, nacionais e de diversos segmentos fizeram grandes apresentações.

Em 2009, após passar por reformas e receber nova fachada, o local passou a ser chamado de Circo Cultural “Nelson Brito”, em homenagem ao ator e diretor maranhense, que faleceu no início daquele ano.

 

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TAA abre inscrições para diversos cursos de arte

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O Teatro Arthur Azevedo (TAA) abrirá inscrição de 4 a 6 de fevereiro, das 8h às 12h, para cursos de teatro, dança e de música (coral e piano).

Podem participar alunos de oito a 18 anos, regularmente matriculados na rede pública estadual e municipal de ensino e que estudem no turno vespertino. Os interessados devem comparecer a Sala da Lojinha do TAA (Rua Godofredo Viana, lateral ao prédio do teatro) com uma foto 3×4 em preto e branco recente, cópia da carteira de identidade ou certidão de nascimento e comprovante de residência.

Os cursos abrem o calendário 2015 de atividades do projeto Núcleo Arte Educação (NAE), desenvolvido por meio de parceria entre as Secretarias de Estado da Cultura (Secma) e a de Educação (Seduc). O projeto incentiva a formação de plateia por meio da circulação, em São Luís e interior do Maranhão, de espetáculos produzidos por alunos do ensino fundamental e médio da rede pública.

Os inscritos passarão por teste seletivo. Os testes iniciam às 8h, para inscritos nos cursos de teatro e dança, dia 19 de fevereiro, e para curso de música, dia 20. O resultado dos testes será divulgado às 9h do dia 23 de fevereiro no Teatro Arthur Azevedo e, também, por meio da imprensa.

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Lá se vai mais um Mestre….

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O tempo passa. E as coisas boas permanecem. Não lembro o ano, mas sei que foi em uma noite junina, encontrei com o paulista Otávio Rodrigues, conhecido como “Doctor Reggae”, produtor e apresentador do programa Bumba Beach, nas rádios Mirante FM e Universidade FM, me convidou para lhe fazer companhia e buscar no aeroporto Marechal Cunha Machado, o baterista carioca Robertinho Silva, que viria participar de um Encontro Percussivo, promovido pelo músico Luiz Cláudio, em São Luís. (Por sinal um belo evento, que reuniu músicos dos Estados Unidos, o percussionista Marco Suzano, o grupo Fogo de Mão (MA), etc…)

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E ao desembarcar na ilha, Robertinho foi convidado por Otávio para assistir o batizado do boi do Maracanã, na comunidade que leva nome à brincadeira. Vindo de uma excursão no Carnegie Hall, em Nova York, EUA, com Milton Nascimento, Robertinho disse estar cansado, mas topou o passeio. Ao chegar lá, se foi o cansaço, pois ficou de “cara” com o que viu.

Todo aquele efeito provocado pela orquestra percussiva de matracas e pandeirões, a voz exuberante e as toadas repleta de emoção interpretadas por Humberto de Maracanã mexeram com a sensibilidade do músico. Inquieto e sensível, participou ativamente da celebração. No fim da festa, ele levou de ‘souvenir’ pandeirões e todo aquele ritual que definiu como “encantador”. Robertinho Silva se viu diante de um pedaço do Brasil, de um Maranhão, dono de uma riqueza cultural imensurável. Para mim, foi uma experiência pioneira e valiosa.

Alguns anos depois, lá pelos anos 2000, a minha amiga Samira Salomão, paulistana, apaixonada pelo Maranhão, atualmente morando e trabalhando na Globo, em São Paulo, me convidou para uma missão: a de garimpar meninas de brincadeiras juninas em São Luís para interagir com baianas e cariocas, no programa “Central da Periferia”, apresentado, semanalmente, por Regina Casé, na TV Globo. A tarefa não foi fácil, pois visitamos o ensaio do boi de Morros, no Cohatrac, e no dia seguinte, ou seja, num sábado, fomos até à comunidade do Maracanã. E lá tivemos o privilégio de conhecer Humberto de Maracanã. A primeira impressão foi de estar à frente de uma figura lacônica e sábia. Um homem fino, elegante e sincero.

Enfim, o objetivo principal da visita não conseguimos, mas tivemos o privilégio de conhecer Humberto de Maracanã, com quem tive contato pela última vez no Aeroporto Marechal Cunha Machado. Eu me levantei do banco para cumprimentá-lo. Perguntei para onde iria. Ele me respondeu de maneira monossilábica: Vou participara de um evento cultural no Rio de Janeiro. Desejei boa sorte e sucesso ! Foram dois encontros diretos e com a comunidade em que ele fez a sua história.

Lamento, pois não houve momento para “selfies”, mas registrei tudo em minha mente. E como a morte faz parte da vida, só resta agradecer ao mestre Humberto de Maracanã, título concedido a ele pelo Ministério da Cultura (MinC). A Cultura Popular chora aperda, está de luto e nos sentimos órfãos. Mas, tudo continua vivo se percebermos o legado deixado por ele e a todos os mestres que se foram.

Como um cara que gosto e me permito a ouvir do Jazz ao Samba, do Rock à uma boa toada de bumba meu boi, tenho em Coxinho e Humberto de Maracanã os meus ídolos no gênero. Insubstituíveis !

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Oficina de Tambor de Crioula na Praia Grande

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Quarta-feira é dia de Oficina de Toques de Tambor de Crioula, na praça da Faustina, na Praia Grande, a partir das 19h, sob o comando de Carla Coreira.

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Casa do Maranhão reabre as portas

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O primeiro Centro de Interpretação Turístico-Cultural do Brasil, a Casa do Maranhão, localizada no Centro Histórico de São Luís, foi inaugurado nessa sexta-feira (19/12).

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Participaram da solenidade o governador Arnaldo Melo, ao lado da primeira-dama, Valderez Melo; a secretária de Estado da Cultura, Olga Simão, o secretário interino de Estado de Infraestrutura, Aparício Bandeira, o diretor da Casa do Maranhão, Cláudio Pinheiro, e representantes da Vale, como o diretor de Gestão Integrada, Vanderley Marques, entre outras autoridades.

O novo e moderno espaço para exposições é um equipamento com múltiplas possibilidades educacionais erguido com técnicas museológicas contemporâneas. O projeto foi viabilizado pelo Programa de Incentivo à Cultura, do Governo Federal, por meio da Lei Rouanet, com patrocínio da Vale e gerenciamento da Associação Artístico e Cultural do Maranhão. “É um momento muito especial para quem é apaixonado pela cultura maranhense e nos possibilita um amplo conhecimento da nossa riqueza cultural”, frisou Olga Simão.

Cláudio Pinheiro, diretor da Casa do Maranhão, salientou que a estrutura foi completamente reconfigurada. Nela há textos com enfoques literários, poesias, informações técnicas e infográficos, bem como diversos recursos audiovisuais.

– Aqui, o público também conhecerá os fatos mais marcantes da memória do Estado. A Casa do Maranhão é um projeto contemporâneo com diversas salas, funcionando de terça-feira a domingo – informou Pinheiro.

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Sexta-Feira: reinauguração da Casa do Maranhão

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Uma exposição permanente reunindo história, tradições, patrimônio, artes e saberes que compõem a formação cultural maranhense. Um equipamento com múltiplas possibilidades educacionais erguido com técnicas museológicas contemporâneas. Um novo e moderno espaço para exposições no coração do Centro Histórico de São Luís. Este é o primeiro Centro de Interpretação Turístico-Cultural brasileiro, a Casa do Maranhão, que será reinaugurado nesta sexta-feira, (19) a partir das 18h, na Praia Grande.

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Com olhar holístico e visão antropológica, a Casa do Maranhão proporciona aos visitantes um roteiro completo sobre o Estado reunindo textos, vídeos, softwares e experiências que narram a história desse pedaço do Brasil a partir das forças que forjaram seu caminho nos campos social, econômico e cultural.

A edificação foi completamente reconfigurada. Vitrine para o Centro Histórico ludovicense e paralelo ao Cais da Praia Grande, o espaço pretende tornar-se o ponto de partida para turistas e uma referência cultural para os maranhenses.

O público conhecerá os fatos mais marcantes da memória do Estado, como a tentativa de instituir uma colônia francesa, entre outros acontecimentos da história recente. Os visitantes poderão estudar os primeiros mapas, percorrer as ruas do Centro Histórico e conhecer suas principais edificações e atrações. Os detalhes da própria Casa do Maranhão, antigo prédio do Tesouro Estadual datado de 1873, e o Palácio dos Leões, elegante sede do Governo Estadual, estarão ao alcance do público.

A Casa no Maranhão localiza-se na Rua do Trapiche, em espaço do governo do Estado. A exposição foi viabilizada pelo Programa de Incentivo à Cultura do Governo Federal, por meio da Lei Rouanet, com o patrocinado da Vale e gerenciamento da Sacma (Associação Artística e Cultural do Maranhão).

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Casal Zelinda e Carlos Lima em documentário

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Uma história de afeto e cultura popular é o que inspira a narrativa do documentário “A Estrela e o Vagalume – Carlos & Zelinda”, com roteiro e edição do poeta Celso Borges e do cineasta Beto Matuck, além da trilha sonora de composta por Zeca Baleiro. O lançamento do filme ocorre nesta quinta-feira (4), às 19h, no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho – Praia Grande.

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Carlos e Zelinda Lima são dois dos personagens mais importantes da vida cultural de São Luís, da segunda metade do século 20. O documentário, sobre a trajetória do casal e ativistas culturais, foi aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura com o patrocínio da CEMAR.

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A Estrela e o Vagalume tem  projeto gráfico de Claudio Vasconcelos e Maurício Vasconcelos.

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“Capoeira” legitimada Patrimônio da Humanidade

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A manifestação afro-brasileira conhecida como “Roda de Capoeira” recebeu na manhã desta quarta-feira (26), por meio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

Considerada internacionalmente como uma prática cultural multifacetada e multidimensional – que se manifesta como luta, dança, esporte e arte -, a “Roda de Capoeira” teve a inscrição para recebimento do título aprovada durante a 9ª Sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda, que é realizada na sede da Unesco, em Paris. O evento começou na quarta-feira (24) e chega ao fim na sexta (28).

Com o recebimento do título, a “Roda de Capoeira” se junta ao Samba de Roda do Recôncavo Baiano (BA), à Arte Kusiwa- Pintura Corporal (AP), ao Frevo (PE), e ao Círio de Nazaré (PA), já reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade no Brasil.

Acompanharam o evento, a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado; a Diretora do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI-Iphan), Célia Corsino; além de capoeiristas brasileiros como os mestres Cobra Mansa, Pirta, Peter, Paulão Kikongo, Sabiá e a Mestra Janja.

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Originada no século XVII, em pleno período escravista, a “Roda de Capoeira” desenvolveu-se como forma de sociabilidade e solidariedade entre os africanos escravizados, estratégia para lidarem com o controle e a violência. De acordo com o Iphan, a prática cultural é um dos maiores símbolos da identidade brasileira e está presente em todo território nacional, sendo praticada em mais de 160 países, em todos os continentes.

A Roda de Capoeira e o Ofício dos Mestres de Capoeira foram reconhecidos como patrimônio cultural brasileiro pelo Iphan em 2008, e estão inscritos no Livro de Registro das Formas de Expressão e no Livro de Registro dos Saberes, respectivamente.

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Ester Marques vai assumir a Secretaria de Cultura

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A jornalista e professora Ester Marques vai assumir a Secretaria de Cultura a partir de 1º de janeiro de 2015. O anúncio oficial foi feito pelo governador eleito do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

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Atualmente, Ester Marques é professora do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Ela é formada em Comunicação Social Jornalismo e mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade de Brasília (UNB). É doutoranda em Ciências da Comunicação (universidade não informada), integra o Conselho Estadual de Cultura e é produtora cultural e membro da Comissão Maranhense de Folclore.

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Moda, Música e Teatro no Primavera de Museus

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Com o tema Museus Criativos, acontece em São Luís, de 23 a 30 deste mês, a oitava edição da Primavera de Museus, com a presença de representantes de instituições museológicas de todo o país. A promoção é do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), com apoio Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM), órgão da Secretaria de Estado de Cultura (Secma) e parceria com o ECI-MUSEUM.

A Primavera de Museus é um acontecimento relevante para o intercâmbio de experiências e conhecimentos. Em São Luís, a programação acontece em salas MHAM, na Rua do Sol.

Toda programação tem produção do MHAM e ECI-MUSEUM, com entrada franca. Na abertura, às 15h do dia 23, exposição Lição de Moda 3ª Edição – Linha do Tempo da Moda, com curadoria de Manoel Mougeot, seguida da intervenção teatral “De Repente Palco”, com a Companhia Luarte, entre outras apresentações.

Na terça-feira (23) será apresentado, às 17h, no Teatro Apolônia Pinto (MHAM), o espetáculo teatral História da Ópera, com Maria e Evgeny Itskowich, do ECI-MUSEUM.

No período de 23 a 30, das 9h às 15h, o público poderá visitar, no Museu de Artes Visuais (Rua Portugal, 273 – Praia Grande) a exposição de fotografia Lugares Especiais, do fotografo Jesus Perez.

Nos dias 24 (quarta) e 30 (terça) às 15h, profissionais de vestuário poderão participar da Oficina de Customização, com o estilista Glauber Pinto, na Cafeteria do MHAM. Também na quarta (24), às 15h, no Jardim do Museu, o fotógrafo Miguel Viegas realiza workshop de Fotografia de Moda para profissionais da fotografia e blogueiros da moda.

Dentro do projeto “Uma Tarde no Museu”, o público terá uma conversa com Glene Figueira sobre Mercado de Moda no Maranhão, na quinta-feira (25), às 15h, no Teatro Apolônia Pinto, seguido de um Concerto de Piano, com o músico Neyll Armistrong.

No dia 26, das 9h30 às 12h30 e das 14h às 17h, atores e pessoas interessadas em artes cênicas e dramaturgia participam da Oficina de Ator para Cinema, com o cineasta Evgeny Itskovich, no Museu de Artes Visuais e no Teatro Apolônia Pinto. Ás 15h, a palestra sobre História da Moda será ministrada pelo consultor e estilista de Moda Cacau Di Aquino e às 16h a escritora Laísa Couto realiza contação de história do Livro Lagoena, no Teatro Apolônia Pinto.

No último dia da programação, às 14h, será realizado o Encontro de Blogs de Moda do Maranhão, com Intervenção e Performance Livre de Victor Vihen, para Blogueiros da Moda de Moda do Maranhão, no Jardim do MHAM, seguido, às 15h, da palestra sobre Marketing e Gerenciamento de Conteúdo, com a jornalista de moda Gabriela Castelo Branco, no Teatro Apolônia Pinto, local também de apresentação de dois concertos de piano: do músico Ed Edson e por Evgeny Itskovich, às 17h.

Os organizadores do evento destacam que os museus tornaram-se protagonistas da cena cultural e interferem, hoje, na vida social e econômica. Ao propor o conceito de “Museu Criativo”, o Ibram estimula a manutenção e ao desenvolvimento dos museus, na exploração de sua capacidade de inovar-se, modernizar a gestão, diversificar iniciativas, ampliar a presença no território em que se acha inserido e atrair público

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