Arte na Rua para despertar o vazio em São Luís

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São Luís está sendo ocupadade maneira cidadã por poetas e músicos. O alvo são os pontos turísticos e históricos da Ilha. O ponto de partida foi o Memorial Bandeira Tribuzi, na pontinha da Ponta D`Areia, no último dia 19/7. Uma semana depois, foi a vez do Coreto da Beira-Mar. Esses são alguns entre tantos outros locais significativos da cidade que estão abandonados servindo de lixeiro ou abrigo para gente marginalizada e excluída socialmente.

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Os artistas locais e simpatizantes do movimento ocupam as áreas tombadas pelo Patrimônio com a alma e voz para fazer arte e chamar atenção para o vazio em que vive São Luís. Enquanto o compromisso em amar a cidade de verdade, reflito em cima da singela frase da jornalista e poeta Andréa Oliveira: “a tarde cai sobre o Rio Anil e o céu azul de brigadeiro vai apagando na Ilha Patrimônio da Humanidade”. Fotos: André Lucap.

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Dunga: na contramão do ‘marketing’ pessoal

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A nova comissão técnica da seleção brasileira chegou com o discurso antimarketing.  Embora não seja o treinador dos meus sonhos Dunga assumiu o cargo e  já deixou bem claro que a prioridade daqui pra frente é não a individualidade, mas sim coletivo. O tom desse discurso tem um alvo: a atitude do zagueiro David Luiz durante a Copa do Mundo.

Eu comungo da postura da atual comissão técnica brasileira, pois a vontade de aparecer de alguns jogadores foi  mais que a vontade de jogar. Na minha opinião era o de querer ganhar no grito. Mesmo que não tenha sido essa intenção, a minha impressão era de exagero o comportamento do jogador David Luiz dentro de campo e quando estava concentrado na Granja Comary. Parecia que ele tentava chamar atenção a todo custo. Acabou conseguindo com um comportamento meio ‘ufanista’ e exagerado. Nada pessoal contra o jogador, mas de bobo não tinha nada. Depois de Neymar e do ex-treinador Luiz Felipe Scolari,  ele foi um dos jogadores que mais faturou com propaganda.

Entre o título da Copa das Confederações e a Copa do Mundo, David Luiz se transformou no mais carismático jogador da seleção. Justificável. O cabelo grande e caricato, o jeito “gente boa”, de quem não se nega a dar autógrafos ou entrevista, fizeram a ser adorado, principalmente, pelas crianças. Suas expressões faciais a cada treino ou jogo também se tornaram populares. Só que o protagonismo de David Luiz não tinha noção de coletividade, pois priorizava apenas dois jogadores [ele e Neymar]. A fórmula acabou prejudicando o grupo nas semifinais contra a Alemanha, onde o Brasil foi goleado por 7 a 1, e contra a Holanda, na disputa do terceiro lugar, em que o Brasil foi derrotado por 3 a 0. E mais, David Luiz foi o pior em campo contra Holanda e bateu cabeça no chocolate aplicado pela Alemanha. Também pudera ele queria resolver tudo sozinho.

Uma criança convidada pela equipe do Fantástico, da Rede Globo, perguntou a Dunga se ele convocaria David Luiz, e o técnico desconversou. Mas citou o marketing pessoal. “o jogador tem que jogar pela eficiência, não porque vende uma imagem”. Proposital ou não. Imaturidade ou não. Que sirva de lição. Não é crime ser ‘midiático’, mas todo cuidado é pouco para que o excesso não vire espetacularização ou tremenda patacoada.

Se for chamado Dunga foi categórico: o zagueiro mais caro da história do futebol terá que se enquadrar na filosofia: “um por todos e todos por um”.

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Festival de tatuagem em São Paulo

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Times de futebol, personagens religiosos e super-heróis, ícones românticos ou diabólicos, homenagens a pais, filhos e amores em letras grandes são as tatuagens mais pedidas pelo público, que se reúne a partir desta sexta-feira na Tattoo Week, a maior convenção de arte na pele da América Latina, que acontece em São Paulo até domingo.

Além de reunir  os mais apaixonados pela arte corporal, o evento recebe tatuadores de Itália, Espanha, Portugal, Áustria, Estados Unidos, Austrália, Argentina, Uruguai e Japão.

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São Luís ocupada com poesia

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SÃO LUÍS OCUPADA – INTERVENÇÃO – SÁBADO 16h MEMORIAL BANDEIRA TRIBUZI – PENÍNSULA  (PONTA D´AREIA). Poetas e músicos vão começar essa intervenção pela PONTINHA DA PONTA D´AREIA. A ideia é fazer isso em lugares diferentes da cidade, explorando o vazio. Vamos Lá…

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Proibição aos ‘deejays’ de ônibus no Rio de Janeiro

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O Estado do Rio de Janeiro proibiu nesta terça-feira (15), através de uma lei estadual escutar música com aparelhos sonoros no transporte coletivo sem que o usuário utilize fones, informaram fontes oficiais.

Segundo a lei, são considerados aparelhos sonoros qualquer reprodutor pessoal de música em formato digital, telefone celular, tablet, laptop, rádio, mp3 e mp4.

As empresas concessionárias do transporte público têm 120 dias para aplicar a nova legislação e expôr de maneira visível cartazes sobre a nova proibição.

Em caso de não cumprirem a nova legislação, as empresas poderão ser alvo de sanção econômica.

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Caminhada Rumos em São Luís na sexta-feira

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No próximo dia 18 de outubro, sexta-feira, às 15h, acontece a edição da Caminhada Rumos em São Luís (MA), evento promovido pelo Itaú Cultural em todo o Brasil para explicar o novo formato do programa. O encontro será no Auditório do Memorial Maria Aragão, com apoio da Fundação Municipal de Cultura.

A Caminhada Rumos é um encontro entre profissionais do Itaú Cultural e o público, para que sejam tiradas dúvidas sobre o processo de inscrição no programa que seleciona projetos de todas as áreas artísticas e culturais. As inscrições ficam abertas até o dia 14 de novembro.

As mudanças do Rumos 2013 podem ser encontradas também no hotsite do Rumos 2013. Acompanhe ainda os relatos sobre como foram as caminhadas por todo o Brasil no blog Rumos.

Serviço

Caminhada Rumos em São Luís

Sexta 18 outubro de 2013
às 15h

Auditório do Memorial Maria Aragão | Praça Maria Aragão Avenida Beira-Mar | São Luís MA

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“A grosseria não é uma arma, é uma derrota”

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Pegando carona na frase do jornalista Alex Palhano postada em seu Facebook, “a grosseria é uma espécie de impotência intelectual. A grosseria não é uma arma, é uma derrota”. È o que temos presenciado no dia a dia, é gente infeliz, destilando mau humor e aproveitando certas frustrações para extravasar violentando com assédio moral ou fisicamente. Não estava aqui em São Luís, no fim de semana, mas fiquei de cara com o ocorrido com o advogado Hugo Aurélio Farias, na Praia Grande, Centro Histórico de São Luís, durante a Feira do Livro de São Luís.

Há dois ditados populares e tradicionais que gosto de utilizá-los quando necessário: “quer conhecer o ser humano, basta dar poder a ele”. “Por trás de todo oprimido existe um opressor”. E o que se observa na arrogancia de determinadas pessoas mal resolvidas na vida, é que se aproveitam do cargo para agir de maneira inconsequente as vezes com truculencia, principalmente, quando ele percebe que a pessoa escolhida como adversário não o ameaça.

Voltando a comentar sobre o caso da Praia Grande, e pelo que foi divulgado na imprensa local, Hugo Aurélio queria apenas impedir que um grupo de ‘hippies’ fosse tratado com violencia por parte da Guarda Municipal de São Luís. Ele acabou sendo mal entendido, agredido verbal e fisicamente. Depois conduzido para um plantão de polícia, sem direito a defesa, feito um bandido que havia cometido um delito.

Estamos diante de duas situações em que faltou por parte da Guarda Municipal o bom senso. Antes de Hugo ser advogado ou não, preto ou branco,  rico ou pobre, franzino ou gorducho, ou independente da opção de vida de qualquer ser humano, o compreensível é entender que, (incluído ou não socialmente), todos são cidadãos e merecem respeito, inclusive voce, guarda municipal. Portanto, entre o abuso de poder e a violencia, há uma primeira opção sempre possível: o diálogo.

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O humano que deixou de “ser” e existir.

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O terrorismo é um ato selvagem e desleal com o intuito de causar dor e sofrimento a uma pessoa, grupo, sociedade e população. Alguns estudos apontam que teve início no século I d.C., quando os sicários, que significa “homens de punhal”, atacavam cidadãos judeus e não judeus considerados a favor do domínio romano. O terrorismo torna-se eficaz pelos instrumentos que utiliza para cometer seus propósitos: a surpresa, a sustentação nas crenças que fundamentam o ato e posteriormente o trauma causado. A intensidade do atentado define o grau de comprometimento do trauma e em se tratando de um gesto desumano, quanto mais sanguinário e destrutivo, maior o poder de corrosão. O trauma causado são sequelas e que vão conduzir o pensamento e os rumos de uma nação.

Ideologias totalitaristas nos quais os propósitos políticos misturam-se com crenças religiosas e motivadas por visões conspiratórias, os terroristas são grupos que se formam e utilizam a sanguinolência como modalidade de luta e reivindicação. Inúmeros são os grupos terroristas espalhados pelo mundo como o ETA, na Espanha; as FARC, na Colômbia; os Tigres Tâmeis, no Sri Lanka; o IRA, na Irlanda do Norte; a Al Qaeda no Afeganistão e grupos islâmicos fundamentalistas em diversos países africanos e asiáticos.

O impacto do ato terrorista num primeiro instante causa perplexidade e consternação. A população fica apavorada e que dá vazão a uma histeria, ou seja, um descontrole emocional, insegurança e medo. Num segundo momento, esta sensação de medo revela uma tendência a uma reação selvagem e primitiva, mas sem sair de cena. O medo continua, pois o sentimento alimenta a percepção, a compreensão da fragilidade e do ódio fomenta a retaliação e a reação ao sofrimento é imediato e igualmente destrutivo ao ato sofrido. O medo é tendencioso, privilegiando o sofredor, cria vitimizações e uma atmosfera de pânico. O medo ao mesmo tempo em que deixa a pessoa em alerta pode distorcer uma verdade, confundir. Mas a reação violenta é inevitável porque é uma tentativa de suplantar a fragilidade, mas condicionada a sensação de pavor enfraquece uma racionalização.

No nazismo existia a expressão “Führerprinzip”, ou seja, o princípio de liderança, a lei do chefe. O pai eleito que protege seu rebanho, sua prole, seus filhos. A referência que utilizo para explicar este princípio pode causar incômodo, mas quero com isso, provocar o leitor a uma reflexão. O nazismo que possuía como argumentação um movimento político foi liderado por um déspota e que regeu toda uma nação, criando uma nação sua imagem e mentalidade. A ação terrorista possui este mecanismo. Influência opiniões e controla pessoas contra um determinado grupo. Acreditam em qualquer coisa que seja apoiado no medo e passam a lutar, supostamente por um ideal.

Uma interpretação básica do Inconsciente Coletivo do psicólogo Carl Gustav Jung nos ensina que a existência humana está relacionada aos eventos do passado e que nossa psique herda as influências das imagens e experiências do passado e cria os arquétipos, fenômenos psíquicos que persistem e se moldam no nosso inconsciente. Colhemos o que plantamos, portanto, somos o reflexo de nossos pensamentos e influenciados por pessoas, grupos, comunidades, sociedades, ideologias e muitas outras camadas que antecedem o que é atual e constitui nossa realidade.

Um exemplo desta concepção foi que por causa da Inquisição, na Idade Média, que o Vaticano, décadas depois, se retratou e pediu desculpas pelas atrocidades que a igreja católica cometeu na idade média, admitindo sua culpa. Foi a ditadura no Brasil, para ficarmos com um exemplo próximo, que houve as passeatas e as revoltas contra o regime autoritarista e as discussões das “Diretas Já”. A mudança de uma política militarista pela democracia e deste movimento o direito da população ao voto. Olhar para o passado e reconhecer os erros se fazem necessário, não apenas para corrigi-los, mas o intuito é transformá-los em algo melhor.

No terrorismo as mortes de pessoas inocentes dão a tônica de uma violência desmedida e cruel.  Não existe vítima e o vilão. A intersecção dos papéis confunde e desassocia a figura do herói e do bandido. Os ditadores continuam no comando e a sensação de medo circunda o cotidiano das pessoas. A sociedade continua repetindo as lições deixadas por seus tiranos e cria novos fascistas.

A violência entre os povos que acompanha o desenvolvimento da humanidade desde seus primórdios e é a tônica de mentalidades alienadas, parece também flertar com a morbidez. Este é então o estilo de vida de pessoas que ao mesmo tempo em que conseguem se chocar com uma carnificina, está à mercê da própria falta de escrúpulos.

Muitos se comovem com a desgraça alheia, outros se deliciam e na verdade, todos agradecem por não ter sido com ele. Parece que temos muito mais dificuldades de aprender com os erros do passado porque a soberba enfraquece a verdade, haja vista a bandalheira política, em que governantes e dirigentes se posicionam como deuses e são intocáveis. A intolerância bebe da mesma fonte das ideologias, a maioria, utópicas e sem valor. A violência do terrorismo, o derramamento de sangue, a chacina em massa de inocentes decreta a falência do humano que deixou de “ser” e existir.

* Breno Rosostolato é psicoterapeuta e professor da Faculdade Santa Marcelina.

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Racismo a médicos cubanos ?

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Brasília – A ministra de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, afirmou hoje (2) que a reação contra os médicos cubanos que chegaram ao Brasil na semana passada, para participar do Programa Mais Médicos, evidencia que ainda existe racismo e que ainda se questiona o lugar que os negros ocupam na sociedade.

“Não tem como, no Brasil, pessoas brancas se dirigirem a pessoas negras chamando-as de escravas e isso não conotar racismo. Ainda mais quando se questiona o papel social dos negros, que não poderiam ocupar lugar social”, disse a ministra, durante debate sobre  direitos das minorias no programa Brasilianas.org, da TV Brasil.

Para Luiza Bairros, a sociedade brasileira ainda resiste a medidas que buscam combater as desigualdades. Por isso, disse ela, é preciso trabalhar para mudar essa característica cultural. “As manifestações de racismo correm soltas, de um modo que não víamos há muitos anos. Ao mesmo tempo, o desafio de lidar com essas manifestações requer uma mudança de mentalidade, um processo de reeducação para que a inclusão de determinados segmentos seja vista como um benefício para toda a sociedade”, acrescentou a ministra.

Deu na Agência Brasil

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‘Webativismo”, Juventude e o “Status Quo”

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protesto2A juventude brasileira, independente de qualquer tipo de conceito ou preconceito, resolveu deixar de lado o individualismo e aderir ao espírito coletivo para protestar num movimento sem face e sem líder. Mais de 250 mil pessoas participaram de protestos em várias cidades de norte a sul do Brasil nesta segunda-feira (17). A onda de protestos, que nas últimas semanas tinha como foco principal a redução de tarifas do transporte coletivo, ganhou proporções maiores e passou a incluir gritos de descontentamento com várias causas diferentes. Houve registro de confrontos e violência em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e em Brasília. Manifestantes invadiram o Congresso Nacional, Assembleias Legislativas, Câmaras de Vereadores, Palácios de Governo e ganhou repercussão internacional. É a maior mobilização popular do Brasil desde os protestos pedindo o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello (hoje senador), em 1992.

Compartilhadas ou não pelas redes sociais, webativismo ou não, o que se vê é uma sociedade insatisfeita, em que desperta nela, uma consciência crítica muito motivada pela dor. Existe uma teoria na espiritualidade em que  quando não se vai por amor, se vai pela dor. As pessoas parecem estar cansadas de tanto sofrimento, do descaso da classe política, da corrupção,  da violência urbana e no campo, da política do Pão e Circo, das políticas de assistencialismo, que viciam e criam uma atmosfera de dependência e alienação.

Esse grito de não aguento mais, dá a impressão de que o povo reconhece a legitimidade da democracia, e sem bandeira partidária, começa a exigir da classe política uma outra postura. Se ela existe e está para legislar pelo bem comum, é necessário que se reinvente e já.

Se o Brasil pode construir estádios de Primeiro Mundo, pode também oferecer educação, saúde, transporte público, saneamento básico, enfim, qualidade de vida de Primeiro Mundo. Parece utopia o combate à corrupção, contra a desigualdade social e econômica. Mas, mobilizações consistentes, unânimes, legítimas, que preservam o patrimônio e a ordem pública, são capazes de gerar reflexão profunda de quem detém o Poder nesse País.

Baderneiros ou não,  classe média ou não, gente da periferia ou não, gente em situação de rua ou não,  idosa ou não, preto ou branco, manifestação organizada ou não, se vai resultar em políticas públicas concretas ou não: “eu vejo um novo começo de era. de gente fina, elegante, sincera e com habilidade” (Lulu Santos), frase citada no facebook do parceiro Jonathas Nascimento.

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