Festa para o Tambor de Crioula

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Uma alvorada, nesta terça-feira (18), com a apresentação simultânea de grupos de Tambor de Crioula no Centro da cidade, vai marcar as comemorações do Dia Nacional do Tambor de Crioula. A programação especial tem início às 7h, nas praças Deodoro e do Panteon, quando os grupos de Tambor de Crioula Arte Nossa, Lírio de São Benedito, Juventude de São Benedito e Tambor de Crioula de Mestre Amaral despertarão a cidade com a batida dos tambores e a dança das coreiras.

À tarde, no auditório Rosa Mochel, do Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, em solenidade que reunirá representantes de grupos de Tambor de Crioula, será lançado o projeto Salvaguarda do Tambor de Crioula pela Secma, que será executado com recursos do Iphan, e é parte do Plano de Salvaguarda do Tambor de Crioula elaborado pelo Comitê Gestor da Salvaguarda desse bem registrado.

Dando prosseguimento à programação comemorativa, à noite, a partir das 18 horas, acontecerão rodas de Tambor de Crioula no Arraial da Praça Maria Aragão, com os grupos 30 de outubro e Raízes da Ilha. O mestre Gonçalo Bispo estará coordenando a mesa. Também serão apresentados vídeos sobre a manifestação.

Já às 19 horas, na Praça Valdelino Cécio, na Praia Grande, os grupos Padroeiro Poderoso, Prazer de São Benedito, Tijupá, Arte Nossa, Alto de São Benedito, Pai Velho, Taim e Santa Rita farão brincadas comemorando o dia em que o Tambor de Crioula se tornou o primeiro bem cultural do Maranhão, registrado como Patrimônio Cultural brasileiro.

Para o coordenador geral do Comitê Gestor, Neto de Azile, “o dia 18 representa um marco na história do Tambor de Crioula pelo reconhecimento da sociedade brasileira à contribuição do povo negro para a cultura nacional”. A programação foi proposta pelo Comitê Gestor da Salvaguarda do Tambor de Crioula, com o apoio da Fundação Municipal de Cultura de São Luís (Func), da Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Maranhão (Iphan/MA) e da Secretaria de Estado da Cultura (Secma).

Fonte: Ascom

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Semana dos Museus em São Luís e Alcântara

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Os museus da cidade estão em festa a partir desta terça-feira (14) até domingo (19), em comemoração ao Dia Internacional dos Museus (celebrado em 18 de maio). No Brasil, a data foi instituída por decreto presidencial como o Dia do Museólogo e criada a Semana Nacional de Museus, pelo então Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 31 de maio de 2004.

mham510A partir de então o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) passou a coordenar a realização da Semana de Museus em todo o país, com a colaboração do Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus, através dos museus estaduais e municipais e de instituições museológicas, com uma programação que a cada ano aborda um tema determinado pela instituição. Para este ano, a 11ª Semana de Museus desenvolverá sua programação sob o tema “Museu (memória + criatividade) = mudança social”, temática sugerida pelo museólogo carioca Mário Chagas e acatada pelo Ibram.

Programação

Em São Luís, a programação promovida pelo governo do Estado, realizada pela Secretaria de Estado da Cultura, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, apoiada pela empresa TIM e pelo Sistema Estadual de Cultura, será coordenada pelo Museu Histórico e Artístico do Maranhão e ocorre nos museus estaduais, Casas de Cultura da Secma, Palácio Cristo Rei (UFMA), Correios, Museu dos Capuchinhos, Fundação da Memória Republicana, Convento das Mercês, Museu do Sítio do Físico, Museu da Memória Áudio Visual e na cidade de Alcântara, no Museu Histórico de Alcântara, com atividades que compreendem exposições, cursos, oficinas, palestras, seminários, lançamentos, rodas de conversas, contação de história, cortejos e visitas monitoradas.

A Semana de Museus tem neste ano como meta participar a integração entre as instituições museológicas maranhenses, envolvendo 16 instituições de São Luis e Alcântara.

– O formato de integração das instituições serve para quer os museus possam se apresentar para a sociedade maranhense com uma programação que traz um sentido de participação onde todos tenham oportunidade de mostrar quais são e o que tem a oferecer à comunidade – destacou Maria Luiza Raposo, diretora geral do Museu Histórico do Maranhão.

– Teremos uma novidade na programação da Semana, fato inédito no Brasil, que será um Cortejo de Museus, na qual todos os participantes serão identificados por estandartes, em São Luís e em Alcântara – informou Luíza Raposo.

Outra novidade nessa programação vai ser uma mostra que acontecerá na Praça João Lisboa com exposição de material de divulgação das instituições participantes, a respeito de acervo, projetos desenvolvidos e de funcionamento.

– A temática deste ano é uma equação criada e apresentada por Mário Chagas ao Ibram que mostra o museu com uma nova museologia social onde mudanças permanentes podem acontecer no sentido de modernizar os espaços e torná-los meios de informação mais eficientes – destacou a diretora do MHAM.

Versatilidade

O início da programação será na terça-feira (14), às 9h, com a atividade Museu vai a Rua, com cortejo de museus pelas ruas do centro da cidade, com concentração de funcionários de museus, educadores, museólogos, alunos e professores de museologia em frente à Biblioteca Pública Benedito Leite, na Praça Deodoro. Haverá deslocamento do cortejo, às 10h, pela rua Grande até a Praça João Lisboa, onde haverá a 1ª Mostra de Museus, seguida de performance interativa através de multimídias e redes sociais “Para além da memória”.

No período da tarde, às 17h, será feito o lançamento do carimbo “O Museu vai à Rua”, no Espaço Cultural dos Correios, com  deslocamento de cortejo da Praça João Lisboa até o Museu Histórico e Artístico do Maranhão,  na Rua do Sol. No mesmo local, às 19h, terá a abertura da 11ª Semana Nacional de Museus, com palestra “Museu (memória + criatividade) = mudança social”, ministrada pelo Museólogo Mário Chagas, no Teatro Apolônia Pinto e apresentação do Grupo de Choro Instrumental Pixinguinha, da Escola de Música Lilah Lisboa, nos jardins do MHAM.

Outros espaços museológicos da cidade estarão com atividades da Semana na terça-feira, se estendendo até a sexta-feira (17), com visitas e exposições diárias abertas ao público, com monitoramento de profissionais da área. Exemplo disso estão as visitas ao Museu Histórico e Artístico do Maranhão e Museu de Arte Sacra (Rua do Sol), no horário das 9h às 17h; Exposição “Fibras e Tramas de Barreirinhas”, na Casa de Nhozinho (Rua Portugal,185-Praia Grande), das  9h às 19h; Exposição Correios, por meio do Tempo, no Espaço Cultural da agência Central dos Correios (Praça João Lisboa), no horário das 8h às 17h.

Na quarta-feira (15), outras atividades serão abertas gratuitamente à comunidade, prosseguindo até a sexta-feira. No Ponto de Memória: Boi da Floresta, adolescentes e adultos poderão participar da oficina Foto na Lata, que acontecerá no horário das 9h às 11h. Enquanto no Museu dos Capuchinhos (Largo do Carmo), das 9h às 11h será ministrada a Oficina Fabricação de Fantoches para adolescentes de 12 a 17 anos. As portas do espaço estarão abertas para visitação pública, das 9h às 11h.

Ainda na quarta-feira das 15h às 15h30, o Museu Histórico e Artístico será palco para a atividade Contação de História – A Balaiada, dirigida ao público de alunos do Ensino Fundamental de Escolas Públicas. E no mesmo dia, das 15h às 17h, no Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão (Rua do Giz, 49 – Praia Grande) será ministrada a Oficina de Réplicas da Megafauna (Dinossauros). Haverá visita mediada ao órgão diariamente, nos horários das 8h às 12h e 14h às 18h.

Mais roteiro

A Oficina Convivência com as artesãs, aberta à comunidade, acontecerá na Casa de Nhozinho, das 16h às 17h30; e na Casa da FÉsta (Centro Cultura Popular Domingos Vieira Filho-Rua do Giz-Praia Grande), das 17h45 às 19h, será aberta a exposição Divina Festa, com apresentação de Caixeiras do Divino.

Na cidade de Alcântara, a quinta-feira (16) a programação da 11ª Semana de Museus contará com o cortejo O Museu vai às Ruas, das 8h às 9h. Na Casa Histórica de Alcântara, das 9h às 12h e das 13h às 18h, acontecerá a oficina Memória e Envelhecimento, voltada para o público da terceira idade. No horário das 9h às 12h, acontecerá a Oficina de Reciclagem com Dulcinéia Nogueira, voltada para clientela de alunos do Ensino Médio de Escola Pública da zona rural; e das 10h às 16h, Exposição Devotos da Santa Croa.

No Mirante do Palácio Cristo Rei (UFMA), na Praça Gonçalves Dias, em São Luís, das 8h às 11h e 14h às 17h, terá Exposição de Biscuit. Também haverá visita ao Sítio Piranhenga, no horário das 14h às 17h, e visita mediada diariamente das 8h às 11h.

No Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão (Rua do Giz nº 49 – Praia Grande), das 15h às 17h, será ministrada a oficina de Confecção de Cerâmica Arqueológica – Cerâmica (Arqueologia), aberta ao público.

O Teatro Apolônia Pinto do Museu Histórico e Artístico do Maranhão (Rua do Sol), será palco para o espetáculo teatral Saga de uma Ilha, que será apresentado por alunos do Centro de Arte Cênicas do Maranhão (Cacem), às 15h da quinta-feira (16).

Na sexta-feira (17), o Centro da História Natural e Arqueologia do Maranhão (Rua do Giz, nº 49 – Praia Grande) recebe o público da comunidade para a oficina de Confecção de Material Indígena, das 15h às 17h. Enquanto isso, a Fundação da Memória Republicana Brasileira, no bairro do Desterro abre as portas para a comunidade e universitários dos cursos de Turismo, História e Educação Artística, com uma Roda de conversa com diretores de Museus, das 16h às 18h.

No Ponto de Memória do Boi da Floresta, a comunidade participa da Rodada de Tambor de Crioula, às 16h30. No Convento das Mercês, alunos do curso de teatro do Cacem apresentam o espetáculo A Voz de Ana, às 18h.

Para fechar a programação do dia, no Museu da Memória Áudio Visual do Maranhão, às 19h o público poderá assistir a Exibição de Documentários. No Museu dos Capuchinhos (Largo do Carmo) adolescentes da comunidade podem participar de uma Oficina de Pintura que será ministrada no sábado (18), das 9h às 11h.

No domingo (19), o Encerramento 11ª Semana Nacional de Museus será no Ecomuseu Sítio do Físico, com uma Exposição de objetos arqueológicos (achados que afloram com a chuva) e visita ao Sítio do Físico, das 8h30 às 11h30, com concentração no estacionamento do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho para o cortejo de museus.

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Festa do Divino Espírito Santo em Alcântara

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divinoA Festa do Divino Espírito Santo no município de Alcântara ocorrerá entre os dias 8 e 20 de maio deste ano.

Com o tema “Todos Ficaram Cheios do Espírito Santo… É Divino! É Maravilhoso!”, a festa deste ano tem apoio cultural da Prefeitura de Alcântara, Governo do Maranhão, Embratur e Ministério do Turismo. A programação será anunciada pelos organizadores do evento.

Serviço

O Quê?

Festa do Divino Espírito Santo

Quando?

De 8 a 20 de maio de 2013

Onde ?

Centro Histórico de Alcântara-Maranhão.

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Tempo de Guarnicê

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saojoao2013

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Plano Municipal de Cultura e seus representantes

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Na próxima quarta-feira,  dia 10 de abril, às 19h, um grupo de pessoas do poder público e sociedade civil, indicados como representantes para compor o Fórum de Validação do Plano Municipal de Cultura (PMC) de São Luís, deverão ser nomeados oficialmente em solenidade no Auditório Reis Perdigão, Palácio La Ravardière, sede do governo municipal.

O ato confere legitimidade aos indicados durante o processo de construção do PMC e ao final do Seminário do Plano Municipal de Cultura, ocorrido nos últimos dias 15 e 16 de março, na Faculdade Estácio São Luís. Serão nomeadas aproximadamente 90 pessoas contando com representantes da Fundação, titulares e suplentes, os quais continuarão com as atividades que vinham desenvolvendo em conjunto com a equipe componente do PMC.

Dentre estas atividades estão reuniões de validação do Plano, sendo que a próxima está agendada para o dia 24 de abril.

REPRESENTANTES

Para a validação do Plano Municipal de Cultura, o qual continua em processo de construção, além de representantes da Func, foram indicadas duas pessoas de cada segmento artístico e grupos sociais da diversidade cultural, tanto para ser titular quanto suplente que representam a sociedade civil. Da mesma forma, cada autarquia municipal citada no Regimento Interno no PMC, também indicou duas pessoas como representantes do poder público.

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Museu de Alcântara na Era Digital

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Um convênio firmado entre Secretaria de Estado da Cultura (Secma) e a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) vai garantir a inserção do Museu Histórico de Alcântara (MHA) na era digital. A digitalização do acervo e a criação do Museu Histórico Digital de Alcântara, além de facilitar o acesso, garantirão a atualidade do órgão no contexto nacional e internacional.

museualcantaraO projeto de digitalização do MHA contemplará todas as informações técnicas e históricas sobre cada um dos documentos, das peças e sobre o próprio museu. A ação dará suporte à organização, informatização, gestão e divulgação do acervo documental histórico e atual, já existentes, incluindo documentos públicos, livros, fotos, jornais, revistas, publicações, materiais audiovisuais, documentos históricos, de interesse estratégico para a pesquisa e divulgação científica.

O objetivo é estruturar a rede acervos, voltada à preservação, conservação e difusão dos documentos históricos. “A idéia é convidar o internauta para um passeio virtual pela majestosa construção do século XIX do período colonial com móveis, louças e arte que comportam o acervo do Museu”, ressaltou Lia Braga, diretora do MHA.

O acervo do Museu Histórico de Alcântara, atualmente, é formado por 655 peças procedentes do Museu Histórico e Artístico do Maranhão, Prefeitura Municipal de Alcântara, da Prelazia de Pinheiro, de Irmandades da cidade e doações de famílias alcantarenses. Peças também reproduzem um ambiente típico de uma residência maranhense do século XIX, sendo que no conjunto do acervo destacam-se mobiliário, louças, objetos de adornos, ourivesaria e artes sacras.

Na área da Arte Sacra apresenta exemplares de Santos maranhenses dos séculos XVII e XIX em tamanho médio ou natural e uma coleção de cabeças de imagens de roca esculpidas em madeira. Também pode ser visto no Museu vitrines com jóias procedentes do tesouro de irmandades religiosas como de São Benedito, de Nossa Senhora do Carmo, de Nossa Senhora do Livramento, entre outras. O acervo é enriquecido ainda por pinturas antigas sobre metal e madeira e uma coleção de imagens e objetos da Igreja do Carmo.

O acervo documental que será digitalizado e disponibilizado é formado por 66 peças entre livros, fotografias, poemas, gravuras, pinturas, desenhos, álbuns fotográficos entre outros documentos, alguns em bom estado e outros em estado precário e regular.

Fonte: Ascom/Secma

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Mestre Felipe Por Ele Mesmo

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O livro “Mestre Felipe Por Ele Mesmo“, de autoria de Sérgio Costa e Marco Aurélio Haickel, será lançado nesta sexta-feira, (11), a partir das 19h, no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, na Praia Grande.

A programação de lançamento da obra também será marcada pela exibição de filmes com as entrevistas de Mestre Felipe, roda de conversa com a participação dos autores, entrega de livros para representantes de grupos de tambor de crioula e venda de exemplares, no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho. No dia seguinte, a partir das 16h30, haverá festa de tambor de crioula na Casa de Mestre Felipe, no bairro Vila Conceição – Coroadinho.

mestrefelipe2012510O Livro  

O trabalho surgiu da necessidade de registrar as palavras de Felipe Neres Figueiredo, o Mestre Felipe, diante da sua história de vida, da sua alegria contagiante, seu amor e reverência pela família, amigos e amigas, e de suas paixões: o Tambor de Crioula, o bumba meu boi, o dominó, o futebol e uma boa prosa, além de sua experiência como produtor cultural.

A obra expõe, por meio da trajetória de Mestre Felipe, diversos outros contextos que vão além do tambor de crioula da região vicentina. Entre eles: o bumba meu boi da baixada; o processo migratório de pessoas do Baixada do Maranhão para São Luís; as implicâncias deste deslocamento populacional na reorganização urbana da cidade de São Luís, particularmente a partir de meados dos anos 1960 e, como consequência, a importância do citado aspecto demográfico na constituição da diversidade cultural ludovicense.

A ideia de registrar a vida e a obra de “Mestre Felipe” data de meados de 2004. Logo após Mestre Felipe completar 80 anos, Aziz Junior, Marco Aurelio Haikel e Sergio Costa resolveram, diante do agravamento do estado de saúde do mestre, registrar em áudio e vídeo a história dele contada a partir de sua própria narrativa, emanada numa estrutura de entrevistas organizadas em questões abertas.

Para isso foram realizados diversos encontros na casa do mestre, na Vila Conceição – bairro Coroadinho, no primeiro trimestre de 2005 e no início do ano de 2007. Nessas ocasiões os idealizadores do projeto tentaram abarcar, mesmo que de forma impossível, o imenso cabedal de histórias transcorridas na existência de Seo Felipe, ressignificadas em infindáveis enredos de interpretação e expostas na sedutora narrativa deste filho do município São Vicente Ferrer.

Nessa aventura pela vida e obra de “Mestre Felipe” os três amigos incluíram a entrevista que Mestre Felipe concedeu à comunicadora Gisa Franco, da Radio Universidade FM, no dia 13 de maio de 2008 e que foi veiculada no programa especial Acústico Santo de Casa, no dia primeiro de junho do mesmo ano, quarenta e sete dias antes de seu falecimento.   mestrefelipe2510

Após a morte de Mestre Felipe, no dia dezoito de julho de 2008, a ideia de fazer um livro sobre a vida e a obra de “Mestre Felipe” começou a latejar no sentido de que as entrevistas servissem de um meio condutor que deflagrasse nas pessoas uma reconstituição histórica, tanto da personalidade, quanto da sabedoria, liderança e capacidade de educar deste ícone popular, assim como, e não menos importante, da sua condição de primoroso artista no Tambor de Crioula, nas formas canto, dança, toque e fundamentos da brincadeira de punga.

A ideia do livro tomou corpo com aprovação do Projeto “Mestre Felipe por ele mesmo”, no edital Amazônia Legal 2010 (Ministério da Cultura/Funarte/Programa Mais Cultura). Desde então, foram necessários dois anos de muito trabalho dedicados à transcrição das gravações em áudio, à concepção, organização e definição semiótica e histórica dos capítulos, à pesquisa em diversos arquivos fotográficos que traduzissem tal conceito, à concepção de capa e também, à coleta de informações, conhecimentos e sínteses históricas de personalidades populares reveladas nas palavras de Mestre Felipe e Dona Mundica.

Por fim, ressalta-se que o livro “Mestre Felipe Por Ele Mesmo” é uma obra permeada de lacunas, fato que certamente se disponibiliza a servir de fonte para outras pesquisas e publicações em torno desta importante personalidade para a cultura maranhense: Felipe Neres Figueiredo, Mestre Felipe: “A Onça Pra Tambô!” (Patrícia Santiago – agitadora cultural).

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Minc orienta e sensibiliza sobre SNC

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Para promover ações de sensibilização e orientação sobre o Sistema Nacional de Cultura (SNC) com os municípios maranhenses, o Ministério da Cultura/Regional Nordeste realiza a partir desta terça-feira (8) até o dia 15, uma série de seminários regionais. Estes eventos têm o objetivo de apresentar aos novos gestores municipais o SNC, abordando conceitos, funcionamento, vantagens e como aderir ao Acordo de Cooperação Federativa. Na ocasião serão realizadas oficinas práticas de como aderir ao Acordo para os municípios interessados.

Os encontros envolvem uma parceria institucional entre a Secretaria de Estado de Cultura (Secma), os consórcios Conleste e Conlagos, Federação Estadual dos Municípios Maranhenses (Famem) e o Ministério da Cultura por meio da consultoria Unesco/MinC e Prefeituras Municipais de Rosário, Chapadinha, São Bernardo, Santa Inês e Balsas, municípios sedes dos seminários.

Os seminários terão como público alvo, gestores executivos, secretários e dirigentes de cultura, assessores e equipe local com atuação na área cultural nos municípios e não se restringirá aos municípios aderidos ao Acordo de Cooperação Federativa, podendo participar qualquer ente federado das microrregiões do Maranhão.

Calendário

Segundo o calendário instituído pela organização dos seminários, o primeiro será na cidade de Rosário envolvendo municípios da região do Munim e região dos Lençóis Maranhenses e ocorrerá na Câmara Municipal de Rosário, no horário das 8 às 12h, com participação dos municípios de Rosário, Morros, Axixá, Presidente Juscelino, Cachoeira Grande, Icatú, Bacabeira, Santa Rita, Itapecuru-Mirim, Santo Amaro, Humberto de Campos, Barreirinhas, Primeira Cruz e Santa Amaro do Maranhão.

Na quarta-feira (9), a caravana estará na cidade de Chapadinha, na Biblioteca Pública Municipal Oliveira Roma, das 8 às 12h, com representantes dos municípios de Chapadinha e do Baixo Parnaíba. Confirmadas presenças de representantes dos municípios de Chapadinha, Vargem Grande, Nina Rodrigues, Presidente Vargas, São Benedito do Rio Preto, Belágua, Urbano Santos, Anapurus, Mata Roma, Brejo, Buriti, Duque Bacelar, Afonso Cunha, Milagres do Maranhão, Santa Quitéria, São Bernardo do Rio Preto, Santana do Maranhão, Araioses, Tutóia, Água Doce do Maranhão e Paulino Neves.

A cidade de São Bernardo será sede do encontro, na quinta-feira (10), no horário das 8h às 12h, confirmada para acontecer na Câmara Municipal, com representantes de São Bernardo, Paulino Neves, Tutóia, Água Doce do Maranhão, Araioses, Santana do Maranhão, Magalhães de Almeida, Santa Quitéria do Maranhão, Milagres do Maranhão e Brejo. No mesmo dia, no período da tarde, das 14h às 16h, acontecerá reunião de avaliação Conleste, em São Luís, na sede do Conleste, na Cohama.

Dia 11, será a vez da cidade de Santa Inês receber representantes dos municípios da região do Oeste maranhense e de Pindaré. Participação dos municípios de Igarapé do Meio, Monção, Pindaré Mirim, Santa Inês, Tufilândia, Zé Doca, Governador Newton Belo, São João do Carú, Bom Jardim, Alto Alegre do Pindaré, Santa Luzia, Bela Vista, Pio XII, Satubinha, Conceição do Lago Açu, Lago Verde, Olho d’Água das Cunhãs, Vitorino Freire, Brejo de Areia, Altamira do Maranhão, Bom Lugar. Alto Alegre do Maranhão. O encontro será no Auditório da Prefeitura Municipal de Santa Inês, das 14h às 18h.

No sábado (12), na cidade de Viana, participam do seminário representantes dos municípios das regiões Norte e Baixada maranhense com os municípios Peri-Mirim, Palmeirândia, Bacurituba, São Bento, Cajapió, São Vicente Férrer, São João Batista, Olinda Nova do Maranhão, Matinha, Pedro do Rosário, Viana, Penalva, Cajari, Vitoria do Mearim, Arari, Anajatuba, Itapecuru Mirim, Miranda do Norte, Cantanhede, Matões do Norte, Pirapemas, São Mateus, o encontro acontecerá no Auditório da Prefeitura Municipal de Viana, das 9h às 12h.

O último dia de seminário será na cidade de Balsas, dia 15, envolvendo municípios da região Sul e gerais de Balsas, com representantes de Alto Parnaíba, São João do Paraíso, Loreto, Fortaleza dos Nogueiras, Campestre do Maranhão, São Raimundo das Mangabeiras, Riachão, Porto Freire, Carolina, Estreito, São Pedro dos Crentes, São Félix de Balsas, Nova Colinas, Benedito Leite, Sambaíba, São Domingos do Azeitão, Tasso Fragoso, Feira Nova do Maranhão, Balsas.

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Tambor de Crioula Patrimônio Cultural do Brasil

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A solenidade de titulação do tambor de crioula, manifestação da cultura popular maranhense registrada em 18 de junho de 2007, no Livro de Registro das Formas de Expressão, como Patrimônio Cultural do Brasil, ocorre nesta sexta-feira, dia 14, às 16h30, no auditório Rosa Mochel, do Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, na Praia Grande.

Participam da celebração, representantes dos grupos de Tambor de Crioula de São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar e das entidades que congregam os grupos, além da superintendente do Iphan no Maranhão, Kátia Bogea, o presidente da Comissão Maranhense de Folclore, Sérgio Ferretti, a secretária de Estado de Cultura (Secma), Olga Simão, entre outras autoridades. A solenidade é promovida pela Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Maranhão.

Precedendo a titulação, o Comitê Gestor da Salvaguarda do Tambor de Crioula realizará uma reunião com os representantes dos cerca de 100 grupos de Tambor de Crioula dos municípios da Ilha de São Luís. Na ocasião, o coordenador geral do Comitê Gestor, Neto de Azile, fará uma exposição das ações desenvolvidas pelo Comitê durante o ano de 2012 e do Plano de Trabalho elaborado para o ano de 2013.

A entrega dos títulos e das certidões de registro do Tambor de Crioula como patrimônio cultural brasileiro consolida o registro desse bem cultural como referência para a cultura brasileira a partir do reconhecimento da sociedade brasileira, por intermédio do Governo Federal, da importância do Tambor de Crioula, manifestação cultural de afrodescendentes, para a formação do povo brasileiro.

“Com o título de Patrimônio Cultural brasileiro estamos conseguindo mobilizar recursos públicos dos Governos federal e estadual que serão aplicados na salvaguarda do Tambor de Crioula”, revelou Kátia Bogea, lembrando que foi assinado um convênio com a Secretaria de Estado de Cultura no qual o Iphan repassou R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para execução das ações do projeto ‘Salvaguarda do Tambor de Crioula, mediante uma contrapartida de R$ 125.000,00 (cento e vinte cinco mil reais) da Secma.

Com esses recursos, serão realizadas oficinas, seminários, encontros e festivais com o objetivo de valorizar e promover a salvaguarda dessa expressão cultural maranhense. As ações terão como público alvo os praticantes do Tambor de Crioula no Maranhão. Está prevista, ainda, a produção de vídeos, gravação de CD’s e compra de equipamentos para o Centro de Referência do Tambor de Crioula sediado na Rua da Estrela, cujas obras estão em andamento, com previsão de entrega da Casa para 2013.

Para o coordenador do Comitê Gestor, Neto de Azile, o título representa a garantia de valorização e preservação da manifestação cultual Tambor de Crioula e, em especial, desencadeia  mecanismos públicos e privados para manutenção da tradição dos modos de fazer dos grupos, além de viabilizar a sustentabilidade desse bem cultural, ações estruturantes do processo de salvaguarda.

Serão entregues 100 certificados e 100 certidões emitidos pelo Iphan, atestando que o Tambor de Crioula é Patrimônio Cultural do Brasil. Após a entrega, uma roda de Tambor de Crioula será realizada na Praça Valdelino Cécio para comemorar a titulação do primeiro bem cultural maranhense registrado no Iphan.

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Teatro e Música

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O teatro e a música maranhense são destaque na programação desta quarta-feira (31) 7ª Mostra SESC Guajajara de Artes.

As atividades culturais se iniciam com as instalações artísticas de Maria de Laroche e Marlene Barros nos terminais de integração da Praia Grande eda COHAMA. Ao meio-dia, no SESC Deodoro, o Projeto Deguste Som faz um passeio musical por diversos estilos. Em seguida, se apresentam os grupos Cia Arte de Doi2/MA (Teatro Lambe Lambe “A Caixa”) e Por Trás da Cena/MA (apresentações de Dança e Teatro).

Pela tarde, o teatro de rua invade a Praça Nauro Machado, a partir das 16h30, com “João Boa Morte: o cabra marcado para morrer” do Grupo Argumento Cênico. O espetáculo é inspirado no poema de cordel do poeta maranhense Ferreira Gullar.

Às 17h30, é a vez da peça teatral “Memorial” (Pulsar/MA). O espetáculo retrata o ambiente da II Guerra Mundial e dos contextos de conflitos e preconceitos enfrentados pelas minorias (judeus, cigano, negros e homossexuais). “Memorial” é inspirado nas homenagens de familiares e amigos às vítimas do holocausto.

No início da noite, às 18h, a mesa redonda que dá nome ao tema da Mostra, “Arte e público: suas multirrelações”, recebe os teatrólogos Clodoaldo Arruda/MT, Marcelo Flecha/MA e Raimundo Araújo/MA. O debate acontece na Sala de Vídeo do Centro de Criatividade Odylo Costa Filho. Na ocasião, serãodiscutidos temas como a formação de plateia, a profissionalização no mercadoartístico e a função do artista como mediador entre as artes e a comunidade.

O grupo Núcleo de Pesquisas Teatrais Rascunho/MA apresenta o espetáculo “Os Siameses” no Teatro Alcione Nazareth a partir das 20h. O drama retrata a cirurgia de separação de irmãos siameses. No espetáculo, as personagens retomam as memórias da vida em conjunto e trazem à tona o tema da dificuldade humana de adaptação a mudanças. e intervém na cena, costurando as facetas da personagem.

Às 22h, Camila Reis apresenta o show “JE NE CE PÁ”, recheado de trabalhos autorais que buscam o diálogo entre os ritmos do folcloremaranhense com outros gêneros musicais. Na sequência, o grupo Afrôsexplora a linguagem cênica e a sonoridade dos ritmos da cultura popular com o show “Com quantos paus se faz uma jangada” (ambas no Odeon), coroando anoite em alto estilo.

Dia 31/10 (quarta-feira)

9 h – Intervenção Artística e Instalação Terminais de Integração: Praia Grande e Cohama

9h – Exposição Itinerante nas escolas

9h – CineSesc nas escolas

12h – Apresentação no Sesc Deodoro

1. Projeto Deguste Som – Restaurante Sesc Deodoro

2. Teatro Lambe Lambe “A Caixa” – Cia Arte de Doi2/MA – Área de Vivência

3. Performances em Dança POR TRÁS DA CENA – Área de Vivência

4. Performances em Teatro: POR TRÁS DA CENA – Área de Vivência

5. Projeto Musicar /Maiobão – Área de Vivência

15h – CineSesc para escolares (exibições no Cine Praia Grande)

16h30 – Espetáculo de teatro de rua “João Boa Morte: O Cabra Marcado pra Morrer” – Grupo Argumento Cênico/MA – Praça Nauro Machado

18h – Mesa Redonda “Arte e público: suas multirrelações” – Teatro Cidade de São Luís

Participantes: Clodoaldo Arruda/MT, Marcelo Flecha/MA e Raimundo Araújo/MA

17h30 – Espetáculo de Dança “Memorial” – Pulsar Cia. de Dança/MA – Praça Nauro Machado

20h – Espetáculo Teatral “Siameses” – Núcleo de Pesquisas Teatrais Rascunho/MA – Teatro Alcione Nazareth

21h – Espetáculo teatral “Amelie Von Essen” – Carla Amorim e Gilberto Martins/MA – Odeon Sabor e Arte

22h – Show “Je Ne Ce Pá” – Camila Reis/MA – Odeon Sabor e Arte

23h – Show “Com quantos paus se faz uma jangada”- Afrôs/MA – Odeon Sabor e Arte

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