Basta entrar setembro e São Luís se torna a capital da moda. Griffes, modelos, celebridades e simpatizantes se reúnem envolvidos pelas cores, tendências e estações no SLZ 2010.
Se a teoria que ‘o mundo trata melhor quem se veste bem’ é legítima, a única coisa que defendo com unhas e dentes é que elegância não se compra, você traz de berço e tem como ideologia para viver. Não vamos [aqui] tentar entender o que é moda, quem sabe se vestir ou não de acordo as tendências, se alguém é ‘chic’ ou ‘cafona’ porque está ou na moda. Enfim, o que curto em meio a um desfile é aquela trilha sonora feita com personalidade para definir o perfil da passarela.
Assim como dizem por aí, que lei não se discute, se cumpre, sou da opinião de que moda e música, também não se questiona, pois sempre estiveram diretamente relacionadas. Enquanto a moda dita tendências do que as pessoas vestem, a música dita tendências de ritmos, misturas e sons que compõem a trilha sonora da vida de todos.
A moda está na música. A música acompanha a moda – A sintonia entre moda e música é perfeita, harmônica. A influência que exercem no dia a dia de diversas tribos, comunidades, cria estilos e conceitos, definindo tendências culturais e comportamentais que marcam gerações.
É inevitável separar estes dois segmentos. Cada movimento musical é associado a um visual próprio, determinando a atitude ligada ao gênero. Num desfile de moda, a trilha sonora deve ser extremamente adequada à proposta da coleção e à ambientação da passarela. Entra em cena a sensibilidade apurada dos criadores – o estilista e o DJ, [discotecário] – pois são eles os regentes da “orquestra” que apresentará as novidades esperadas pela “plateia”.
Nesta fantástica união, o conceito de moda é “musicalizado” e cada ideia para a roupa ganha uma ilustração melódica específica. A moda interfere no estilo musical e a música influencia conceitos de moda.
Música & Tendências
Bandas e cantores sempre ditaram tendências vestidas pelo público, comprovando que música pauta moda. Elvis definiu estilos da cabeça aos pés, quando instituiu os topetões com gumex e ensinou os jovens a adotarem botas e jaquetas. A cabeleira baixou no início dos anos 60 com a febre dos Beatles em início de carreira. O quarteto fazia o estilo “menino-família” com as franjinhas grudadas na testa, mas, a partir da segunda metade da década, os rapazes de Liverpool descobriram a veia revolucionária, assumiram os fios rebeldes e deixaram a cabeleira escorrer livre, leve e solta.
Música já ia além da diversão e fazia moda. O rock deu voz ao inconformismo social que marcou a juventude da época, e, para isso, foi preciso contestar exibindo um visual transgressor. Depois vieram diversos estilos – Janis Joplin, Jimmy Hendrix, Santana, Robert Plant, Frank Zappa, John Kay etc. Referências indígenas apareciam intensamente no final dos anos 60 em bandanas nos cabelos e tiras nas roupas, inspirando, posteriormente, Black Sabath, Joe Perry, Susy Quatro, Alvin Stardust, Motley Crue, David Lee Roth, Axl Rose e Slash.
Nos anos 70, o visual “bicho-grilo” perdeu espaço devido ao novo som que dominava as paradas de sucesso e as pistas de dança. As divas Gloria Gaynor e Donna Summer instituíram a “Era Glitter” com muito paetê, lurex, sandálias plataforma e boca de sino, trazendo muito brilho para ferver ao som dos batuques eletrônicos, sem refletir sobre antropologia, sociologia e filosofia.
A moda “disco” mencionava o futurismo, inspirada nas roupas metálicas e brilhantes dignas de astronautas. Grandes estilistas como Courrèges, Paco Rabanne e Larry Le Gaspy assinaram os modelitos espaciais adotados pelas estrelas da discoteca.
A década terminou com metade dos jovens usando cabelo black power e sandálias multicoloridas no pé, e outra metade vestida de preto, com madeixas espetadas e coloridas, pele esbranquiçada, olheiras profundas, além de brincos em tudo quanto é parte do corpo
Inicialmente, o visual esquálido apregoado por punks como Sid Vicious tomou formas sadomasoquistas até ser transformado no ‘‘punk de boutique’’ e adotado por roqueiros das mais diversas vertentes. Roupas e acessórios de couro, látex e cetim preto ganharam apetrechos metálicos, como pinos e tachinhas.
Tudo era válido para “assustar” – desde as coleiras com espetos, até as botas de saltos altíssimos, muito exploradas por Kiss, AC/DC, Ozzy Osbourne, Marilyn Manson, Alice Cooper e Nina Hagen, a ‘‘linda garota de Berlim’’ de Supla.
Paralelamente, alguns cantores adotaram o visual andrógeno, já ensaiado por David Bowie, Iggy Pop, Micky Jagger, Randy Jones e Dave Davies. Na década de 80, assumir o lado do sexo oposto não era problema para artistas como Boy George, Freddy Mercury e Cher.
O visual feminino foi um sucesso entre os ‘‘metaleiros”. Apesar da imagem machista passada pelos cantores, a profusão de acessórios, jóias, maquiagem — além das cabeleiras imensas — não dá para negar a androgenia, bem definida pelo Twisted Sister: ‘‘Vestir-se como mulheres, praguejar como caminhoneiro e tocar como loucos’’.
Na segunda metade da década de 80, começando a colher os frutos do sucesso, cantoras pop como Madonna, Nina Hagen e Cyndi Lauper adotaram um guarda-roupa com cheiro de naftalina, composto de peças berrantes, garimpadas em brechós. Foi a época dos crucifixos exagerados, das meias-calças rendadas e coloridíssimas, das saias de napa, da vulgaridade camuflada pela sensualidade.
No finalzinho da década, o grunge dá seus primeiros acordes em Seattle. Kurt Cobain aparece de bermuda comprida, camisa quadriculada, botas tipo coturno. E a tendência foi seguida. Nas ruas, um espetáculo de flanela xadrez
Assim, a confirmação da música ditando moda. Até hoje espera-se dos ídolos propostas de novos estilos. Enquanto isso, vale destacar o look “pop-fashion” de Britney Spears, Sandy, Cristina Aguillera, Lady Gaga e de bandas, como as que trazem vários meninos dançando no palco com boné virado para trás.
Finalizando esta “linha do tempo”, em pleno 2010, música e moda também permitem releituras de época, como o punk de butique, os ‘darks’, o ‘new look’ dos emos, enfim tudo é moda. Agora, ainda, restam alguns anos para definir a tendência desta década, mas a única certeza de tantos remixes e desfiles é que o casamento entre moda e música é insolúvel.
Fonte: Release
[Texto: Pedro Sobrinho – Jornalista]
Nesta quarta-feira, dia 1º de setembro, a partir das 15h, o Projeto de Lei de Combate ao Bullying Escolar será apresentado em audiência pública na Assembleia Legislativa do Maranhão. Todos estão convidados a participar desse momento, de discussão sobre como prevenir e combater a violência nas escolas do Maranhão, com ênfase nos comportamentos repetitivos e agressivos (de uso da força física ou apenas de ameaça, opressão e/ou intimidação), que têm feito muitas vítimas, causando traumas e prejuizos tanto físico quanto psicológicos.
O Bullying é um fenômeno mundial e que tem recebido atenção especial da mídia brasileira este ano, depois do lançamento nacional da pesquisa inédita “Bullying no Ambiente Escolar”, que traça um panorama geral do fenômeno no Brasil, identificando vítimas e agressores, faixa etária mais vulnerável, incidência por ano/série, etc (www.plan.org.br e www.aprendersemmedo.org.br). A pesquisa foi uma iniciativa da ONG Plan Brasil que está desenvolvendo um projeto piloto de combate ao Bullying em oito escolas do estado do Maranhão – São Luís, São José de Ribamar, Codó e Timbiras.
Ainda ontem, dia 30, um Projeto de Lei de Combate ao Bullying foi discutido em audiência pública na cidade de Timbiras, com a presença de representantes das secretarias de Assistência Social e Educação daquele município, do Conselho Tutelar da cidade, e de vereadores.
A aprovação de um Projeto de Lei Estadual de Combate ao Bullying vai ajudar a prevenir e combater a violência nas escolas. Mais informações no site www.plan.org.br.
Bullying
O Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully – tirano ou valentão) ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz (es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.
A mão miúda não compromete o som. O mundo dos DJs agora faz parte da fantasia das crianças e, em São Paulo, existem cursos só para elas. A brincadeira está virando um negócio sério, pois os menores, alguns com agenda lotada, ganham para isso.
Mariana Lopes Hadg, de 14 anos, diz ter trabalho quase todo fim de semana. “Eu faço casamento, aniversário, balada. Onde me chamarem estou indo”, conta, rindo. Segundo ela, o cachê pode chegar a R$ 500. “Às vezes, pagam até mais porque somos menores, é diferente”, afirma a adolescente, que, na tarde de terça-feira (3), fazia mais uma aula com a DJ Lisa Bueno, no Centro de São Paulo.
Já no curso avançado, Mariana mostra domínio com a aparelhagem. Faz performances, como ‘scratch’ e ‘back to back’, que são técnicas de mixagem. Ela jura tocar o que todos pedem e acumula fãs, além de cantadas. “O pessoal gosta. As pessoas ficam fazendo coração com a mão enquanto estou tocando.”
Mercado aquecido
Lisa, que ensina a garotada a mexer com vinil, CD e software em computador, não mostra surpresa com a grande procura deles por esse mercado. Seja por diversão seja por profissão. As técnicas no curso, que tem nível básico e avançado, são as mesmas passadas aos adultos. “Como DJ virou artista, os pais estão querendo que os filhos sejam DJs”, afirma Lisa.
Desde os 5 anos, Leonardo Beni Fávero acompanha o pai nas festas onde ele toca no interior de São Paulo. Hoje, aos 11, o garoto, que mal alcança o equipamento de som na mesa, é o DJ Bennyn. Leonardo mora em Bebedouro, na região de Barretos, e diz ter “trânsito livre” em todas as baladas se for convidado a pôr o som.
O menino também faz aulas com Lisa. Cada módulo dura quatro meses. Os olhos dele acompanham atentos os movimentos rápidos da professora. “O curso é para aprender a usar o toca-discos, fazer os ‘scratchs’, que eu não sabia”, revela Leonardo.
Música e Matemática
Giovana Carla de Freitas, de 12 anos, foi a primeira aluna de Gonçalo Vinha, que é DJ e produtor musical. O curso – o primeiro foi em dezembro do ano passado – tem duração de 18 horas e acontece na loja dele nos Jardins, área nobre da capital. A idade inicial é 8 anos. “Faz uns três anos que é moda ter aulas de DJ para crianças na Europa e nos Estados Unidos. Ficamos empolgados e trouxemos essa ideia para cá”, conta ele.
Tímida, Giovana ainda arranha os movimentos com o vinil. Ao contrário de Mariana e Leonardo, não pensa em atuar profissionalmente. “Quis fazer o curso porque sempre gostei de música. Quando vou nas baladas, fico com vontade de cantar, dançar.”
Além de ver o curso como “terapia” para os mais tímidos, Gonçalo defende que mixar e contar batidas para trocar a música são ações que exigem raciocínio rápido. Podem até ajudar nas aulas de matemática da escola. “Para você mixar, juntar uma música na outra, tem que ter noção de matemática. Mexe com o intelecto da criança.”
Acompanhamento dos pais
O que deixa de ser só diversão para virar profissão é preciso ser visto com cautela. É o que pensa o promotor da Infância e Juventude Thales Cezar de Oliveira. Para ele, independentemente de ser uma matinê, onde só entram menores de 18, os DJs mirins devem estar em locais seguros, longe de bebidas alcoólicas e drogas.
“É importante ter o acompanhamento do pai e da mãe. O juiz (da Vara da Infância e Juventude) deve determinar que o Conselho Tutelar vá ao local e veja as condições de trabalho”, diz Oliveira. Se isso ocorrer, ele não aponta empecilhos para que os menores comandem o som de baladas. “Devemos incentivar, apenas garantindo um ambiente saudável.”
Fonte/Foto: G1
Mil motivos para se curtir um sábado. Dia 31 de julho, último dia das férias. Nada de ficar em casa ! Resolvi cair na gandaia. Primeiro, passei pelo Teatro João do Vale e assistir a um belo show de interpretação da cantora mineira Ceumar. No palco também a maranhense Tássia Campos, que não se intimidou e parece que não está para brincadeira, ou seja, está encarando a música com muito profissionalismo. A menina passou para o público a vontade de se firmar no cenário com uma proposta consistente e o desafio de fazer música que vai na contramão do varejão mercadológico instituído cada vez mais difundido de forma unilateral pela tal da indústria cultural.
E como o sábado estava divino, nada de voltar pra casa mais cedo. Resolvi assistir ao show do Capital Inicial, além dos ‘deejays’ norte-americano Ian Carey e o maranhense Macau. Como sugere o nome do evento, ‘Spirit de Verão’, a plateia presente estava realmente com o espírito ‘of summer’ e de festa. Foi o que se viu, Dinho Ouro Preto superado do susto depois da queda durante show em Patos de Minas, em Minas Gerais. O Capital fez um show visceral embalado pelos hits de sempre e algumas inseridas no último trabalho, ‘Das Kapital’. Depois do mais puro rock´n´roll veio o outro anfitrião da noite, o ‘deejay’ Ian Carey. Os fissurados por uma pista improvisaram o espaço criado pelo ‘Spirit de Verão’ na Lagoa da Jansen para uma bagunça saudável e um adeus as férias de julho de 2010. É uma pena, que quando cheguei o Macau estava mandando as últimas seu ‘set’. Indagando quem já curtia à noite, todos foram unânimes em dizer que ele entendeu bem o espírito da festa e fez a lição de casa muitíssimo bem.
E como tudo nessa ilha acaba em reggae, dei uma esticada na companhia de amigos a fim de festa até o Chama Maré para assistir ao jamaicano, quase maranhense, Eric Donaldoson. Infelizmente, o show já tinha acabado, mas a noite não. Para não se sentir lesado pelo ‘bilheteiro’, que não teve a dignidade de dizer que Donaldson já havia saído do palco, aproveitamos para quebrar algumas clássicas pedras jamaicanas que vinham das ondas da radiola ‘África, Brasil, Caribe’.
Se todo mundo espera alguma coisa do “Sábado a Noite”, posso dizer que o meu foi marcado pelo ecletismo. Podem até dizer: esse cara é um louco, demagogo e sem personalidade, com essa história de ouvir de tudo e ainda tirando onda de plural. No meio à conceitos, discussão, papo reto, filosófico ou sociológico, o importante é dizer que a vida é uma festa, associada a três palavrinhas chave: atitude, coerência e equilíbrio. O resto é diversão. Entendeu (?!)
Flagrantes de imagens do Blogueiro do Imirante e Na Mira, Othon Lima
Uma campanha, lançada no blog do jornalista Rômulo Barbosa (post aqui)que merece a adesão de todos os maranhenses. A de fechar o trânsito da avenida Litorânea, em São Luís, do lado da praia (aos sábados e domingos), das 5h às 15h, liberando a avenida para o passeio de ciclistas, carrinhos de bebês, patins, skate, corrida, caminhada, entre outras atividades de lazer na orla marítima. Euzinho (aqui) votaria pelas duas vias fechadas nos referidos dias e horários. (De ontem pra cá, mudei de opinião. Mas continuo a concordar com a ideia. Apenas acho que o fechamento da avenida Litorânea deveria ocorrer no trecho da Praia de São Marcos, no sábado, de meio-dia às 18h).
O fechamento de avenidas em área urbana ou litorânea já acontece há seculos em grandes centros urbanos do País. Dois bons exemplos (aqui) lembrados são: o Eixão, em Brasília, capital do Distrito Federal, e a avenida Vieira Souto, em Ipanema, no Rio de Janeiro.
Imagens reproduzidas do Blog do jornalista Rômulo Barbosa
Coragem, ousadia, criatividade, otimismo, atitude, perseverança, determinação, fidelidade, democracia e alegria. Esses são os requisitos básicos adotados pelo jovem empresário Samuel Lopes Chanez, dono do Chez Moi, ou “Minha Casa” em português. Em entrevista ao Plugado, na Mirante FM, no último domingo, 25, Samuca, conhecido entre os íntimos, comentou que a ideia em se tornar empresário nasceu do nada, ou melhor, em Jericoacara, no Ceará. É isso aí, em meio a maresia, esportes radicais, gente bonita, espírito jovem e feliz, que ele percebeu a necessidade de contribuir como o tal em São Luís, cidade que escolheu para morar tendo em vista que nasceu na Suíça e logo “pequenino” baixou na ilha.
Samuca, o cidadão de dupla nacionalidade, dividindo sorriso bem acompanhado
Estimulado pela mãe Áurea, considerada por (ele) braço direito, esquerdo, enfim, parceira, Samuca, o cidadão de dupla nacionalidade, criou o Chez Moi no coração da Praia Grande. Segundo ele, ali nascia uma casa com espaço rústico, pouco conforto, mas com alegria, muita cor e música diversa, com espaço garantido para o local. E se empreender é sinônimo de amadurecimento e investimento, ele não perdeu tempo. Parou, pensou e percebeu a necessidade de avançar.
Emilio Sagaz, do Diamante Gold, festejando em estilo “free”
Fechou para balanço e construiu uma nova casa. E mais uma vez o local escolhido foi a Praia Grande. Quanto a vontade de preservar, iluminar e tirar das trevas um belo cartão postal, uma pérola tombada pela Unesco, que virou alvo do descaso.
Sem esperar pela burocracia, limitações e a falta de atitude do outro, Samuca acredita que é possível se construir um novo mundo lapidando o Centro Histórico de diversão feita com alegria, música, cerveja gelada, responsabilidade e motivação.
A vibração de todas as comunidades jovens da ilha que não está “lost”
E se a palavra de ordem é motivar, o jovem empreendedor sai do Chez e mostra a sua experiência ‘papeando’ com outros meninos e meninas de sua geração, sugerindo a eles que não basta ser jovem tem que empreender no século XXI.
Questionado da rotina fora do Chez Moi, Samuca disse se considerar um viciado em trabalho, ou seja, um autêntico ‘workaholic’. Insistigado outra vez pelo blogueiro aqui, se o vício do trabalho não somatizaria em um ‘stress’, o ‘cara’ respondeu: “nada é eterno”. “Tô apenas formatando uma equipe de trabalho que vai contribuir para que eu possa me desvincular um pouco do trabalho. A tarefa está sendo consolidada e defino todo o processo como um motivador e um tranquilizante natural. Encerrado o ciclo volto a correr na Litorânea, estudar Administração e levar um vida ‘mais free’, sem deixar o compromisso com o trabalho de lado – enfatizou.
Dymytryus em sua “house sessions”
‘E se vejo na TV que o jovem não é levado a sério’, Samuca fez o caminho inverso. Buscou na dedicação, no empenho e no último limite o trabalho na noite que vicia.
Kysyfux: quem não dança, segura a criança
“O homem seduzido pelo consumismo compulsório” ? O tema foi um dos assuntos de pauta da edição desta terça-feira, 22. do Bom Dia Brasil, da Rede Globo. Euzinho aqui resolvi me estender agregando um outro tema que se refere a definição do “Ser Metrossexual” ?.
Primeiro, comprar dá prazer. Isso não é novidade. E a sedução do consumo é um fenômeno mundial. De acordo com Everardo Rocha, antropólogo, professor da PUC do Rio de Janeiro e autor dos livros “Magia e Capitalismo e A Sociedade do Sonho”, na hora da decisão de compra, os prazeres são muito mais fortes que as necessidades. Compra-se sonho e não meros produtos – é o que realiza as pessoas.
“Quem compra, compra para o outro, mesmo sem ter consciência disso”, enfatiza Everardo Rocha. “O consumo é a forma mais óbvia de demonstrar inserção num determinado meio, mesmo que ele esteja longe da realidade da pessoa.” Na sociedade atual, hábitos de consumo mais refinados ajudam nos relacionamentos, na vida amorosa e até na carreira. Afinal, é dessa necessidade humana de projetar uma imagem acima de suas posses que vivem as marcas exclusivas”, conclui.
E no meio dessa nova ordem pela sedução do consumo é bom que se diga. Nos últimos anos o consumidor que mais evoluiu dentro do processo de compra é o homem. Não sei se a antropologia do consumo já tem uma resposta convincente para tal questionamento ? Uma coisa é garantida estamos mais vaidosos e consumidores diante do conceito da moda, tendências. Tal convivência nesse contexto requer um questionamento atrás do outro.
Pois bem, será que os homens também resolveram buscar nas compras a sensação agradável dos elogios e pela valorização da compra que fizeram ? E a recompensa vem com a felicidade de continuar comprando ? Será que a sedução do consumo masculino é uma extensão a metrossexualidade ? Mas, para você o que é um metrossexual ? Um homem fútil? Um homem que se diz homem, mas no fundo é “homossexual, bissexual”? E se for: o que temos a ver com isso ?
Ser Metrossexual é um homem que se cuida (não em excesso), ele quer sempre estar na moda, nos eventos badalados. É uma pessoa elegante que sabe se posicionar diante das situações, que cuida do corpo, que marca sua identidade também pela aparência, que gosta de roupas da moda, não necessariamente precisa usar roupas de moda, mas pode também ter outros requisitos ? O metrossexual é o homem da metrópole e ao mesmo tempo heterossexual ?
Dizem que a expressão surgiu em 1994 e popularizou-se no final do século XX, tendo o jogador inglês David Beckham como símbolo da “vaidade” masculina. Agora, porque a sociedade ainda tem tanto preconceito contra os Metrossexuais? Vamos lá saber a sua verdade: você prefere um homem todo arrumado, bem cuidado, unhas feitas, sobrancelha limpa, depilado (e também a depilação masculina é uma questão até mesmo de higiene pessoal), com o cabelo arrumado, e com o corpo bem cuidado ou um barrigudo, careca e com a unha do pé encravada? A Metrossexualidade representa o homem do séc. XXI e já é uma realidade ?
Vivendo em um mundo globalizado, em que cada vez mais temos contato com diferentes pessoas, oriundas de diversas nacionalidades, com diferentes contextos sociais, pensamentos, religiões, será que temos de respeitar toda essa variedade de tribos, raças, pensamentos, religiões, mesmo que não concordemos com os as suas crenças ou ideais ? Enfim, se gostar é uma opção, respeitar é, sem dúvida, um dever ?
“Agora eu acho que as coisas ficaram muito mais difíceis. No Brasil, para mim (…) se eu tinha esperança de disputar a Copa de 2014, acabou. Isso sou “eu” falando”, disse o goleiro Bruno ainda na Polinter, no Andaraí, Zona Norte do Rio, para o amigo Macarrão, (também envolvido no crime de homicídio contra Eliza Samudio ). Com a sua frieza humana e ausência de remorso, o goleiro do Flamengo demonstrava a preocupação apenas com o futuro profissional.
E fica (euzinho aqui) flamenguista de coração e desde criancinha a refletir: a vida é boa e cruel. E também a questionar: o que deu na cabeça de um jogador talentoso, considerado ídolo por (nós) torcedores do Flamengo, capitão e um dos mais bem pagos pelo clube carioca, entrar numa barca furada dessa e de repente a gente vê o seu nome figurando e repercutindo na imprensa nacional e internacional como um monstro, acusado de uma barbárie contra a ex-namorada, ex-amante (não me interessa) Eliza Samudio ? Haja passionalismo! Santa Ignorância ! O cara desconhece o prazer da palavra liberdade. Enfim, são tantas as respostas para tamanha crueldade, que nem mesmo Freud explica.
A equipe de delegados, que está investigando o homicídio, disse já está a 90% da elucidação do caso. “Eliza está morta e o crime está sendo materializado”, argumentam os delegados. E ao que tudo indica o goleiro Bruno aparece como o mandante, o cabeça da trama ‘diabólica’ do assassinato da jovem modelo.
A pergunta é o que leva um ser humano a cometer um crime tão hediondo e sem necessidade, se formos analisar tendo como referência a sua condição social e o da figura pública. Está constatado: quer conhecer um homem desequilibrado psicologicamente dá dinheiro e poder a ele.
A meteórica carreira de Bruno como jogador é brilhante. Foram três títulos estaduais consecutivos vestindo a camisa número um do Flamengo, além da participação representativa no título do Brasileirão, conquistado no ano passado, pelo time da Gávea. Fora de campo, uma trajetória e um histórico de vida questionáveis. Fama de arruaceiro, dono de um discurso agressivo e machista, até a confusão onde é envolvido em crime com requinte de crueldade. Eis..a reflexão…O que será, que será, de um futuro que parecia promissor ???
Uma vez ouvi de um amigo, que um dia de cadeia na vida de um homem ele não seria mais o mesmo. Eu endosso e acrescento com o velho ditado popular: “cabeça que não pensa, corpo padece”… (Viva a Nação rubro-negra e fora todos aqueles que tentam sujar o nome dela com suas delinquências…) Uma vez Flamengo sempre Flamengo…
Foto: Luís Alvarenga/Extra
Era resistente e estava sempre dizendo que não conseguia entender a graça do twitter. Pois bem, já que a expressão já está verbalizada, acho que vou ter que me render e começar a usar esse negócio.
É um tal de eu twitto, tu twiitas, ele twitta, nós twittamos, vós twitaais, eles twittam. Quando um site vira verbo, a coisa merece atenção. E no twitter é um tal de “eu twittei isso e fulano retwittou. Twitta aquilo, eu twitto isso. O uso do verbo twittar é tão frequenta que daqui uns dias vai parar no dicionário.
Qual a real função do Twitter? Como meros humanos não-famosos podem fazer bom uso do Twitter além de seguir famosos que admiram? O que dizer e não dizer no Twitter? O que é ou não é interessante? Por que seguir ou não alguém? Por que os outros te seguem ou não? Resumidamente, qual é a moral do Twitter? É mais uma tecnologia egocentrica sem um sentido realmente válido.
O certo é que twittar está na crista da onda. Em tempos de Copa do Mundo na Àfrica do Sul, os jogadores da seleção brasileira recebem mensagens de afeto, solidariedade por intermédio do tal twitter. Se depender dos twitteiros, o Brasil é Hexa. Até os presidenciáveis já cairam na rede social do twiiter. Uma coisa é certa: vou segui-los, pois embora apartidário, não posso esquecer que sou um ser político. E o que está em xeque mais uma vez o destino da Nação.
Pois bem, já que a palavra de ordem é twittar, todo cuidado com os caracteres. Ao twittar você tem que economizar palavras e ser criativo ao passar a mensagem.
Quase todo dia aparece um e-mail me dizendo que tem alguém me seguindo no twitter. Ah, quanta vaidade ! Que legal saber que os meus posts não estão perdidos no imenso oceano da informação. Pô, pensei, tenho que twittar urgentemente, pois daqui a pouco estou no ranking dos top “twitteiros”, o que seria, bem, não seria nada, mas atire a primeira pedra aquele que não gosta de aparecer em rankings.
Brincadeiras a parte, vou, sim, começar a escrever uma coisinha aqui e outra ali no twitter. Vai que eu acabo gostando e entendendo a graça do negócio. E, de mais a mais, não posso renegar o potencial da aplicação. Então, se é pelo bem de todos e felicidade geral da “nação” leitor(a) deste blog, digo ao povo que twitto.